Diagnósticos diferenciais
comuns
Cefaleia tensional
História
geralmente associada a estressores emocionais, depressão, insônia; a cefaleia pode ser descrita como uma sensação de aperto ou compressão em faixa, dor bilateral, constante, profunda, não pulsátil e constritora (não intensa)
Exame físico
sensibilidade pericraniana é comum, caso contrário, o exame pode ser normal
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico
Outras investigações
Enxaqueca
História
dor unilateral, pulsátil ou latejante, enxaqueca com aura: náuseas, vômitos, fenômenos visuais (luzes piscantes, linhas em zigue-zague), fotofobia, fonofobia, pode haver deficits neurológicos focais; os sintomas de aura duram <60 minutos; um estudo utiliza uma mnemônica útil, POUND: qualidade Pulsátil, duração de 4 a 72 hOras, localização Unilateral, Náuseas ou vômitos e intensidade Debilitante (escore de 5: enxaqueca é provável; 3-4: enxaqueca é possível; 1-2:enxaqueca é improvável)
Exame físico
se houver enxaqueca com aura, pode haver deficit neurológico focal no exame, caso contrário o exame é normal
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico
Outras investigações
Sinusite aguda
História
cefaleia frontal, congestão nasal, secreção nasal mucopurulenta, febre; cefaleia que piora ao se inclinar para frente, tosse ou espirro
Exame físico
sensibilidade dos seios nasais, dor reproduzível na percussão de seios paranasais (frontais e maxilares) indicam fortemente sinusite bacteriana aguda
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico
Outras investigações
Otite média
História
comum em crianças; manifesta-se com otalgia, irritabilidade, diminuição da audição, anorexia, vômitos ou febre, geralmente na vigência de uma infecção respiratória viral
Exame físico
membrana timpânica abaulada e opacificada com mobilidade reduzida; a membrana pode estar branca, amarela, rosa ou vermelha; o diagnóstico geralmente é feito por meio de otoscopia convencional
Primeira investigação
- otoscopia:
membrana timpânica abaulada e opacificada
Outras investigações
- otoscopia pneumática:
confirma a presença de efusão
- timpanometria:
confirma a presença de efusão
Cefaleia menstrual
História
cefaleia episódica, de ocorrência mensal/cíclica, por volta do período menstrual
Exame físico
geralmente normais
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico
Outras investigações
Supressão de medicamentos
História
alterações recentes de medicamentos, geralmente hipertensivos ou anti-histamínicos, cafeína, pseudoefedrina, opiáceos, corticosteroides
Exame físico
geralmente normais
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico
Outras investigações
Cefaleia por uso excessivo de medicamentos
História
cefaleia por uso excessivo considerada se o paciente com um distúrbio de cefaleia preexistente estiver tomando analgesia simples (por exemplo, paracetamol, aspirina, anti-inflamatórios não esteroidais [AINEs]) em ≥15 dias por mês, ou opioides, ergot, triptanos ou analgesia combinada em ≥10 dias por mês; os pacientes desenvolvem um novo tipo de cefaleia ou experimentam uma piora de uma cefaleia preexistente
Exame físico
geralmente normais
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico
Outras investigações
Sensibilidade da musculatura paraespinhal
História
cefaleia com sensação de aperto ou compressão em faixa, dor bilateral, constante, profunda, não pulsátil e constritora (não intensa)
Exame físico
sensibilidade do músculo à palpação, pode haver restrição de movimento da coluna cervical
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico
Outras investigações
Cáries dentárias/impactação do dente do siso
História
dor ao beber ou ingerir alimentos líquidos ou sólidos quentes, frios e doces; a dor no siso tem distribuição característica de "ferradura" com dor intensa, latejante, unilateral; observada em adultos jovens
Exame físico
cáries dentárias visíveis, esmalte mole na sondagem, abscesso dentário pode causar mau hálito, nódulos cervicais aumentados, febre e mandíbula edemaciada
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico
Outras investigações
- radiografia dentária:
dentes retidos, cavidades, abscessos, doença periodontal
Disfunções temporomandibulares
História
dor na articulação temporomandibular, ruído na articulação ("clique", estalo ou crepitação com/sem travamento), sensibilidade dos músculos da mastigação, limitação no movimento mandibular; cefaleia na região temporal, otalgia e/ou zumbido sem distúrbio auditivo significativo; sintomas associados, como mialgia e artralgia, depressão e ansiedade podem estar presentes
Exame físico
a dor pode ser desencadeada pelo movimento da mandíbula ou por pressão sobre os músculos da mastigação, e pode estar associada a um "clique" da mandíbula ou a uma redução no movimento mandibular; a abertura mandibular máxima é de 35 a 55 mm, o movimento pode estar reduzido para <35 mm; pode haver desvio não corrigido à abertura máxima da boca; facetas com desgaste são indicativas de bruxismo
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico; requer encaminhamento odontológico
Mais
Hidrocefalia aguda
História
cefaleia intensa súbita, vômitos, letargia
Exame físico
pode ser normal
Primeira investigação
- tomografia computadorizada (TC) cranioencefálica sem contraste:
ventrículos aumentados
Outras investigações
- punção lombar:
pode apresentar hipertensão intracraniana
Incomuns
hipertensão intracraniana idiopática (pseudotumor cerebral)
História
tipicamente em mulheres, obesas, idade entre 20 a 30 anos; náuseas e vômitos, cefaleias, distúrbios visuais transitórios, alguma associação com o uso de medicamentos (cimetidina, corticosteroides, danazol, isotretinoína, levotiroxina, lítio, minociclina, ácido nalidíxico, nitrofurantoína, tamoxifeno, tetraciclina ou sulfametoxazol/trimetoprima)
Exame físico
papiledema
Primeira investigação
- TC cranioencefálica sem ou com contraste:
negativo
Outras investigações
- punção lombar:
hipertensão intracraniana
Mais
Tumor cerebral
História
pode apresentar perda de peso inexplicável, deficits neurológicos focais; história de câncer, cefaleia que desperta paciente do sono ou está presente ao acordar, diminui depois de estar acordado por várias horas, piora com esforço físico ou Valsalva
Exame físico
deficits neurológicos focais
Primeira investigação
- TC cranioencefálica sem ou com contraste:
lesões com realce em anel, com ou sem edema circundante
Mais
Outras investigações
- RNM cranioencefálica sem e com gadolínio:
lesão com realce em anel
Mais
Encefalopatia hipertensiva
História
cefaleia de início agudo, náuseas, vômitos, pode haver estado mental alterado ou distúrbio visual
Exame físico
PA elevada, PA média >150 a 200 mmHg
Primeira investigação
- TC cranioencefálica:
negativo
Mais
Outras investigações
Eclâmpsia/pré-eclâmpsia
História
terceiro trimestre de gestação ou periparto, edema de membros inferiores, ganho de peso (>2.2 kg/semana), distúrbios visuais (visão turva, flashes de luz); convulsões distinguem a eclâmpsia
Exame físico
pressão arterial (PA) >140/90 mmHg
Primeira investigação
- TC cranioencefálica:
negativo
Outras investigações
- urinálise:
proteinúria (300 mg/24 horas ou 1 g/mL)
- Hemograma completo:
hemoglobina (Hb) baixa se houver hemólise, plaquetopenia
- testes da função hepática:
hiperbilirrubinemia, lactato desidrogenase (LDH) elevada, aspartato aminotransferase elevada
Apoplexia hipofisária
História
cefaleia (geralmente de início súbito), náuseas, vômitos, alteração do estado mental, predominância masculina de 2:1, observada mais comumente na faixa etária de 37 a 57 anos; a maioria dos casos ocorre quando há infarto ou hemorragia em um adenoma hipofisário não funcional de crescimento acelerado
Exame físico
deficit visuais: diplopia, ptose, alterações no campo visual
Primeira investigação
- ressonância nuclear magnética (RNM) cranioencefálica:
hemorragia hipofisária
Outras investigações
- TC cranioencefálica:
hemorragia hipofisária
Mais
Trombose do seio venoso
História
cefaleia difusa e progressivamente intensa, náuseas, vômitos, convulsões, estados hipercoaguláveis
Exame físico
papiledema, deficits de campo visual, paralisia do nervo craniano, deficits neurológicos focais
Primeira investigação
- tomografia computadorizada (TC) cranioencefálica com contraste:
sinal do delta (triângulo denso de trombo hiperdenso) no seio sagital superior
Outras investigações
- RNM com venografia por ressonância magnética (VRM):
trombo do seio venoso
Mais
Hematoma epidural
História
traumatismo contuso à região temporoparietal do crânio, apresentação clássica de perda de consciência seguida de períodos de lucidez e posterior deterioração neurológica; pode apresentar cefaleia, vômitos, letargia
Exame físico
o exame físico pode estar normal, dependendo da localização, tamanho e presença ou ausência de efeito de massa, dilatação pupilar ipsilateral
Primeira investigação
- tomografia computadorizada (TC) cranioencefálica sem contraste:
hiperdensidade lenticular/biconvexa
Outras investigações
Hemorragia subaracnoide (HSA)
História
pode apresentar cefaleia em “trovoada” (início súbito de cefaleia intensa) ou cefaleia “sentinela” (cefaleia leve precedendo a intensa); geralmente observada em mulheres com idade entre 40 e 60 anos
Exame físico
rigidez de nuca
Primeira investigação
- tomografia computadorizada (TC) cranioencefálica sem contraste:
sangue na área do círculo de Willis
Mais
Outras investigações
- punção lombar:
xantocrômico ou hemorrágico
Mais
Hematoma subdural
História
mais provável com história de abuso de álcool, anticoagulantes, quedas frequentes, transtornos convulsivos; pode se manifestar com estado mental alterado, convulsões, coma
Exame físico
pode ser normal, dependendo da localização, tamanho e presença ou ausência de efeito de massa, ou os pacientes podem apresentar estado mental alterado, deficits focais, convulsões, anormalidades pupilares ou coma
Primeira investigação
- tomografia computadorizada (TC) cranioencefálica sem contraste:
coágulo em meia-lua ou quarto crescente sobre a convexidade hemisférica
Mais
Outras investigações
- ressonância nuclear magnética (RNM) cranioencefálica:
coleção de fluidos subdurais
Mais
Meningite
História
maior probabilidade em pessoas com HIV ou imunocomprometidos, tríade clássica de febre, cefaleia, rigidez de nuca; os outros sintomas são náuseas, vômitos, convulsões, deficits focais, fotofobia, erupção cutânea; a sepse meningocócica apresenta-se com hipotensão, alteração do estado mental e erupção cutânea purpúrica ou petequial
Exame físico
sinais meníngeos: sinal de Brudzinski (flexão do quadril com a flexão do pescoço), sinal de Kernig (dor à extensão do joelho com o quadril flexionado), papiledema com a elevação da pressão intracraniana
Primeira investigação
- tomografia computadorizada (TC) cranioencefálica sem contraste:
negativo
Mais
Outras investigações
- punção lombar:
bacteriana: glicose baixa, proteínas elevadas, predominância polimorfonuclear; viral: glicose normal, proteínas normais, predominância de monócitos
Abscesso cerebral
História
cefaleia, febre, vômitos, deficit neurológico focal, pode ser imunocomprometido
Exame físico
papiledema
Primeira investigação
- tomografia computadorizada (TC) cranioencefálica com contraste:
anéis de realce envolvendo um centro de baixa densidade e circundados por edema de substância branca
Outras investigações
- ressonância nuclear magnética (RNM) cranioencefálica:
mostra lesão com realce em anel
Mais
Intoxicação por monóxido de carbono
História
sinais e sintomas iniciais inespecíficos; pode ser exposição à caldeiras de calefação (em casas antigas), aquecedores de ambientes, incêndios caseiros, escapamentos de automóveis ou fogões a gás; sintomas tipo gripe, outros contatos domiciliares com sintomas similares ou animais de estimação recentemente mortos, cefaleias matinais, tontura, ataxia, confusão, náuseas e vômitos, pode manifestar-se no outono/início do inverno
Exame físico
baixa coordenação, perda de memória, sibilo, hiperventilação
Primeira investigação
- nível de carboxi-hemoglobina:
obtido com uma análise de gasometria arterial; limite superior do normal de 3% em não fumantes e 10% em fumantes
Mais
Outras investigações
- saturação de O2:
geralmente normal
- oximetria de pulso de monóxido de carbono (CO):
elevada para monóxido de carbono
Síndrome pós-concussão/trauma
História
história de trauma cranioencefálico recente, possível perda da consciência, tontura, fadiga, concentração reduzida, insônia, lentificação psicomotora
Exame físico
o exame físico pode estar normal ou pode revelar evidências de trauma, laceração do couro cabeludo ou contusão
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico
Outras investigações
- TC cranioencefálica:
negativo
Mais
Doença da altitude aguda/hipóxia
História
ocorre ao subir a uma altitude >2500 metros; os sintomas incluem cefaleia, anorexia, náuseas, vômitos, vertigem, fadiga, tontura e perturbação do sono; a cefaleia tende a ser difusa e constante, geralmente piorando com esforço físico, ao levantar peso ou tossir
Exame físico
alterações do estado mental, papiledema, hemorragias retinianas
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico
Outras investigações
Cefaleias em salvas
História
mais frequente em homens com idade >20 anos, dor intensa, orbital unilateral, supraorbital ou temporal durando de 15 a 180 minutos, hiperemia ocular, lacrimejamento excessivo, congestão nasal, edema facial; ataques frequentes ocorrem em salvas que duram semanas ou meses, seguidos de períodos de remissão; geralmente, os pacientes andam para lá e para cá durante os ataques
Exame físico
hiperemia conjuntival, lacrimejamento, edema facial, miose, ptose, rinorreia
Primeira investigação
- RNM de cérebro e hipófise sem e com contraste intravenoso:
normal na cefaleia em salvas primária; os resultados anormais podem indicar causas secundárias (por exemplo, tumor e patologia do corpo cavernoso)
Outras investigações
Hemicrania paroxística
História
dor orbital, supraorbital e/ou temporal unilateral intensa com duração de 2 a 30 minutos; diferenciada da cefaleia em salvas pela duração do ataque e uma remissão completa com indometacina; ausência de predominância do sexo masculino
Exame físico
hiperemia conjuntival, lacrimejamento, rinorreia, edema palpebral, sudorese facial, miose, ptose
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico
Outras investigações
Neuralgia do trigêmeo
História
paroxismos de dor unilateral intensa na distribuição do nervo trigêmeo que duram segundos, nenhuma dor entre os paroxismos, pode haver história de episódio herpético ou esclerose múltipla; a dor tem uma característica de "eletrochoque"; desencadeada por estímulos inócuos na distribuição do nervo trigêmeo
Exame físico
geralmente nada digno de nota
Primeira investigação
- nenhuma:
o diagnóstico é clínico
Mais
Outras investigações
Glaucoma agudo de ângulo fechado
História
dor aguda, unilateral ocular e/ou na testa, visão turva, halos em torno de luzes, esclera avermelhada, náuseas/vômitos, idade >50 anos
Exame físico
pupilas em média midríase, diminuição da acuidade visual, pressão intraocular elevada, o diagnóstico é feito pela observação de alterações características na cabeça do nervo óptico, com ou sem perda de campo visual
Primeira investigação
- gonioscopia, exame do ângulo da câmara anterior:
a gonioscopia de ambos os olhos deve ser realizada em todos os pacientes nos quais houve suspeita de fechamento angular
Mais
Outras investigações
- exame com lâmpada de fenda:
câmara anterior rasa; e sinais de glaucoma: edema corneano, alterações no cristalino e perda endotelial corneana
- tonometria:
>21 mmHg é suspeita
Arterite de células gigantes
História
idade >50, predominância nas mulheres, pode haver história de polimialgia reumática, pode manifestar-se com perda monocular indolor da visão, sintomas influenza-símiles, claudicação da mandíbula
Exame físico
cegueira unilateral, sensibilidade na região temporal, fundoscopia pode exibir edema do nervo óptico
Primeira investigação
- velocidade de hemossedimentação (VHS):
elevada na ACG
Mais - proteína C-reativa:
elevada na ACG
Mais - Hemograma completo:
os pacientes com ACG apresentam anemia normocítica normocrômica com uma contagem leucocitária normal e uma contagem plaquetária elevada; pode ocorrer uma leucocitose leve
Mais - ultrassonografia vascular:
alterações inflamatórias murais na ACG
Mais - biópsia da artéria temporal:
a histopatologia normalmente mostra inflamação granulomatosa na ACG
Mais
Outras investigações
- tomografia por emissão de pósitrons com fluordesoxiglucose (FDG-PET) da cabeça até a metade da coxa:
inflamação mural ou alterações luminais de artérias extracranianas nos pacientes com suspeita de ACG; pode demonstrar captação de FDG em grandes vasos (aorta e ramos principais) na ACG
Mais - RNM de alta resolução das artérias cranianas:
inflamação mural ou alterações luminais de artérias extracranianas nos pacientes com suspeita de ACG
Mais
Infecção pelo vírus da Zika
História
residência ou viagem recente a uma área endêmica; muitos pacientes são assintomáticos, mas se presentes, os sintomas são leves e duram por vários dias até uma semana; características comuns incluem início agudo de febre acompanhado de artralgia, conjuntivite, mialgia e cefaleia
Exame físico
achados clínicos inespecíficos, semelhantes a uma enfermidade viral ou gripal, exantema maculopapular
Primeira investigação
- reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (RT-PCR) no sangue ou urina:
positiva para o ácido desoxirribonucleico (RNA) viral
- ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA):
positivo para anticorpos específicos do vírus
Outras investigações
Chikungunya
História
residência ou viagem recente a uma área endêmica; características comuns incluem febre, dor bilateral na articulação; características menos comuns incluem cefaleia, fotofobia, mialgia, artrite, náuseas/vômitos
Exame físico
conjuntivite, exantema maculopapular
Primeira investigação
- ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA):
positivo para anticorpos IgM ou IgG específicos de vírus
- imunofluorescência indireta:
positivo para anticorpos IgM ou IgG
Outras investigações
- reação em cadeia da polimerase em tempo real, amplificação circular isotérmica mediada por loop em tempo real (RT-LAMP) ou ensaio convencional de reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (RT-PCR):
positivos para material genético viral
Febre da dengue
História
residência ou viagem recente a uma área endêmica; febre alta e presença de pelo menos duas das características a seguir: cefaleias intensas, dor retro-orbital intensa, artralgia, dor muscular e/ou óssea, erupção cutânea, sangramento leve (por exemplo, sangramento gengival ou nasal, petéquias, fácil formação de hematomas), baixa contagem de leucócitos
Exame físico
manifestações de erupção cutânea, sangramento leve (por exemplo, sangramento gengival ou nasal, petéquias, fácil formação de hematomas)
Primeira investigação
Outras investigações
- detecção de proteína não estrutural 1 (NS1):
positiva
Mais
Acidente vascular cerebral (AVC)
História
deficit neurológico, náuseas, vômitos, vertigem, estado mental alterado; a cefaleia é, raramente, a característica proeminente ou de apresentação do AVC isquêmico
Exame físico
deficit neurológico
Primeira investigação
- tomografia computadorizada (TC) cranioencefálica sem contraste:
lesão hiperatenuante no AVC hemorrágico; lesão hipoatenuante (escura) no AVC isquêmico, embora possa não aparecer dentro das primeiras 24 a 48 horas do AVC isquêmico
Outras investigações
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