Etiologia

Embora, historicamente, tenha sido considerada uma doença congênita, a doença pilonidal agora é aceita como uma doença adquirida, na qual pelos soltos presos no sulco interglúteo penetram na pele, causando uma reação granulomatosa a corpo estranho.[4]​ Como resultado, podem surgir nódulos na linha média do sulco interglúteo e tratos sinusais crônicos. Embora seja menos comum, a doença pilonidal pode ocorrer em outros locais, como o espaço interdigital e entre as mamas, dando suporte a uma etiologia adquirida. Em todos os locais, os pelos penetram na pele, criando um trato sinusal e/ou cisto.[5][6][7]

Fisiopatologia

O mecanismo exato que causa o desenvolvimento da doença pilonidal é desconhecido.[4]

De acordo com uma hipótese, o fator instigante é um folículo piloso vazio que fica cheio de queratina e detritos e resulta, então, no pelo solto ficando preso no folículo. Em seguida, ocorre uma reação inflamatória, resultando em um granuloma no folículo e no subsequente desenvolvimento de um trato sinusal.[8]​ Devido ao ambiente natural do sulco interglúteo, o trato fica superinfectado, resultando em doença pilonidal aguda. Após a apresentação inicial, o trato sinusal continua a drenar, resultando em doença crônica.[9]

Outra teoria atribui a doença pilonidal aos pelos soltos de várias partes do corpo que se acumulam no sulco interglúteo. Devido à profundidade natural do sulco interglúteo, os pelos soltos entram com facilidade na pele, devido a sua baixa resistência, e causam uma reação inflamatória com desenvolvimento subsequente de cistos e/ou tratos sinusais.[10]

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