Etiologia
Laringite infecciosa
Pode ser causada por infecção viral, bacteriana ou fúngica.
Infecções por vírus:
Geralmente a causa mais comum de laringite infecciosa
O rinovírus é o vírus mais comum etiologicamente associado às doenças do trato respiratório superior
Outros vírus causadores incluem vírus parainfluenza, vírus sincicial respiratório, gripe (influenza) e adenovírus
Os vírus parainfluenza do tipo 1 e tipo 2, como também os vírus da gripe (influenza), são os patógenos mais comuns responsáveis pela crupe.
Infecção bacteriana:
Os patógenos consistem em Moraxella catarrhalis, Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae
A epiglotite é causada com mais frequência por Haemophilus influenzae do tipo B
A difteria é causada por Corynebacterium diphtheriae. Casos ocasionais podem ser causados por Corynebacterium ulcerans
A laringite tuberculosa é causada pelo Mycobacterium tuberculosis
A sífilis é uma causa incomum.
Infecções fúngicas:
Geralmente causadas por Candida albicans, Blastomyces dermatitis, Histoplasma capsulatum e Cryptococcus neoformans.
Laringite não infecciosa
Esses sintomas incluem:
Laringite irritativa (por exemplo, decorrente de exposição a toxinas)
Alérgica
Traumática, especialmente em decorrência do uso vocal intenso
Laringite por refluxo
Autoimune.
Fisiopatologia
Na laringite infecciosa aguda, uma infecção viral, bacteriana ou fúngica leva à inflamação das estruturas endolaríngeas. Isso resulta em edema e eritema tecidual. O edema tecidual diminui a flexibilidade da mucosa da prega vocal verdadeira sobre a lâmina própria e aumenta o volume das pregas vocais. Isso causa diminuição da frequência vocal, mais tensão e uma voz mais áspera ou mesmo afonia. Na infecção bacteriana, há aumento do muco, bem como da purulência. Em casos mais acentuados, especialmente em crianças nas quais a laringe ainda é pequena, o edema pode causar estenose e comprometimento das vias aéreas.[13] A infecção por tuberculose pode causar laringite crônica.
A laringite por refluxo resulta em irritação da mucosa laríngea por conta de uma exposição repetitiva a refluxado que contém ácido clorídrico e pepsina.[14]Isso causa uma laringe edematosa, eritematosa e cronicamente inflamada, em que os pacientes apresentam excesso de pigarro, tosse, rouquidão e globus (nó na garganta) (ou seja, sensação de um nódulo na garganta).[15]
Pacientes com uso vocal intenso como professores, cantores, advogados, comerciantes etc, podem impor muita tensão nas pregas vocais em termos de repetição de colisões mecânicas.[14] As pregas vocais sofrem atrito intenso, agitação térmica e ativação de marcadores inflamatórios de trauma físico. Isso foi descrito como lesão por chicote em inércia.[16][17] Esse fonotrauma resulta em pregas vocais edematoso, com aumento do risco de cicatrização e hemorragia de pregas vocais.
Classificação
Tipos infecciosos e não infecciosos
Infecciosa:
Viral: o agente causador mais comum é o rinovírus. Outros incluem gripe (influenza) A, B, C, adenovírus, crupe decorrente do vírus parainfluenza, sarampo e varicela-zóster
Bactérias: os exemplos incluem epiglotite decorrente do Haemophilus influenzae do tipo B e do Streptococcus beta-hemolítico
Fungos: os exemplos incluem candidíase, blastomicose, histoplasmose e criptococose.
Não infecciosos:
Laringite irritativa (por exemplo, decorrente de exposição a toxinas)
Alérgica
Traumática, especialmente em decorrência do uso vocal intenso
Laringite por refluxo
Autoimune.
Início e duração dos sintomas
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