Abordagem

A maioria dos casos de eritema infeccioso não requer terapia específica além do tratamento sintomático para febre e artrite/artralgia e tranquilização.[20] Como em qualquer doença viral, recomenda-se hidratação e repouso apropriado.

As complicações do parvovírus B19 incluem crise aplástica transitória em pessoas com elevada renovação ("turnover")/destruição de eritrócitos (por exemplo, que apresentam esferocitose hereditária, doença falciforme, talassemia, anemia ferropriva). Além disso, a infecção na gestação pode resultar em anemia fetal, hidropisia e morte fetal. Pacientes afetados por essas complicações devem consultar os especialistas apropriados para tratamento e monitoramento. Casos raros de nefrite e hepatite associadas à infecção por parvovírus B19 foram relatados.[3][4] Além disso, em crianças, o parvovírus foi atribuído à cardiomiopatia.[7]

Infecção persistente

A infecção persistente por parvovírus B19 ocorre quando há formação insuficiente de anticorpos em razão de imunodeficiência. Os pacientes imunocomprometidos não formam imunocomplexos. Assim, inicialmente, não apresentam o eritema infeccioso clássico. Essa população inclui pacientes com vírus da imunodeficiência humana (HIV), pacientes em quimioterapia ou imunossupressão após transplante ou com imunodeficiências congênitas.[2] A infecção por parvovírus B19 geralmente responde à imunoglobulina intravenosa (IGIV) com um aumento resultante da contagem de eritrócitos. A transfusão de eritrócitos pode ser necessária até que ocorra resposta ao tratamento, para evitar complicações da anemia. Em alguns pacientes imunossuprimidos, a descontinuação da terapia imunossupressora ou a instituição de terapia antirretroviral em pacientes com HIV pode resolver a infecção persistente por parvovírus B19 e, consequentemente, a anemia.[2]

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