Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

CONTÍNUA

adulto: sem síndrome de resistência das vias aéreas superiores (SRVAS) ou apneia obstrutiva do sono (AOS)

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modificação do estilo de vida

Pacientes sem SRVAS ou AOS devem se concentrar em perder peso em caso de sobrepeso, evitar o tabagismo, evitar o consumo de bebidas alcoólicas (principalmente antes de dormir), evitar tomar sedativos e tentar não dormir em decúbito dorsal. O uso de uma camiseta com um bolso virado para as costas com uma bola de squash em seu interior pode ajudar o paciente a não se deitar de costas durante o sono. Exercícios orofaríngeos podem ter benefícios limitados.[46] Tampões de orelha para o companheiro podem ser úteis.

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corticosteroides intranasais

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Corticosteroides tópicos geralmente melhoram as vias aéreas nasais nos pacientes e podem melhorar o ronco.

Opções primárias

beclometasona nasal: (50 microgramas/aplicação) adultos: 50-100 microgramas (1-2 aplicações) em cada narina duas vezes ao dia

ou

budesonida nasal: (32 microgramas/aplicação) adultos: 32-64 microgramas (1-2 aplicações) em cada narina uma vez ao dia

ou

flunisolida nasal: (25 microgramas/aplicação) adultos: 50 microgramas (2 aplicações) em cada narina duas vezes ao dia

ou

propionato de fluticasona nasal: (50 microgramas/aplicação) adultos: 50-100 microgramas (1-2 aplicações) em cada narina uma vez ao dia

ou

mometasona nasal: (50 microgramas/aplicação) adultos: 100 microgramas (2 aplicações) em cada narina uma vez ao dia

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dilatador nasal

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Dilatadores nasais externos simples podem melhorar o ronco.

Eles estão disponíveis como produtos de venda livre na maioria das farmácias.

Estudos sugerem uma redução do ronco e uma melhora na qualidade do sono,​ mas não há avaliações objetivas ou elas são menos convincentes, e nenhum dilatador específico parece ser superior aos outros.[51][52][53][54][55][56]

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descongestionantes nasais

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

No ronco transitório associado a uma ITRS, descongestionantes nasais, como oximetazolina tópica, podem ser considerados por um curto período.

Opções primárias

oximetazolina nasal: (0.05%) 2-3 aplicações em cada narina a cada 10-12 horas, máximo de 6 aplicações por narina a cada 24 horas

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cirurgia nasal

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para pacientes com pólipos nasais ou melhora mínima ou ausente com corticosteroides intranasais, uma polipectomia endoscópica nasal com ou sem cirurgia endoscópica funcional dos seios paranasais deve melhorar os sintomas de obstrução nasal, podendo melhorar o ronco.

Pacientes com desvio do septo nasal podem apresentar melhora no ronco com a realização de uma septoplastia para corrigir o desvio do septo nasal.

Se um paciente apresentar hipertrofia do corneto nasal, as opções incluem cauterização, laserterapia, radiofrequência, redução e fraturamento externo.[58]

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placa de avanço mandibular (PAM) ou tratamento de radiofrequência da base da língua

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A PAM é uma opção não cirúrgica relativamente simples na qual o paciente usa uma placa dentária durante o sono para trazer a mandíbula para frente, aumentando as vias aéreas faríngeas e melhorando a tensão muscular da faringe.

Em casos selecionados, pode ser aplicada radiofrequência à base da língua com anestesia local. Foi demonstrado que o procedimento reduz os índices de ronco em uma escala visual analógica (EVA), mas não a ponto de satisfazer o paciente.[73] No entanto, pode ser necessário repetição do procedimento antes que seja observada uma melhora clinicamente significativa. São relatadas complicações a uma taxa de 2%, incluindo úlceras da base da língua ou do palato mole, disfagia, paralisia temporária do nervo hipoglosso e um abscesso da base da língua.[74]

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cirurgia das vias aéreas superiores

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Existem muitas intervenções uvulopalatinas e uvulopalatofaríngeas possíveis usadas para tratamento do ronco nesse nível anatômico. O método a ser usado depende de muitos fatores, incluindo achados clínicos, treinamento e preferências do cirurgião, tamanho das amígdalas e o ponto de vista do paciente com relação à minimização da dor ou quanto a evitar anestesia geral.

Os pacientes inicialmente podem se submeter à ablação por radiofrequência submucosa no palato mole, com anestesia local ou geral. Essa técnica envolve a introdução de uma sonda no palato mole e a aplicação de energia de radiofrequência para reduzir e enrijecer o palato mole.

Com uvulopalatoplastia por radiofrequência ou laser, a úvula é removida e são feitas incisões no palato mole para a criação de uma neoúvula. Existem diversas variações à técnica. O procedimento pode ser realizado com anestesia local em um ambiente clínico.

Se as amígdalas forem grandes (tamanho 3 ou 4) e o paciente não apresentar sobrepeso, a uvulopalatoplastia (em que as amígdalas e a úvula são removidas por técnicas cirúrgicas convencionais) pode ser curativa. Ela é realizada sob anestesia geral.

Os procedimentos de implantes palatais geralmente envolvem 3 implantes entrelaçados de poliéster introduzidos com uma agulha especial no interior do palato mole para enrijecê-lo e torná-lo menos suscetível a vibrações. O procedimento pode ser realizado com anestesia local em um ambiente clínico.

adulto: com síndrome de resistência das vias aéreas superiores (SRVAS) ou apneia obstrutiva do sono (AOS)

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pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP)

Para pacientes com síndrome da resistência das vias aéreas superiores (SRVAS) ou apneia obstrutiva do sono (AOS), dormir com uma máscara com selo periférico sobre o rosto, com aplicação de pressão positiva nas vias aéreas, evita o colapso das mesmas, interrompendo, portanto, a obstrução e o ronco.

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associado a – 

modificação do estilo de vida

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes devem se concentrar em perder peso em caso de sobrepeso, evitar o tabagismo, evitar o consumo de bebidas alcoólicas (principalmente antes de dormir), evitar tomar sedativos e tentar não dormir em decúbito dorsal. O uso de uma camiseta com um bolso virado para as costas com uma bola de squash em seu interior pode ajudar o paciente a não se deitar de costas durante o sono. Exercícios orofaríngeos podem ter benefícios limitados.[46] Tampões de orelha para o companheiro podem ser úteis.

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corticosteroides intranasais

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se o paciente sofrer de rinite alérgica ou inflamação nasal crônica, o uso de corticosteroides tópicos geralmente melhora as vias aéreas nasais e pode ajudar a melhorar o ronco.

Opções primárias

beclometasona nasal: (50 microgramas/aplicação) adultos: 50-100 microgramas (1-2 aplicações) em cada narina duas vezes ao dia

ou

budesonida nasal: (32 microgramas/aplicação) adultos: 32-64 microgramas (1-2 aplicações) em cada narina uma vez ao dia

ou

flunisolida nasal: (25 microgramas/aplicação) adultos: 50 microgramas (2 aplicações) em cada narina duas vezes ao dia

ou

propionato de fluticasona nasal: (50 microgramas/aplicação) adultos: 50-100 microgramas (1-2 aplicações) em cada narina uma vez ao dia

ou

mometasona nasal: (50 microgramas/aplicação) adultos: 100 microgramas (2 aplicações) em cada narina uma vez ao dia

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dilatador nasal

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Dilatadores nasais externos simples podem proporcionar algum benefício.

Eles estão disponíveis como produtos de venda livre na maioria das farmácias.

Estudos sugerem redução do ronco e melhora na qualidade do sono, mas não há avaliações objetivas ou elas são menos convincentes, e nenhum dilatador específico parece ser superior.[51][52][53][54][55][56]

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cirurgia nasal

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para pacientes com pólipos nasais, uma polipectomia endoscópica nasal com ou sem cirurgia endoscópica funcional dos seios paranasais deve melhorar os sintomas de obstrução nasal, podendo melhorar o ronco.

Pacientes com desvio do septo nasal podem apresentar melhora no ronco com a realização de uma septoplastia para corrigir o desvio do septo nasal.

Se um paciente apresentar hipertrofia do corneto nasal, as opções incluem cauterização, laserterapia, radiofrequência, redução e fraturamento externo.[58]

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placa de avanço mandibular (PAM)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A PAM é uma opção não cirúrgica relativamente simples na qual o paciente usa uma placa dentária durante o sono para trazer a mandíbula para frente, aumentando as vias aéreas faríngeas e melhorando a tensão muscular da faringe.

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cirurgia das vias aéreas superiores

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A cirurgia das vias aéreas superiores pode ser útil para melhorar os sintomas de AOS em pacientes cuidadosamente selecionados.

Existem muitas intervenções uvulopalatinas e uvulopalatofaríngeas possíveis usadas para tratamento do ronco nesse nível anatômico. O método a ser usado depende de muitos fatores, incluindo achados clínicos, treinamento e preferências do cirurgião, tamanho das amígdalas e o ponto de vista do paciente com relação à minimização da dor ou quanto a evitar anestesia geral.

Os pacientes inicialmente podem se submeter à ablação por radiofrequência submucosa no palato mole, com anestesia local ou geral. Essa técnica envolve a introdução de uma sonda no palato mole e a aplicação de energia de radiofrequência para reduzir e enrijecer o palato mole.

Com uvulopalatoplastia por radiofrequência ou laser, a úvula é removida e são feitas incisões no palato mole para a criação de uma neoúvula. Existem diversas variações à técnica. O procedimento pode ser realizado com anestesia local em um ambiente clínico.

Se as amígdalas forem grandes (tamanho 3 ou 4) e o paciente não apresentar sobrepeso, a uvulopalatoplastia (em que as amígdalas e a úvula são removidas por técnicas cirúrgicas convencionais) pode ser curativa. Ela é realizada sob anestesia geral.

Os procedimentos de implantes palatais geralmente envolvem 3 implantes entrelaçados de poliéster introduzidos com uma agulha especial no interior do palato mole para enrijecê-lo e torná-lo menos suscetível a vibrações. O procedimento pode ser realizado com anestesia local em um ambiente clínico.

criança: sem indicação simultânea para tonsilectomia ou adenoidectomia

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tranquilização e monitoramento

O ronco simples decorrente de hipertrofia adenotonsilar geralmente estabiliza com a idade.

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corticosteroides intranasais

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Melhoram as vias aéreas nasais e também podem reduzir a hipertrofia adenoidal o que, por sua vez, melhora o ronco.[10][41][61]

Opções primárias

beclometasona nasal: (50 microgramas/aplicação) crianças >6 anos de idade: 50-100 microgramas (1-2 aplicações) em cada narina duas vezes ao dia

ou

budesonida nasal: (32 microgramas/aplicação) crianças >6 anos de idade: 32-64 microgramas (1-2 aplicações) em cada narina uma vez ao dia

ou

flunisolida nasal: (25 microgramas/aplicação) crianças >6 anos de idade: 50 microgramas (2 aplicações) em cada narina duas vezes ao dia

ou

propionato de fluticasona nasal: (50 microgramas/aplicação) crianças >4 anos de idade: 50-100 microgramas (1-2 aplicações) em cada narina uma vez ao dia

ou

mometasona nasal: (50 microgramas/aplicação) crianças >2 anos de idade: 50 microgramas (1 aplicação) em cada narina uma vez ao dia

criança: com indicação simultânea para tonsilectomia ou adenoidectomia

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tonsilectomia e/ou adenoidectomia

Se houver outras indicações para cirurgia (por exemplo, amigdalite recorrente ou obstrução nasal decorrente de hipertrofia das adenoides), uma adenoidectomia, tonsilectomia ou um procedimento combinado pode ser curativo.

criança: com síndrome de resistência das vias aéreas superiores (SRVAS) ou apneia obstrutiva do sono (AOS)

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encaminhamento a um especialista para considerar a adenotonsilectomia

Para a maioria das crianças com síndrome da resistência das vias aéreas superiores (SRVAS) ou apneia obstrutiva do sono (AOS), a adenotonsilectomia acarreta melhora nos parâmetros respiratórios medidos por polissonografia e por medições da qualidade de vida, embora a correlação entre as duas seja insuficiente.[85]

A AOS pré-operatoriamente intensa está associada à persistência da AOS depois de adenotonsilectomia. Relatos pós-operatórios de sintomas, como ronco e apneias observadas, se correlacionam bem com a persistência da AOS depois de adenotonsilectomia.[85]

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pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP)

Dormir com uma máscara com selo periférico sobre o rosto, com aplicação de pressão positiva nas vias aéreas, evita o colapso das mesmas, interrompendo a obstrução e o ronco.

A CPAP também é eficaz em crianças com AOS e é indicada em caso de contraindicação ou falha da adenotonsilectomia.[86]

Aproximadamente 20% das crianças apresentam dificuldade de tolerância à CPAP. Uma vez que as crianças crescem rapidamente, são necessárias consultas de acompanhamento frequentes e a máscara deve ser ajustada pelo menos a cada 6 meses.

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