História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
Outros fatores diagnósticos
comuns
sexo masculino
Leve predominância masculina: 60% em homens, 40% em mulheres.[3]
20 a 30 ou 60 a 70 anos de idade
Distribuição de idade bimodal com incidência de pico dos 20 aos 30 anos de idade, depois dos 60 aos 70.[3]
dispneia
Ocorreram dispneia, tosse e febre em 28% dos pacientes.[3]
tosse
Ocorreram dispneia, tosse e febre em 28% dos pacientes.[3]
febre
Ocorreram dispneia, tosse e febre em 28% dos pacientes.[3]
náuseas
Ocorreram em 20% dos pacientes.[3]
estertores no exame pulmonar
Ocorreram em 46% dos pacientes.[3]
Fatores de risco
Fortes
HLA-DRB1 ou DR4
Mais de 90% dos pacientes têm HLA-DRB1*1501 ou HLA-DR4.[9]
Fracos
exposição a hidrocarbonetos, solventes orgânicos, metais pesados
história de litotripsia
Um pequeno número de relatos de casos identificou a litotripsia extracorpórea por ondas de choque como potencial fator desencadeante para doença anti-GBM clínica em indivíduos geneticamente suscetíveis.[18] A fisiopatologia desse fenômeno raro permanece incerta, mas um mecanismo sugerido é que o procedimento pode expor epítopos na membrana basal glomerular (GBM), desencadeando a formação de anticorpos anti-GBM.[18]
infecções respiratórias recentes
As infecções respiratórias podem desencadear comprometimento pulmonar em indivíduos com anticorpos anti-GBM em circulação, devido à lesão pulmonar inespecífica.[19][20]
Existem alguns relatos de doença anti-GBM entre indivíduos após a infecção pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).[21]
imunoterapia
A doença anti-GBM renal limitada foi relatada entre pacientes em recebimento de alentuzumabe para o tratamento de esclerose múltipla.[22][23]
A doença anti-GBM também foi associada com inibidores de checkpoint imunológico. Esses medicamentos podem causar doença atípica, de forma que os pacientes não tenham anticorpos anti-GBM detectáveis na circulação.[24]
Inibidores do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa também foram implicados[25]
após transplante renal em pacientes com síndrome de Alport
A doença anti-GBM é uma complicação rara, mas devastadora, que ocorre em aloenxertos renais de pacientes com síndrome de Alport. A incidência é de cerca de 3% a 5% e ela é mais comum em homens com doença ligada ao cromossomo X.[26] A patologia primária da síndrome de Alport é um defeito na cadeia de colágeno COL4A5 (às vezes, na cadeia A3 ou A4), que causa uma GBM anormal. Após o transplante, são gerados aloanticorpos contra a GBM do aloenxerto, causando doença anti-GBM.[27]
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