Granuloma anular

Normalmente assintomática, apresenta-se com pápulas pequenas agrupadas em uma configuração anular.

A doença localizada é o subtipo mais comum; os pacientes frequentemente são mulheres na faixa dos 30 anos.

A maioria dos casos é autolimitada e pelo menos 50% deles remitem dentro de 2 anos. No entanto, a recorrência é comum.

Uma possível associação com neoplasia maligna subjacente foi postulada, principalmente em pacientes com idade mais avançada, com quadro clínico atípico ou generalizado como placas palmares ou eritroderma. No entanto, essa associação foi desafiada em um estudo de coorte recente.

Embora as evidências sejam limitadas, pode estar associada a doença da tireoide, hiperlipidemia e diabetes.

O granuloma anular (GA) é uma doença benigna incomum de etiologia desconhecida.[1]Muhlbauer JE. Granuloma annulare. J Am Acad Dermatol. 1980 Sep;3(3):217-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7005273?tool=bestpractice.com As lesões são normalmente descritas como pápulas dérmicas, que coalescem formando anéis e podem apresentar uma coloração cor de pele, rosa-forte ou violácea; elas são comumente encontradas no dorso das mãos, tornozelos, joelhos e cotovelos.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Granuloma anular localizado clássicoDo acervo de Susmita Mukherjee, BSc, MBBS, MRCP; usado com permissão [Citation ends]. Há uma grande quantidade de variações clínicas.[2]Piette EW, Rosenbach M. Granuloma annulare: clinical and histologic variants, epidemiology, and genetics. J Am Acad Dermatol. 2016 Sep;75(3):457-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27543209?tool=bestpractice.com A histologia é característica. A maior parte dos casos é autolimitada.[3]Cyr PR. Diagnosis and management of granuloma annulare. Am Fam Physician. 2006 Nov 15;74(10):1729-34. http://www.aafp.org/afp/20061115/1729.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17137003?tool=bestpractice.com