Etiologia

A etiologia das náuseas e vômitos na gravidez continua em grande parte desconhecida. A maioria das evidências apoiam a teoria de que os níveis hormonais elevados são os responsáveis pelas náuseas e vômitos na gravidez. Demonstrou-se que a progesterona reduz a motilidade gástrica e causa náuseas e vômitos em mulheres não gestantes.[3] Alguns estudos mostraram que as náuseas e vômitos da gravidez estão associados à elevação dos níveis de gonadotrofina coriônica humana.[4] Embora vários estudos tenham demonstrado uma possível conexão entre os níveis de estrogênio e as náuseas e vômitos da gravidez, uma revisão de 17 estudos demonstrou não haver relação em 12 desses estudos.[5][6] Uma revisão sistemática recente demonstrou uma associação entre a presença de Helicobacter pylori e a hiperêmese gravídica.[7]

Fisiopatologia

A fisiopatologia subjacente às náuseas e vômitos da gravidez é obscura, embora seja conhecido que a redução da motilidade gástrica pode desempenhar um papel.[8]

Classificação

Classificação clínica[1]

Não há classificações formais para as náuseas e vômitos da gravidez. Entretanto, as seguintes considerações facilitam o manejo das náuseas e vômitos da gravidez na prática clínica:

  • sem depleção de volume

  • com depleção de volume e desequilíbrio eletrolítico

  • com vômitos persistentes, depleção de volume e desequilíbrio eletrolítico, cetose e >5% de perda de peso (hiperêmese gravídica).

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