Novos tratamentos

Omadaciclina

A omadaciclina é um antibiótico de tetraciclina disponível nos EUA para o tratamento de infecções bacterianas agudas da pele e da estrutura cutânea (IPBAEPs) devidas a Staphylococcus aureus (inclusive MRSA), Staphylococcus lugdunensis, grupo Streptococcus anginosus, Streptococcus pyogenes, Enterococcus faecalis, Klebsiella pneumoniae e Enterobacter cloacae.[67][68] Foi também enviada uma solicitação à European Medicines Agency (EMA) em 2018, com base em dois estudos de fase 3 em pacientes com IPBAEPs.[69][70] No entanto, a solicitação foi retirada pelo fabricante em 2019.

Prostaglandina E1

O documento de consenso do TASC (TransAtlantic Inter-Society Consensus) II de 2007 sobre o manejo da doença arterial periférica (DAP) não recomenda a prostaglandina E1 nem outros prostanoides para o manejo da isquemia com risco para o membro.[61] Uma revisão Cochrane não mostrou nenhum efeito dos prostanoides sobre a incidência total de amputações (evidências de alta qualidade).[71] No entanto, em pacientes com DAP avançada e inadequada para qualquer outra forma de intervenção, os prostanoides demonstraram aliviar a dor em repouso e a cicatrização de úlceras, embora com maior incidência de eventos adversos (evidências de qualidade moderada).[71]

Estimulação da angiogênese

Este tratamento envolve a administração de fatores de crescimento angiogênicos, como proteína recombinante ou ácido desoxirribonucleico (DNA) nu, para aumentar a circulação colateral e melhorar o fluxo sanguíneo para tecidos isquêmicos. Outra abordagem é a implantação autóloga de células mononucleares da medula óssea para estimular a angiogênese, ou várias injeções intramusculares de fator estimulador de colônias de granulócitos autólogos.[72]

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