Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

bursite asséptica

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manejo conservador e analgesia

O manejo conservador envolve evitar atividades que agravem os sintomas e repouso da área afetada. Pode-se usar gelo para reduzir o edema nas primeiras 24 horas por aplicação tópica em intervalos de poucas horas. Muitos pacientes com bursite trocantérica e infrapatelar acham muletas ou bengalas úteis. O exercício de mobilização leve é importante para manter a amplitude de movimento em uma articulação, especialmente no ombro.

A analgesia simples, como com paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), pode ser administrada para alívio da dor. Esses agentes também podem ser usados em combinação.

AINEs tópicos podem ser usados em preferência aos AINEs sistêmicos, se o paracetamol for insuficiente. Eles também podem ser usados em conjunto com o paracetamol. Em pacientes com bursite do olécrano, há risco de recorrência. Uma vez que tratamentos como aspiração e aspiração com injeção de esteroides podem causar complicações, bandagens de compressão e ciclos curtos de AINEs podem oferecer um equilíbrio mais adequado entre segurança e eficácia.[19]

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

Opções secundárias

diclofenaco tópico: aplicar na(s) área(s) afetada(s) até quatro vezes ao dia quando necessário

Opções terciárias

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) duas a três vezes ao dia quando necessário, máximo de 150 mg/dia

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injeção de corticosteroide

A injeção de corticosteroide está reservada para os pacientes que não responderam ao manejo conservador. Esse é um procedimento de alto risco na bursite retrocalcânea devido ao risco de ruptura do tendão. Em 36 mulheres com bursite trocantérica, foi relatada uma resposta excelente em dois terços e melhora no outro um terço.[12]

Opções primárias

acetato de metilprednisolona: 40 mg injetados na bursa em dose única a cada 1-5 semanas quando necessário

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cirurgia

A cirurgia para remoção da bursa afetada é reservada para os casos refratários ao manejo conservador. De modo particular, a cirurgia é raramente recomendada para a bursite trocantérica isolada, devendo-se dar preferência ao tratamento conservador.[28]​ Esta pode ser realizada em combinação com outro procedimento, como a descompressão subacromial ou ressecção da deformidade de Haglund. Pode ser um procedimento aberto ou endoscópico.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Visão intraoperatória de uma bursectomia do olécranoDo acervo pessoal de Nicola Maffulli, MD, MS, PhD, FRCS(Orth); usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@2ec029c8

bursite séptica

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antibioticoterapia e aspiração da bursa

A aspiração da bursa propicia um líquido para cultura para direcionar a terapêutica antimicrobiana e reduzir a carga bacteriana. Pode ser necessário repetir a aspiração.

A terapêutica antimicrobiana inicial deve cobrir estafilococos e estreptococos.

A cefazolina ou a penicilina resistente à penicilinase, como oxacilina, é adequada para o manejo inicial na maioria dos pacientes. A coloração de Gram e a cultura do líquido da bursa aspirado direcionarão a antibioticoterapia específica.[17]

A duração dos antibióticos depende do paciente e da região e pode ser de 1 a 4 semanas.

Antibióticos orais geralmente são suficientes para um paciente sistemicamente bem. Se o paciente não estiver bem sistemicamente, imunossuprimido ou necessitando de cirurgia para drenagem, a terapia intravenosa seria inicialmente recomendada. Se o paciente é alérgico à penicilina, a eritromicina e a claritromicina são alternativas orais com um espectro de atividade semelhante, embora algumas espécies de bactérias possam ser resistentes. Em caso de resistência, recomenda-se o tratamento do paciente hospitalizado com vancomicina intravenosa. A vancomicina é o antibiótico de escolha para a bursite séptica com MRSA confirmada.

Opções primárias

dicloxacilina: 125-250 mg por via oral a cada 6 horas

ou

cefazolina: 500-1500 mg por via intravenosa/intramuscular a cada 6-8 horas

ou

oxacilina: 500-1000 mg por via intravenosa/intramuscular a cada 6-8 horas

Opções secundárias

claritromicina: 500 mg por via oral a cada 12 horas

ou

lactobionato de eritromicina: 500 mg por via intravenosa a cada 12 horas

Opções terciárias

vancomicina: 1 g por via intravenosa a cada 12 horas

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manejo conservador e analgesia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O manejo de suporte com modificação da atividade e analgesia é oferecido junto com a antibioticoterapia e após a aspiração. Isso envolve evitar atividades que agravem os sintomas e repousar a área afetada. Pode-se usar gelo para reduzir o edema nas primeiras 24 horas por aplicação tópica em intervalos de poucas horas. Muitos pacientes com bursite trocantérica e infrapatelar acham muletas ou bengalas úteis. O exercício de mobilização leve é importante para manter a amplitude de movimento em uma articulação, especialmente no ombro.

A analgesia simples, como com paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), pode ser administrada para alívio da dor. Esses agentes também podem ser usados em combinação.

AINEs tópicos podem ser usados em preferência aos AINEs sistêmicos, se o paracetamol for insuficiente. Eles também podem ser usados em conjunto com o paracetamol.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

Opções secundárias

diclofenaco tópico: aplicar na(s) área(s) afetada(s) até quatro vezes ao dia quando necessário

Opções terciárias

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) duas a três vezes ao dia quando necessário, máximo de 150 mg/dia

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desbridamento e lavagem cirúrgicos

Podem ser necessários se a aspiração com agulha não tiver drenado a bursa de maneira adequada, se um abscesso estiver presente ou se uma fístula for formada. O objetivo é drenar a bursa e reduzir a carga bacteriana.

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antibioticoterapia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapêutica antimicrobiana inicial deve cobrir estafilococos e estreptococos.

A cefazolina ou a penicilina resistente à penicilinase, como oxacilina, é adequada para o manejo inicial na maioria dos pacientes. A coloração de Gram e a cultura do líquido da bursa aspirado direcionarão a antibioticoterapia específica.[17]

A duração dos antibióticos depende do paciente e da região e pode ser de 1 a 4 semanas.

Antibióticos orais geralmente são suficientes para um paciente sistemicamente bem. Se o paciente não estiver bem sistemicamente, imunossuprimido ou necessitando de cirurgia para drenagem, a terapia intravenosa seria inicialmente recomendada. Se o paciente é alérgico à penicilina, a eritromicina e a claritromicina são alternativas orais com um espectro de atividade semelhante, embora algumas espécies de bactérias possam ser resistentes. Em caso de resistência, recomenda-se o tratamento do paciente hospitalizado com vancomicina intravenosa. A vancomicina é o antibiótico de escolha para a bursite séptica com MRSA confirmada.

Opções primárias

dicloxacilina: 125-250 mg por via oral a cada 6 horas

ou

cefazolina: 500-1500 mg por via intravenosa/intramuscular a cada 6-8 horas

ou

oxacilina: 500-1000 mg por via intravenosa/intramuscular a cada 6-8 horas

Opções secundárias

claritromicina: 500 mg por via oral a cada 12 horas

ou

lactobionato de eritromicina: 500 mg por via intravenosa a cada 12 horas

Opções terciárias

vancomicina: 1 g por via intravenosa a cada 12 horas

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manejo conservador e analgesia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O manejo conservador envolve evitar atividades que agravem os sintomas e repouso da área afetada. Pode-se usar gelo para reduzir o edema nas primeiras 24 horas por aplicação tópica em intervalos de poucas horas. Muitos pacientes com bursite trocantérica e infrapatelar acham muletas ou bengalas úteis. O exercício de mobilização leve é importante para manter a amplitude de movimento em uma articulação, especialmente no ombro.

A analgesia simples, como com paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), pode ser administrada para alívio da dor. Esses agentes também podem ser usados em combinação.

AINEs tópicos podem ser usados em preferência aos AINEs sistêmicos, se o paracetamol for insuficiente. Eles também podem ser usados em conjunto com o paracetamol.

Opções primárias

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

Opções secundárias

diclofenaco tópico: aplicar na(s) área(s) afetada(s) até quatro vezes ao dia quando necessário

Opções terciárias

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) duas a três vezes ao dia quando necessário, máximo de 150 mg/dia

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