O estrabismo tem uma prevalência relatada de 0.8% a 4.6% em crianças de 6 a 72 meses e de 1.2% a 6.8% em crianças de 6 a 17 anos.[2]Sprunger DT, Lambert SR, Hercinovic A, et al. Esotropia and exotropia preferred practice pattern®. Ophthalmology. 2023 Mar;130(3):P179-221.
https://www.doi.org/10.1016/j.ophtha.2022.11.002
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36526451?tool=bestpractice.com
No entanto, a epidemiologia mostra uma variação geográfica acentuada.
Nas populações ocidentais, a esotropia é a forma mais prevalente, enquanto a exotropia predomina nas populações asiáticas. Estudos de base populacional dos EUA encontraram uma incidência anual de 64 casos de exotropia a cada 100,000 pessoas (o que corresponde a uma prevalência de 1% em crianças com <11 anos), 111 casos de esotropia (o que corresponde a uma prevalência de 2% em crianças com <6 anos) e 12.9 de hipertropia (o que corresponde a uma prevalência de 0.26% em crianças com <19 anos).[3]Govindan M, Mohney BG, Diehl NN, et al. Incidence and types of childhood exotropia: a population-based study. Ophthalmology. 2005 Jan;112(1):104-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15629828?tool=bestpractice.com
[4]Greenberg AE, Mohney BG, Diehl NN, et al. Incidence and types of childhood esotropia: a population-based study. Ophthalmology. 2007 Jan;114(1):170-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17070595?tool=bestpractice.com
[5]Tollefson MM, Mohney BG, Diehl NN, et al. Incidence and types of childhood hypertropia: a population-based study. Ophthalmology. 2006 Jul;113(7):1142-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16647125?tool=bestpractice.com
Nos EUA, a incidência de esotropia é mais alta em crianças com menos de 7 anos, enquanto a incidência de exotropia é mais alta em crianças de 2 a 3 anos e de 6 a 9 anos, e também é alta em adultos com estrabismo sensorial. A incidência de hipertropia é distribuída de forma mais uniforme.[5]Tollefson MM, Mohney BG, Diehl NN, et al. Incidence and types of childhood hypertropia: a population-based study. Ophthalmology. 2006 Jul;113(7):1142-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16647125?tool=bestpractice.com
Um estudo de Hong Kong revelou que 27.4% dos pacientes estrábicos tinham esotropia e 65.2% tinham exotropia (dois terços dos quais tinham exotropia intermitente).[6]Yu CB, Fan DS, Wong VW, et al. Changing patterns of strabismus: a decade of experience in Hong Kong. Br J Ophthalmol. 2002 Aug;86(8):854-6.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1771235
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12140202?tool=bestpractice.com
A prevalência de estrabismo é maior em pessoas com deficiência intelectual (44.1%), baixo peso ao nascer e retinopatia da prematuridade em comparação com a população em geral.[7]van Splunder J, Stilma JS, Bernsen RM, et al. Prevalence of ocular diagnoses found on screening 1539 adults with intellectual disabilities. Ophthalmology. 2004 Aug;111(8):1457-63.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15288971?tool=bestpractice.com
[8]O'Connor AR, Stephenson T, Johnson A, et al. Long-term ophthalmic outcome of low birth weight children with and without retinopathy of prematurity. Pediatrics. 2002 Jan;109(1):12-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11773536?tool=bestpractice.com
A prevalência em pessoas brancas é de 2% a 4%, mas pode ser menor nas populações asiáticas.[3]Govindan M, Mohney BG, Diehl NN, et al. Incidence and types of childhood exotropia: a population-based study. Ophthalmology. 2005 Jan;112(1):104-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15629828?tool=bestpractice.com
[4]Greenberg AE, Mohney BG, Diehl NN, et al. Incidence and types of childhood esotropia: a population-based study. Ophthalmology. 2007 Jan;114(1):170-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17070595?tool=bestpractice.com
[5]Tollefson MM, Mohney BG, Diehl NN, et al. Incidence and types of childhood hypertropia: a population-based study. Ophthalmology. 2006 Jul;113(7):1142-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16647125?tool=bestpractice.com
[9]Mohney BG. Common forms of childhood strabismus in an incidence cohort. Am J Ophthalmol. 2007 Sep;144(3):465-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17765436?tool=bestpractice.com
[10]Matsuo T, Matsuo C. The prevalence of strabismus and amblyopia in Japanese elementary school children. Ophthalmic Epidemiol. 2005 Feb;12(1):31-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15848918?tool=bestpractice.com