Acalasia
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
pacientes que aguardam tratamento definitivo
terapia farmacológica
Pode ser usada como um tratamento de ponte enquanto se aguarda a intervenção definitiva. Os agentes usados são bloqueadores dos canais de cálcio (ou seja, nifedipino, verapamil) ou nitratos, administrados antes das refeições.
Os pacientes relatam melhora variável na disfagia e dor torácica.
O dinitrato de isossorbida sublingual é mais potente e apresenta um início de ação mais rápido do que o nifedipino. Há relatos de que ele também melhore o esvaziamento esofágico.
Embora os nitratos sejam provavelmente mais efetivos, eles são menos bem tolerados que o nifedipino.[66]Gelfond M, Rozen P, Gilat T. Isosorbide dinitrate and nifedipine treatment of achalasia: a clinical, manometric and radionuclide evaluation. Gastroenterology. 1982 Nov;83(5):963-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6288509?tool=bestpractice.com
O efeito máximo ocorre em 5 a 30 minutos com o dinitrato de isossorbida, e em 30 a 120 minutos com os bloqueadores dos canais de cálcio.
Com o uso prolongado, os pacientes podem se tornar tolerantes aos efeitos. Os efeitos adversos do tratamento, como hipotensão e cefaleias, podem limitar o seu uso.
Opções primárias
dinitrato de isossorbida: 5-20 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia; 2.5 a 5 mg por via sublingual três vezes ao dia
ou
nifedipino: 10-30 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia
ou
verapamil: 80-160 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia
bom candidato cirúrgico
dilatação pneumática
A dilatação pneumática geralmente é realizada sob sedação consciente de forma ambulatorial. Balões inflados a ar são usados para estirar mecanicamente o esfíncter esofágico inferior para romper suas fibras musculares. Há algumas evidências que sugerem que a eficácia clínica da dilatação por balão não é o resultado de ruptura muscular, mas de alongamento circunferencial do esfíncter esofágico inferior.[42]Borhan-Manesh F, Kaviani MJ, Taghavi AR. The efficacy of balloon dilation in achalasia is the result of stretching of the lower esophageal sphincter, not muscular disruption. Dis Esophagus. 2016 Apr;29(3):262-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25765473?tool=bestpractice.com O balão é inserido endoscopicamente ou por uma abordagem combinada de endoscopia e radiologia.
Em um estudo prospectivo de acompanhamento, com duração de 10 anos, a dilatação pneumática para acalasia foi associada a taxas de remissão de 85.7% (6 a 36 meses), 61.9% (37 a 60 meses) e 40% (>60 meses).[48]Cheng P, Shi H, Zhang Y, et al. Clinical effect of endoscopic pneumatic dilation for achalasia. Medicine (Baltimore). 2015 Jul;94(28):e1193. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4617067 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26181569?tool=bestpractice.com
Todos os pacientes considerados para dilatação pneumática devem ser candidatos adequados à cirurgia. Desse modo, a perfuração pode ser reparada cirurgicamente, se necessário. Há uma taxa de perfuração de até 5%. Pacientes nos quais o esôfago é particularmente dilatado ou tortuoso, e aqueles com divertículos do esôfago ou cirurgia prévia, podem apresentar maior risco de perfuração.
A dilatação pneumática também é uma opção de segunda linha se a cardiomiotomia não for bem-sucedida. A dilatação pneumática pode ter uma taxa de sucesso mais baixa que a cardiomiotomia laparoscópica em pacientes com acalasia do tipo II.[55]Andolfi C, Fisichella PM. Meta-analysis of clinical outcome after treatment for achalasia based on manometric subtypes. Br J Surg. 2019 Mar;106(4):332-341. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30690706?tool=bestpractice.com
cardiomiotomia laparoscópica
O advento da cardiomiotomia laparoscópica minimamente invasiva, que apresenta menor morbidade que o procedimento aberto, fez da cirurgia uma opção mais atraente.A cardiomiotomia pode ser um tratamento de primeira linha, dependendo da especialização local, especialmente em pacientes mais jovens, ou de segunda linha após a falha de uma dilatação pneumática.Revisões sistemáticas e metanálises sugerem que a miotomia laparoscópica é tão ou mais efetiva que a dilatação pneumática.[52]Bonifácio P, de Moura DTH, Bernardo WM, et al. Pneumatic dilation versus laparoscopic Heller's myotomy in the treatment of achalasia: systematic review and meta-analysis based on randomized controlled trials. Dis Esophagus. 2019 Feb 1;32(2). https://academic.oup.com/dote/article/32/2/doy105/5149492 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30380036?tool=bestpractice.com [51]Weber CE, Davis CS, Kramer HJ, et al. Medium and long-term outcomes after pneumatic dilation or laparoscopic Heller myotomy for achalasia: a meta-analysis. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2012 Aug;22(4):289-96. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22874676?tool=bestpractice.com [53]Schoenberg MB, Marx S, Kersten JF, et al. Laparoscopic Heller myotomy versus endoscopic balloon dilatation for the treatment of achalasia: a network meta-analysis. Ann Surg. 2013 Dec;258(6):943-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24220600?tool=bestpractice.com
Os pacientes com acalasia do tipo I ou tipo II podem ter maior probabilidade de beneficiar-se da cardiomiotomia laparoscópica que aqueles com acalasia do tipo III.[28]Zaninotto G, Bennett C, Boeckxstaens G, et al. The 2018 ISDE achalasia guidelines. Dis Esophagus. 2018 Sep 1;31(9). https://academic.oup.com/dote/article/31/9/doy071/5087687 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30169645?tool=bestpractice.com
Taxas médias de remissão em 5 e 10 anos acima de 75% foram relatadas após a cardiomiotomia laparoscópica.[51]Weber CE, Davis CS, Kramer HJ, et al. Medium and long-term outcomes after pneumatic dilation or laparoscopic Heller myotomy for achalasia: a meta-analysis. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2012 Aug;22(4):289-96. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22874676?tool=bestpractice.com
A falha cirúrgica geralmente está relacionada ao refluxo gastroesofágico pós-operatório.[56]Csendes A, Braghetto I, Burdiles P, et al. Very late results of esophagomyotomy for patients with achalasia: clinical, endoscopic, histologic, manometric, and acid reflux studies in 67 patients for a mean follow-up of 190 months. Ann Surg. 2006 Feb;243(2):196-203. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16432352?tool=bestpractice.com Recomenda-se a realização de uma fundoplicatura antirrefluxo no momento da cardiomiotomia para tratar esse problema.Uma revisão Cochrane comparou diferentes tipos de fundoplicaturas para identificar a técnica mais adequada para controlar o refluxo gastroesofágico sem agravar a disfagia. Não foram observadas diferenças entre as fundoplicaturas de Dor e de Toupet, e mais disfagias pós-operatórias foram observadas com a fundoplicatura de Nissen, em comparação com fundoplicatura de Dor.No entanto, a evidência foi de baixa certeza.[57]Midya S, Ghosh D, Mahmalat MW. Fundoplication in laparoscopic Heller's cardiomyotomy for achalasia. Cochrane Database Syst Rev. 2022 Dec 8;(12):CD013386. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013386.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36478353?tool=bestpractice.com
Outras complicações pós-operatórias relatadas incluem ruptura da mucosa, perfuração ou vazamento pós-operatório, que ocorrem em <10% dos casos.[58]Lake JM, Wong RK. Review article: the management of achalasia - a comparison of different treatment modalities. Aliment Pharmacol Ther. 2006 Sep 15;24(6):909-18. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16948803?tool=bestpractice.com
miotomia endoscópica peroral
A miotomia endoscópica peroral (POEM) é uma técnica para o tratamento de acalasia. Em centros com experiência suficiente, é o tratamento de primeira escolha para pacientes com acalasia do tipo III. As diretrizes da Society of American Gastrointestinal and Endoscopic Surgeons recomendam o uso de POEM em vez de dilatação pneumática em pacientes com acalasia.[60]Kohn GP, Dirks RC, Ansari MT, et al. SAGES guidelines for the use of peroral endoscopic myotomy (POEM) for the treatment of achalasia. Surg Endosc. 2021 May;35(5):1931-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33564964?tool=bestpractice.com
A POEM costuma ser realizada com anestesia geral.Uma incisão é feita na mucosa do a porção média do esôfago, e o endoscópio é passado pela submucosa até a cárdia gástrica.A miotomia circular do esfíncter esofágico inferior e da cárdia gástrica é realizada.O comprimento da miotomia é de, pelo menos, 6 cm.Ao se concluir a dissecção, o defeito na mucosa é fechado com clipes endoscópicos.Os pacientes são observados em ambiente hospitalar após o procedimento para monitorar eventuais vazamentos e perfurações esofágicas, mediastinite, sangramento e comprometimento cardiopulmonar.[61]NOSCAR POEM White Paper Committee., Stavropoulos SN, Desilets DJ, et al. Per-oral endoscopic myotomy white paper summary. Gastrointest Endosc. 2014 Jul;80(1):1-15. https://www.giejournal.org/article/S0016-5107(14)01349-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24950639?tool=bestpractice.com
A precisão da POEM e a capacidade de estender a miotomia próxima à cárdia são particularmente vantajosas para a acalasia do tipo III.[62]Kahrilas PJ, Katzka D, Richter JE. Clinical practice update: the use of per-oral endoscopic myotomy in achalasia: expert review and best practice advice from the AGA Institute. Gastroenterology. 2017 Nov;153(5):1205-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28989059?tool=bestpractice.com Um ensaio clínico randomizado demonstrou uma taxa de sucesso em 2 anos de 92% com a POEM, comparada a 54% com a dilatação pneumática, em pacientes virgens de tratamento com acalasia.[50]Ponds FA, Fockens P, Lei A, et al. Effect of peroral endoscopic myotomy vs pneumatic dilation on symptom severity and treatment outcomes among treatment-naive patients with achalasia: a randomized clinical trial. JAMA. 2019 Jul 9;322(2):134-44. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6618792 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31287522?tool=bestpractice.com
Uma metanálise constatou que a POEM foi mais eficaz que a cardiomiotomia laparoscópica para aliviar a disfagia após acompanhamento de 2 anos, embora tenha havido uma incidência muito maior de refluxo gastroesofágico no grupo de POEM.[63]Schlottmann F, Luckett DJ, Fine J, et al. Laparoscopic heller myotomy versus peroral endoscopic myotomy (POEM) for achalasia: a systematic review and meta-analysis. Ann Surg. 2018 Mar;267(3):451-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28549006?tool=bestpractice.com Uma revisão sistemática e metanálise revelou que a eficácia da POEM foi semelhante à da miotomia de Heller e maior que a da dilatação pneumática, e os desfechos de segurança dos três procedimentos foram comparáveis.[64]Dirks RC, Kohn GP, Slater B, et al. Is peroral endoscopic myotomy (POEM) more effective than pneumatic dilation and Heller myotomy? A systematic review and meta-analysis. Surg Endosc. 2021 May;35(5):1949-62. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33655443?tool=bestpractice.com
Muitos pacientes podem precisar de terapia com inibidor da bomba de prótons em longo prazo para refluxo sintomático ou esofagite erosiva.
Comparada à cardiomiotomia laparoscópica, há menos dor após o procedimento e uma recuperação mais rápida após a POEM.
Devido à complexidade desse procedimento, a POEM deve ser realizada por médicos experientes em centros com alto volume de procedimentos.[62]Kahrilas PJ, Katzka D, Richter JE. Clinical practice update: the use of per-oral endoscopic myotomy in achalasia: expert review and best practice advice from the AGA Institute. Gastroenterology. 2017 Nov;153(5):1205-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28989059?tool=bestpractice.com
não candidato à cirurgia
toxina botulínica A
As diretrizes clínicas do American College of Gastroenterology de 2020 recomendam a injeção de toxina botulínica como terapia de primeira linha para os pacientes com acalasia que são maus candidatos cirúrgicos.[39]Vaezi MF, Pandolfino JE, Yadlapati RH, et al. ACG clinical guidelines: diagnosis and management of achalasia. Am J Gastroenterol. 2020 Sep;115(9):1393-411. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9896940 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32773454?tool=bestpractice.com
A injeção de toxina botulínica no esfíncter esofágico inferior melhora a disfagia em cerca de 85% dos pacientes.[68]Annese V, Bassotti G, Coccia G, et al; GISMAD Achalasia Study Group. A multicentre randomised study of intrasphincteric botulinum toxin in patients with esophageal achalasia. Gut. 2000 May;46(5):597-600. http://gut.bmj.com/content/46/5/597.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10764700?tool=bestpractice.com [74]Wehrmann T, Kokabpick H, Jacobi V, et al. Long-term results of endoscopic injection of botulinum toxin in elderly achalasic patients with tortuous megaesophagus or epiphrenic diverticulum. Endoscopy. 1999 Jun;31(5):352-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10433043?tool=bestpractice.com [75]Annese V, Bassotti G, Coccia G, et al; the GISMAD Achalasia Study Group. Comparison of two different formulations of botulinum toxin A for the treatment of esophageal achalasia. Aliment Pharmacol Ther. 1999 Oct;13(10):1347-50. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10540051?tool=bestpractice.com
Pacientes mais velhos e aqueles com acalasia vigorosa apresentam maior probabilidade de responder; contudo, a disfagia recorre invariavelmente.[68]Annese V, Bassotti G, Coccia G, et al; GISMAD Achalasia Study Group. A multicentre randomised study of intrasphincteric botulinum toxin in patients with esophageal achalasia. Gut. 2000 May;46(5):597-600. http://gut.bmj.com/content/46/5/597.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10764700?tool=bestpractice.com Embora injeções repetidas possam ser administradas, a eficácia diminui com o tempo devido ao desenvolvimento de anticorpos contra a toxina botulínica.
As injeções de toxina botulínica causam inflamação grave e cicatrização da junção gastroesofágica, que considera-se que aumentam as dificuldades técnicas e os riscos da cardiomiotomia.[39]Vaezi MF, Pandolfino JE, Yadlapati RH, et al. ACG clinical guidelines: diagnosis and management of achalasia. Am J Gastroenterol. 2020 Sep;115(9):1393-411. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9896940 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32773454?tool=bestpractice.com [59]Ali A, Pellegrini CA. Laparoscopic myotomy: technique and efficacy in treating achalasia. Gastrointest Endosc Clin N Am. 2001 Apr;11(2):347-58. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11319066?tool=bestpractice.com Por outro lado, a injeção de toxina botulínica prévia não aumenta a taxa de complicação de uma dilatação pneumática subsequente.[40]Vela MF, Richter JE, Wachsberger D, et al. Complexities of managing achalasia at a tertiary referral center: use of pneumatic dilatation, Heller myotomy, and botulinum toxin injection. Am J Gastroenterol. 2004 Jun;99(6):1029-36. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15180721?tool=bestpractice.com [76]Mikaeli J, Bishehsari F, Montazeri G, et al. Injection of botulinum toxin before pneumatic dilatation in achalasia treatment: a randomized-controlled trial. Aliment Pharmacol Ther. 2006 Sep 15;24(6):983-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16948810?tool=bestpractice.com
A injeção de toxina botulínica também pode ser usada como ferramenta diagnóstica quando o diagnóstico de acalasia não for seguro.
Opções primárias
toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
terapia farmacológica
Pacientes que não são bons candidatos à cirurgia, ou não querem se submeter à cirurgia, podem ser mantidos em terapia farmacológica, mas podem desenvolver tolerância com o uso prolongado. Os pacientes relatam melhora variável nos sintomas de disfagia e dor torácica.
Geralmente, bloqueadores dos canais de cálcio (ou seja, nifedipino, verapamil) ou nitratos são usados. O dinitrato de isossorbida sublingual é mais potente e apresenta um início de ação mais rápido do que o nifedipino. Há relatos de que ele melhore o esvaziamento esofágico. No entanto, embora os nitratos sejam provavelmente mais eficazes, eles são menos bem tolerados que nifedipino.[66]Gelfond M, Rozen P, Gilat T. Isosorbide dinitrate and nifedipine treatment of achalasia: a clinical, manometric and radionuclide evaluation. Gastroenterology. 1982 Nov;83(5):963-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6288509?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos do tratamento, como hipotensão e cefaleias, podem limitar o seu uso.
O efeito máximo ocorre em 5 a 30 minutos com dinitrato de isossorbida e em 30 a 120 minutos com bloqueadores dos canais de cálcio.
Opções primárias
dinitrato de isossorbida: 5-20 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia; 2.5 a 5 mg por via sublingual três vezes ao dia
ou
nifedipino: 10-30 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia
ou
verapamil: 80-160 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia
gastrostomia
Em um paciente frágil e idoso que é um mau candidato cirúrgico, uma gastrostomia pode ser considerada se a terapia anterior com toxina botulínica e agentes farmacológicos tiver falhado, ou se houver dilatação esofágica grave.
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Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
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