A prevalência mundial de cólica varia de 17% a 25% nas primeiras 6 semanas de vida, caindo para 11% em 8-9 semanas e para apenas 0.6% em 10-12 semanas.[2]Wolke D, Bilgin A, Samara M. Systematic review and meta-analysis: fussing and crying durations and prevalence of colic in infants. J Pediatr. 2017 Jun;185:55-61.e4.
https://www.jpeds.com/article/S0022-3476(17)30218-4/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28385295?tool=bestpractice.com
As taxas de prevalência em estudos prospectivos europeus variam de 3% a 28% e, em estudos retrospectivos, de 8% a 40%.[3]Canivet C, Hagander B, Jakobsson I, et al. Infantile colic - less common than previously estimated? Acta Paediatr. 1996 Apr;85(4):454-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8740304?tool=bestpractice.com
[4]Crowcroft NS, Strachan DP. The social origins of infantile colic: questionnaire study covering 76,747 infants. BMJ. 1997 May 3;314(7090):1325-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9158470?tool=bestpractice.com
[5]Hogdall CK, Vestermark V, Birch M, et al. The significance of pregnancy, delivery and postpartum factors for the development of infantile colic. J Perinat Med. 1991;19(4):251-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1960629?tool=bestpractice.com
A taxa de prevalência na população asiática é consideravelmente menor.[6]Lee K. The crying pattern of Korean infants and related factors. Dev Med Child Neurol. 1994 Jul;36(7):601-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8034122?tool=bestpractice.com
A grande variação na taxa de prevalência pode ser explicada pelas diferenças no desenho do estudo, método de coleta de dados, local de recrutamento, diferenças étnicas e definição de cólica infantil. Estudos prospectivos são mais confiáveis, uma vez que estudos retrospectivos estão sujeitos a viés de memória.
Cólica ocorre igualmente em meninos e meninas.[7]Lucassen PL, Assendelft WJ, van Eijk JT, et al. Systematic review of the occurrence of infantile colic in the community. Arch Dis Child. 2001 May;84(5):398-403.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1718751/pdf/v084p00398.pdf
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11316682?tool=bestpractice.com
Crianças com cólica tendem a ter irmãos que também manifestam essa condição. Alguns investigadores relataram uma incidência maior nas crianças primogênitas, outros não acharam essa associação.[4]Crowcroft NS, Strachan DP. The social origins of infantile colic: questionnaire study covering 76,747 infants. BMJ. 1997 May 3;314(7090):1325-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9158470?tool=bestpractice.com
[8]St. James-Roberts I, Halil T. Infant crying patterns in the first year: normative community and clinical findings. J Child Psychol Psychiatry. 1991 Sep;32(6):951-68.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1744198?tool=bestpractice.com
Alguns pesquisadores observaram que a cólica infantil é mais comum em crianças com baixo peso ao nascer, mas este não é um achado consistente.[4]Crowcroft NS, Strachan DP. The social origins of infantile colic: questionnaire study covering 76,747 infants. BMJ. 1997 May 3;314(7090):1325-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9158470?tool=bestpractice.com
[9]Sondergaard C, Skajaa E, Henriksen TB. Fetal growth and infantile colic. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2000 Jul;83(1):F44-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10873171?tool=bestpractice.com
Em uma grande coorte, os lactentes que eram pequenos para sua idade gestacional (peso ao nascer abaixo do percentil 10) tiveram maior chance de cólica infantil em todos os grupos de idades gestacionais.[10]Milidou I, Søndergaard C, Jensen MS, et al. Gestational age, small for gestational age, and infantile colic. Paediatr Perinat Epidemiol. 2014 Mar;28(2):138-45.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24261325?tool=bestpractice.com