Abordagem
O diagnóstico de doença pilonidal é clínico e não requer testes diagnósticos.
Anamnese e achados físicos
A doença pilonidal tem um quadro clínico variado. Alguns pacientes não estão conscientes da doença, que pode ser identificada em um exame físico de rotina como um ou mais nódulos na linha média do sulco interglúteo.
Outros pacientes podem apresentar uma exacerbação aguda caracterizada pelo início súbito de dor leve a intensa no sulco interglúteo. O paciente também pode descrever edema e/ou secreção purulenta ou com sangue na região. A presença de febre ou mal-estar indica abscesso não drenado. No exame físico, normalmente há celulite no sulco interglúteo, associada com uma massa sensível à palpação e flutuante, normalmente localizada bem ao lado da linha média, na região superior do sulco interglúteo. Caso o abscesso rompa espontaneamente, pode haver secreção purulenta e/ou com sangue, associada com a cavidade do abscesso.
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Abscesso pilonidal sacrococcígeo agudoWalker H, et al. BMJ 2023; 382: e071511; usado com permissão [Citation ends].
Os pacientes com doença pilonidal crônica normalmente relatam história prévia de abscesso pilonidal que foi drenado por um profissional da saúde ou espontaneamente. Esses pacientes apoiam a drenagem persistente intermitente ou constante, que pode estar associada com dor ou desconforto. No exame físico, uma ou mais aberturas sinusais podem ser visualizadas com fluido mucoide, purulento e/ou com sangue. A pele mais profunda do sulco interglúteo muitas vezes está macerada, e o pelo pode ser visualizado protruso da abertura do trato sinusal.
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal