Etiologia
As causas bacterianas incluem Staphylococcus aureus, Streptococcus e Pseudomonas, assim como outros bastonetes Gram-negativos.
As causas virais incluem vírus do herpes simples e outros.
Causada pela interrupção da barreira dos tecidos protetores normais da unha (cutícula, dobras ungueais).
Fisiopatologia
Paroníquia aguda:
A quebra da barreira permite um portal de entrada microscópico ou macroscópico para as bactérias ou outros micróbios no ambiente, para o que geralmente é um aparato anatômico impermeável e vedado.[3]
O resultado é uma infecção aguda (geralmente bacteriana) dos tecidos moles ao redor, e ocasionalmente embaixo, da lâmina ungueal.[1]
Paroníquia crônica:
A interrupção da barreira, na forma de ausência da cutícula e de alteração na dobra ungueal proximal, facilita a exposição à água e aos contactantes irritantes (e ocasionalmente alérgicos) a um local geralmente protegido embaixo da dobra ungueal proximal. Nesse ambiente quente, úmido e escuro, as leveduras se colonizam (mas não infectam), e a exposição contínua ao irritante gera uma dermatite crônica.
Dada a proximidade da matriz subjacente, anormalidades da placa secundária são comuns.[1]
Classificação
Paroníquia[1]
Paroníquia aguda: infecção aguda e purulenta das dobras ungueais e tecidos periungueais, geralmente causada pelo Staphylococcus aureus, embora o Streptococcus e certos organismos Gram-negativos, bem como o vírus do herpes simples, sejam causas ocasionais.
Paroníquia crônica: inflamação crônica das dobras ungueais (proximal e lateral) com perda da cutícula, dermatite eczematosa das dobras ungueais, distrofia da lâmina ungueal secundária e predisposição a infecções bacterianas secundárias.
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