Complicações
Pode ocorrer nas infecções por Neisseria gonorrhoeae ou Chlamydia trachomatis não tratadas (risco de 40%).
O diagnóstico da DIP é feito com base em critério de diagnóstico clínico. O exame pélvico e a ultrassonografia pélvica devem ser realizados em pacientes com suspeita de DIP (ou DIP confirmada) para avaliação de abscesso tubo-ovariano.
A cobertura antibiótica deve ser ampliada, devendo-se avaliar a possibilidade de internação hospitalar de pacientes nulíparas ou que não conseguem manter a aderência do tratamento.[1]
Pode ocorrer na DIP não tratada.
Recomenda-se internação hospitalar e ampliação da cobertura antibiótica.[1]
O exame pélvico e a ultrassonografia pélvica devem ser realizados em pacientes com suspeita de DIP (ou DIP confirmada) para avaliação de ATO.
As pacientes cujo manejo conservador com antibióticos parenterais não seja bem-sucedido ou que apresentarem um ATO rompido/sepse talvez necessitem de drenagem percutânea feita por radiologista intervencionista ou de exploração realizada por cirurgião.
Pode ocorrer gravidez ectópica com lesão tubária após a DIP. O risco aumenta a cada infecção subsequente.
O médico deve realizar tratamento com manejo clínico ou cirúrgico conservador, conforme apropriado, levando em conta o estágio da gestação e o quadro clínico da paciente.
A infertilidade pode ser causada por obstrução tubária ou motilidade comprometida após a DIP.
Deve ser realizada uma investigação completa da infertilidade, incluindo a avaliação da patência tubária, em todas as pacientes que se apresentam em uma clínica de infertilidade.
A Chlamydia trachomatis não tratada (geralmente assintomática) apresenta 20% de risco de infertilidade subsequente. O risco aumenta a cada infecção subsequente.
O risco aumenta a cada episódio subsequente, seja devido a inflamação crônica ou processos adesivos.
Se as pacientes tiverem sido tratadas devido a alguma etiologia infecciosa mas apresentam sinais persistentes de cervicite, deve-se levar em conta etiologias não infecciosas.
Todos os irritantes químicos (como espermicidas ou duchas vaginais) devem ser evitados.
Podem-se fazer novas culturas ou testes de amplificação de ácido nucleico, exames que, porém, podem apresentar menor sensibilidade caso realizados até 3 semanas da infecção original, especialmente no caso de Chlamydia trachomatis. A vaginose bacteriana pode ser confirmada por microscopia, pH do corrimento vaginal e odor de amina.
Em alguns casos de cervicite crônica não infecciosa, talvez seja indicada excisão cirúrgica (eletrocirurgia ou laser) ou ablação por micro-ondas.[33]
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