História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

diplopia ao olhar para cima

A apresentação clássica das fraturas orbitais nas crianças é a ausência de hemorragia subconjuntival, com diplopia ao olhar para cima (visão dupla) e mal-estar geral.[8]

Dor ao olhar para cima é um sintoma concomitante frequente.

alteração da posição do globo

Proptose ou exoftalmia: um deslocamento anterior do olho na órbita.

Hipoglobo: um deslocamento para baixo do olho na órbita.

Enoftalmia: um deslocamento posterior do olho na órbita.

Incomuns

distância intercantal aumentada

A distância intercantal pode estar aumentada devido à lesão (a distância intercantal média é 32 mm).

Esse é um fator essencial para as fraturas naso-órbito-etmoidais.

sintomas oculovagais (bradicardia, hipotensão, náuseas/vômitos)

O reflexo oculovagal refere-se à presença de estimulação vagal por pressão nas estruturas intraorbitais, que resulta em bradicardia, hipotensão, náuseas e/ou vômitos.

Esse é um sintoma comum nas crianças.[8]

Outros fatores diagnósticos

comuns

distúrbio visual

Deficiência ou perda visual pode ocorrer em consequência de dano ao caminho óptico em diferentes níveis, como do nervo óptico ou do globo ocular.

equimose periorbital

Um sinal fundamental associado à fratura do assoalho orbital pura. Também conhecida como "olho de panda".

edema periorbital

O edema pode mascarar uma lesão residual local. Os pacientes devem ser reavaliados após 1 semana, depois da resolução do edema.

perda da sensibilidade do nervo

Perda da sensibilidade do nervo infra-orbital até o lábio superior e face pode estar presente se tiver ocorrido dano dos nervos.

hemorragia subconjuntival

Se houver limitação posterior da hemorragia subconjuntival, isso indica lesão à superfície do globo. Se não houver limite posterior, é provável que haja uma fratura associada.

Esse é um sinal incomum em crianças.

Incomuns

defeito de alinhamento da borda infraorbital

Observado nas fraturas impuras.

perda da visão das cores

Esse é um sinal que indica uma possível hemorragia retrobulbar causadora de isquemia precoce do nervo óptico.

reflexo pupilar à luz alterado

Para avaliar as lesões dos nervos cranianos ou associadas ao nervo óptico. Pode ser um dano direto (neuropraxia) ou indireto (isquemia) do nervo.

A resposta consensual à luz com a pálpebra fechada deve ser usada para examinar a constrição pupilar contralateral em olhos muito edemaciados.

acuidade visual reduzida

Após o trauma facial, os pacientes podem relatar diminuição da acuidade visual.

Fatores de risco

Fortes

adultos jovens e crianças

A maioria dos casos de fratura zigomática ocorre em pacientes jovens, em sua segunda ou terceira década de vida.

Em crianças, brincadeiras e acidentes são as principais causas de fraturas orbitais.

sexo masculino

As fraturas zigomáticas são mais comuns no sexo masculino que no feminino, porque é mais provável que os homens participem de esportes e se envolvam em violência interpessoal.

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