Prognóstico

A infecção confere imunidade duradoura, e nenhum caso de reinfecção foi documentado.

Há um risco teórico do aumento da gravidade da enfermidade clínica em pacientes com ausência genética ou induzida por terapia (ou seja, terapia com inibidor de CCR5, como maraviroc) de receptores da quimiocina CCR5.

Infecção assintomática

Muitos pacientes que contraem a infecção não apresentam sintomas ou apresentam sintomas mínimos compatíveis com uma enfermidade viral inespecífica, que resulta em imunidade para toda a vida. Acredita-se que uma infecção prévia por outros flavivírus (por exemplo, a dengue) possa proporcionar alguma proteção cruzada e aumentar as chances de uma enfermidade leve.

Período de infecção

Após um período de incubação de 3 a 6 dias, os pacientes afetados apresentam febre, calafrios, mal-estar, dores musculares, náuseas e tontura de início abrupto. Icterícia leve pode se desenvolver. Após uma enfermidade com duração de 2 a 6 dias (média de 3.5 dias), 75% a 85% dos pacientes se recuperam sem sinais ou sintomas adicionais.[2]

Período de intoxicação

Em cerca de 15% a 25% dos pacientes afetados, a enfermidade reaparece após um intervalo assintomático de 24 horas, geralmente de forma mais intensa, com febre, icterícia, dor abdominal, insuficiência renal e sangramento. Depois de uma média de 7 a 10 dias, até 50% dos residentes de áreas endêmicas e até 89% dos viajantes que avançam para o período de intoxicação morre.[1][2]

A maioria dos pacientes que se recupera (geralmente após 2 a 3 semanas de enfermidade) apresenta fadiga e fraqueza por várias semanas. A menos que tenha ocorrido uma necrose tubular renal secundária, normalmente o fígado e os rins se recuperam completamente. Não ocorrem reinfecções.

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