História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os fatores de risco associados à laringite incluem história recente de doença do trato respiratório superior, vacinação incompleta ou ausente contra a difteria ou a Haemophilus influenzae do tipo B (Hib), contato com um indivíduo infectado por vírus, viagem a local onde a difteria ou tuberculose seja endêmica, imunocomprometimento, moradia em instituição asilar, infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV).
A candidíase laríngea é mais comum em pacientes que usam corticosteroides inalatórios ou que estejam sob ciclos prolongados de antibióticos.[12]
rouquidão
O sintoma mais característico de laringite.
Na laringite aguda, a história de rouquidão geralmente ocorre em <7 dias.
Pode haver períodos de afonia.
Devido ao edema, o volume das pregas vocais aumenta e a frequência normal diminui.
Na tuberculose (TB), o paciente se apresentará com rouquidão crônica (>3 semanas).
disfagia
Sintoma comum associado à faringite.
faringite
Sintoma comum de infecção respiratória do trato superior.
odinofagia
A dor à deglutição é um sintoma comum de infecção respiratória do trato superior.
tosse
Sintoma comum de infecção respiratória do trato superior.
A drenagem pós-nasal e o aumento do muco da laringe agravam a tosse.
A tosse crônica e a perda de peso são sintomas de laringite decorrente de tuberculose.
hiperemia da orofaringe
Característica da laringite infecciosa aguda.
história de uso vocal intenso
Os pacientes com tensão vocal costumam apresentar uma história de uso da voz prolongado ou excessivo.
refluxo gastroesofágico
O refluxo não tratado pode causar mudanças crônicas na laringe, resultando em inflamação crônica.
Incomuns
exsudatos branco-acinzentados orofaríngeos
Observados no exame orofaríngeo em pacientes com difteria.
Podem se estender ao palato mole e à valécula.
Essas pseudomembranas na difteria também podem ser encontradas cobrindo as estruturas da laringe, levando ao comprometimento das vias aéreas.
Firmemente aderidas à mucosa subjacente, que sangra quando o exsudato é removido.
Outros fatores diagnósticos
comuns
rinite
Sintoma comum de infecção respiratória do trato superior.
A drenagem pós-nasal e o aumento do muco da laringe podem agravar a tosse.
fadiga e mal-estar
Podem acompanhar outros sintomas localizados da laringe.
O mal-estar é profundo na infecção por difteria.
febre
Os pacientes com laringite infecciosa aguda podem apresentar sintomas que variam desde características muito sutis até a febre alta.
A febre que se manifesta com tonsilofaringite exsudativa e linfadenite cervical anterior é altamente sugestiva de uma origem bacteriana.
amígdalas aumentadas
Podem ocorrer na laringite infecciosa aguda.
linfonodos cervicais anteriores aumentados e sensíveis
Quando acompanhados por tonsilofaringite exsudativa e febre, são altamente sugestivos de uma origem bacteriana.
gotejamento pós-nasal
Pode ser detectado no exame orofaríngeo e pode agravar a tosse.
dispneia
Pode ocorrer devido ao edema laríngeo.
Incomuns
perda de peso
A perda de peso e a tosse crônica são sintomas de laringite decorrente de tuberculose.
exsudato tonsilofaríngeo
Quando acompanhado por linfadenite cervical anterior e febre, é altamente sugestivo de uma origem bacteriana.
desconforto respiratório agudo
Observado geralmente nos casos de epiglotite aguda, crupe ou difteria.
É incomum em laringite aguda não complicada, em adultos.
aparência toxêmica
Observada geralmente nos casos de epiglotite aguda ou difteria.
É incomum em laringite aguda não complicada.
sialorreia
Observada geralmente nos casos de epiglotite aguda. É incomum em laringite aguda não complicada.
estridor
Observado geralmente nos casos de epiglotite aguda, crupe ou difteria.
É incomum em laringite aguda não complicada.
Fatores de risco
Fortes
história recente de infecção respiratória superior
Os sintomas da laringite infecciosa aguda são geralmente precedidos por uma doença viral do trato respiratório superior e são autolimitados.
vacinação incompleta ou ausente contra a Haemophilus influenzae do tipo B (Hib)
A epiglotite é causada com mais frequência por Haemophilus influenzae do tipo B.
vacinação incompleta ou ausente contra a difteria
A difteria como causa da laringite é raramente encontrada nos países desenvolvidos, mas ainda pode infectar crianças e adultos que sejam imunocomprometidos ou que não tenham recebido as vacinas.
contato com pessoa infectada
A maioria das laringites infecciosas agudas é causada por vírus disseminados pela transmissão de gotículas respiratórias.
viagens para locais onde a difteria ou a tuberculose são endêmicas
Em todo o mundo, a difteria é endêmica em áreas como África, América Latina, Ásia, Oriente Médio e Europa. A tuberculose (TB) é endêmica na China e na Índia.
vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou outro imunocomprometimento
Particularmente aumenta o risco de tuberculose e laringite fúngica. A TB é uma causa da laringite crônica.
uso de corticosteroides inalatórios ou ciclos prolongados de antibióticos
Aumenta o risco de candidíase laríngea.[12]
O risco pode ser reduzido em pacientes que fazem uso de corticosteroides inalatórios se eles enxaguarem a garganta com água antes e depois de tomar a medicação e se utilizarem a menor dose terapêutica. A candidíase oral pode ser um efeito colateral do uso de antibióticos.
uso vocal intenso
Os pacientes com laringite causada pela tensão vocal geralmente apresentam uma história de uso prolongado ou excessivo da voz.
tabagismo
Pacientes que fazem uso de tabaco possuem aumento do risco de ter uma laringe seca, quimicamente irritada e epitélio alterado das pregas vocais, o que contribui para os episódios recorrentes de laringite.[18]
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