História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

presença de fatores de risco

Os fatores de risco principais incluem idade <5 meses, sensibilidade alimentar, exposição a fumaça de cigarro, ausência de amamentação e fatores psicossociais parentais.

em geral, bom estado de saúde e crescimento pôndero-estatural

O exame físico deve confirmar o bom estado de saúde da criança com cólica infantil. Caso contrário, o choro inconsolável pode ser decorrente de uma causa orgânica. Desenvolvimento insatisfatório sugere a possibilidade de uma infecção subjacente.

Outros fatores diagnósticos

comuns

urina normal

Urina com odor fétido sugere infecção do trato urinário.

ausência de vômitos recorrentes

Vômitos recorrentes sugerem obstrução intestinal, refluxo gastroesofágico ou gastroenterite recorrente.

ausência de diarreia

A presença de diarreia prolongada sugere diarreia intratável da primeira infância, doença celíaca ou fibrose cística.

temperatura normal

Febre indica uma infecção subjacente.

ausência de distensão abdominal

Indica obstrução intestinal ou má absorção.

membrana timpânica normal

Uma membrana timpânica abaulada e hiperêmica sugere otite média.

ausência de sinais de trauma físico

Lesões traumáticas na criança consistem uma causa alternativa de irritabilidade.

Fatores de risco

Fortes

lactentes <5 meses de idade

Ocorre principalmente em lactentes nas primeiras cinco semanas de vida e termina por volta de 4 a 5 meses de idade.[2]​[21][25]​

sensibilidade alimentar

Existem algumas evidências de que proteínas do leite bovino podem desempenhar um papel na patogênese da cólica infantil.[11][12]

A ingestão de ovos, chocolate, frutas cítricas e certos frutos do mar pela mãe nutriz também pode resultar em cólica infantil.[13]

exposição à fumaça de cigarro

A prevalência de cólica é aproximadamente o dobro entre lactentes de mães tabagistas.[14][15][16]

ausência de amamentação

Lactentes têm menor probabilidade de apresentar cólica infantil.[17][18]

fatores psicossociais parentais

Existe uma associação entre a incidência de cólica infantil e fatores psicológicos parentais, como estresse durante a gestação, depressão pós-parto, ansiedade parental, insatisfação com o relacionamento sexual e experiências negativas durante o nascimento, além de habilidades parentais deficientes.[5][16][19][20]

Fracos

pais mais velhos

Observou-se uma correlação entre cólica infantil e idade parental mais elevada.[4] Esse fato pode refletir uma maior frequência de relato ou um menor nível de tolerância aos sintomas.[21]

alto nível educacional dos pais

Observou-se uma correlação entre cólica infantil e pais com nível educacional mais elevado.[4] Esse fato pode refletir uma maior frequência de relato ou um menor nível de tolerância aos sintomas.[21]

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