Apresentação de nádegas
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
<37 semanas de gestação e em trabalho de parto
avaliação dos especialistas
Uma mulher em trabalho de parto com apresentação de nádegas <37 semanas de gestação é uma área de controvérsia clínica. O tipo ideal de parto para a apresentação de nádegas prematura ainda não foi completamente avaliado em ensaios clínicos, e os riscos relativos para a criança prematura e a mãe permanecem incertos. Na ausência de boas evidências, caso o diagnóstico de apresentação de nádegas seja feito antes das 37 semanas de gestação, a prematuridade e as circunstâncias clínicas devem determinar o manejo e o tipo de parto. Consulte Parto prematuro (Manejo).
≥37 semanas de gestação não estando em trabalho de parto
versão cefálica externa (VCE)
Não existe limite superior de tempo sobre a gestação apropriada para VCE; ela deve ser oferecida a todas as mulheres no final da gravidez, por médico experiente, em hospitais com instalações para parto de emergência e sem contraindicações para o procedimento.[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466 [32]Rosman AN, Guijt A, Vlemmix F, et al. Contraindications for external cephalic version in breech position at term: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2013 Feb;92(2):137-42. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22994660?tool=bestpractice.com [33]American College of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no. 221: external cephalic version. May 2020 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/practice-bulletin/articles/2020/05/external-cephalic-version
A VCE envolve aplicação de pressão externa e empurrar ou palpar o abdome da mãe com firmeza para compelir o feto a dar cambalhotas (para frente ou para trás) para a posição cefálica.[35]Hofmeyr GJ. Effect of external cephalic version in late pregnancy on breech presentation and caesarean section rate: a controlled trial. Br J Obstet Gynaecol. 1983 May;90(5):392-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6342657?tool=bestpractice.com
Não existe um consenso sobre as contraindicações à VCE. As contraindicações incluem gestação múltipla (exceto após o parto do primeiro gêmeo), ruptura de membranas, sangramento vaginal atual ou recente (<1 semana), isoimunização Rh, outras indicações para parto cesáreo (por exemplo, placenta prévia ou malformação uterina) ou anormalidade à monitorização eletrônica fetal.[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466 Uma revisão sistemática das contraindicações relativas para VCE destacou que a maioria das contraindicações não possui evidências empíricas claras. As exceções incluem descolamento da placenta, pré-eclâmpsia/síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetopenia) graves ou sinais de sofrimento fetal (cardiotocografia anormal e/ou fluxo anormal ao Doppler).[32]Rosman AN, Guijt A, Vlemmix F, et al. Contraindications for external cephalic version in breech position at term: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2013 Feb;92(2):137-42. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22994660?tool=bestpractice.com
Cardiotocografia e ultrassonografia devem ser realizadas antes e depois do procedimento.
Se a VCE for bem-sucedida, os cuidados na gravidez devem continuar como usual para qualquer apresentação cefálica. Uma revisão sistemática avaliando o tipo de parto após uma VCE bem-sucedida revelou que essas mulheres apresentaram aumento do risco de parto cesáreo e parto vaginal instrumental em comparação com as mulheres com gravidez cefálica espontânea. No entanto, elas ainda apresentaram uma taxa mais baixa de parto cesáreo após a VCE (isto é, 47%) em comparação com a taxa de parto cesáreo daquelas com apresentação de nádegas persistente (isto é, 85%). Com o número necessário para tratar de 3, a VCE continua a ser considerada um meio eficaz de se prevenir a necessidade de partos cesáreos.[45]de Hundt M, Velzel J, de Groot CJ, et al. Mode of delivery after successful external cephalic version: a systematic review and meta-analysis. Obstet Gynecol. 2014 Jun;123(6):1327-34. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24807332?tool=bestpractice.com
agentes tocolíticos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Agentes tocolíticos incluem estimulantes dos receptores beta-2-adrenérgicos como albuterol, terbutalina ou ritodrina (amplamente usada com VCE em alguns países, mas ainda não disponível nos EUA). São usados para protelar ou inibir o trabalho de parto e aumentar a taxa de sucesso da VCE.[33]American College of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no. 221: external cephalic version. May 2020 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/practice-bulletin/articles/2020/05/external-cephalic-version Não há evidências atuais para recomendar um dos antagonistas de receptores beta-2-adrenérgicos em vez de outro. Até que esses dados estejam disponíveis, recomenda-se adesão ao protocolo local para tocólise.
Devido ao risco de efeitos adversos cardíacos maternos potencialmente graves e morte, a Food and Drug Administration (FDA) emitiu alerta contra o uso de terbutalina injetável além de 48 a 72 horas, ou tratamento agudo ou prolongado com terbutalina oral, em gestantes, para prevenção ou tratamento prolongado de trabalho de parto.[42]US Food & Drug Administration. FDA Drug Safety Communication: new warnings against use of terbutaline to treat preterm labor. Feb 2011 [internet publication]. https://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/ucm243539.htm Ainda não está claro se esse alerta se aplica à administração por via subcutânea de terbutalina em VCE; contudo, estudos atualmente apoiam esse uso. A European Medicines Agency (EMA) recomenda que beta-agonistas injetáveis devem ser usados apenas até 48 horas entre a 22ª e a 37ª semana de gestação. Eles devem ser usados sob supervisão de especialista com monitoramento contínuo da mãe e do feto devido ao risco de efeitos cardiovasculares adversos em ambos. A EMA não recomenda mais formulações orais ou retais para indicações obstétricas.[43]European Medicines Agency. Restrictions on use of short-acting beta-agonists in obstetric indications - CMDh endorses PRAC recommendations. October 2013 [internet publication]. http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/news_and_events/news/2013/10/news_detail_001931.jsp&mid=WC0b01ac058004d5c1
Uma revisão sistemática não detectou evidências para dar suporte ao uso de nifedipino para tocólise.[74]Wilcox C, Nassar N, Roberts C. Effectiveness of nifedipine tocolysis to facilitate external cephalic version: a systematic review. BJOG. 2011 Mar;118(4):423-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21199292?tool=bestpractice.com
Existem evidências insuficientes para avaliar outras intervenções para auxiliar a VCE, como a estimulação acústica fetal nas posições da linha média da coluna fetal.[41]Cluver C, Gyte GM, Sinclair M, et al. Interventions for helping to turn term breech babies to head first presentation when using external cephalic version. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Feb 9;(2):CD000184. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD000184.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25674710?tool=bestpractice.com
Opções primárias
salbutamol: consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter informações sobre dosagens
ou
terbutalina: consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter informações sobre dosagens
ou
ritodrina: consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter informações sobre dosagens
analgesia neuraxial
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O uso da5 analgesia neuraxial (em conjunto com a tocólise) demonstrou aumentar consideravelmente a incidência de partos vaginais.[44]Magro-Malosso ER, Saccone G, Di Tommaso M, et al. Neuraxial analgesia to increase the success rate of external cephalic version: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Obstet Gynecol. 2016 Sep;215(3):276-86. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27131581?tool=bestpractice.com As diretrizes do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) recomendam que a analgesia neuraxial pode ser considerada para aumentar a taxa de sucesso da VCE.[33]American College of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no. 221: external cephalic version. May 2020 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/practice-bulletin/articles/2020/05/external-cephalic-version No entanto, as diretrizes do Royal College of Obstetrician and Gynaecologist atualmente não recomendam seu uso de rotina, mas sugerem que ela pode ser considerada para uma nova tentativa de VCE, ou para as mulheres que precisarem de VCE com analgesia.[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466 Consulte um especialista para obter orientação sobre a escolha do esquema adequado.
imunoglobulina anti-D
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Mulheres com Rh negativo não sensibilizadas devem receber imunoglobulina anti-D.[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466
A indicação para sua administração é para impedir a isoimunização Rh, que pode afetar desfechos de gestações subsequentes.
A imunoglobulina anti-D precisa ser administrada no momento da versão cefálica externa e novamente pós-parto às mulheres que derem à luz bebê com Rh positivo.[75]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/tme.12091/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com
É recomendada sua administração o quanto antes após o procedimento, geralmente em até 72 horas.
A dosagem depende da marca usada. Consulte um especialista para obter orientação sobre a posologia.
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia
Mais imunoglobulina anti-DAs doses diferem segundo a marca comercial.
parto cesáreo eletivo/parto pélvico vaginal
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O tipo de parto (parto cesáreo ou parto pélvico vaginal) deve ser baseado na experiência do médico responsável, políticas do hospital, solicitação materna e presença ou ausência de fatores complicadores.[46]American College of Obstetricians and Gynecologists. Committee opinion no. 745: mode of term singleton breech delivery. Aug 2018 (reaffirmed 2023) [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2018/08/mode-of-term-singleton-breech-delivery
Demonstrou-se que o parto cesáreo, com 39 semanas ou mais, reduz significativamente a mortalidade perinatal e a morbidade neonatal em comparação com o parto pélvico vaginal (risco relativo [RR] 0.33, intervalo de confiança [IC] de 95% 0.19 a 0.56).[30]Hofmeyr GJ, Hannah M, Lawrie TA. Planned caesarean section for term breech delivery. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jul 21;(7):CD000166.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD000166.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26196961?tool=bestpractice.com
Embora seja mais seguro para os bebês, há um pequeno aumento de complicações maternas imediatas graves, em comparação com o parto vaginal (risco relativo [RR] 1.29, IC de 95% 1.03 a 1.61), bem como riscos de longo prazo para gestações futuras, incluindo embolia pulmonar, infecção, sangramento, dano à bexiga e ao intestino, recuperação mais lenta do parto, hospitalização prolongada e e protelação do vínculo e do aleitamento materno.
[ ]
How does planned cesarean section compare with planned vaginal birth for term breech delivery?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1509/fullMostre-me a resposta[23]Waterstone M, Bewley S, Wolfe C. Incidence and predictors of severe obstetric morbidity: case-control study. BMJ. 2001 May 5;322(7294):1089-93.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC31259
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11337436?tool=bestpractice.com
[30]Hofmeyr GJ, Hannah M, Lawrie TA. Planned caesarean section for term breech delivery. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jul 21;(7):CD000166.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD000166.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26196961?tool=bestpractice.com
[48]Yokoe DS, Christiansen CL, Johnson R, et al. Epidemiology of and surveillance for postpartum infections. Emerg Infect Dis. 2001 Sep-Oct;7(5):837-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11747696?tool=bestpractice.com
[49]van Ham MA, van Dongen PW, Mulder J. Maternal consequences of caesarean section. A retrospective study of intra-operative and postoperative maternal complications of caesarean section during a 10-year period. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 1997 Jul;74(1):1-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9243191?tool=bestpractice.com
[50]Murphy DJ, Liebling RE, Verity L, et al. Early maternal and neonatal morbidity associated with operative delivery in second stage of labour: a cohort study. Lancet. 2001 Oct 13;358(9289):1203-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11675055?tool=bestpractice.com
[51]Lydon-Rochelle MT, Holt VL, Martin DP. Delivery method and self-reported postpartum general health status among primiparous women. Paediatr Perinat Epidemiol. 2001 Jul;15(3):232-40.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11489150?tool=bestpractice.com
[52]Wilson PD, Herbison RM, Herbison GP. Obstetric practice and the prevalence of urinary incontinence three months after delivery. Br J Obstet Gynaecol. 1996 Feb;103(2):154-61.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8616133?tool=bestpractice.com
[53]Persson J, Wolner-Hanssen P, Rydhstroem H. Obstetric risk factors for stress urinary incontinence: a population-based study. Obstet Gynecol. 2000 Sep;96(3):440-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10960639?tool=bestpractice.com
[54]Lydon-Rochelle M, Holt VL, Martin DP, et al. Association between method of delivery and maternal rehospitalisation. JAMA. 2000 May 10;283(18):2411-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10815084?tool=bestpractice.com
[55]MacLennan AH, Taylor AW, Wilson DH, et al. The prevalence of pelvic disorders and their relationship to gender, age, parity and mode of delivery. BBJOG. 2000 Dec;107(12):1460-70.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11192101?tool=bestpractice.com
[56]Thompson JF, Roberts CL, Currie M, et al. Prevalence and persistence of health problems after childbirth: associations with parity and method of birth. Birth. 2002 Jun;29(2):83-94.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12051189?tool=bestpractice.com
[57]Australian Institute of Health and Welfare. Australia's mothers and babies 2015 - in brief. October 2017 [internet publication].
https://www.aihw.gov.au/getmedia/728e7dc2-ced6-47b7-addd-befc9d95af2d/aihw-per-91-inbrief.pdf
[58]Mutryn CS. Psychosocial impact of cesarean section on the family: a literature review. Soc Sci Med. 1993 Nov;37(10):1271-81.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8272905?tool=bestpractice.com
[59]DiMatteo MR, Morton SC, Lepper HS, et al. Cesarean childbirth and psychosocial outcomes: a meta-analysis. Health Psychol. 1996 Jul;15(4):303-14.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8818678?tool=bestpractice.com
O parto vaginal pode ser considerado, particularmente mediante solicitação materna, quando há disponibilidade de uma equipe sênior e experiente, quando não há contraindicação absoluta para parto vaginal (por exemplo, placenta prévia, comprometimento da condição fetal), e quando as outras diretrizes específicas do hospital para o manejo do parto forem seguidas.[46]American College of Obstetricians and Gynecologists. Committee opinion no. 745: mode of term singleton breech delivery. Aug 2018 (reaffirmed 2023) [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2018/08/mode-of-term-singleton-breech-delivery Os outros fatores que aumentam o risco do parto vaginal planejado incluem o pescoço hiperestendido à ultrassonografia e a apresentação podálica.[25]Impey LWM, Murphy DJ, Griffiths M, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of breech presentation: green-top guideline no. 20b. BJOG. 2017 Jun;124(7):e151-77. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.14465/epdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28299904?tool=bestpractice.com
corticosteroides
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para mulheres submetidas ao parto cesáreo eletivo, o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists recomenda uma discussão embasada sobre os potenciais riscos e benefícios de um ciclo de corticosteroide pré-natal entre 37 e 38+6 semanas de gestação. Embora o corticosteroide pré-natal possa reduzir a internação na unidade neonatal por morbidade respiratória, não se sabe ao certo se há redução da síndrome do desconforto respiratório, taquipneia transitória do neonato ou internação na unidade neonatal de maneira geral. Além disso, o corticosteroide pré-natal pode resultar em danos ao neonato, inclusive em hipoglicemia e em potencial atraso no desenvolvimento.[67]Stock SJ, Thomson AJ, Papworth S, et al. Antenatal corticosteroids to reduce neonatal morbidity and mortality: Green-top Guideline No. 74. BJOG. 2022 Jul;129(8):e35-60. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.17027 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35172391?tool=bestpractice.com O ACOG não recomenda corticosteroides nas mulheres >37 semanas de gestação.[68]American College of Obstetricians and Gynaecologists. Committee opinion no. 713: antenatal corticosteroid therapy for fetal maturation. Aug 2017 (reaffirmed 2024) [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2017/08/antenatal-corticosteroid-therapy-for-fetal-maturation
Opções primárias
fosfato sódico de betametasona/acetato de betametasona: 12 mg por via intramuscular a cada 24 horas por 2 doses
ou
fosfato sódico de dexametasona: 6 mg por via intramuscular a cada 12 horas no total de 4 doses
imunoglobulina anti-D
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Mulheres com Rh negativo não sensibilizadas devem receber imunoglobulina anti-D.[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466
A indicação para sua administração é para impedir a isoimunização Rh, que pode afetar desfechos de gestações subsequentes.
É recomendada sua administração o quanto antes após o parto, geralmente em até 72 horas.
A administração de imunoglobulina anti-D pós-parto não deve ser afetada pela profilaxia pré-natal ou administração prévia para um possível evento sensibilizante.[75]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/tme.12091/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com
A dosagem depende da marca usada. Consulte um especialista para obter orientação sobre a posologia.
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia
Mais imunoglobulina anti-DAs doses diferem segundo a marca comercial.
≥37 semanas de gestação em trabalho de parto: sem parto iminente
parto cesáreo
Para as mulheres com apresentação de nádegas no trabalho de parto, o parto cesáreo é a primeira opção.
Embora seja mais seguro para os bebês, há um pequeno aumento de complicações maternas imediatas graves, em comparação com o parto vaginal (risco relativo [RR] 1.29, IC de 95% 1.03 a 1.61), bem como riscos de longo prazo para gestações futuras, incluindo embolia pulmonar, infecção, sangramento, dano à bexiga e ao intestino, recuperação mais lenta do parto, hospitalização prolongada e e protelação do vínculo e do aleitamento materno.
[ ]
How does planned cesarean section compare with planned vaginal birth for term breech delivery?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1509/fullMostre-me a resposta[23]Waterstone M, Bewley S, Wolfe C. Incidence and predictors of severe obstetric morbidity: case-control study. BMJ. 2001 May 5;322(7294):1089-93.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC31259
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11337436?tool=bestpractice.com
[30]Hofmeyr GJ, Hannah M, Lawrie TA. Planned caesarean section for term breech delivery. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jul 21;(7):CD000166.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD000166.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26196961?tool=bestpractice.com
[48]Yokoe DS, Christiansen CL, Johnson R, et al. Epidemiology of and surveillance for postpartum infections. Emerg Infect Dis. 2001 Sep-Oct;7(5):837-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11747696?tool=bestpractice.com
[49]van Ham MA, van Dongen PW, Mulder J. Maternal consequences of caesarean section. A retrospective study of intra-operative and postoperative maternal complications of caesarean section during a 10-year period. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 1997 Jul;74(1):1-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9243191?tool=bestpractice.com
[50]Murphy DJ, Liebling RE, Verity L, et al. Early maternal and neonatal morbidity associated with operative delivery in second stage of labour: a cohort study. Lancet. 2001 Oct 13;358(9289):1203-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11675055?tool=bestpractice.com
[51]Lydon-Rochelle MT, Holt VL, Martin DP. Delivery method and self-reported postpartum general health status among primiparous women. Paediatr Perinat Epidemiol. 2001 Jul;15(3):232-40.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11489150?tool=bestpractice.com
[52]Wilson PD, Herbison RM, Herbison GP. Obstetric practice and the prevalence of urinary incontinence three months after delivery. Br J Obstet Gynaecol. 1996 Feb;103(2):154-61.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8616133?tool=bestpractice.com
[53]Persson J, Wolner-Hanssen P, Rydhstroem H. Obstetric risk factors for stress urinary incontinence: a population-based study. Obstet Gynecol. 2000 Sep;96(3):440-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10960639?tool=bestpractice.com
[54]Lydon-Rochelle M, Holt VL, Martin DP, et al. Association between method of delivery and maternal rehospitalisation. JAMA. 2000 May 10;283(18):2411-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10815084?tool=bestpractice.com
[55]MacLennan AH, Taylor AW, Wilson DH, et al. The prevalence of pelvic disorders and their relationship to gender, age, parity and mode of delivery. BBJOG. 2000 Dec;107(12):1460-70.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11192101?tool=bestpractice.com
[56]Thompson JF, Roberts CL, Currie M, et al. Prevalence and persistence of health problems after childbirth: associations with parity and method of birth. Birth. 2002 Jun;29(2):83-94.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12051189?tool=bestpractice.com
[57]Australian Institute of Health and Welfare. Australia's mothers and babies 2015 - in brief. October 2017 [internet publication].
https://www.aihw.gov.au/getmedia/728e7dc2-ced6-47b7-addd-befc9d95af2d/aihw-per-91-inbrief.pdf
[58]Mutryn CS. Psychosocial impact of cesarean section on the family: a literature review. Soc Sci Med. 1993 Nov;37(10):1271-81.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8272905?tool=bestpractice.com
[59]DiMatteo MR, Morton SC, Lepper HS, et al. Cesarean childbirth and psychosocial outcomes: a meta-analysis. Health Psychol. 1996 Jul;15(4):303-14.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8818678?tool=bestpractice.com
O monitoramento com cardiotocografia contínua deve ser mantido até o parto.
corticosteroides
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para mulheres submetidas ao parto cesáreo eletivo, o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists recomenda uma discussão embasada sobre os potenciais riscos e benefícios de um ciclo de corticosteroide pré-natal entre 37 e 38+6 semanas de gestação. Embora o corticosteroide pré-natal possa reduzir a internação na unidade neonatal por morbidade respiratória, não se sabe ao certo se há redução da síndrome do desconforto respiratório, taquipneia transitória do neonato ou internação na unidade neonatal de maneira geral. Além disso, o corticosteroide pré-natal pode resultar em danos ao neonato, inclusive em hipoglicemia e em potencial atraso no desenvolvimento.[67]Stock SJ, Thomson AJ, Papworth S, et al. Antenatal corticosteroids to reduce neonatal morbidity and mortality: Green-top Guideline No. 74. BJOG. 2022 Jul;129(8):e35-60. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.17027 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35172391?tool=bestpractice.com O ACOG não recomenda corticosteroides nas mulheres >37 semanas de gestação.[68]American College of Obstetricians and Gynaecologists. Committee opinion no. 713: antenatal corticosteroid therapy for fetal maturation. Aug 2017 (reaffirmed 2024) [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2017/08/antenatal-corticosteroid-therapy-for-fetal-maturation
Opções primárias
fosfato sódico de betametasona/acetato de betametasona: 12 mg por via intramuscular a cada 24 horas por 2 doses
ou
fosfato sódico de dexametasona: 6 mg por via intramuscular a cada 12 horas no total de 4 doses
imunoglobulina anti-D
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Mulheres com Rh negativo não sensibilizadas devem receber imunoglobulina anti-D.[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466
A indicação para sua administração é para impedir a isoimunização Rh, que pode afetar desfechos de gestações subsequentes.
É recomendada sua administração o quanto antes após o procedimento, geralmente em até 72 horas.
A administração de imunoglobulina anti-D pós-parto não deve ser afetada pela profilaxia pré-natal ou administração prévia para um possível evento sensibilizante.[75]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/tme.12091/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com
A dosagem depende da marca usada. Consulte um especialista para obter orientação sobre a posologia.
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia
Mais imunoglobulina anti-DAs doses diferem segundo a marca comercial.
parto pélvico vaginal
O tipo de parto (parto cesáreo ou parto pélvico vaginal) deve ser baseado na experiência do médico responsável, políticas do hospital, solicitação materna e presença ou ausência de fatores complicadores.
Esse tipo de parto pode ser levado em consideração por alguns médicos, especialmente mediante solicitação materna, disponibilidade de equipe sênior e experiente, ausência de contraindicação absoluta para parto vaginal (por exemplo, placenta prévia, condição fetal comprometida) e crescimento fetal ideal (peso estimado acima do décimo percentil e de até 3800 g). Outros fatores que aumentam o risco do parto vaginal planejado incluem pescoço hiperestendido à ultrassonografia e apresentação podálica.[25]Impey LWM, Murphy DJ, Griffiths M, et al; Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of breech presentation: green-top guideline no. 20b. BJOG. 2017 Jun;124(7):e151-77. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.14465/epdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28299904?tool=bestpractice.com
Para mulheres com apresentação de nádegas persistente, no entanto, demonstrou-se que o parto cesáreo planejado reduz significativamente a mortalidade perinatal e a morbidade neonatal comparado com o parto pélvico vaginal (RR 0.33, IC de 95% 0.19 a 0.56).[30]Hofmeyr GJ, Hannah M, Lawrie TA. Planned caesarean section for term breech delivery. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jul 21;(7):CD000166. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD000166.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26196961?tool=bestpractice.com
imunoglobulina anti-D
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Mulheres com Rh negativo não sensibilizadas devem receber imunoglobulina anti-D.[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466
A indicação para sua administração é para impedir a isoimunização Rh, que pode afetar desfechos de gestações subsequentes.
É recomendada sua administração o quanto antes após o parto, geralmente em até 72 horas.
A administração de imunoglobulina anti-D pós-parto não deve ser afetada pela profilaxia pré-natal ou administração prévia para um possível evento sensibilizante.[75]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/tme.12091/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com
A dosagem depende da marca usada. Consulte um especialista para obter orientação sobre a posologia.
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia
Mais imunoglobulina anti-DAs doses diferem segundo a marca comercial.
versão cefálica externa (VCE)
A VCE também pode ser considerada como opção para mulheres com apresentação de nádegas no início do trabalho de parto, desde que as membranas estejam intactas.
Não existe limite superior de tempo sobre a gestação apropriada para a VCE.[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466
Envolve aplicação de pressão externa e empurrar ou palpar o abdome da mãe com firmeza para compelir o feto a dar cambalhotas (para frente ou para trás) para a posição cefálica.[35]Hofmeyr GJ. Effect of external cephalic version in late pregnancy on breech presentation and caesarean section rate: a controlled trial. Br J Obstet Gynaecol. 1983 May;90(5):392-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6342657?tool=bestpractice.com
Não existe um consenso sobre as contraindicações à VCE. As contraindicações incluem gestação múltipla (exceto após o parto do primeiro gêmeo), ruptura de membranas, sangramento vaginal atual ou recente (<1 semana), isoimunização Rh, outras indicações para parto cesáreo (por exemplo, placenta prévia ou malformação uterina) ou anormalidade à monitorização eletrônica fetal.[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466 Uma revisão sistemática das contraindicações relativas para VCE destacou que a maioria das contraindicações não possui evidências empíricas claras. As exceções incluem descolamento da placenta, pré-eclâmpsia/síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetopenia) graves ou sinais de sofrimento fetal (cardiotocografia anormal e/ou fluxo anormal ao Doppler).[32]Rosman AN, Guijt A, Vlemmix F, et al. Contraindications for external cephalic version in breech position at term: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2013 Feb;92(2):137-42. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22994660?tool=bestpractice.com
Contraindicações relativas incluem apresentação de descolamento da placenta, pré-eclâmpsia/síndrome HELLP graves e sinais de sofrimento fetal (cardiotocografia anormal e/ou fluxo anormal ao Doppler).[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466 [32]Rosman AN, Guijt A, Vlemmix F, et al. Contraindications for external cephalic version in breech position at term: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2013 Feb;92(2):137-42. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22994660?tool=bestpractice.com
imunoglobulina anti-D
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Mulheres com Rh negativo não sensibilizadas devem receber imunoglobulina anti-D.[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466
A indicação para sua administração é para impedir a isoimunização Rh, que pode afetar desfechos de gestações subsequentes.
A imunoglobulina anti-D precisa ser administrada no momento da versão cefálica externa e novamente pós-parto às mulheres que derem à luz bebê com Rh positivo.[75]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/tme.12091/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com
É recomendada sua administração o quanto antes após o procedimento, geralmente em até 72 horas.
A dosagem depende da marca usada. Consulte um especialista para obter orientação sobre a posologia.
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia
Mais imunoglobulina anti-DAs doses diferem segundo a marca comercial.
≥37 semanas de gestação em trabalho de parto: parto iminente
parto cesáreo
Para mulheres com apresentação de nádegas persistente, demonstrou-se que o parto cesáreo planejado reduz significativamente a mortalidade perinatal e a morbidade neonatal comparado com o parto pélvico vaginal (RR 0.33, IC de 95% 0.19 a 0.56).[30]Hofmeyr GJ, Hannah M, Lawrie TA. Planned caesarean section for term breech delivery. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jul 21;(7):CD000166.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD000166.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26196961?tool=bestpractice.com
Embora seja mais seguro para os bebês, há um pequeno aumento de complicações maternas imediatas graves, em comparação com o parto vaginal (risco relativo [RR] 1.29, IC de 95% 1.03 a 1.61), bem como riscos de longo prazo para gestações futuras, incluindo embolia pulmonar, infecção, sangramento, dano à bexiga e ao intestino, recuperação mais lenta do parto, hospitalização prolongada e e protelação do vínculo e do aleitamento materno.
[ ]
How does planned cesarean section compare with planned vaginal birth for term breech delivery?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1509/fullMostre-me a resposta[23]Waterstone M, Bewley S, Wolfe C. Incidence and predictors of severe obstetric morbidity: case-control study. BMJ. 2001 May 5;322(7294):1089-93.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC31259
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11337436?tool=bestpractice.com
[30]Hofmeyr GJ, Hannah M, Lawrie TA. Planned caesarean section for term breech delivery. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jul 21;(7):CD000166.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD000166.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26196961?tool=bestpractice.com
[48]Yokoe DS, Christiansen CL, Johnson R, et al. Epidemiology of and surveillance for postpartum infections. Emerg Infect Dis. 2001 Sep-Oct;7(5):837-41.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11747696?tool=bestpractice.com
[49]van Ham MA, van Dongen PW, Mulder J. Maternal consequences of caesarean section. A retrospective study of intra-operative and postoperative maternal complications of caesarean section during a 10-year period. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 1997 Jul;74(1):1-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9243191?tool=bestpractice.com
[50]Murphy DJ, Liebling RE, Verity L, et al. Early maternal and neonatal morbidity associated with operative delivery in second stage of labour: a cohort study. Lancet. 2001 Oct 13;358(9289):1203-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11675055?tool=bestpractice.com
[51]Lydon-Rochelle MT, Holt VL, Martin DP. Delivery method and self-reported postpartum general health status among primiparous women. Paediatr Perinat Epidemiol. 2001 Jul;15(3):232-40.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11489150?tool=bestpractice.com
[52]Wilson PD, Herbison RM, Herbison GP. Obstetric practice and the prevalence of urinary incontinence three months after delivery. Br J Obstet Gynaecol. 1996 Feb;103(2):154-61.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8616133?tool=bestpractice.com
[53]Persson J, Wolner-Hanssen P, Rydhstroem H. Obstetric risk factors for stress urinary incontinence: a population-based study. Obstet Gynecol. 2000 Sep;96(3):440-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10960639?tool=bestpractice.com
[54]Lydon-Rochelle M, Holt VL, Martin DP, et al. Association between method of delivery and maternal rehospitalisation. JAMA. 2000 May 10;283(18):2411-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10815084?tool=bestpractice.com
[55]MacLennan AH, Taylor AW, Wilson DH, et al. The prevalence of pelvic disorders and their relationship to gender, age, parity and mode of delivery. BBJOG. 2000 Dec;107(12):1460-70.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11192101?tool=bestpractice.com
[56]Thompson JF, Roberts CL, Currie M, et al. Prevalence and persistence of health problems after childbirth: associations with parity and method of birth. Birth. 2002 Jun;29(2):83-94.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12051189?tool=bestpractice.com
[57]Australian Institute of Health and Welfare. Australia's mothers and babies 2015 - in brief. October 2017 [internet publication].
https://www.aihw.gov.au/getmedia/728e7dc2-ced6-47b7-addd-befc9d95af2d/aihw-per-91-inbrief.pdf
[58]Mutryn CS. Psychosocial impact of cesarean section on the family: a literature review. Soc Sci Med. 1993 Nov;37(10):1271-81.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8272905?tool=bestpractice.com
[59]DiMatteo MR, Morton SC, Lepper HS, et al. Cesarean childbirth and psychosocial outcomes: a meta-analysis. Health Psychol. 1996 Jul;15(4):303-14.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8818678?tool=bestpractice.com
Apresentação de nádegas não diagnosticada no trabalho de parto geralmente resulta em parto cesáreo após o início do trabalho de parto, taxas mais altas de parto cesáreo de emergência associadas a desfechos maternos menos favoráveis, maior probabilidade de prolapso do cordão e outros desfechos desfavoráveis à criança.[23]Waterstone M, Bewley S, Wolfe C. Incidence and predictors of severe obstetric morbidity: case-control study. BMJ. 2001 May 5;322(7294):1089-93. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC31259 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11337436?tool=bestpractice.com [49]van Ham MA, van Dongen PW, Mulder J. Maternal consequences of caesarean section. A retrospective study of intra-operative and postoperative maternal complications of caesarean section during a 10-year period. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 1997 Jul;74(1):1-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9243191?tool=bestpractice.com [69]Nassar N, Roberts CL, Cameron CA, et al. Outcomes of external cephalic version and breech presentation at term: an audit of deliveries at a Sydney tertiary obstetric hospital, 1997-2004. Acta Obstet Gynecol Scand. 2006;85(10):1231-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17068683?tool=bestpractice.com [70]Nwosu EC, Walkinshaw S, Chia P, et al. Undiagnosed breech. Br J Obstet Gynaecol. 1993 Jun;100(6):531-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8334087?tool=bestpractice.com [71]Flamm BL, Ruffini RM. Undetected breech presentation: impact on external version and cesarean rates. Am J Perinatol. 1998 May;15(5):287-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9643632?tool=bestpractice.com [72]Cockburn J, Foong C, Cockburn P. Undiagnosed breech. Br J Obstet Gynaecol. 1994 Jul;101(7):648-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8043554?tool=bestpractice.com [73]Leung WC, Pun TC, Wong WM. Undiagnosed breech revisited. Br J Obstet Gynaecol. 1999 Jul;106(7):638-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10428517?tool=bestpractice.com
O monitoramento com cardiotocografia contínua deve ser mantido até o parto.
corticosteroides
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para mulheres submetidas ao parto cesáreo eletivo, o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists recomenda uma discussão embasada sobre os potenciais riscos e benefícios de um ciclo de corticosteroide pré-natal entre 37 e 38+6 semanas de gestação. Embora o corticosteroide pré-natal possa reduzir a internação na unidade neonatal por morbidade respiratória, não se sabe ao certo se há redução da síndrome do desconforto respiratório, taquipneia transitória do neonato ou internação na unidade neonatal de maneira geral. Além disso, o corticosteroide pré-natal pode resultar em danos ao neonato, inclusive em hipoglicemia e em potencial atraso no desenvolvimento.[67]Stock SJ, Thomson AJ, Papworth S, et al. Antenatal corticosteroids to reduce neonatal morbidity and mortality: Green-top Guideline No. 74. BJOG. 2022 Jul;129(8):e35-60. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.17027 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35172391?tool=bestpractice.com O ACOG não recomenda corticosteroides nas mulheres >37 semanas de gestação.[68]American College of Obstetricians and Gynaecologists. Committee opinion no. 713: antenatal corticosteroid therapy for fetal maturation. Aug 2017 (reaffirmed 2024) [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2017/08/antenatal-corticosteroid-therapy-for-fetal-maturation
Opções primárias
fosfato sódico de betametasona/acetato de betametasona: 12 mg por via intramuscular a cada 24 horas por 2 doses
ou
fosfato sódico de dexametasona: 6 mg por via intramuscular a cada 12 horas por 4 doses
imunoglobulina anti-D
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Mulheres com Rh negativo não sensibilizadas devem receber imunoglobulina anti-D.[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466
A indicação para sua administração é para impedir a isoimunização Rh, que pode afetar desfechos de gestações subsequentes.
É recomendada sua administração o quanto antes após o procedimento, geralmente em até 72 horas.
A administração de imunoglobulina anti-D pós-parto não deve ser afetada pela profilaxia pré-natal ou administração prévia para um possível evento sensibilizante.[75]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/tme.12091/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com
A dosagem depende da marca usada. Consulte um especialista para obter orientação sobre a posologia.
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia
Mais imunoglobulina anti-DAs doses diferem segundo a marca comercial.
parto pélvico vaginal
Este tipo de parto pode ser considerado quando o parto for iminente, mediante solicitação materna, quando há disponibilidade de equipe sênior e experiente, quando não há contraindicação absoluta para o parto vaginal (por exemplo, placenta prévia, comprometimento da condição fetal), e as outras diretrizes específicas do hospital para o manejo do parto são seguidas.[46]American College of Obstetricians and Gynecologists. Committee opinion no. 745: mode of term singleton breech delivery. Aug 2018 (reaffirmed 2023) [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/committee-opinion/articles/2018/08/mode-of-term-singleton-breech-delivery
imunoglobulina anti-D
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Mulheres com Rh negativo não sensibilizadas devem receber imunoglobulina anti-D.[31]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. External cephalic version and reducing the incidence of term breech presentation. Mar 2017 [internet publication]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/1471-0528.14466
A indicação para sua administração é para impedir a isoimunização Rh, que pode afetar desfechos de gestações subsequentes.
É recomendada sua administração o quanto antes após o parto, geralmente em até 72 horas.
A administração de imunoglobulina anti-D pós-parto não deve ser afetada pela profilaxia pré-natal ou administração prévia para um possível evento sensibilizante.[75]Qureshi H, Massey E, Kirwan D, et al. BCSH guideline for the use of anti-D immunoglobulin for the prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn. Transfus Med. 2014 Feb;24(1):8-20. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/tme.12091/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25121158?tool=bestpractice.com
A dosagem depende da marca usada. Consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia.
Opções primárias
imunoglobulina anti-D: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia
Mais imunoglobulina anti-DAs doses diferem segundo a marca comercial.
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal