Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

CONTÍNUA

<6 meses de idade

Back
1ª linha – 

observação

Para bebês <2 meses de idade com exame físico normal e displasia leve sem instabilidade à ultrassonografia e exame normal, a repetição da ultrassonografia pode ser obtida em 3 semanas. Recomenda-se um período de observação, e se a ultrassonografia permanecer anormal às 6 semanas de idade é necessário tratamento adicional.

Back
2ª linha – 

órtese de abdução do quadril e avaliação adicional

Após um período de observação, se a ultrassonografia permanecer anormal às 6 semanas de idade, o tratamento com um suspensório de Pavlik é normalmente recomendado para melhorar o desenvolvimento ideal do quadril.[34] ​O acompanhamento seriado com avaliação por ultrassonografia e radiografia simples aos 6 meses de idade é necessário.

Se a displasia persistir ou se agravar, uma órtese de abdução rígida pode ser usada e tem sido bem-sucedida em mais de 80% dos casos que falham com o uso de um suspensório de Pavlik.[35][36][37]

Achados radiográficos abaixo do ideal justificam avaliação e tratamento adicionais, os quais podem incluir exame sob anestesia, artrograma e gesso pélvico-podálico.[34][38]

Back
1ª linha – 

observação

Para os neonatos com subluxação do quadril, recomenda-se observação sem intervenção terapêutica por até 3 semanas, pois a maioria apresentará melhora espontânea.[27][39] Embora o uso de três fraldas provavelmente não seja prejudicial ao bebê ou ao desenvolvimento do quadril, o uso não demonstrou fornecer qualquer benefício adicional na obtenção de estabilidade do quadril nas primeiras 3 semanas.[27]

Após 3 semanas, aqueles com subluxação persistente justificam tratamento para um quadril luxado.

Back
1ª linha – 

órtese para abdução do quadril

O suspensório de Pavlik pode atingir uma redução fechada de um quadril luxado >90% das vezes.[27][40]

É necessário o acompanhamento clínico frequente de rotina durante um período de pelo menos 3 meses para reduzir potenciais complicações e garantir a estabilidade e o desenvolvimento.

A osteonecrose e a paralisia por lesão nervosa podem decorrer de um posicionamento abaixo do ideal dentro da órtese, uma abdução forçada e/ou flexão em excesso. As taxas relatadas de osteonecrose com o suspensório de Pavlik variam de 0% a mais de 7%.[27][40]

Se a redução estável do quadril não for atingida após 3-4 semanas do uso do suspensório, o suspensório deve ser descontinuado para evitar o agravamento da erosão posterolateral do acetábulo e displasia, fenômeno denominado doença do suspensório de Pavlik.[31][41]​​ Uma órtese de abdução do quadril mais rígida pode ser considerada e pode ser bem-sucedida em até 80% dos casos que tiverem tido falha com o tratamento com um suspensório de Pavlik.[35][36][37]

Back
2ª linha – 

redução fechada com imobilização gessada

Crianças que não responderam à imobilização precisam de uma redução fechada formal sob anestesia geral com confirmação artrográfica e colocação de imobilização gessada (um gesso que inclui o tronco do corpo e um ou mais membros).[42]

A tenotomia do adutor é realizada com frequência para reduzir a contratura em adução e permitir uma maior abdução ("zona segura") e a estabilidade da cabeça do fêmur antes de se aplicar a imobilização com gesso pélvico-podálico.

A imobilização com gesso pélvico podálico é normalmente mantida por 12 semanas ou até que a estabilidade do quadril seja alcançada. A mudança do gesso para uma tala não gessada é comumente praticada depois, com descontinuação a critério do ortopedista quando se acredita que a estabilidade será mantida sem o suporte.

Back
3ª linha – 

redução aberta com imobilização gessada

Em crianças que apresentaram uma tentativa de redução fechada sem sucesso, a redução aberta pode ser necessária.[30][36]

O procedimento permite a remoção de obstáculos intra-articulares, redução concêntrica e capsulorrafia, os quais estabilizarão a articulação.[43] ​A imobilização com gesso depende do tipo de redução aberta (anterior ou medial), e deve ser mantida até que a estabilidade do quadril seja alcançada.

A mudança do gesso para uma tala não gessada é comumente praticada depois, com descontinuação a critério do ortopedista quando se acredita que a estabilidade será mantida sem a cinta.

Back
1ª linha – 

redução aberta com imobilização gessada

A luxação teratológica do quadril é uma luxação fixa do quadril que ocorre no período pré-parto. Recomenda-se uma cirurgia de redução aberta com imobilização usando-se gesso pélvico podálico.

O procedimento permite a remoção de obstáculos intra-articulares, redução concêntrica e capsulorrafia, os quais estabilizarão a articulação.[43] A imobilização com gesso depende do tipo de redução aberta (anterior ou medial), e deve ser mantida até que a estabilidade do quadril seja alcançada.

A mudança do gesso para uma tala não gessada é comumente praticada depois, com descontinuação a critério do ortopedista quando se acredita que a estabilidade será mantida sem a cinta.

6-18 meses de idade

Back
1ª linha – 

redução fechada com imobilização gessada

A redução fechada é o tratamento recomendado para essa faixa etária.

A anestesia geral é utilizada com confirmação artrográfica e colocação de uma imobilização gessada (um gesso sintético que inclui o tronco do corpo e um ou mais membros).

A tenotomia do adutor é realizada com frequência para reduzir a contratura em adução e permitir uma maior abdução ("zona segura") e a estabilidade da cabeça do fêmur antes de se aplicar a imobilização com gesso pélvico-podálico.

A imobilização com gesso pélvico podálico é normalmente mantida por 12 semanas ou até que a estabilidade do quadril seja alcançada. A mudança do gesso para uma tala não gessada é comumente praticada depois, com descontinuação a critério do ortopedista quando se acredita que a estabilidade será mantida sem o suporte.

Back
2ª linha – 

redução aberta com imobilização gessada

Em crianças que apresentaram uma tentativa de redução fechada sem sucesso, a redução aberta pode ser necessária.[30][36]

O procedimento permite a remoção de obstáculos intra-articulares, redução concêntrica e capsulorrafia, os quais estabilizarão a articulação.[43] A imobilização com gesso depende do tipo de redução aberta (anterior ou medial), e deve ser mantida até que a estabilidade do quadril seja alcançada.

A mudança do gesso para uma tala não gessada é comumente praticada depois, com descontinuação a critério do ortopedista quando se acredita que a estabilidade será mantida sem a cinta.

Back
1ª linha – 

redução aberta com imobilização gessada

A luxação teratológica do quadril é uma luxação fixa do quadril que ocorre no período pré-parto. Recomenda-se uma cirurgia de redução aberta com imobilização usando-se gesso pélvico podálico.

O procedimento permite a remoção de obstáculos intra-articulares, redução concêntrica e capsulorrafia, os quais estabilizarão a articulação.[43]​ A imobilização com gesso depende do tipo de redução aberta (anterior ou medial) e deve ser mantida até que a estabilidade do quadril seja alcançada.

A mudança do gesso para uma tala não gessada é comumente praticada depois, com descontinuação a critério do ortopedista quando se acredita que a estabilidade será mantida sem a cinta.

>18 meses a 6 anos de idade

Back
1ª linha – 

redução aberta com imobilização gessada

Este é o tratamento recomendado para essa faixa etária.

O procedimento permite a remoção de obstáculos intra-articulares, redução concêntrica e capsulorrafia, os quais estabilizarão a articulação.[43]​ A imobilização com gesso depende do tipo de redução aberta (anterior ou medial) e deve ser mantida até que a estabilidade do quadril seja alcançada.

A mudança do gesso para uma tala não gessada é comumente praticada depois, com descontinuação a critério do ortopedista quando se acredita que a estabilidade será mantida sem a cinta.

Cirurgia em crianças mais velhas corre o risco de converter um quadril luxado assintomático em um quadril displásico sintomático. Portanto, a idade limite para a redução aberta de luxações de quadril bilaterais assintomáticas é de cerca de 6 anos.[44][45][46]

Back
Considerar – 

osteotomia femoral ou pélvica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O encurtamento femoral ou a osteotomia para de-rotação pode ser realizada no momento de uma redução aberta para aumentar a facilidade de redução e ajudar a minimizar o risco de osteonecrose pela descompressão dos tecidos moles ao redor do quadril.[47][48]

A osteotomia pélvica pode ser necessária para tratar a instabilidade, uma cobertura inadequada da cabeça do fêmur ou uma displasia acetabular residual no momento da cirurgia.

>6 anos de idade

Back
1ª linha – 

reconstrução do quadril

Em crianças >6 anos de idade, há pouco potencial de remodelação. Casos de displasia ou subluxação acetabular são frequentemente tratados com reconstrução do quadril, que consiste em osteotomias pélvicas e/ou femorais e, às vezes, pode necessitar de redução aberta. Em pacientes >6 anos de idade com luxações bilaterais ou pacientes >8 anos de idade com luxação unilateral, a observação pode ser considerada. No entanto, a pesquisa é limitada e as decisões devem ser tomadas caso a caso e de maneira compartilhada com a família.

Back
Considerar – 

osteotomias de resgate

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

As osteotomias pélvicas de resgate podem ser consideradas nos casos em que uma redução concêntrica não puder ser alcançada. As opções de salvamento são recomendadas para crianças mais velhas, onde há pouco potencial de remodelamento e os quadris não são passíveis de cirurgia de redução aberta e reconstrução.

back arrow

Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal