Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

fratura por estresse do colo do fêmur

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fixação interna imediata

As fraturas do colo do fêmur superior (lado da tensão) devem ser identificadas e tratadas imediatamente com uma fixação interna para evitar complicações de propagação e deslocamento da fratura, incluindo a osteonecrose, não consolidação, consolidação viciosa e artrite pós-traumática.

Felizmente, o deslocamento de uma fratura por estresse do colo do fêmur é raro quando há reconhecimento precoce. Entre as fraturas por estresse com deslocamento, as taxas registradas de osteonecrose estão entre 24% e 33%.[26][27]

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suspensão das atividades de alto impacto e levantamento de peso com proteção por 6 a 8 semanas

As fraturas por estresse do colo do fêmur inferior são mecanicamente estáveis e podem ser tratadas de modo não cirúrgico, com taxas de cura excelentes nos pacientes que aderem ao tratamento.

A base do tratamento bem-sucedido é a suspensão imediata de atividades de alto impacto e levantamento de peso com proteção (usando uma bengala ou muletas) por 6 a 8 semanas.

Deve-se realizar exames de imagem de acompanhamento para garantir a cura adequada.

lesão traumática ou por uso excessivo: apresentação inicial

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manejo conservador

O manejo inicial apropriado inclui repouso, modificação de atividades, gelo ou calor e levantamento de peso com proteção (usando uma bengala ou muletas).

Fisioterapia com retomada gradativa das atividades deve ser iniciada assim que os sintomas desaparecerem, geralmente de 4 a 6 semanas após o início do tratamento.

É muito importante concentrar-se na estrutura específica (normalmente o músculo/tendão) que é lesionada com exercícios específicos, mas o equilíbrio delicado que existe ao redor da pelve e envolve o equilíbrio, a coordenação e a força, também deve ser restaurado antes da retomada de atividades esportivas.

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anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

AINEs podem ser usados com cautela para aliviar a dor.

Opções primárias

diclofenaco potássico: 100-150 mg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em doses fracionadas a cada 8-12 horas quando necessário

ou

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

naproxeno: 250-500 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário, máximo de 1250 mg/dia

CONTÍNUA

lesão traumática ou por uso excessivo: não respondendo ao tratamento inicial

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estudos de imagem avançados ± encaminhamento ortopédico

Nos pacientes que não respondem ao manejo conservador inicial, a ultrassonografia ou estudos de imagem por ressonância nuclear magnética (RNM) são úteis para chegar a um diagnóstico mais definitivo.

Em alguns casos, pode ser necessário o encaminhamento para um cirurgião ortopedista.

Em todos os casos, deve-se verificar a adesão terapêutica do paciente com o manejo conservador inicial.

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fisioterapia funcional e fortalecimento

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com dor de longa duração na virilha relacionada ao músculo adutor, um programa de terapia com exercícios específicos que visam melhorar a força e a coordenação dos músculos que agem na pelve é bem melhor que um programa de fisioterapia convencional. Em um ensaio clínico randomizado e prospectivo, 79% dos pacientes envolvidos em um programa de treinamento com atividades esportivas por 8 a 12 semanas voltaram ao nível prévio de atividade sem dor residual, em comparação com 14% dos pacientes no grupo de terapia convencional.[22]

A suspensão dos exercícios/atividades esportivas agravantes é a base do tratamento.[4]

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tenotomia do adutor longo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A tenotomia do adutor longo pode ser realizada nos casos de dor crônica e debilitante na virilha devida a uma lesão do adutor que não melhorou depois de 6 meses de tratamento não cirúrgico, mas deve ser usada com muita cautela.[23]

É possível obter bons resultados em longo prazo, com 75% dos pacientes retomando suas atividades esportivas anteriores após 3 a 4 meses da cirurgia. Cerca de um terço dos pacientes pode realizar as atividades em um nível reduzido. Comumente observa-se uma diminuição na força muscular, mas isso não parece influenciar a participação em esportes.[28]

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fisioterapia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A osteíte púbica provavelmente seja um reflexo de outras entidades e, na maioria dos casos, deva ser tratada ao longo das linhas da dor na virilha relacionada ao músculo adutor.

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associado a – 

fisioterapia funcional e fortalecimento

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Terapia com objetivo de melhorar a força e a coordenação dos músculos pélvicos e, particularmente, abdominais deve ser iniciada e mantida por pelo menos 8 a 10 semanas antes de se considerar cirurgia.

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exploração cirúrgica e reparo

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes que não respondem à fisioterapia talvez devam ser submetidos a um reparo cirúrgico.

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exercícios de fortalecimento + programa de coordenação dos músculos pélvicos

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve-se experimentar os exercícios para fortalecer o músculo iliopsoas, sobretudo se o músculo estiver tensionado.

Se for muito doloroso fazer a terapia com exercícios, injeções de corticosteroide orientadas por ultrassonografia poderão ser úteis para diminuir a dor e permitir a continuidade dos exercícios.

Um programa de coordenação dos músculos pélvicos deve acompanhar a terapia com exercícios.

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cirurgia artroscópica

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Cirurgia artroscópica da articulação do quadril com desbridamento ou refixação labral.

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