Complicações
A terapia apropriada com anti-histamínicos orais ou oftalmológicos ou cromoglicato sódico oftalmológico pode ser necessária para atingir um desfecho terapêutico abrangente e bem-sucedido.
A RA indevidamente controlada pode resultar no desenvolvimento de sintomas do trato respiratório inferior ou em perda de controle da asma em alguns indivíduos. Se isso acontecer, o médico precisará tratar as duas vias aéreas igualmente para atingir o controle adequado da doença.
Os sintomas como prurido e edema desencadeados por certas frutas ou vegetais em pacientes com rinite alérgica geralmente ficam confinados à orofaringe e, geralmente, desaparecem sem tratamento. No entanto, um anti-histamínico não sedativo pode ser apropriado para os sintomas incômodos. A anafilaxia é rara, mas um autoinjetor de adrenalina é recomendado para os pacientes com maior risco de reações graves. Recomenda-se a educação do paciente sobre como evitar os alimentos responsáveis.[104]
O uso de anti-histamínicos de primeira geração pode resultar em torpor e redução global ou comprometimento dos desempenhos intelectual e motor, como aprender uma nova tarefa ou dirigir um veículo automotor. Isso também pode ocorrer com alguns anti-histamínicos de segunda geração (por exemplo, cetirizina e levocetirizina), mas é menos comum do que com agentes de primeira geração.
Foi relatada hiperatividade paradoxal com o uso de anti-histamínicos sedativos, especialmente em crianças.[77]
Incluem queimação nasal, ardência, secura e, mais raramente, ulceração da mucosa.
Podem ocorrer se os descongestionantes intranasais forem usados por mais que 3 a 5 dias.
Os efeitos adversos dos descongestionantes orais incluem estimulação nervosa central como insônia, que pode ocorrer em até um terço das pessoas, nervosismo, ansiedade, tremores, taquicardia, palpitações e aumento da pressão arterial (PA).
Os antagonistas do receptor de leucotrienos (por exemplo, montelucaste) estão associados a aumento do risco de eventos adversos neuropsiquiátricos (por exemplo, agitação, depressão, problemas de sono e pensamentos e ações suicidas). O risco de eventos neuropsiquiátricos pode ser superior aos benefícios, principalmente para os pacientes com sintomas leves e tratáveis com agentes alternativos.
Os antagonistas do receptor de leucotrienos devem ser reservados aos pacientes que não obtiverem sucesso ou forem intolerantes a outros agentes.[3][64]
Existem evidências epidemiológicas consideráveis que embasam a associação entre a sinusite e a RA. Os estudos têm demonstrado que 40% a 67% dos pacientes com sinusite crônica unilateral e até 80% com sinusite crônica bilateral têm RA.
Existem evidências epidemiológicas consideráveis que embasam a associação entre a sinusite e a RA. Os estudos têm demonstrado que 25% a 30% dos pacientes com sinusite aguda têm RA.
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