Monitoramento

A detecção de eventos de apneia/bradicardia em casa pode facilitar a detecção precoce de um evento com aparente risco de vida (ALTE) e, portanto, prevenir a progressão para uma parada cardíaca. Entretanto, não há evidências de que o monitoramento domiciliar da apneia reduza o risco de síndrome da morte súbita infantil (SMSI).[123][124][125]

O Committee on the Fetus and Newborn da American Academy of Pediatrics (AAP) não recomenda a prescrição rotineira de monitoramento domiciliar da apneia para prevenção da SMSI, mas reconhece que isso pode ser justificado para lactentes com risco mais elevado: por exemplo, lactentes prematuros com alto risco de apneia/bradicardia persistente ou recorrente, lactentes com uma história de ALTE e lactentes com dependência domiciliar de tecnologia (ou seja, traqueostomia, pressão positiva contínua nas vias aéreas [CPAP] no domicílio).[3][126]

Apesar da falta de evidências em relação à redução de riscos, é possível destacar os benefícios potenciais do monitoramento domiciliar na qualidade de vida, por proporcionar tranquilização.[127][128]

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