Epidemiologia

A síndrome da morte súbita infantil (SMSI) continua sendo a principal causa de morte infantil pós-neonatal.[6]​ No começo dos anos 2000 nos EUA, a incidência de SMSI era de 0.5 a 0.6 a cada 1000 bebês nascidos vivos, uma queda de aproximadamente 50% em comparação com 10 anos antes (incidência de 1.2 a cada 1000 bebês nascidos vivos).[7]​ A incidência de SMSI em 2012 variou de <0.1 a cada 1000 bebês nascidos vivos na Holanda a 0.42 a cada 1000 bebês nascidos vivos nos EUA e >0.5 a cada 1000 bebês nascidos vivos na Nova Zelândia.[8] Por definição, a SMSI ocorre em crianças com <1 ano de idade. No entanto, o pico de incidência está na faixa etária de 1 a 3 meses de idade e cai significativamente nos extremos da primeira infância.[7]​ A SMSI é um pouco mais predominante entre lactentes do sexo masculino.[9] Nos EUA, a menor taxa de SMSI é encontrada em lactentes asiáticos (cerca da metade da encontrada em brancos), enquanto as taxas mais altas são encontradas em lactentes negros e nativos norte-americanos (aumento de duas vezes em comparação com lactentes brancos).[10] A associação das taxas com a ancestralidade também foi observada em outros lugares; na Austrália, foi relatado que a incidência de SMSI nos lactentes aborígines é quase 3 vezes maior que em lactentes não aborígines.[11]​​

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal