Prevenção primária

Não existe nenhuma vacina contra a tripanossomíase africana atualmente. A quimioprofilaxia não é recomendada devido à toxicidade dos medicamentos disponíveis. A prevenção envolve principalmente a redução da exposição às moscas tsé-tsé.

A redução da exposição ao vetor pode envolver o controle do próprio vetor (uso de inseticidas, uso de alvos e armadilhas, técnica de esterilização do inseto). A proteção pessoal inclui evitar áreas conhecidas por abrigar as moscas tsé-tsé infectadas, reduzir o risco de ser picado usando roupas protetoras e evitar roupas da cor preta e azul-escuro. O uso de repelentes de insetos (como o N,N-dietil-meta-toluamida [DEET]) também pode oferecer certa proteção.[26][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Armadilha usada para capturar as moscas tsé-tsé, que são atraídas pela cor azul e pousam nas partes pretasDo acervo do Dr J.R. Franco [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@4f855aac

Prevenção secundária

A prevenção da doença inclui:

  • Evitar o contato com o vetor

    • Evitar áreas infectadas

    • Reduzir a densidade dos vetores: uso apropriado de armadilhas (ou alvos tratados com inseticidas), pulverização aérea com inseticidas ou soltura de machos estéreis, conforme apropriado para cada ambiente

    • Pulverização seletiva do gado

    • Terras usadas com subsequente destruição do habitat das moscas tsé-tsé

  • Redução do reservatório do parasita

    • Detecção precoce e tratamento de casos humanos

    • Diagnóstico e tratamento do gado afetado

  • Testar o sangue doado por pessoas vindas de áreas endêmicas

  • Aplicar as medidas de segurança habituais em laboratórios clínicos e de pesquisa.

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