Embora provavelmente seja subestimado, aproximadamente 140 milhões a 250 milhões de pessoas em todo o mundo têm linfedema.[5]Lopez M, Roberson ML, Strassle PD, et al. Epidemiology of lymphedema-related admissions in the United States: 2012-2017. Surg Oncol. 2020 Dec;35:249-53.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32932222?tool=bestpractice.com
[6]Douglass J, Kelly-Hope L. Comparison of staging systems to assess lymphedema caused by cancer therapies, lymphatic filariasis, and podoconiosis. Lymphat Res Biol. 2019 Oct;17(5):550-6.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6797069
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30789319?tool=bestpractice.com
O linfedema secundário é a forma mais comum de linfedema, com prevalência estimada de 1 em 1000 indivíduos.[4]Brix B, Sery O, Onorato A, et al. Biology of lymphedema. Biology (Basel). 2021 Mar 25;10(4):261.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8065876
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33806183?tool=bestpractice.com
A principal causa isolada é a infecção por nematódeos (filariose) que, apesar das melhoras recentes, estima-se que cause mais de 16 milhões de casos de linfedema nos países em desenvolvimento.[7]Ramaiah KD, Ottesen EA. Progress and impact of 13 years of the global programme to eliminate lymphatic filariasis on reducing the burden of filarial disease. PLoS Negl Trop Dis. 2014 Nov 20;8(11):e3319.
http://journals.plos.org/plosntds/article?id=10.1371/journal.pntd.0003319
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25412180?tool=bestpractice.com
Nos países desenvolvidos, o tratamento do câncer (por exemplo, ressecção linfática, irradiação) é a causa mais comum.[8]Manrique OJ, Bustos SS, Ciudad P, et al. Overview of lymphedema for physicians and other clinicians: a review of fundamental concepts. Mayo Clin Proc. 2020 Aug 20:S0025-6196(20)30033-1.
https://www.mayoclinicproceedings.org/article/S0025-6196(20)30033-1/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32829905?tool=bestpractice.com
A incidência de linfedema relacionado ao câncer varia de acordo com o tipo de câncer e o tratamento, e as estimativas precisas são limitadas pelas diferenças nas definições de linfedema e nos critérios de diagnóstico.[9]Bernas M, Thiadens SRJ, Stewart P, et al. Secondary lymphedema from cancer therapy. Clin Exp Metastasis. 2021 May 5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33950413?tool=bestpractice.com
[10]Rockson SG, Keeley V, Kilbreath S, et al. Cancer-associated secondary lymphoedema. Nat Rev Dis Primers. 2019 Mar 28;5(1):22.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30923312?tool=bestpractice.com
A estimativa de sobreviventes de linfedema no câncer de mama é de aproximadamente 20%, e de sobreviventes de câncer ginecológico, melanoma e neoplasias de cabeça e pescoço é de 10% a 40%.[11]Singh B, Disipio T, Peake J, et al. Systematic review and meta-analysis of the effects of exercise for those with cancer-related lymphedema. Arch Phys Med Rehabil. 2016 Feb;97(2):302-15.e13.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26440777?tool=bestpractice.com
Após tratamento de câncer de mama, o risco de linfedema é proporcional à extensão do tratamento e ao estádio do câncer.[12]Rockson SG, Rivera KK. Estimating the population burden of lymphedema. Ann NY Acad Sci. 2008;1131:147-54.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18519968?tool=bestpractice.com
De 936 mulheres com câncer de mama, a prevalência de linfedema 5 anos após biópsia do linfonodo sentinela foi de 5%, comparado com 16% em mulheres que realizaram biópsia do linfonodo sentinela seguida por dissecção dos linfonodos axilares.[13]McLaughlin SA, Wright MJ, Morris KT, et al. Prevalence of lymphedema in women with breast cancer 5 years after sentinel lymph node biopsy or axillary dissection: objective measurements. J Clin Oncol. 2008 Nov 10;26(32):5213-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18838709?tool=bestpractice.com
O linfedema primário é raro;[1]Brouillard P, Witte MH, Erickson RP, et al. Primary lymphoedema. Nat Rev Dis Primers. 2021 Oct 21;7(1):77.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34675250?tool=bestpractice.com
sua prevalência foi estimada em 1.15 por 100,000 crianças.[14]Smeltzer DM, Stickler GB, Schirger A. Primary lymphedema in children and adolescents: a follow-up study and review. Pediatrics. 1985 Aug;76(2):206-18.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4022694?tool=bestpractice.com
Pessoas do sexo masculino e feminino são igualmente afetadas; contudo, as do sexo masculino normalmente apresentam a doença na primeira infância, ao passo que as do sexo feminino a apresentam na adolescência.[2]Schook CC, Mulliken JB, Fishman SJ, et al. Primary lymphedema: clinical features and management in 138 pediatric patients. Plast Reconstr Surg. 2011 Jun;127(6):2419-31.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21617474?tool=bestpractice.com
A incidência de linfedema primário em adultos é difícil de discernir devido à sobreposição temporal com o linfedema secundário.[15]Goss JA, Maclellan RA, Greene AK. Adult-onset primary lymphedema: a clinical-lymphoscintigraphic study of 26 patients. Lymphat Res Biol. 2019 Dec;17(6):620-3.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30916606?tool=bestpractice.com