Caso clínico
Caso clínico
Uma estudante universitária de 20 anos de idade sem história médica pregressa importante vai ao médico queixando-se de inchaço bilateral doloroso perto da mandíbula e da bochecha. Ela descreve uma "otalgia" e diz que sente dificuldade para comer, engolir e falar. Ela se lembra que teve febre baixa e cefaleia alguns dias antes do início do inchaço. Ela tomou uma dose da vacina tríplice viral quando criança.
Outras apresentações
A infecção da caxumba é assintomática em 15% a 20% dos casos.[3] A orquite é a complicação sintomática mais comum da caxumba, ocorrendo em 10% a 30% dos meninos em idade pós-puberal com caxumba.[2] A ooforite é observada em 5% das meninas em idade pós-puberal, e a mastite também é relatada.[2]
A meningite asséptica é a complicação extrassalivar mais frequente, embora costume ser assintomática. A pleocitose do líquido cefalorraquidiano pode se manifestar em até metade de todas as pessoas com caxumba sintomática, mas sintomas genuínos de irritação meníngea ocorrem em apenas 5% a 25% dos indivíduos. A meningite asséptica ocorre 3 vezes mais em homens que em mulheres e pode ocorrer antes, durante ou depois de um episódio de parotidite.[4] Em alguns casos, até 50% das pessoas desenvolveram meningite por caxumba na ausência de parotidite.[5]
As outras manifestações menos comuns de infecção por caxumba no SNC incluem encefalite (observada em aproximadamente 0.1% das pessoas com caxumba), surdez, ataxia cerebelar, paralisia facial, mielite transversa e síndrome de Guillain-Barré.[6] A pancreatite ocorre em aproximadamente 4% das infecções de caxumba, geralmente com uma evolução relativamente leve.[2]
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