Caso clínico

Caso clínico #1

A mãe observa que o seu bebê do sexo masculino, nascido há 4 horas de parto normal de uma gestação de 36 semanas, apresenta gemência ao respirar. Ao exame físico, o bebê apresenta irritação, palidez e flacidez. Ele está com frequência respiratória aumentada (65 movimentos respiratórios por minuto), taquicardia (170 bpm) e hipotensão arterial (45/25 mmHg). Sua temperatura é de 36.2 °C (97 °F). Os exames de sangue revelam leucopenia, neutropenia, trombocitopenia e um nível glicêmico de 2.5 mmol/L (45 mg/dL). Não houve intercorrências durante a gestação. No entanto, o trabalho de parto apresentou complicações em decorrência de uma presumida ruptura prematura de membranas, cerca de 18 horas antes do parto, com temperatura materna de 38 °C (100.4 °F), 3 horas antes do parto. Não houve rastreamento para portadoras de estreptococos do grupo B, mas foi administrado antibiótico profilático 30 minutos antes do parto.

Caso clínico #2

Uma mulher de 72 anos diabética é internada em uma casa de repouso com uma febre de 38.2 °C (100.8 °F), taquicardia (110 bpm), aumento da frequência respiratória (24 respirações por minuto) e leve confusão. A radiografia torácica não apresenta nada digno de nota e o som cardíaco está normal. A paciente apresentou infecção do trato urinário (ITU) nos últimos 12 meses, mas não apresentou sintomas urinários recentes. A paciente iniciou a antibioticoterapia, em virtude de uma presumida infecção de vias aéreas. Vinte e quatro horas após a internação, a hemocultura era positiva para estreptococos do grupo B e a microscopia revelou cocos Gram-positivos em cadeias.

Outras apresentações

A apresentação depende do grupo de pacientes.

Em neonatos, as apresentações mais comuns são sepse com foco desconhecido, meningite, infecção do trato urinário (ITU) e pneumonia.

Em bebês e crianças, as apresentações mais comuns são sepse com foco desconhecido, meningite, pneumonia, artrite séptica e peritonite.[3]

Em gestantes, as apresentações mais comuns são ITU, corioamnionite e sepse no pós-parto. A endometrite e a infecção da ferida operatória são manifestações no pós-parto. O aborto espontâneo na metade da gestação e trabalho de parto prematuro também podem ocorrer.[4]

Em adultos não gestantes, as apresentações mais comuns são sepse com foco desconhecido, infecção de tecido mole e pele, meningite e ITU. As apresentações menos comuns incluem artrite séptica, pneumonia, conjuntivite, sinusite, otite média e infecção intra-abdominal.

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