Abordagem
A enfermidade geralmente é leve e autolimitada, e o tratamento é de suporte na maioria dos casos. Os principais objetivos são aliviar a dor e garantir que a hidratação e a nutrição sejam mantidas. A resolução das lesões geralmente ocorre dentro de 10 dias.
Cuidados de suporte
Analgésicos e antipiréticos orais simples, como paracetamol e ibuprofeno, podem ser usados para diminuir a febre e aliviar a dor. A aspirina não é recomendada para febre devido à sua associação com a síndrome de Reye. Os anestésicos tópicos (por exemplo, a lidocaína) também podem ajudar a aliviar a dor das úlceras na boca. Uma mistura de difenidramina, alumínio, magnésio, hidróxido e lidocaína viscosa, como ou sem-sucralfato (enxaguatório bucal), pode ser utilizada por via tópica para o controle sintomático da dor causada pelas úlceras; no entanto, esse produto não é patenteado, então é preciso consultar um farmacêutico para realizar tal mistura. As lesões orais podem ser dolorosas, e a hidratação oral pode ficar difícil. Para crianças com desidratação moderada a grave, pode haver a necessidade de hidratação intravenosa.
Pacientes com imunocomprometimento, infecção ou complicações pelo enterovírus 71 (EV71)
Complicações são raras. As que podem ser causadas com a infecção pelo EV71 incluem meningite asséptica, encefalite, encefalomielite, edema pulmonar, hemorragia pulmonar, miocardite, síndrome pólio-simile e morte.[7][8][9][10] Tais pacientes precisarão de hospitalização e tratamento de suporte por causa de suas complicações. Em pacientes imunocomprometidos, os sintomas podem ser mais graves e prolongados.
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