Celulite orbitária e periorbitária
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
celulite periorbitária: organismo causador não identificado
antibioticoterapia empírica intravenosa
Os pacientes devem ser acompanhados diariamente para detecção de sinais e sintomas de desenvolvimento de celulite orbitária. Pacientes com infecção grave podem precisar de hospitalização e antibióticos intravenosos.
Deve-se suspeitar de sepse se houver deterioração aguda em um paciente com evidência clínica ou forte suspeita de infecção. Colegas especialistas devem ser envolvidos conforme indicado, e os protocolos locais para sepse devem ser seguidos.
Em comunidades com baixa resistência a antibióticos, os esquemas empíricos incluem penicilinas resistentes à betalactamase (por exemplo, ampicilina/sulbactam), uma cefalosporina de terceira geração (por exemplo, cefotaxima) ou clindamicina ou, alternativamente, metronidazol associado a cefuroxima.[1]Robinson A, Beech T, McDermott AL, et al. Investigation and management of adult periorbital or orbital cellulitis. J Laryngol Otol. 2007;121:545-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17164026?tool=bestpractice.com [9]Powell KR. Orbital and periorbital cellulitis. Pediatr Rev. 1995;16:163-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7753730?tool=bestpractice.com [11]Kloek CE, Rubin PA. Role of inflammation in orbital cellulitis. Int Ophthalmol Clin. 2006 Spring;46(2):57-68.[13]Howe L, Jones NS. Guidelines for the management of periorbital cellulitis/abscess. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29:725-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533168?tool=bestpractice.com [39]University of California San Fransisco. Infectious diseases management program: orbital cellulitis/abscess. Jul 2021 [internet publication]. https://idmp.ucsf.edu/content/orbital-cellulitisabscess
Ciclo do tratamento: 7-10 dias. Recomenda-se que os esquemas terapêuticos sejam verificados por um infectologista.
Opções primárias
ampicilina/sulbactam: crianças ≥1 ano de idade e <40 kg de peso corporal: 300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 12 g/dia; crianças ≥1 ano de idade e ≥40 kg de peso corporal e adultos: 1.5 a 3 g por via intravenosa a cada 6 horas, máximo de 12 g/dia
Mais ampicilina/sulbactamDose expressa como quantidade total de ampicilina associada a sulbactam.
ou
cefotaxima: crianças: 50-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas
ou
clindamicina: crianças: 20-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 600-2700 mg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
ou
cefuroxima: crianças ≥3 meses de idade: 50-150 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 6 g/dia; adultos: 750-1500 mg por via intravenosa a cada 6 a 8 horas
e
metronidazol: crianças: 30 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 500 mg por via intravenosa a cada 6-8 horas
incisão, drenagem e cultura do abscesso periocular
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se presente, deve-se proceder a incisão e drenagem do abscesso periocular, e enviar um swab do conteúdo para cultura e determinação de sensibilidade.
terapia antifúngica empírica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora incomuns, infecções fúngicas (mucormicose ou aspergilose invasiva) foram observadas, particularmente em pacientes com cetoacidose diabética ou imunossupressão, e geralmente são muito agressivas e podem ser fatais. Portanto, a terapia antifúngica deve ser considerada em pacientes imunossuprimidos ou com cetoacidose, e pacientes com secreção nasal suspeita (viscosa, com coloração marrom escura-negra).
Opções primárias
anfotericina B desoxicolato: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
antibioticoterapia empírica intravenosa
Os pacientes devem ser acompanhados diariamente para detecção de sinais e sintomas de desenvolvimento de celulite orbitária. Pacientes com infecção grave podem precisar de hospitalização e antibióticos intravenosos.
Deve-se suspeitar de sepse se houver deterioração aguda em um paciente com evidência clínica ou forte suspeita de infecção. Colegas especialistas devem ser envolvidos conforme indicado, e os protocolos locais para sepse devem ser seguidos.
Caso haja suspeita de MRSA, considere o uso de vancomicina por via intravenosa associada a cefotaxima e clindamicina, ou alternativamente vancomicina associada a piperacilina/tazobactam. Daptomicina, linezolida e telavancina são possíveis alternativas para pacientes alérgicos à vancomicina. No entanto, há pouca experiência sobre o uso desses agentes para infecções orbitais ou intracranianas, e eles devem ser administrados sob orientação de um infectologista.
Ciclo do tratamento: 7-10 dias.
Opções primárias
vancomicina: crianças: 40-60 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas, ou 1000 mg a cada 12 horas
e
cefotaxima: crianças: 50-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas
e
clindamicina: crianças: 20-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 600-2700 mg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
ou
vancomicina: crianças: 40-60 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas, ou 1000 mg a cada 12 horas
e
piperacilina/tazobactam: crianças: 80-100 mg/kg (máximo de 4 g/dose) por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 3.375 a 4.5 g por via intravenosa a cada 6 horas
Mais piperacilina/tazobactamDose pediátrica: refere-se apenas ao componente de piperacilina.
Dose adulta: a dose de 3.375 g consiste em 3 g de piperacilina associada a 0.375 g de tazobactam; a dose de 4.5 g consiste em 4 g de piperacilina associada a 0.5 g de tazobactam.
Opções secundárias
daptomicina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 4 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
linezolida: crianças ≤12 anos de idade: 10 mg/kg (máximo de 600 mg/dose) por via intravenosa a cada 8 horas; crianças ≥12 anos de idade; e adultos: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
ou
telavancina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 10 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
--E--
cefotaxima: crianças: 50-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas
--E--
clindamicina: crianças: 20-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 600-2700 mg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
incisão, drenagem e cultura do abscesso periocular
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se presente, deve-se proceder a incisão e drenagem do abscesso periocular, e enviar um swab do conteúdo para cultura e determinação de sensibilidade.
terapia antifúngica empírica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora incomuns, infecções fúngicas (mucormicose ou aspergilose invasiva) foram observadas, particularmente em pacientes com cetoacidose diabética ou imunossupressão, e geralmente são muito agressivas e podem ser fatais. Portanto, a terapia antifúngica deve ser considerada em pacientes imunossuprimidos ou com cetoacidose, e pacientes com secreção nasal suspeita (viscosa, com coloração marrom escura-negra).
Opções primárias
anfotericina B desoxicolato: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
antibioticoterapia empírica por via oral
Adultos com celulite periorbitária menos grave que estão estáveis podem ser tratados com antibióticos orais sob regime ambulatorial com acompanhamento diário. Em crianças, a terapia empírica por via oral pode ser iniciada se o acompanhamento diário for confiável.
Em comunidades com baixa resistência a antibióticos, os regimes empíricos incluem amoxicilina/ácido clavulânico ou cefalosporinas de terceira geração, ou ainda metronidazol associado a cefuroxima.[1]Robinson A, Beech T, McDermott AL, et al. Investigation and management of adult periorbital or orbital cellulitis. J Laryngol Otol. 2007;121:545-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17164026?tool=bestpractice.com [9]Powell KR. Orbital and periorbital cellulitis. Pediatr Rev. 1995;16:163-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7753730?tool=bestpractice.com [11]Kloek CE, Rubin PA. Role of inflammation in orbital cellulitis. Int Ophthalmol Clin. 2006 Spring;46(2):57-68.[13]Howe L, Jones NS. Guidelines for the management of periorbital cellulitis/abscess. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29:725-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533168?tool=bestpractice.com
Ciclo do tratamento: 7-10 dias. Recomenda-se que os esquemas terapêuticos sejam verificados por um infectologista.
Opções primárias
amoxicilina/ácido clavulânico: crianças <3 meses de idade: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas; crianças ≥3 meses de idade: 20-40 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 875 mg por via oral duas vezes ao dia, ou 500 mg três vezes ao dia
Mais amoxicilina/ácido clavulânicoA dose se refere ao componente amoxicilina.
ou
cefpodoxima: crianças ≥2 meses de idade: 10 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas; adultos: 100-400 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
cefuroxima: crianças ≥3 meses de idade: 20-30 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas, máximo de 1 g/dia; adultos: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia
e
metronidazol: crianças: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 500 mg por via oral a cada 6-8 horas
incisão, drenagem e cultura do abscesso periocular
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se presente, deve-se proceder a incisão e drenagem do abscesso periocular, e enviar um swab do conteúdo para cultura e determinação de sensibilidade.
terapia antifúngica empírica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora incomuns, infecções fúngicas (mucormicose ou aspergilose invasiva) foram observadas, particularmente em pacientes com cetoacidose diabética ou imunossupressão, e geralmente são muito agressivas e podem ser fatais. Portanto, a terapia antifúngica deve ser considerada em pacientes imunossuprimidos ou com cetoacidose, e pacientes com secreção nasal suspeita (viscosa, com coloração marrom escura-negra).
Opções primárias
anfotericina B desoxicolato: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
antibioticoterapia empírica por via oral
Adultos com celulite periorbitária menos grave que estão estáveis podem ser tratados com antibióticos orais sob regime ambulatorial com acompanhamento diário. Em crianças, a terapia empírica por via oral pode ser iniciada se o acompanhamento diário for confiável.
Se houver suspeita de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), considere o uso de amoxicilina/ácido clavulânico associado a clindamicina ou sulfametoxazol/trimetoprima
Ciclo do tratamento: 7-10 dias. Recomenda-se que os esquemas terapêuticos sejam verificados por um infectologista.
Opções primárias
cefpodoxima: crianças ≥2 meses de idade: 10 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas; adultos: 100-400 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
amoxicilina/ácido clavulânico: crianças <3 meses de idade: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas; crianças ≥3 meses de idade: 20-40 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 875 mg por via oral duas vezes ao dia, ou 500 mg três vezes ao dia
Mais amoxicilina/ácido clavulânicoA dose se refere ao componente amoxicilina.
--E--
sulfametoxazol/trimetoprima: crianças ≥2 meses de idade: 8-12 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas; adultos: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia
Mais sulfametoxazol/trimetoprimaA dose pediátrica refere-se ao componente trimetoprima.
ou
clindamicina: crianças: 8-40 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 150-450 mg por via oral a cada 6 horas
incisão, drenagem e cultura do abscesso periocular
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se presente, deve-se proceder a incisão e drenagem do abscesso periocular, e enviar um swab do conteúdo para cultura e determinação de sensibilidade.
terapia antifúngica empírica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora incomuns, infecções fúngicas (mucormicose ou aspergilose invasiva) foram observadas, particularmente em pacientes com cetoacidose diabética ou imunossupressão, e geralmente são muito agressivas e podem ser fatais. Portanto, a terapia antifúngica deve ser considerada em pacientes imunossuprimidos ou com cetoacidose, e pacientes com secreção nasal suspeita (viscosa, com coloração marrom escura-negra).
Opções primárias
anfotericina B desoxicolato: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
celulite periorbitária: organismo causador identificado
trocar para antibioticoterapia oral dirigida por cultura ou terapia antifúngica
Se as culturas forem positivas e sensibilidades a antibióticos forem identificadas, deve-se trocar a terapia empírica pela terapia direcionada ao paciente. A seleção do antibiótico e do antifúngico dependerá da política local vigente e das sensibilidades.
incisão, drenagem e cultura do abscesso periocular
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Recomendados após diagnóstico de abscesso drenável na superfície periocular. Podem ser realizados em qualquer estágio do diagnóstico e/ou tratamento, mas preferencialmente como parte do tratamento precoce. A drenagem é necessária para retirar o pus, aliviar a pressão na pálpebra e para obter uma amostra para cultura.[13]Howe L, Jones NS. Guidelines for the management of periorbital cellulitis/abscess. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29:725-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533168?tool=bestpractice.com
celulite orbitária: organismo causador não identificado
antibioticoterapia empírica intravenosa
Todos os pacientes com celulite orbitária devem ser hospitalizados para receber antibioticoterapia empírica intravenosa.
Deve-se suspeitar de sepse se houver deterioração aguda em um paciente com evidência clínica ou forte suspeita de infecção. Colegas especialistas devem ser envolvidos conforme indicado, e os protocolos locais para sepse devem ser seguidos.
O envolvimento precoce de especialistas é recomendado, especialmente para crianças, incluindo oftalmologia e otorrinolaringologia, com contribuições de outras especialidades, conforme necessário (por exemplo, pediatria, doenças infecciosas).[15]Leal SM Jr, Rodino KG, Fowler WC, et al. Practical guidance for clinical microbiology laboratories: diagnosis of ocular infections. Clin Microbiol Rev. 2021 Jun 16;34(3):e0007019. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8262805 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34076493?tool=bestpractice.com [19]Hamed-Azzam S, AlHashash I, Briscoe D, et al. Common orbital infections ~ state of the art ~ Part I. J Ophthalmic Vis Res. 2018 Apr-Jun;13(2):175-82. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5905312 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29719647?tool=bestpractice.com [20]American Academy of Ophthalmology. Orbital cellulitis. Apr 2024 [internet publication]. https://eyewiki.org/Orbital_Cellulitis [35]Tolhurst-Cleaver M, Evans J, Waterfield T, et al. Periorbital and orbital cellulitis in children: a survey of emergency physicians and analysis of clinical practice guidelines across the PERUKI network. Emerg Med J. 2022 Mar 9:emermed-2021-211713. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35264451?tool=bestpractice.com [36]British Society For Antimicrobial Chemotherapy. Paediatric pathways: pre-septal and postseptal (orbital) cellulitis pathway for children presenting to hospital. 2021 [internet publication]. https://bsac.org.uk/paediatricpathways/preseptal-orbital-cellulitis.php
Os antibióticos devem cobrir patógenos dos seios nasais que apresentam resistência à betalactamase e devem penetrar no líquido cefalorraquidiano.[1]Robinson A, Beech T, McDermott AL, et al. Investigation and management of adult periorbital or orbital cellulitis. J Laryngol Otol. 2007;121:545-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17164026?tool=bestpractice.com [9]Powell KR. Orbital and periorbital cellulitis. Pediatr Rev. 1995;16:163-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7753730?tool=bestpractice.com [10]Chandler JR, Langenbrunner DJ, Stevens ER. The pathogenesis of orbital complications in acute sinusitis. Laryngoscope. 1970;80:1414-1428. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/5470225?tool=bestpractice.com [11]Kloek CE, Rubin PA. Role of inflammation in orbital cellulitis. Int Ophthalmol Clin. 2006 Spring;46(2):57-68.[12]Swift AC, Charlton G. Sinusitis and the acute orbit in children. J Laryngol Otol. 1990;104:213-216. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2187942?tool=bestpractice.com [13]Howe L, Jones NS. Guidelines for the management of periorbital cellulitis/abscess. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29:725-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533168?tool=bestpractice.com [16]Wald ER, Pang D, Milmoe GJ, et al. Sinusitis and its complications in the pediatric patient. Pediatr Clin North Am. 1981;28:777-796. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7312451?tool=bestpractice.com Não há regras padrão quanto ao tipo de tratamento em adultos ou crianças em virtude do grande declínio de isolados que apresentam cultura com resultado positivo. Portanto, o tratamento com antibioticoterapia empírica deve ser direcionado aos patógenos típicos, inclusive Staphylococcus aureus, espécies de Streptococcus (Streptococcus milleri, Streptococcus pyogenes e Streptococcus pneumoniae) e bactérias anaeróbias.[37]Bae C, Bourget D. Periorbital Cellulitis. StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2019 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK470408
Em adultos e crianças imunizados, Haemophilus influenzae não é uma preocupação. A infecção polimicrobiana é possível e inclui infecção por bactérias anaeróbias e aeróbias, espécies de fungos e microbactéria.[38]Danishyar A, Sergent SR. Orbital Cellulitis. StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2019 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK507901
Em comunidades com baixa resistência a antibióticos, os esquemas empíricos incluem penicilinas resistentes à betalactamase (por exemplo, ampicilina/sulbactam), uma cefalosporina de terceira geração (por exemplo, cefotaxima) ou clindamicina ou, alternativamente, metronidazol associado a cefuroxima.[1]Robinson A, Beech T, McDermott AL, et al. Investigation and management of adult periorbital or orbital cellulitis. J Laryngol Otol. 2007;121:545-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17164026?tool=bestpractice.com [9]Powell KR. Orbital and periorbital cellulitis. Pediatr Rev. 1995;16:163-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7753730?tool=bestpractice.com [11]Kloek CE, Rubin PA. Role of inflammation in orbital cellulitis. Int Ophthalmol Clin. 2006 Spring;46(2):57-68.[13]Howe L, Jones NS. Guidelines for the management of periorbital cellulitis/abscess. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29:725-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533168?tool=bestpractice.com [39]University of California San Fransisco. Infectious diseases management program: orbital cellulitis/abscess. Jul 2021 [internet publication]. https://idmp.ucsf.edu/content/orbital-cellulitisabscess
Recomenda-se que o tipo e a duração do regime sejam verificados com um infectologista.
Opções primárias
ampicilina/sulbactam: crianças ≥1 ano de idade e <40 kg de peso corporal: 300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 12 g/dia; crianças ≥1 ano de idade e ≥40 kg de peso corporal e adultos: 1.5 a 3 g por via intravenosa a cada 6 horas, máximo de 12 g/dia
Mais ampicilina/sulbactamDose expressa como quantidade total de ampicilina associada a sulbactam.
ou
cefotaxima: crianças: 50-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas
ou
clindamicina: crianças: 20-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 600-2700 mg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
ou
cefuroxima: crianças ≥3 meses de idade: 50-150 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 6 g/dia; adultos: 750-1500 mg por via intravenosa a cada 6 a 8 horas
e
metronidazol: crianças: 30 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 500 mg por via intravenosa a cada 6-8 horas
descongestionante nasal
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Um descongestionante nasal (por exemplo, oximetazolina) pode ser usado para reduzir o edema nasal e melhorar a drenagem, embora o papel dos descongestionantes no tratamento da sinusite não tenha sido demonstrado.[13]Howe L, Jones NS. Guidelines for the management of periorbital cellulitis/abscess. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29:725-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533168?tool=bestpractice.com
Não deve ser usado por mais de 3 a 5 dias, devido ao risco de efeito rebote da congestão nasal.
Opções primárias
oximetazolina nasal: (0.05%) crianças ≥6 anos de idade e adultos: 2-3 aplicações em cada narina a cada 10-12 horas quando necessário, máximo de 6 aplicações por narina/dia
corticosteroides
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os corticosteroides sistêmicos (por exemplo, prednisolona) podem reduzir o edema nos óstios sinusais e melhorar a drenagem em alguns pacientes.[19]Hamed-Azzam S, AlHashash I, Briscoe D, et al. Common orbital infections ~ state of the art ~ Part I. J Ophthalmic Vis Res. 2018 Apr-Jun;13(2):175-82. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5905312 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29719647?tool=bestpractice.com [32]Kornelsen E, Mahant S, Parkin P, et al. Corticosteroids for periorbital and orbital cellulitis. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Apr 28;4(4):CD013535. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8092453 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33908631?tool=bestpractice.com [33]Kim BY, Bae JH. Role of systemic corticosteroids in orbital cellulitis: a meta-analysis and literature review. Braz J Otorhinolaryngol. 2022 Mar-Apr;88(2):257-62. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9422736 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33722520?tool=bestpractice.com
Opções primárias
prednisolona: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
terapia antifúngica empírica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora incomuns, infecções fúngicas (mucormicose ou aspergilose invasiva) foram observadas, particularmente em pacientes com cetoacidose diabética ou imunossupressão, e geralmente são muito agressivas e podem ser fatais. Portanto, a terapia antifúngica deve ser considerada em pacientes imunossuprimidos ou com cetoacidose, e pacientes com secreção nasal suspeita (viscosa, com coloração marrom escura-negra).
Opções primárias
anfotericina B desoxicolato: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
cantotomia lateral e cantólise
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Podem ser necessárias para redução urgente da pressão orbitária elevada, na presença de visão reduzida e defeito pupilar aferente relativo. Também podem ser necessárias antes que a orbitotomia possa ser realizada.
orbitotomia e drenagem cirúrgica do abscesso orbitário
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A maioria dos cirurgiões prefere um teste inicial de tratamento clínico, a menos que o abscesso seja grande (maior que 1 cm de comprimento ou 0.4 cm de largura) ou que haja pressão intraocular elevada, limitação significativa de motilidade extraocular ou sinusite frontal. Pacientes que não respondem em 48 horas ou que desenvolvem proptose avançada ou disfunção ocular enquanto estão sob tratamento clínico devem ser submetidos a drenagem coordenada dos seios da face e do abscesso orbitário. Às vezes, abscessos orbitários mediais podem ser drenados como parte da drenagem do seio nasal etmoidal, mas abscessos no teto ou soalho da órbita geralmente exigem uma incisão separada para fazer a drenagem de forma correta.[28]Ryan JT, Preciado DA, Bauman N, et al. Management of pediatric orbital cellulitis in patients with radiographic findings of subperiosteal abscess. Otolaryngol Head Neck Surg. 2009;140:907-911. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19467413?tool=bestpractice.com [29]Oxford LE, McClay J. Medical and surgical management of subperiosteal orbital abscess secondary to acute sinusitis in children. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2006;70:1853-1861. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16905200?tool=bestpractice.com
Se houver múltiplos focos de abscesso subperiosteal (com potencial para causar neuropatia ótica rapidamente), um grande abscesso ou envolvimento do seio nasal frontal, é necessária drenagem precoce. A drenagem é necessária para eliminar o pus, aliviar a pressão na órbita, e fornecer uma amostra de pus para cultura.[13]Howe L, Jones NS. Guidelines for the management of periorbital cellulitis/abscess. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29:725-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533168?tool=bestpractice.com Cantotomia lateral e cantólise podem ser necessárias para reduzir a pressão intraocular antes que a orbitotomia possa ser realizada.
antibioticoterapia empírica intravenosa
Todos os pacientes com celulite orbitária devem ser hospitalizados para receber antibioticoterapia empírica intravenosa.
Deve-se suspeitar de sepse se houver deterioração aguda em um paciente com evidência clínica ou forte suspeita de infecção. Colegas especialistas devem ser envolvidos conforme indicado, e os protocolos locais para sepse devem ser seguidos.
O envolvimento precoce de especialistas é recomendado, especialmente para crianças, incluindo oftalmologia e otorrinolaringologia, com contribuições de outras especialidades, conforme necessário (por exemplo, pediatria, doenças infecciosas).[15]Leal SM Jr, Rodino KG, Fowler WC, et al. Practical guidance for clinical microbiology laboratories: diagnosis of ocular infections. Clin Microbiol Rev. 2021 Jun 16;34(3):e0007019. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8262805 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34076493?tool=bestpractice.com [19]Hamed-Azzam S, AlHashash I, Briscoe D, et al. Common orbital infections ~ state of the art ~ Part I. J Ophthalmic Vis Res. 2018 Apr-Jun;13(2):175-82. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5905312 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29719647?tool=bestpractice.com [20]American Academy of Ophthalmology. Orbital cellulitis. Apr 2024 [internet publication]. https://eyewiki.org/Orbital_Cellulitis [35]Tolhurst-Cleaver M, Evans J, Waterfield T, et al. Periorbital and orbital cellulitis in children: a survey of emergency physicians and analysis of clinical practice guidelines across the PERUKI network. Emerg Med J. 2022 Mar 9:emermed-2021-211713. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35264451?tool=bestpractice.com [36]British Society For Antimicrobial Chemotherapy. Paediatric pathways: pre-septal and postseptal (orbital) cellulitis pathway for children presenting to hospital. 2021 [internet publication]. https://bsac.org.uk/paediatricpathways/preseptal-orbital-cellulitis.php
Se houver suspeita de MRSA ou preocupação quanto à resistência a antibióticos, tratar com vancomicina associada a cefotaxima e clindamicina, ou alternativamente vancomicina associada a piperacilina/tazobactam. Daptomicina, linezolida e telavancina são alternativas em potencial para pacientes alérgicos à vancomicina. No entanto, há pouca experiência sobre o uso desses agentes para infecções orbitais ou intracranianas, e eles devem ser administrados sob orientação de um infectologista.
Opções primárias
vancomicina: crianças: 40-60 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas, ou 1000 mg a cada 12 horas
e
cefotaxima: crianças: 50-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas
e
clindamicina: crianças: 20-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 600-2700 mg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
ou
vancomicina: crianças: 40-60 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas, ou 1000 mg a cada 12 horas
e
piperacilina/tazobactam: crianças: 80-100 mg/kg (máximo de 4 g/dose) por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 3.375 a 4.5 g por via intravenosa a cada 6 horas
Mais piperacilina/tazobactamDose pediátrica: refere-se apenas ao componente de piperacilina.
Dose adulta: a dose de 3.375 g consiste em 3 g de piperacilina associada a 0.375 g de tazobactam; a dose de 4.5 g consiste em 4 g de piperacilina associada a 0.5 g de tazobactam.
Opções secundárias
daptomicina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 4 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
linezolida: crianças ≤12 anos de idade: 10 mg/kg (máximo de 600 mg/dose) por via intravenosa a cada 8 horas; crianças ≥12 anos de idade; e adultos: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
ou
telavancina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 10 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia
--E--
cefotaxima: crianças: 50-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas
--E--
clindamicina: crianças: 20-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 600-2700 mg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
descongestionante nasal
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Um descongestionante nasal (por exemplo, oximetazolina) pode ser usado para reduzir o edema nasal e melhorar a drenagem, embora o papel dos descongestionantes no tratamento da sinusite não tenha sido demonstrado.[13]Howe L, Jones NS. Guidelines for the management of periorbital cellulitis/abscess. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29:725-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533168?tool=bestpractice.com
Não deve ser usado por mais de 3 a 5 dias, devido ao risco de efeito rebote da congestão nasal.
Opções primárias
oximetazolina nasal: (0.05%) crianças ≥6 anos de idade e adultos: 2-3 aplicações em cada narina a cada 10-12 horas quando necessário, máximo de 6 aplicações por narina/dia
corticosteroides
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os corticosteroides sistêmicos (por exemplo, prednisolona) podem reduzir o edema nos óstios sinusais e melhorar a drenagem em alguns pacientes.[19]Hamed-Azzam S, AlHashash I, Briscoe D, et al. Common orbital infections ~ state of the art ~ Part I. J Ophthalmic Vis Res. 2018 Apr-Jun;13(2):175-82. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5905312 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29719647?tool=bestpractice.com [32]Kornelsen E, Mahant S, Parkin P, et al. Corticosteroids for periorbital and orbital cellulitis. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Apr 28;4(4):CD013535. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8092453 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33908631?tool=bestpractice.com [33]Kim BY, Bae JH. Role of systemic corticosteroids in orbital cellulitis: a meta-analysis and literature review. Braz J Otorhinolaryngol. 2022 Mar-Apr;88(2):257-62. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9422736 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33722520?tool=bestpractice.com
Opções primárias
prednisolona: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
terapia antifúngica empírica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora incomuns, infecções fúngicas (mucormicose ou aspergilose invasiva) foram observadas, particularmente em pacientes com cetoacidose diabética ou imunossupressão, e geralmente são muito agressivas e podem ser fatais. Portanto, a terapia antifúngica deve ser considerada em pacientes imunossuprimidos ou com cetoacidose, e pacientes com secreção nasal suspeita (viscosa, com coloração marrom escura-negra).
Opções primárias
anfotericina B desoxicolato: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
cantotomia lateral e cantólise
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Podem ser necessárias para redução urgente da pressão orbitária elevada, na presença de visão reduzida e defeito pupilar aferente relativo. Também podem ser necessárias antes que a orbitotomia possa ser realizada.
orbitotomia e drenagem cirúrgica do abscesso orbitário
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A maioria dos cirurgiões prefere um teste inicial de tratamento clínico, a menos que o abscesso seja grande (maior que 1 cm de comprimento ou 0.4 cm de largura) ou que haja pressão intraocular elevada, limitação significativa de motilidade extraocular ou sinusite frontal. Pacientes que não respondem em 48 horas ou que desenvolvem proptose avançada ou disfunção ocular enquanto estão sob tratamento clínico devem ser submetidos a drenagem coordenada dos seios da face e do abscesso orbitário. Às vezes, abscessos orbitários mediais podem ser drenados como parte da drenagem do seio nasal etmoidal, mas abscessos no teto ou soalho da órbita geralmente exigem uma incisão separada para fazer a drenagem de forma correta.[28]Ryan JT, Preciado DA, Bauman N, et al. Management of pediatric orbital cellulitis in patients with radiographic findings of subperiosteal abscess. Otolaryngol Head Neck Surg. 2009;140:907-911. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19467413?tool=bestpractice.com [29]Oxford LE, McClay J. Medical and surgical management of subperiosteal orbital abscess secondary to acute sinusitis in children. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2006;70:1853-1861. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16905200?tool=bestpractice.com
Se houver múltiplos focos de abscesso subperiosteal (com potencial para causar neuropatia ótica rapidamente), um grande abscesso ou envolvimento do seio nasal frontal, é necessária drenagem precoce. A drenagem é necessária para eliminar o pus, aliviar a pressão na órbita, e fornecer uma amostra de pus para cultura.[13]Howe L, Jones NS. Guidelines for the management of periorbital cellulitis/abscess. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29:725-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533168?tool=bestpractice.com Cantotomia lateral e cantólise podem ser necessárias para reduzir a pressão intraocular antes que a orbitotomia possa ser realizada.
celulite orbitária: organismo causador identificado
trocar para antibioticoterapia intravenosa dirigida ou terapia antifúngica
Se as culturas forem positivas e sensibilidades a antibióticos forem identificadas, deve-se trocar a terapia empírica pela terapia direcionada ao paciente. A seleção do antibiótico e/ou antifúngico dependerá da política local vigente e das sensibilidades.
No entanto, as taxas de culturas positivas estão entre 0% e 33%.[22]Dudin A, Othman A. Acute periorbital swelling: evaluation of management protocol. Pediatr Emerg Care. 1996;12:16-20. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8677172?tool=bestpractice.com Portanto, na maioria dos casos, as culturas provavelmente serão negativas e os pacientes devem continuar com o esquema empírico em que presumivelmente foram iniciados.[21]Schramm VL, Myers EN, Kennerdell JS. Orbital complications of acute sinusitis: evaluation, management, and outcome. Otolaryngology. 1978;86:221-230.[23]Patt BS, Manning SC. Blindness resulting from orbital complications of sinusitis. Otolaryngol Head Neck Surg. 1991;104:789-795. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1908969?tool=bestpractice.com
Em crianças com menos de 9 anos que apresentam abscesso orbitário subperiosteal medial isolado devido a sinusite do seio etmoidal e que não apresentam disfunção visual, geralmente não é necessário realizar drenagem cirúrgica urgente. Nessa faixa etária, antibioticoterapia intravenosa e descongestão nasal podem ser suficientes para eliminar o abscesso.[30]Harris GJ. Subperiosteal abscess of the orbit. Age as a factor in the bacteriology and response to treatment. Ophthalmology. 1994;101:585-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8127580?tool=bestpractice.com
No entanto, em crianças mais velhas e adultos, o risco de infecções anaeróbias e polimicrobianas é maior, o que pode justificar a drenagem imediata.[30]Harris GJ. Subperiosteal abscess of the orbit. Age as a factor in the bacteriology and response to treatment. Ophthalmology. 1994;101:585-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8127580?tool=bestpractice.com Além disso, se houver múltiplos focos de abscesso subperiosteal (com o potencial de causar rapidamente neuropatia óptica), ou se houver sinusite frontal associada (com potencial de disseminação intracraniana), a drenagem precoce é necessária, até mesmo em crianças jovens. A drenagem é necessária para eliminar o pus, aliviar a pressão na órbita, e fornecer uma amostra de pus para cultura.[13]Howe L, Jones NS. Guidelines for the management of periorbital cellulitis/abscess. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29:725-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533168?tool=bestpractice.com Cantotomia lateral e cantólise podem ser necessárias para reduzir a pressão intraocular antes que a orbitotomia possa ser realizada. Na literatura da cirurgia de cabeça e pescoço, o tamanho do abscesso serve como um fator importante para a necessidade de drenagem cirúrgica urgente, independentemente da idade do paciente.
descongestionante nasal
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Um descongestionante nasal (por exemplo, oximetazolina) pode ser usado para reduzir o edema nasal e melhorar a drenagem, embora o papel dos descongestionantes no tratamento da sinusite não tenha sido demonstrado.[13]Howe L, Jones NS. Guidelines for the management of periorbital cellulitis/abscess. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29:725-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533168?tool=bestpractice.com
Não deve ser usado por mais de 3 a 5 dias, devido ao risco de efeito rebote da congestão nasal.
Opções primárias
oximetazolina nasal: (0.05%) crianças ≥6 anos de idade e adultos: 2-3 aplicações em cada narina a cada 10-12 horas quando necessário, máximo de 6 aplicações por narina/dia
corticosteroides
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os corticosteroides sistêmicos (por exemplo, prednisolona) podem reduzir o edema nos óstios sinusais e melhorar a drenagem em alguns pacientes.[19]Hamed-Azzam S, AlHashash I, Briscoe D, et al. Common orbital infections ~ state of the art ~ Part I. J Ophthalmic Vis Res. 2018 Apr-Jun;13(2):175-82. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5905312 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29719647?tool=bestpractice.com [32]Kornelsen E, Mahant S, Parkin P, et al. Corticosteroids for periorbital and orbital cellulitis. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Apr 28;4(4):CD013535. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8092453 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33908631?tool=bestpractice.com [33]Kim BY, Bae JH. Role of systemic corticosteroids in orbital cellulitis: a meta-analysis and literature review. Braz J Otorhinolaryngol. 2022 Mar-Apr;88(2):257-62. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9422736 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33722520?tool=bestpractice.com
Opções primárias
prednisolona: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
cantotomia lateral e cantólise
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Podem ser necessárias para redução urgente da pressão orbitária elevada, na presença de visão reduzida e defeito pupilar aferente relativo. Também podem ser necessárias antes que a orbitotomia possa ser realizada.
orbitotomia e drenagem cirúrgica do abscesso orbitário
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A maioria dos cirurgiões prefere um teste inicial de tratamento clínico, a menos que o abscesso seja grande (maior que 1 cm de comprimento ou 0.4 cm de largura) ou que haja pressão intraocular elevada, limitação significativa de motilidade extraocular ou sinusite frontal. Pacientes que não respondem em 48 horas ou que desenvolvem proptose avançada ou disfunção ocular enquanto estão sob tratamento clínico devem ser submetidos a drenagem coordenada dos seios da face e do abscesso orbitário. Às vezes, abscessos orbitários mediais podem ser drenados como parte da drenagem do seio nasal etmoidal, mas abscessos no teto ou soalho da órbita geralmente exigem uma incisão separada para fazer a drenagem de forma correta.
Se houver múltiplos focos de abscesso subperiosteal (com potencial para causar neuropatia ótica rapidamente), um grande abscesso ou envolvimento do seio nasal frontal, é necessária drenagem precoce. A drenagem é necessária para eliminar o pus, aliviar a pressão na órbita e fornecer uma amostra de pus para cultura.[13]Howe L, Jones NS. Guidelines for the management of periorbital cellulitis/abscess. Clin Otolaryngol Allied Sci. 2004;29:725-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533168?tool=bestpractice.com Cantotomia lateral e cantólise podem ser necessárias para reduzir a pressão intraocular antes que a orbitotomia possa ser realizada.
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal