Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

CONTÍNUA

cistite intersticial não ulcerativa

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1ª linha – 

mudanças de estilo de vida + terapias não invasivas

Os pacientes devem evitar alimentos que foram definidos como exacerbadores dos sintomas (um diário alimentar pode ajudar a identificá-los).[1][15]

Fisioterapia do assoalho pélvico, biofeedback e/ou programas de treinamento da bexiga são considerados intervenções iniciais excelentes, mas a consistência é essencial para alcançar a melhora em longo prazo.

Outras terapias não invasivas incluem redução do estresse, hipnose ou acupuntura. Para os pacientes que apresentam uma história psiquiátrica estabelecida, trabalhar em conjunto com um psiquiatra pode ser benéfico para o médico e o paciente.

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associado a – 

terapias de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes devem ser orientados quanto à natureza crônica de sua doença e devem ter uma compreensão clara de seu prognóstico. A dor crônica é um evento estressor significativo e deve ser reconhecido no contexto de mudanças de estilo de vida em longo prazo. As associações conhecidas de CI/SBD com abuso físico e psicológico, disfunção sexual e depressão requerem uma relação de trabalho próxima com serviços psiquiátricos ou de aconselhamento psicológico.

O suporte físico e emocional também é importante porque os pacientes devem tentar com frequência várias opções de tratamento ao longo do tempo, já que a resposta completa e imediata às terapias individuais é rara.

O encaminhamento a um grupo de suporte ou ao site da Interstitial Cystitis Association pode ser útil. Interstitial Cystitis Association Opens in new window

Recomenda-se o encaminhamento a uma clínica especializada no tratamento de dor.

As comorbidades clínicas devem ser tratadas de forma apropriada.

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Considerar – 

terapia farmacológica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Alguns pacientes podem optar por tentar terapias não invasivas inicialmente, enquanto outros podem se beneficiar de terapias farmacológicas e intravesicais concomitantes.[1]​ A escolha do tratamento deve ser orientada por uma tomada de decisão compartilhada, por fatores individuais do paciente e pelo julgamento clínico.[1]

As terapias iniciais incluem anti-histamínicos (por exemplo, hidroxizina), polissulfato sódico de pentosana e analgésicos leves, como ibuprofeno ou paracetamol. Esses medicamentos podem ser usados de forma combinada.

O polissulfato sódico de pentosana é o único medicamento aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para CI/SBD, mas em alguns países seu uso não é recomendado.[20] O mecanismo de ação proposto consiste na substituição do revestimento interno deficiente da parede da bexiga e na inibição da degranulação dos mastócitos.[46] A biodisponibilidade é baixa e o custo do medicamento pode ser proibitivo. A melhora dos sintomas pode levar até 6 meses. Uma eficácia modesta foi demonstrada em vários estudos.[46][47]No entanto, um ensaio clínico randomizado foi interrompido na fase inicial, não demonstrando benefício do polissulfato sódico de pentosana em relação ao placebo.[48] Estudos mostraram uma associação entre o uso prolongado de polissulfato sódico de pentosana e o desenvolvimento de uma maculopatia retiniana pigmentar única que causa dificuldade de leitura, ajuste lento a ambientes com luz baixa ou reduzida e visão turva. Os pacientes devem ser orientados sobre esse risco, e recomenda-se realizar uma fundoscopia antes de se iniciar a terapia nos indivíduos com condições oftalmológicas preexistentes e até 6 meses após o início para todos os pacientes.[1]​ Um estudo aberto da hidroxizina demonstrou melhora de 40% nos escores de sintomas a partir da linha basal, ao passo que, em um estudo com pacientes com alergias sazonais concomitantes, ela foi de 55%.[50] Entretanto, um estudo-piloto relatou que a hidroxizina não é mais eficaz que o placebo em relação a melhorar a qualidade de vida ou o número de micções.[51]

Se esses medicamentos não funcionarem, pode-se experimentar antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina) ou gabapentina.

Medicamentos anticolinérgicos (por exemplo, oxibutinina, tróspio) ou os agonistas beta 3 mais recentes (por exemplo, mirabegron) podem ser benéficos para pacientes com sintomas de urgência miccional e polaciúria, mas não para dor. Não há dados que deem suporte a um anticolinérgico em detrimento de outro. Fatores a se considerar são custo, frequência de dosagem e efeitos colaterais de xerostomia e constipação.

Muitos médicos reservam os analgésicos opioides para pacientes recalcitrantes, mas esses medicamentos devem ser prescritos sob orientação de um especialista.

Opções primárias

polissulfato sódico de pentosana: 100 mg por via oral três vezes ao dia

ou

hidroxizina: 10-100 mg por via oral uma vez ao dia

ou

paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia

ou

ibuprofeno: 300-400 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

oxibutinina: 5 mg por via oral três vezes ao dia

ou

tróspio: 20 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia

ou

mirabegron: 25-50 mg por via oral uma vez ao dia

Opções secundárias

amitriptilina: 10-100 mg por via oral uma vez ao dia à noite

ou

gabapentina: 300-1200 mg por via oral três vezes ao dia

Opções terciárias

paracetamol/hidrocodona: 2.5 a 10 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 60 mg/dia (hidrocodona) ou 4000 mg/dia (paracetamol)

Mais

ou

oxicodona: 5 mg por via oral (liberação imediata) a cada 6 horas quando necessário

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Considerar – 

terapia intravesical

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomendada como terapia-ponte, oferecida de forma adjuvante quando os medicamentos orais são iniciados, já que alguns medicamentos podem levar 1 a 3 semanas para apresentar resposta. Também é recomendada para pacientes que não demonstram resposta à terapia farmacológica oral, cuja dor específica na bexiga é predominante e que não apresentam disfunção do assoalho pélvico.

Os medicamentos são gotejados na bexiga por meio de um cateter, onde a solução é mantida por um período específico (geralmente de 10-15 minutos) antes de ser esvaziada.

O dimetilsulfóxido (DMSO) é o medicamento mais comumente usado para esse tipo de terapia. Acredita-se que ele diminua a inflamação na bexiga e evite contrações musculares.

Uma metanálise de 2016 mostrou boa eficácia de tratamento e custo-efetividade com o uso de hialuronato de sódio (ácido hialurônico).[60]

Vários outros coquetéis de heparinoides, bicarbonato de sódio e lidocaína são descritos na literatura.[61][62]​ A heparina também tem sido usada de maneira isolada, mas os dados são limitados.[3]​ Geralmente, a lidocaína é usada em combinação com bicarbonato de sódio, pois a alcalinização melhora a penetração urotelial.[1]​ A limitação de todos os medicamentos gotejados é a sua duração relativamente curta da ação; a administração repetida pode ser necessária para prolongar o alívio.

A injeção intravesical da toxina botulínica tipo A também foi avaliada em pacientes com CI/SBD. Acredita-se que esse tratamento funciona ao bloquear a via aferente, reduzindo a dor e a urgência. Ele também bloqueia a liberação de acetilcolina, que causa o relaxamento do músculo vesical. Uma única injeção pode proporcionar uma melhora de curto prazo (3-9 meses) em 67% a 85% dos pacientes. No entanto, um estudo randomizado recente mostrou que injeções repetidas são necessárias para manter desfechos de longo prazo.[63][64][65]

Alguns pacientes podem administrar sozinhos o tratamento de instilação da bexiga em casa.

Consulte um especialista para obter orientações sobre combinações intravesicais; essas formulações devem ser preparadas por um farmacêutico e devem ser usadas somente sob a supervisão de um especialista.

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Considerar – 

injeção de toxina botulínica intradetrusora ou neuromodulação

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes com sintomas primários de urgência miccional e polaciúria sem alívio por medicamento podem ser considerados para tratamentos mais invasivos.

A neuromodulação é indicada para pacientes com sintomas graves de urgência miccional e polaciúria. Ela não é aprovada pela Food and Drug Administration dos EUA para dor pélvica. Alguns pacientes demonstraram melhora dos sintomas da dor após a implantação. Podem ser realizados procedimentos cirúrgicos graduais ou exame percutâneo realizado em consultório. As taxas de implante não diferem entre essas abordagens.

Para pacientes com urgência miccional e polaciúria, a neuromodulação sacral (InterStim) é um tratamento viável e eficaz. Uma forma menos invasiva de neuromodulação, a estimulação do nervo tibial posterior (ENTP), também é usada para pacientes com CI/SBD. Inicialmente descrita para polaciúria, a ENTP tem demonstrado melhorar a qualidade de vida do paciente e os escores de dor para aqueles com dor pélvica crônica.

A neuromodulação química com toxina botulínica tornou-se um tratamento padrão para pacientes com urgência miccional e polaciúria resistentes a medicamentos. A toxina botulínica do tipo A é recomendada para polaciúria neurogênica e não neurogênica.

A toxina botulínica do tipo A injetada no ambiente ambulatorial permite o alívio dos sintomas e minimiza o risco de retenção urinária aguda que requer autocateterismo.

Opções primárias

toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

cistoscopia associada a hidrodistensão

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Alguns pacientes com dor específica na bexiga e sem ponto-gatilho miofascial responderão à distensão vesical sob anestesia.

Até 50% poderão apresentar melhora, embora ela possa ser de curta duração.[66]​ A American Urological Association recomenda a hidrodistensão de curta duração e baixa pressão como opção de tratamento, mas a European Association of Urology afirma que seu papel no tratamento é limitado devido à ausência de evidências.[1][3]

A bexiga fica 80 cm distendida com água por 2 minutos e repete-se. Evite a distensão prolongada para não causar necrose e perfuração da bexiga.

Os tratamentos podem ser repetidos conforme a recorrência da dor e urgência miccional, embora geralmente em intervalos de 3 a 6 meses no máximo.

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fisioterapia pélvica

A reabilitação do assoalho pélvico por um especialista treinado em reabilitação pélvica é fundamental para o tratamento de pacientes com pontos-gatilhos miofasciais e disfunção do assoalho pélvico.

Biofeedback e/ou programas de retreinamento da bexiga são considerados intervenções iniciais excelentes destinadas à dispareunia e aos sintomas de urgência miccional/polaciúria, mas a consistência é essencial para a obtenção de melhora em longo prazo.

O retreinamento da bexiga é um método em que os pacientes são instruídos a reter a urina por um tempo um pouco maior a cada vez (por exemplo, ter como objetivo urinar, no início, a cada hora e, depois, a cada 2 horas etc.). É necessário ter paciência, pois esse método pode levar alguns meses para reduzir a polaciúria.

Os pacientes são instruídos a aprender exercícios e massagens autoguiados entre as consultas ao especialista da reabilitação. Manipuladores internos ou dilatadores vaginais são úteis para pacientes com disfunção grave e espasmo do assoalho pélvico.

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associado a – 

injeção no ponto-gatilho miofascial

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para pacientes com ponto-gatilho miofascial e espasmos do elevador, injeções transvaginais periódicas no ponto-gatilho podem fornecer alívio significativo dos sintomas.

Para pacientes com dor pélvica e sensibilidade miofascial palpável no exame físico, deve-se oferecer injeções para aliviar o espasmo muscular. Além disso, também deve-se oferecer um programa de fisioterapia do assoalho pélvico para continuar a trabalhar no relaxamento desses grupos musculares.

Uma combinação de um anestésico local e corticosteroide (por exemplo, ropivacaína e triancinolona) fornece o alívio imediato com possível melhora em longo prazo. Podem ser necessárias várias injeções com intervalo de várias semanas. A combinação é injetada por via transvaginal nos complexos do músculo elevador nos pontos-gatilhos sensíveis.

Monitorar os sinais vitais e os escores de dor da escala visual analógica (EVA) antes e após o procedimento.

O uso recente de toxina botulínica do tipo A tem sido destinado a pacientes que respondem às injeções no ponto-gatilho mas não obtêm alívio em longo prazo. O assoalho pélvico pode receber o mesmo tipo de injeção, embora a toxina botulínica do tipo A seja injetada diretamente no complexo elevador. Ela serve para quebrar o ciclo espasmo-dor-espasmo. O paciente deve ser advertido quanto aos riscos de fraqueza dos membros inferiores ou incontinência urinária após as injeções.[32]

Opções primárias

triancinolona acetonida: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

e

ropivacaína: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Opções secundárias

toxina botulínica do tipo A: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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terapias de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes devem ser orientados quanto à natureza crônica de sua doença e devem ter uma compreensão clara de seu prognóstico.

O suporte físico e emocional é importante porque os pacientes devem tentar com frequência várias opções de tratamento ao longo do tempo, já que a resposta completa e imediata às terapias individuais é rara.

O encaminhamento a um grupo de suporte ou ao site da Interstitial Cystitis Association pode ser útil. Interstitial Cystitis Association Opens in new window

Recomenda-se o encaminhamento a uma clínica especializada no tratamento de dor.

As comorbidades clínicas devem ser tratadas de forma apropriada.

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2ª linha – 

neuromodulação

A neuromodulação é indicada para pacientes com sintomas graves de urgência miccional e polaciúria. Ela não é aprovada pela Food and Drug Administration dos EUA para dor pélvica. Alguns pacientes demonstraram melhora dos sintomas da dor após a implantação. Podem ser realizados procedimentos cirúrgicos graduais ou exame percutâneo realizado em consultório. As taxas de implante não diferem entre essas abordagens.

Para pacientes com urgência miccional e polaciúria, a neuromodulação sacral (InterStim) é um tratamento viável e eficaz. Uma forma menos invasiva de neuromodulação, a estimulação do nervo tibial posterior (ENTP), também é usada para pacientes com CI/SBD. Inicialmente descrita para polaciúria, a ENTP demonstrou melhorar a qualidade de vida do paciente e os escores de dor para aqueles com dor pélvica crônica.

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derivação e cistectomia

A cirurgia extirpativa só deve ser considerada se todos os outros tratamentos falharem e a dor for intensa. A presença de úlceras deve alertar o médico quanto à possibilidade de fulguração e/ou ressecção sob anestesia.

A cistectomia (remoção da bexiga) e a urostomia podem ser consideradas a qualquer momento para os pacientes com bexiga fibrótica pequena. Persistência da dor é um risco e os pacientes devem ser orientados apropriadamente.

Deve-se observar que, mesmo após uma cirurgia radical, os sintomas podem continuar, e os riscos e benefícios dos procedimentos devem ser discutidos com o paciente antes de se decidir por uma abordagem cirúrgica. Em uma revisão sistemática, 77.2% dos pacientes apresentaram melhora dos sintomas após a cirurgia para CI/SBD refratária ao tratamento, mas a taxa de complicações foi de 26.5%.[73]

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terapias de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes devem ser orientados quanto à natureza crônica de sua doença e devem ter uma compreensão clara de seu prognóstico.

O suporte físico e emocional é importante porque os pacientes devem tentar com frequência várias opções de tratamento ao longo do tempo, já que a resposta completa e imediata às terapias individuais é rara.

O encaminhamento a um grupo de suporte ou ao site da Interstitial Cystitis Association pode ser útil. Interstitial Cystitis Association Opens in new window

Recomenda-se o encaminhamento a uma clínica especializada no tratamento de dor.

As comorbidades clínicas devem ser tratadas de forma apropriada.

cistite intersticial ulcerativa

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mudanças de estilo de vida + terapias não invasivas

Os pacientes devem evitar alimentos que foram definidos como exacerbadores dos sintomas (um diário alimentar pode ajudar a identificá-los).

Fisioterapia do assoalho pélvico, biofeedback e/ou programas de treinamento da bexiga são considerados intervenções iniciais excelentes, mas a consistência é essencial para alcançar a melhora em longo prazo.

Outras terapias não invasivas incluem redução do estresse, hipnose ou acupuntura. Para os pacientes que apresentam uma história psiquiátrica estabelecida, trabalhar em conjunto com um psiquiatra pode ser benéfico para o médico e o paciente.

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terapias de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes devem ser orientados quanto à natureza crônica de sua doença e devem ter uma compreensão clara de seu prognóstico.

O suporte físico e emocional é importante porque os pacientes devem tentar com frequência várias opções de tratamento ao longo do tempo, já que a resposta completa e imediata às terapias individuais é rara.

O encaminhamento a um grupo de suporte ou ao site da Interstitial Cystitis Association pode ser útil. Interstitial Cystitis Association Opens in new window

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As comorbidades clínicas devem ser tratadas de forma apropriada.

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2ª linha – 

cistoscopia e fulguração da úlcera

Pacientes com úlceras ativas respondem bem à fulguração e ressecção. Os procedimentos nos primeiros episódios devem incluir biópsia para descartar malignidade.

É importante uma avaliação da capacidade máxima de anestesia da bexiga.

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ciclosporina ou prednisolona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A ciclosporina é usada após cistoscopia e fulguração da úlcera para as recorrências de úlcera. Os pacientes não podem estar com infecções ativas e devem fazer hemogramas completos de rotina após o início da terapia. A pressão arterial também deve ser monitorada rotineiramente. Melhora substancial na capacidade da bexiga e diminuição da polaciúria após o tratamento foram relatadas em pacientes que tomaram o medicamento por 1 ano ou mais.[57]

Às vezes, a prednisolona oral é usada em curto prazo para o manejo de surtos de sintomas em pacientes com CI ulcerativa, mas não há evidências suficientes para seu uso.[1][3]​ Os tratamentos não esteroidais são preferíveis, e os corticosteroides não devem ser usados para o tratamento em longo prazo.

Opções primárias

ciclosporina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Opções secundárias

prednisolona: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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terapias de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes devem ser orientados quanto à natureza crônica de sua doença e devem ter uma compreensão clara de seu prognóstico.

O suporte físico e emocional é importante porque os pacientes devem tentar com frequência várias opções de tratamento ao longo do tempo, já que a resposta completa e imediata às terapias individuais é rara.

O encaminhamento a um grupo de suporte ou ao site da Interstitial Cystitis Association pode ser útil. Interstitial Cystitis Association Opens in new window

Recomenda-se o encaminhamento a uma clínica especializada no tratamento de dor.

As comorbidades clínicas devem ser tratadas de forma apropriada.

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3ª linha – 

derivação e cistectomia

A cirurgia extirpativa só deve ser considerada se todos os outros tratamentos falharem e a dor for intensa. A presença de úlceras deve alertar o médico quanto à possibilidade de fulguração e/ou ressecção sob anestesia.

A cistectomia (remoção da bexiga) e a urostomia podem ser consideradas a qualquer momento para os pacientes com bexiga fibrótica pequena. Persistência da dor é um risco e os pacientes devem ser orientados apropriadamente.

Deve-se observar que, mesmo após uma cirurgia radical, os sintomas podem continuar, e os riscos e benefícios dos procedimentos devem ser discutidos com o paciente antes de se decidir por uma abordagem cirúrgica.

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terapias de suporte

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes devem ser orientados quanto à natureza crônica de sua doença e devem ter uma compreensão clara de seu prognóstico.

O suporte físico e emocional é importante porque os pacientes devem tentar com frequência várias opções de tratamento ao longo do tempo, já que a resposta completa e imediata às terapias individuais é rara.

O encaminhamento a um grupo de suporte ou ao site da Interstitial Cystitis Association pode ser útil. Interstitial Cystitis Association Opens in new window

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As comorbidades clínicas devem ser tratadas de forma apropriada.

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