Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

celulite periorbitária: organismo causador não identificado

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antibioticoterapia empírica intravenosa

Os pacientes devem ser acompanhados diariamente para detecção de sinais e sintomas de desenvolvimento de celulite orbitária. Pacientes com infecção grave podem precisar de hospitalização e antibióticos intravenosos.

Deve-se suspeitar de sepse se houver deterioração aguda em um paciente com evidência clínica ou forte suspeita de infecção. Colegas especialistas devem ser envolvidos conforme indicado, e os protocolos locais para sepse devem ser seguidos.

Em comunidades com baixa resistência a antibióticos, os esquemas empíricos incluem penicilinas resistentes à betalactamase (por exemplo, ampicilina/sulbactam), uma cefalosporina de terceira geração (por exemplo, cefotaxima) ou clindamicina ou, alternativamente, metronidazol associado a cefuroxima.[1][9][11][13][39]

Ciclo do tratamento: 7-10 dias. Recomenda-se que os esquemas terapêuticos sejam verificados por um infectologista.

Opções primárias

ampicilina/sulbactam: crianças ≥1 ano de idade e <40 kg de peso corporal: 300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 12 g/dia; crianças ≥1 ano de idade e ≥40 kg de peso corporal e adultos: 1.5 a 3 g por via intravenosa a cada 6 horas, máximo de 12 g/dia

Mais

ou

cefotaxima: crianças: 50-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas

ou

clindamicina: crianças: 20-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 600-2700 mg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas

ou

cefuroxima: crianças ≥3 meses de idade: 50-150 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 6 g/dia; adultos: 750-1500 mg por via intravenosa a cada 6 a 8 horas

e

metronidazol: crianças: 30 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 500 mg por via intravenosa a cada 6-8 horas

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Considerar – 

incisão, drenagem e cultura do abscesso periocular

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se presente, deve-se proceder a incisão e drenagem do abscesso periocular, e enviar um swab do conteúdo para cultura e determinação de sensibilidade.

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Considerar – 

terapia antifúngica empírica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora incomuns, infecções fúngicas (mucormicose ou aspergilose invasiva) foram observadas, particularmente em pacientes com cetoacidose diabética ou imunossupressão, e geralmente são muito agressivas e podem ser fatais. Portanto, a terapia antifúngica deve ser considerada em pacientes imunossuprimidos ou com cetoacidose, e pacientes com secreção nasal suspeita (viscosa, com coloração marrom escura-negra).

Opções primárias

anfotericina B desoxicolato: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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1ª linha – 

antibioticoterapia empírica intravenosa

Os pacientes devem ser acompanhados diariamente para detecção de sinais e sintomas de desenvolvimento de celulite orbitária. Pacientes com infecção grave podem precisar de hospitalização e antibióticos intravenosos.

Deve-se suspeitar de sepse se houver deterioração aguda em um paciente com evidência clínica ou forte suspeita de infecção. Colegas especialistas devem ser envolvidos conforme indicado, e os protocolos locais para sepse devem ser seguidos.

Caso haja suspeita de MRSA, considere o uso de vancomicina por via intravenosa associada a cefotaxima e clindamicina, ou alternativamente vancomicina associada a piperacilina/tazobactam. Daptomicina, linezolida e telavancina são possíveis alternativas para pacientes alérgicos à vancomicina. No entanto, há pouca experiência sobre o uso desses agentes para infecções orbitais ou intracranianas, e eles devem ser administrados sob orientação de um infectologista.

Ciclo do tratamento: 7-10 dias.

Opções primárias

vancomicina: crianças: 40-60 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas, ou 1000 mg a cada 12 horas

e

cefotaxima: crianças: 50-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas

e

clindamicina: crianças: 20-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 600-2700 mg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas

ou

vancomicina: crianças: 40-60 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas, ou 1000 mg a cada 12 horas

e

piperacilina/tazobactam: crianças: 80-100 mg/kg (máximo de 4 g/dose) por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 3.375 a 4.5 g por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

Opções secundárias

daptomicina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 4 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia

ou

linezolida: crianças ≤12 anos de idade: 10 mg/kg (máximo de 600 mg/dose) por via intravenosa a cada 8 horas; crianças ≥12 anos de idade; e adultos: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

telavancina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 10 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia

--E--

cefotaxima: crianças: 50-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas

--E--

clindamicina: crianças: 20-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 600-2700 mg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas

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Considerar – 

incisão, drenagem e cultura do abscesso periocular

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se presente, deve-se proceder a incisão e drenagem do abscesso periocular, e enviar um swab do conteúdo para cultura e determinação de sensibilidade.

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Considerar – 

terapia antifúngica empírica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora incomuns, infecções fúngicas (mucormicose ou aspergilose invasiva) foram observadas, particularmente em pacientes com cetoacidose diabética ou imunossupressão, e geralmente são muito agressivas e podem ser fatais. Portanto, a terapia antifúngica deve ser considerada em pacientes imunossuprimidos ou com cetoacidose, e pacientes com secreção nasal suspeita (viscosa, com coloração marrom escura-negra).

Opções primárias

anfotericina B desoxicolato: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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1ª linha – 

antibioticoterapia empírica por via oral

Adultos com celulite periorbitária menos grave que estão estáveis podem ser tratados com antibióticos orais sob regime ambulatorial com acompanhamento diário. Em crianças, a terapia empírica por via oral pode ser iniciada se o acompanhamento diário for confiável.

Em comunidades com baixa resistência a antibióticos, os regimes empíricos incluem amoxicilina/ácido clavulânico ou cefalosporinas de terceira geração, ou ainda metronidazol associado a cefuroxima.[1][9][11][13]

Ciclo do tratamento: 7-10 dias. Recomenda-se que os esquemas terapêuticos sejam verificados por um infectologista.

Opções primárias

amoxicilina/ácido clavulânico: crianças <3 meses de idade: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas; crianças ≥3 meses de idade: 20-40 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 875 mg por via oral duas vezes ao dia, ou 500 mg três vezes ao dia

Mais

ou

cefpodoxima: crianças ≥2 meses de idade: 10 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas; adultos: 100-400 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

cefuroxima: crianças ≥3 meses de idade: 20-30 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas, máximo de 1 g/dia; adultos: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia

e

metronidazol: crianças: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 500 mg por via oral a cada 6-8 horas

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Considerar – 

incisão, drenagem e cultura do abscesso periocular

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se presente, deve-se proceder a incisão e drenagem do abscesso periocular, e enviar um swab do conteúdo para cultura e determinação de sensibilidade.

Back
Considerar – 

terapia antifúngica empírica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora incomuns, infecções fúngicas (mucormicose ou aspergilose invasiva) foram observadas, particularmente em pacientes com cetoacidose diabética ou imunossupressão, e geralmente são muito agressivas e podem ser fatais. Portanto, a terapia antifúngica deve ser considerada em pacientes imunossuprimidos ou com cetoacidose, e pacientes com secreção nasal suspeita (viscosa, com coloração marrom escura-negra).

Opções primárias

anfotericina B desoxicolato: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Back
1ª linha – 

antibioticoterapia empírica por via oral

Adultos com celulite periorbitária menos grave que estão estáveis podem ser tratados com antibióticos orais sob regime ambulatorial com acompanhamento diário. Em crianças, a terapia empírica por via oral pode ser iniciada se o acompanhamento diário for confiável.

Se houver suspeita de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), considere o uso de amoxicilina/ácido clavulânico associado a clindamicina ou sulfametoxazol/trimetoprima

Ciclo do tratamento: 7-10 dias. Recomenda-se que os esquemas terapêuticos sejam verificados por um infectologista.

Opções primárias

cefpodoxima: crianças ≥2 meses de idade: 10 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas; adultos: 100-400 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

amoxicilina/ácido clavulânico: crianças <3 meses de idade: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas; crianças ≥3 meses de idade: 20-40 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 875 mg por via oral duas vezes ao dia, ou 500 mg três vezes ao dia

Mais

--E--

sulfametoxazol/trimetoprima: crianças ≥2 meses de idade: 8-12 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas; adultos: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia

Mais

ou

clindamicina: crianças: 8-40 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 150-450 mg por via oral a cada 6 horas

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Considerar – 

incisão, drenagem e cultura do abscesso periocular

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se presente, deve-se proceder a incisão e drenagem do abscesso periocular, e enviar um swab do conteúdo para cultura e determinação de sensibilidade.

Back
Considerar – 

terapia antifúngica empírica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora incomuns, infecções fúngicas (mucormicose ou aspergilose invasiva) foram observadas, particularmente em pacientes com cetoacidose diabética ou imunossupressão, e geralmente são muito agressivas e podem ser fatais. Portanto, a terapia antifúngica deve ser considerada em pacientes imunossuprimidos ou com cetoacidose, e pacientes com secreção nasal suspeita (viscosa, com coloração marrom escura-negra).

Opções primárias

anfotericina B desoxicolato: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

celulite periorbitária: organismo causador identificado

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1ª linha – 

trocar para antibioticoterapia oral dirigida por cultura ou terapia antifúngica

Se as culturas forem positivas e sensibilidades a antibióticos forem identificadas, deve-se trocar a terapia empírica pela terapia direcionada ao paciente. A seleção do antibiótico e do antifúngico dependerá da política local vigente e das sensibilidades.

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incisão, drenagem e cultura do abscesso periocular

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendados após diagnóstico de abscesso drenável na superfície periocular. Podem ser realizados em qualquer estágio do diagnóstico e/ou tratamento, mas preferencialmente como parte do tratamento precoce. A drenagem é necessária para retirar o pus, aliviar a pressão na pálpebra e para obter uma amostra para cultura.[13]

celulite orbitária: organismo causador não identificado

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1ª linha – 

antibioticoterapia empírica intravenosa

Todos os pacientes com celulite orbitária devem ser hospitalizados para receber antibioticoterapia empírica intravenosa.

Deve-se suspeitar de sepse se houver deterioração aguda em um paciente com evidência clínica ou forte suspeita de infecção. Colegas especialistas devem ser envolvidos conforme indicado, e os protocolos locais para sepse devem ser seguidos.

O envolvimento precoce de especialistas é recomendado, especialmente para crianças, incluindo oftalmologia e otorrinolaringologia, com contribuições de outras especialidades, conforme necessário (por exemplo, pediatria, doenças infecciosas).[15][19][20]​​[35]​​[36]​​​​​​​

Os antibióticos devem cobrir patógenos dos seios nasais que apresentam resistência à betalactamase e devem penetrar no líquido cefalorraquidiano.[1][9][10][11]​​[12][13][16] Não há regras padrão quanto ao tipo de tratamento em adultos ou crianças em virtude do grande declínio de isolados que apresentam cultura com resultado positivo. Portanto, o tratamento com antibioticoterapia empírica deve ser direcionado aos patógenos típicos, inclusive Staphylococcus aureus, espécies de Streptococcus (Streptococcus milleri, Streptococcus pyogenes e Streptococcus pneumoniae) e bactérias anaeróbias.[37]

Em adultos e crianças imunizados, Haemophilus influenzae não é uma preocupação. A infecção polimicrobiana é possível e inclui infecção por bactérias anaeróbias e aeróbias, espécies de fungos e microbactéria.[38]

Em comunidades com baixa resistência a antibióticos, os esquemas empíricos incluem penicilinas resistentes à betalactamase (por exemplo, ampicilina/sulbactam), uma cefalosporina de terceira geração (por exemplo, cefotaxima) ou clindamicina ou, alternativamente, metronidazol associado a cefuroxima.[1][9][11][13][39]

Recomenda-se que o tipo e a duração do regime sejam verificados com um infectologista.

Opções primárias

ampicilina/sulbactam: crianças ≥1 ano de idade e <40 kg de peso corporal: 300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 12 g/dia; crianças ≥1 ano de idade e ≥40 kg de peso corporal e adultos: 1.5 a 3 g por via intravenosa a cada 6 horas, máximo de 12 g/dia

Mais

ou

cefotaxima: crianças: 50-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas

ou

clindamicina: crianças: 20-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 600-2700 mg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas

ou

cefuroxima: crianças ≥3 meses de idade: 50-150 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 6 g/dia; adultos: 750-1500 mg por via intravenosa a cada 6 a 8 horas

e

metronidazol: crianças: 30 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 500 mg por via intravenosa a cada 6-8 horas

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Considerar – 

descongestionante nasal

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Um descongestionante nasal (por exemplo, oximetazolina) pode ser usado para reduzir o edema nasal e melhorar a drenagem, embora o papel dos descongestionantes no tratamento da sinusite não tenha sido demonstrado.[13]

Não deve ser usado por mais de 3 a 5 dias, devido ao risco de efeito rebote da congestão nasal.

Opções primárias

oximetazolina nasal: (0.05%) crianças ≥6 anos de idade e adultos: 2-3 aplicações em cada narina a cada 10-12 horas quando necessário, máximo de 6 aplicações por narina/dia

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Considerar – 

corticosteroides

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os corticosteroides sistêmicos (por exemplo, prednisolona) podem reduzir o edema nos óstios sinusais e melhorar a drenagem em alguns pacientes.[19][32][33]​​

Opções primárias

prednisolona: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

terapia antifúngica empírica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora incomuns, infecções fúngicas (mucormicose ou aspergilose invasiva) foram observadas, particularmente em pacientes com cetoacidose diabética ou imunossupressão, e geralmente são muito agressivas e podem ser fatais. Portanto, a terapia antifúngica deve ser considerada em pacientes imunossuprimidos ou com cetoacidose, e pacientes com secreção nasal suspeita (viscosa, com coloração marrom escura-negra).

Opções primárias

anfotericina B desoxicolato: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Back
Considerar – 

cantotomia lateral e cantólise

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Podem ser necessárias para redução urgente da pressão orbitária elevada, na presença de visão reduzida e defeito pupilar aferente relativo. Também podem ser necessárias antes que a orbitotomia possa ser realizada.

Back
Considerar – 

orbitotomia e drenagem cirúrgica do abscesso orbitário

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A maioria dos cirurgiões prefere um teste inicial de tratamento clínico, a menos que o abscesso seja grande (maior que 1 cm de comprimento ou 0.4 cm de largura) ou que haja pressão intraocular elevada, limitação significativa de motilidade extraocular ou sinusite frontal. Pacientes que não respondem em 48 horas ou que desenvolvem proptose avançada ou disfunção ocular enquanto estão sob tratamento clínico devem ser submetidos a drenagem coordenada dos seios da face e do abscesso orbitário. Às vezes, abscessos orbitários mediais podem ser drenados como parte da drenagem do seio nasal etmoidal, mas abscessos no teto ou soalho da órbita geralmente exigem uma incisão separada para fazer a drenagem de forma correta.[28][29]

Se houver múltiplos focos de abscesso subperiosteal (com potencial para causar neuropatia ótica rapidamente), um grande abscesso ou envolvimento do seio nasal frontal, é necessária drenagem precoce. A drenagem é necessária para eliminar o pus, aliviar a pressão na órbita, e fornecer uma amostra de pus para cultura.[13] Cantotomia lateral e cantólise podem ser necessárias para reduzir a pressão intraocular antes que a orbitotomia possa ser realizada.

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1ª linha – 

antibioticoterapia empírica intravenosa

Todos os pacientes com celulite orbitária devem ser hospitalizados para receber antibioticoterapia empírica intravenosa.

Deve-se suspeitar de sepse se houver deterioração aguda em um paciente com evidência clínica ou forte suspeita de infecção. Colegas especialistas devem ser envolvidos conforme indicado, e os protocolos locais para sepse devem ser seguidos.

O envolvimento precoce de especialistas é recomendado, especialmente para crianças, incluindo oftalmologia e otorrinolaringologia, com contribuições de outras especialidades, conforme necessário (por exemplo, pediatria, doenças infecciosas).[15][19][20]​​[35]​​[36]​​

Se houver suspeita de MRSA ou preocupação quanto à resistência a antibióticos, tratar com vancomicina associada a cefotaxima e clindamicina, ou alternativamente vancomicina associada a piperacilina/tazobactam. Daptomicina, linezolida e telavancina são alternativas em potencial para pacientes alérgicos à vancomicina. No entanto, há pouca experiência sobre o uso desses agentes para infecções orbitais ou intracranianas, e eles devem ser administrados sob orientação de um infectologista.

Opções primárias

vancomicina: crianças: 40-60 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas, ou 1000 mg a cada 12 horas

e

cefotaxima: crianças: 50-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas

e

clindamicina: crianças: 20-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 600-2700 mg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas

ou

vancomicina: crianças: 40-60 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas, ou 1000 mg a cada 12 horas

e

piperacilina/tazobactam: crianças: 80-100 mg/kg (máximo de 4 g/dose) por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 3.375 a 4.5 g por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

Opções secundárias

daptomicina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 4 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia

ou

linezolida: crianças ≤12 anos de idade: 10 mg/kg (máximo de 600 mg/dose) por via intravenosa a cada 8 horas; crianças ≥12 anos de idade; e adultos: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

telavancina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 10 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia

--E--

cefotaxima: crianças: 50-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas

--E--

clindamicina: crianças: 20-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 600-2700 mg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas

Back
Considerar – 

descongestionante nasal

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Um descongestionante nasal (por exemplo, oximetazolina) pode ser usado para reduzir o edema nasal e melhorar a drenagem, embora o papel dos descongestionantes no tratamento da sinusite não tenha sido demonstrado.[13]

Não deve ser usado por mais de 3 a 5 dias, devido ao risco de efeito rebote da congestão nasal.

Opções primárias

oximetazolina nasal: (0.05%) crianças ≥6 anos de idade e adultos: 2-3 aplicações em cada narina a cada 10-12 horas quando necessário, máximo de 6 aplicações por narina/dia

Back
Considerar – 

corticosteroides

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os corticosteroides sistêmicos (por exemplo, prednisolona) podem reduzir o edema nos óstios sinusais e melhorar a drenagem em alguns pacientes.[19][32][33]​​

Opções primárias

prednisolona: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Back
Considerar – 

terapia antifúngica empírica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora incomuns, infecções fúngicas (mucormicose ou aspergilose invasiva) foram observadas, particularmente em pacientes com cetoacidose diabética ou imunossupressão, e geralmente são muito agressivas e podem ser fatais. Portanto, a terapia antifúngica deve ser considerada em pacientes imunossuprimidos ou com cetoacidose, e pacientes com secreção nasal suspeita (viscosa, com coloração marrom escura-negra).

Opções primárias

anfotericina B desoxicolato: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Back
Considerar – 

cantotomia lateral e cantólise

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Podem ser necessárias para redução urgente da pressão orbitária elevada, na presença de visão reduzida e defeito pupilar aferente relativo. Também podem ser necessárias antes que a orbitotomia possa ser realizada.

Back
Considerar – 

orbitotomia e drenagem cirúrgica do abscesso orbitário

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A maioria dos cirurgiões prefere um teste inicial de tratamento clínico, a menos que o abscesso seja grande (maior que 1 cm de comprimento ou 0.4 cm de largura) ou que haja pressão intraocular elevada, limitação significativa de motilidade extraocular ou sinusite frontal. Pacientes que não respondem em 48 horas ou que desenvolvem proptose avançada ou disfunção ocular enquanto estão sob tratamento clínico devem ser submetidos a drenagem coordenada dos seios da face e do abscesso orbitário. Às vezes, abscessos orbitários mediais podem ser drenados como parte da drenagem do seio nasal etmoidal, mas abscessos no teto ou soalho da órbita geralmente exigem uma incisão separada para fazer a drenagem de forma correta.[28][29]

Se houver múltiplos focos de abscesso subperiosteal (com potencial para causar neuropatia ótica rapidamente), um grande abscesso ou envolvimento do seio nasal frontal, é necessária drenagem precoce. A drenagem é necessária para eliminar o pus, aliviar a pressão na órbita, e fornecer uma amostra de pus para cultura.[13] Cantotomia lateral e cantólise podem ser necessárias para reduzir a pressão intraocular antes que a orbitotomia possa ser realizada.

celulite orbitária: organismo causador identificado

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1ª linha – 

trocar para antibioticoterapia intravenosa dirigida ou terapia antifúngica

Se as culturas forem positivas e sensibilidades a antibióticos forem identificadas, deve-se trocar a terapia empírica pela terapia direcionada ao paciente. A seleção do antibiótico e/ou antifúngico dependerá da política local vigente e das sensibilidades.

No entanto, as taxas de culturas positivas estão entre 0% e 33%.[22] Portanto, na maioria dos casos, as culturas provavelmente serão negativas​ e os pacientes devem continuar com o esquema empírico em que presumivelmente foram iniciados.[21][23]

Em crianças com menos de 9 anos que apresentam abscesso orbitário subperiosteal medial isolado devido a sinusite do seio etmoidal e que não apresentam disfunção visual, geralmente não é necessário realizar drenagem cirúrgica urgente. Nessa faixa etária, antibioticoterapia intravenosa e descongestão nasal podem ser suficientes para eliminar o abscesso.[30]

No entanto, em crianças mais velhas e adultos, o risco de infecções anaeróbias e polimicrobianas é maior, o que pode justificar a drenagem imediata.[30] Além disso, se houver múltiplos focos de abscesso subperiosteal (com o potencial de causar rapidamente neuropatia óptica), ou se houver sinusite frontal associada (com potencial de disseminação intracraniana), a drenagem precoce é necessária, até mesmo em crianças jovens. A drenagem é necessária para eliminar o pus, aliviar a pressão na órbita, e fornecer uma amostra de pus para cultura.[13] Cantotomia lateral e cantólise podem ser necessárias para reduzir a pressão intraocular antes que a orbitotomia possa ser realizada. Na literatura da cirurgia de cabeça e pescoço, o tamanho do abscesso serve como um fator importante para a necessidade de drenagem cirúrgica urgente, independentemente da idade do paciente.

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Considerar – 

descongestionante nasal

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Um descongestionante nasal (por exemplo, oximetazolina) pode ser usado para reduzir o edema nasal e melhorar a drenagem, embora o papel dos descongestionantes no tratamento da sinusite não tenha sido demonstrado.[13]

Não deve ser usado por mais de 3 a 5 dias, devido ao risco de efeito rebote da congestão nasal.

Opções primárias

oximetazolina nasal: (0.05%) crianças ≥6 anos de idade e adultos: 2-3 aplicações em cada narina a cada 10-12 horas quando necessário, máximo de 6 aplicações por narina/dia

Back
Considerar – 

corticosteroides

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os corticosteroides sistêmicos (por exemplo, prednisolona) podem reduzir o edema nos óstios sinusais e melhorar a drenagem em alguns pacientes.[19][32][33]​​

Opções primárias

prednisolona: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Back
Considerar – 

cantotomia lateral e cantólise

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Podem ser necessárias para redução urgente da pressão orbitária elevada, na presença de visão reduzida e defeito pupilar aferente relativo. Também podem ser necessárias antes que a orbitotomia possa ser realizada.

Back
Considerar – 

orbitotomia e drenagem cirúrgica do abscesso orbitário

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A maioria dos cirurgiões prefere um teste inicial de tratamento clínico, a menos que o abscesso seja grande (maior que 1 cm de comprimento ou 0.4 cm de largura) ou que haja pressão intraocular elevada, limitação significativa de motilidade extraocular ou sinusite frontal. Pacientes que não respondem em 48 horas ou que desenvolvem proptose avançada ou disfunção ocular enquanto estão sob tratamento clínico devem ser submetidos a drenagem coordenada dos seios da face e do abscesso orbitário. Às vezes, abscessos orbitários mediais podem ser drenados como parte da drenagem do seio nasal etmoidal, mas abscessos no teto ou soalho da órbita geralmente exigem uma incisão separada para fazer a drenagem de forma correta.

Se houver múltiplos focos de abscesso subperiosteal (com potencial para causar neuropatia ótica rapidamente), um grande abscesso ou envolvimento do seio nasal frontal, é necessária drenagem precoce. A drenagem é necessária para eliminar o pus, aliviar a pressão na órbita e fornecer uma amostra de pus para cultura.[13] Cantotomia lateral e cantólise podem ser necessárias para reduzir a pressão intraocular antes que a orbitotomia possa ser realizada.

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