Complicações
Apresenta-se como dor torácica ou síncope após o fechamento por dispositivo.
Apresenta-se após o reparo de uma comunicação interatrial com febre, dor torácica ou abdominal, vômitos e fadiga pós-operatórios.
Causada por embolia de um trombo venoso na circulação arterial sistêmica através da comunicação interatrial. Requer a presença de shunt direita-esquerda através da comunicação interatrial. Um shunt direita-esquerda pode ocorrer de forma intermitente nos pacientes ao tossir ou durante a manobra de Valsalva, ou pode estar presente ao repouso em pacientes com fisiologia de Eisenmenger. Essa complicação é geralmente observada em adultos com comunicação interatrial não diagnosticada. Pode se apresentar como um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório. Além disso, pode haver êmbolos periféricos.
Geralmente, só ocorre depois da quinta década de vida. Em adultos, os sintomas incluem fadiga, diminuição da tolerância ao exercício, dispneia ao esforço, ortopneia, dispneia paroxística noturna e edema.
Também pode ocorrer em lactentes com comunicações interatriais; o principal sintoma manifesto nos lactentes é a taquipneia.
Pode ocorrer como uma complicação da cirurgia ou de um fechamento por dispositivo. Recomenda-se a profilaxia antibiótica nos primeiros 6 meses após o reparo de uma comunicação interatrial.[23][27] Os pacientes com cardiopatia cianótica não reparada também precisarão de profilaxia para endocardite quando forem submetidos a determinadas intervenções.
Frequentemente se apresenta de forma inespecífica, e mais comumente envolve febre com possíveis sinais físicos de êmbolos periféricos: nódulos de Osler, manchas de Roth ou lesões de Janeway. Às vezes pode ser observado um sopro cardíaco.
A ecocardiografia, a tomografia computadorizada (TC), a ressonância nuclear magnética (RNM) e a tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) são úteis para o diagnóstico.[34]
Os sintomas incluem palpitações rápidas, tontura ou dispneia. Ocorre nos grandes defeitos como resultado de hipertrofia e dilatação atrial. O tratamento das comunicações interatriais pode ajudar a controlar as arritmias atriais; entretanto, a incidência de arritmias recorrentes é maior com o fechamento tardio das comunicações interatriais. A gestação pode precipitar a fibrilação atrial devido ao aumento da carga de volume. A incidência de arritmias atriais aumenta com a idade, especialmente entre a quinta e sétima décadas de vida.[8] As arritmias atriais devem ser tratadas para restaurar e manter o ritmo sinusal, se possível.[35]
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