Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

sinais de sepse

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1ª linha – 

antibioticoterapia intravenosa

Os pacientes com prostatite aguda que apresentam febre e dor perineal intensa requerem antibióticos parenterais, orientados por suscetibilidades, quando disponíveis: uma penicilina de amplo espectro, cefalosporina de terceira geração ou fluoroquinolona.[12][26][42][Evidência C]​ A prostatite é uma infecção urogenital complicada, e o uso de fluoroquinolonas é indicado.

Qualquer um desses pode ser combinado com um aminoglicosídeo se o paciente estiver criticamente enfermo.[12] Consulte Sepse em adultos.

Os antibióticos sistêmicos do tipo fluoroquinolona, como o ciprofloxacino, podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, entre outros: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação da valva cardíaca; disglicemia; e efeitos no sistema nervoso central (SNC), inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicida.[44]​ Aplicam-se restrições de prescrição ao uso de fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas nas infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Opções primárias

piperacilina/tazobactam: 4.5 g por via intravenosa a cada 8 horas

Mais

ou

cefotaxima: 1-2 g por via intravenosa a cada 8-12 horas

ou

ceftazidima: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 12 horas

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Considerar – 

aminoglicosídeo intravenoso

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Será necessário um aminoglicosídeo se o paciente estiver criticamente enfermo.

A dose deve ser ajustada de acordo com o nível sérico de aminoglicosídeo, seguindo as diretrizes locais.

Opções primárias

gentamicina: 5 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia

ou

tobramicina: 1 a 1.7 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas

ou

amicacina: 15 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8-12 horas, máximo de 1500 mg/dia

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associado a – 

anti-inflamatório não esteroidal (AINE)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

AINEs podem ser administrados para aliviar a dor, reduzir a inflamação e aliviar espasmos de músculos lisos (bexiga).

Opções primárias

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário, máximo de 150 mg/dia

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associado a – 

substituir por antibioticoterapia oral

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

À medida que o paciente melhorar, o tratamento parenteral poderá ser descontinuado e substituído por tratamento oral. O tratamento oral geralmente é iniciado após a conclusão do tratamento por antibióticos intravenosos (geralmente após 24 horas de defervescência).

A escolha do antibiótico deve ser orientada pelas sensibilidades. Geralmente, o tratamento deve continuar por 2 a 4 semanas.[12][26]

Os antibióticos sistêmicos do tipo fluoroquinolona, como ciprofloxacino ou levofloxacino, podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, entre outros: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação da valva cardíaca; disglicemia; e efeitos no SNC, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicida.[44]​ Aplicam-se restrições de prescrição ao uso de fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas nas infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Opções primárias

ciprofloxacino: 500 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

levofloxacino: 500 mg por via oral uma vez ao dia

ou

cefalexina: 500 mg por via oral quatro vezes ao dia

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associado a – 

alívio da obstrução

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com dificuldade de urinar podem necessitar de cateterismo. A inserção de um cateter suprapúbico era recomendada no passado, pois se acreditava que a presença de um cateter na uretra poderia obstruir os ductos uretrais, aumentando o risco de um abscesso prostático. Entretanto, a maioria dos pacientes necessita apenas de um breve período de cateterismo e um cateter uretral é aceitável.

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Considerar – 

intervenção cirúrgica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Raramente desenvolve-se um abscesso prostático. Esses pacientes necessitam de antibioticoterapia intravenosa e podem necessitar de intervenção cirúrgica.

A aspiração de pus com cultura e sensibilidade pode ajudar na escolha do agente. A aspiração pode ser transretal ou perineal, podendo ser guiada por ultrassonografia. O esquema de antibioticoterapia deve ser decidido em uma consulta com um especialista em doenças infecciosas.

A intervenção endoscópica por meio de uma pinça de Collins pode ser usada para "desencapar" o abscesso.

Em pacientes com sinais de sepse, podem ser necessárias ressecção transuretral da próstata (RTUP) e drenagem da cavidade.

sem sinais de sepse

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1ª linha – 

antibioticoterapia oral

Ofereça um antibiótico oral para pacientes com prostatite bacteriana aguda menos grave, sem sinais de sepse.

A opção de tratamento de primeira linha recomendada é uma fluoroquinolona (por exemplo, ciprofloxacino, ofloxacino, levofloxacino).[12][26][42] No Reino Unido, o National Institute for Health and Care Excellence recomenda ciprofloxacino ou ofloxacino como primeira escolha, reservando levofloxacino como segunda escolha, devido ao seu espectro mais amplo.[42] Sulfametoxazol/trimetoprima (ou trimetoprima isoladamente) é uma opção secundária; entretanto, Escherichia coli - o patógeno causador mais comum - pode ser resistente a esse medicamento em algumas áreas.[26][27]

Geralmente, o tratamento deve continuar por 2 a 4 semanas.[12][26]

Os antibióticos sistêmicos do tipo fluoroquinolona podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, entre outros: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação da valva cardíaca; disglicemia; e efeitos no SNC, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicida.[44]​ Aplicam-se restrições de prescrição ao uso de fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas nas infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Opções primárias

ciprofloxacino: 500 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

ofloxacino: 300 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

levofloxacino: 500 mg por via oral uma vez ao dia

Opções secundárias

sulfametoxazol/trimetoprima: 800/160 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

trimetoprima: 200 mg por via oral duas vezes ao dia

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anti-inflamatório não esteroidal (AINE)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) podem ser administrados para aliviar a dor, reduzir a inflamação e aliviar espasmos de músculos lisos (bexiga).

Opções primárias

ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia

ou

diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário, máximo de 150 mg/dia

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associado a – 

alívio da obstrução

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com dificuldade de urinar podem necessitar de cateterismo. A inserção de um cateter suprapúbico era recomendada no passado, pois se acreditava que a presença de um cateter na uretra poderia obstruir os ductos uretrais, aumentando o risco de um abscesso prostático. Entretanto, a maioria dos pacientes necessita apenas de um breve período de cateterismo e um cateter uretral é aceitável.

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Considerar – 

intervenção cirúrgica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Raramente desenvolve-se um abscesso prostático. Esses pacientes necessitam de antibioticoterapia intravenosa e podem necessitar de intervenção cirúrgica.

A aspiração de pus com cultura e sensibilidade pode orientar a escolha do agente. Decida o esquema de antibioticoterapia em uma consulta com um especialista em doenças infecciosas.

A aspiração pode ser transretal ou perineal, podendo ser guiada por ultrassonografia.

A intervenção endoscópica por meio de uma pinça de Collins pode ser usada para "desencapar" o abscesso.

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