Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

paroníquia aguda

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1ª linha – 

imersões + antibacteriano tópico + incisão e drenagem

A paroníquia aguda leve é geralmente determinada pelos sintomas do paciente combinados com o exame clínico. O tratamento deve ser direcionado ao fator desencadeante bacteriano.

O tratamento empírico inclui incisão e drenagem do acúmulo de pus, se estiver presente.[3][11] O fluido sempre deve ser enviado para coloração de Gram, cultura e sensibilidade para determinar se o MRSA está presente.

Imersões: soro fisiológico morno, acetato de alumínio, clorexidina ou povidona iodada duas vezes ao dia.[3][11]

Antibacteriano tópico: mupirocina, bacitracina, ácido fusídico ou polimixina B/bacitracina/neomicina se não for alérgico.

Se não responder ao tratamento, as imagens (radiografias simples ou ressonância nuclear magnética [RNM]) devem ser obtidas para avaliar a osteomielite.[1]

Opções primárias

bacitracina de uso tópico: (500 unidades/g) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas a três vezes ao dia

ou

mupirocina tópica: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas a três vezes ao dia

ou

ácido fusídico tópico: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas a três vezes ao dia

ou

bacitracina/neomicina/polimixina B tópica: aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas a três vezes ao dia

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Considerar – 

antibioticoterapia oral

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Todas as culturas positivas de MRSA devem ser tratadas com antibióticos sistêmicos de acordo com a sensibilidade. Isso evitará o insucesso do tratamento pela possibilidade de que o MRSA seja o fator causador da paroníquia.

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1ª linha – 

imersões + antibacteriano tópico + incisão e drenagem + antibioticoterapia por via oral

O tratamento empírico inclui incisão e drenagem do acúmulo de pus, se estiver presente.[3][11] O fluido sempre deve ser enviado para coloração de Gram, cultura e sensibilidade para determinar se o MRSA está presente.

Imersões: soro fisiológico morno, acetato de alumínio, clorexidina ou povidona iodada duas vezes ao dia.[3][11]

Antibacteriano tópico: mupirocina, bacitracina, ácido fusídico ou polimixina B/bacitracina/neomicina se não for alérgico.

Os antibióticos orais de primeira linha são uma cefalosporina de primeira geração (por exemplo, cefalexina) ou penicilina de espectro expandido (por exemplo, dicloxacilina). Em pacientes alérgicos à penicilina, a clindamicina ou eritromicina devem ser prescritas. Em todos os casos de culturas de MRSA positivas, os antibióticos devem ser prescritos conforme a sensibilidade. Isso evitará o insucesso do tratamento pela possibilidade de que o MRSA seja o fator causador da paroníquia.

Se não responder ao tratamento, as imagens (radiografias simples ou ressonância nuclear magnética [RNM]) devem ser obtidas para avaliar a osteomielite.[1]

Opções primárias

bacitracina de uso tópico: (500 unidades/g) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas a três vezes ao dia

ou

mupirocina tópica: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas a três vezes ao dia

ou

ácido fusídico tópico: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas a três vezes ao dia

ou

bacitracina/neomicina/polimixina B tópica: aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas a três vezes ao dia

--E--

dicloxacilina: 500 mg por via oral a cada 6 horas por 7-14 dias

ou

cefalexina: 500 mg por via oral a cada 6 horas por 7-14 dias

Opções secundárias

bacitracina de uso tópico: (500 unidades/g) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas a três vezes ao dia

ou

mupirocina tópica: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas a três vezes ao dia

ou

ácido fusídico tópico: (2%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas a três vezes ao dia

ou

bacitracina/neomicina/polimixina B tópica: aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas a três vezes ao dia

--E--

clindamicina: 300 mg por via oral a cada 6 horas por 7-14 dias

ou

eritromicina: 500 mg por via oral a cada 6 horas por 7-14 dias

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1ª linha – 

terapia antiviral oral

O tratamento da paroníquia aguda herpética requer um alto grau de suspeita clínica e o diagnóstico confirmado por esfregaço de Tzanck, anticorpo fluorescente direto, cultura ou reação em cadeia da polimerase.

Agentes de primeira linha: aciclovir, valaciclovir, fanciclovir.[12]

Se não responder ao tratamento, as imagens (radiografias simples ou ressonância nuclear magnética [RNM]) devem ser obtidas para avaliar a osteomielite.[1]

Opções primárias

aciclovir: 400 mg por via oral três vezes ao dia por 7-10 dias; ou 200 mg por via oral cinco vezes ao dia por 7-10 dias

ou

valaciclovir: 1000 mg por via oral duas vezes ao dia por 7-10 dias

ou

fanciclovir: 250 mg por via oral três vezes ao dia por 7-10 dias

CONTÍNUA

paroníquia crônica

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1ª linha – 

educação + evitação de umidade e irritante + corticosteroide tópico

O paciente deve aprender que este é um processo crônico ao qual as pessoas são predispostas pela profissão, hábito ou genética. Eles devem entender a barreira ungueal normal, a função da cutícula para proteger a barreira ungueal dorsal e os fundamentos do tratamento; particularmente, que a terapia é principalmente passiva até que a unha forme novamente sua barreira normal.

As características do tratamento são um esquema de evitação da umidade e do irritante.

Luvas leves de algodão devem ser usadas sob luvas de vinil para serviços pesados em todos os trabalhos úmidos, incluindo descascar frutas e legumes e manusear alimentos crus.

É recomendada a evitação de todos os tipos de cosméticos para a unha (esmalte, removedor de esmalte, endurecedor, condicionadores, tratamento para a cutícula).

Não deve haver manipulação da unha ou da cutícula, exceto o corte rotineiro da lâmina ungueal.

Ao lavar as mãos, é necessário usar um agente de limpeza à base de álcool ou uma quantidade pequena de sabonete neutro, e as mãos devem ser completamente secas após a lavagem.

Os pacientes devem ser aconselhados a evitar solventes químicos como dissolventes, esmaltes e tintas, e evitar completamente a manicure.

O tratamento anti-inflamatório consiste na aplicação de corticosteroides tópicos (classes I ou II) por 2 a 3 semanas nas dobras ungueais.

Se não responder a todos os tratamentos ou se a resposta for atípica, uma biópsia é indicada para descartar a hipótese do carcinoma de células escamosas ou melanoma amelanótico.[1]

A radiografias simples ou a RNM devem ser realizadas se houver suspeita de patologia óssea subjacente.[1]

Opções primárias

clobetasol tópico: (0.05%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia por 2-3 semanas

ou

fluocinonida tópica: (0.05%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia por 2-3 semanas

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Considerar – 

tratamento de colonização secundária por levedura ou bactérias

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Há um debate quanto à importância e tratamento subsequente de levedura e bactérias de colonização secundária. A maioria dos especialistas em unhas considera sua presença quase sempre um fenômeno secundário.

As opções de primeira linha de tratamento, se indicadas, são a solução de clotrimazol ou a suspensão de ciclopirox até que a dobra ungueal tenha normalizado.[2][14][15][16]

Embora raramente necessário, se uma infecção persistente com pseudo-hifas for observada no hidróxido de potássio ou na biópsia, um antifúngico oral como o fluconazol pode ser prescrito.

Não há necessidade de antibacterianos orais, a menos que exista uma exacerbação aguda no cenário da paroníquia crônica.

Unhas verdes podem implicar infecção com Pseudomonas, podendo ser tratada com imersões em vinagre branco diluído por 5 minutos duas vezes ao dia.

Se não responder a todos os tratamentos ou se a resposta for atípica, uma biópsia é indicada para descartar a hipótese do carcinoma de células escamosas ou melanoma amelanótico.[1]

A radiografias simples ou a RNM devem ser realizadas se houver suspeita de patologia óssea subjacente.[1]

Opções primárias

clotrimazol tópico: (1%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) 2 a três vezes ao dia

ou

ciclopirox tópico: (0.77%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia

Opções secundárias

fluconazol: 400 mg por via oral uma vez por semana

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2ª linha – 

corticosteroides intralesionais

O tratamento é reservado para os casos resistentes ao tratamento ou graves, quando a injeção direta do medicamento é necessária para a inflamação persistente.

O tratamento é administrado de maneira ideal, com um anestésico tópico ou spray criogênico, com uma agulha de calibre 30 injetada como pápula, aproximadamente 0.1 mL por dobra ungueal proximal.

Se não responder a todos os tratamentos ou se a resposta for atípica, uma biópsia é indicada para descartar a hipótese do carcinoma de células escamosas ou melanoma amelanótico.[1]

A radiografias simples ou a RNM devem ser realizadas se houver suspeita de patologia óssea subjacente.[1]

Opções primárias

triancinolona acetonida: 2.5 a 5 mg/mL (diluídos de uma solução de 10 mg/mL com lidocaína) por via intralesional uma vez ao mês até a melhora clínica, em seguida reduzir gradualmente e descontinuar

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3ª linha – 

cirurgia

A excisão da dobra ungueal proximal é reservada para os pacientes com doença resistente aos tratamentos de primeira e segunda linha. Ela é realizada sob anestesia local com morbidade mínima e serve como confirmação diagnóstica e tratamento, simplesmente com a excisão do tecido persistentemente inflamado.[17]

A técnica de retalho quadrado remove o tecido fibrótico sem excisão completa da dobra ungueal proximal e lateral, reduzindo, assim, a retração da dobra ungueal e o tempo de recuperação.[13]

A radiografias simples ou a RNM devem ser realizadas se houver suspeita de patologia óssea subjacente.[1]

retroníquia

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1ª linha – 

avulsão da lâmina ungueal ± anti-inflamatório não esteroidal (AINE)

A avulsão da lâmina ungueal é curativa, mas aliviar a pressão do tecido da lâmina ungueal e prender com uma fita adesiva é uma opção em casos iniciais.[4][9] Um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) oral pode ser prescrito, apesar de não ser necessário em todos os casos.

Opções primárias

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

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