Psitacose
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
crianças ≥8 anos de idade e adultos não gestantes
tetraciclina ± oxigênio
As tetraciclinas são o tratamento de primeira escolha.[14]National Association of State Public Health Veterinarians (NASPHV). Compendium of measures to control Chlamydia psittaci infection among humans (psittacosis) and pet birds (avian chlamydiosis). 2017 [internet publication]. http://www.nasphv.org/Documents/PsittacosisCompendium.pdf
A terapia oral é indicada na doença leve e moderada. A terapia intravenosa é necessária para pacientes gravemente doentes (ou seja, com sinais de doença pulmonar com comprometimento difuso e febre, sepse, coagulação intravascular disseminada ou achados consistentes com o comprometimento de outros órgãos, como o baço ou o fígado). Uma resposta é geralmente observada dentro de 24 a 48 horas.
O ciclo de tratamento é variável; no entanto, 2 a 3 semanas geralmente são suficientes para evitar a recidiva. Ciclos mais longos de até 6 semanas podem ser necessários em alguns pacientes, particularmente naqueles com doença grave.
Os pacientes com pneumonite grave precisam de oxigenoterapia.
Opções primárias
doxiciclina: crianças: 2.2 mg/kg por via oral duas vezes ao dia no dia 1, seguido de 2.2 mg/kg uma ou duas vezes ao dia; ou 4.4 mg/kg por via intravenosa no dia 1, seguido de 2.2 mg/kg uma ou duas vezes ao dia; adultos: 100 mg por via oral duas vezes ao dia no dia 1, seguido de 100 mg uma ou duas vezes ao dia; ou 200 mg por via intravenosa no dia 1, seguido de 100 mg uma ou duas vezes ao dia
ou
tetraciclina: crianças: 25-50 mg/kg/dia por via oral administrados em 4 doses fracionadas; adultos: 250-500 mg por via oral quatro vezes ao dia
macrolídeo ou fluoroquinolona ± oxigênio
Macrolídeos (por exemplo, eritromicina, azitromicina) e fluoroquinolonas (por exemplo, moxifloxacino) são opções alternativas de segunda linha quando as tetraciclinas são contraindicadas. A eritromicina provavelmente é a melhor alternativa, embora ela possa ser menos eficaz que as tetraciclinas em casos graves e pode ser necessário tratamento até 6 semanas. Também pode ser utilizada a azitromicina, embora existam relatos de resistência.[29]Binet R, Maurelli AT. Frequency of development and associated physiological cost of azithromycin resistance in Chlamydia psittaci 6BC and C. trachomatis L2. Antimicrob Agents Chemother. 2007 Dec;51(12):4267-75. http://aac.asm.org/content/51/12/4267.full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17908942?tool=bestpractice.com
A terapia oral é indicada na doença leve e moderada. A terapia intravenosa é necessária para pacientes gravemente doentes (ou seja, com sinais de doença pulmonar com comprometimento difuso e febre, sepse, coagulação intravascular disseminada ou achados consistentes com o comprometimento de outros órgãos, como o baço ou o fígado). Uma resposta é geralmente observada dentro de 24 a 48 horas.
O ciclo de tratamento é variável; no entanto, 2 a 3 semanas geralmente são suficientes para evitar a recidiva. Ciclos mais longos de até 6 semanas podem ser necessários em alguns pacientes, particularmente naqueles com doença grave.
Os pacientes com pneumonite grave precisam de oxigenoterapia.
Opções primárias
eritromicina base: crianças: 50 mg/kg/dia por via oral administrados em 2-4 doses fracionadas, máximo de 2000 mg/dia; adultos: 500 mg por via oral a cada 6 horas
ou
lactobionato de eritromicina: crianças: 50 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia; adultos: 500-1000 mg por via intravenosa a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
Opções secundárias
azitromicina: crianças: 10 mg/kg por via oral uma vez ao dia no dia 1, seguida por 5 mg/kg uma vez ao dia; adultos: 500 mg por via oral/intravenosa uma vez ao dia no dia 1, seguidos por 250 mg uma vez ao dia
Opções terciárias
moxifloxacino: adultos: 400 mg por via oral/intravenosa a cada 24 horas
cloranfenicol ou rifampicina ± oxigênio
As opções de tratamento de terceira linha incluem cloranfenicol e rifampicina, embora haja muitas interações medicamentosas que limitam o uso da rifampicina.
A terapia oral é indicada na doença leve e moderada. A terapia intravenosa é necessária para pacientes gravemente doentes (ou seja, com sinais de doença pulmonar com comprometimento difuso e febre, sepse, coagulação intravascular disseminada ou achados consistentes com o comprometimento de outros órgãos, como o baço ou o fígado). Uma resposta é geralmente observada dentro de 24 a 48 horas.
O ciclo de tratamento é variável; no entanto, 2 a 3 semanas geralmente são suficientes para evitar a recidiva. Ciclos mais longos de até 6 semanas podem ser necessários em alguns pacientes, particularmente naqueles com doença grave.
Os pacientes com pneumonite grave precisam de oxigenoterapia.
Opções primárias
cloranfenicol: crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
ou
rifampicina: crianças: 10 mg/kg/dia por via oral/intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12 horas; máximo 600 mg/dia; adultos: 600 mg por via oral/intravenosa a cada 12-24 horas
eritromicina oftálmica tópica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A eritromicina tópica é recomendada para a conjuntivite por Chlamydia psittaci.[4]Dean D, Shama A, Schachter J, et al. Molecular identification of an avian strain of Chlamydia psittaci causing severe keratoconjunctivitis in a bird fancier. Clin Infect Dis. 1995 May;20(5):1179-85. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7619997?tool=bestpractice.com
Opções primárias
eritromicina tópica: (0.5%) aplicar na conjuntiva inferior duas vezes ao dia
crianças <8 anos de idade e gestantes
macrolídeo ± oxigênio
Eritromicina é o tratamento de primeira escolha em crianças. A azitromicina pode ser usada como alternativa. Os macrolídeos também são a opção preferida para gestantes.
A terapia oral é indicada na doença leve e moderada. A terapia intravenosa é necessária para pacientes gravemente doentes (ou seja, com sinais de doença pulmonar com comprometimento difuso e febre, sepse, coagulação intravascular disseminada ou achados consistentes com o comprometimento de outros órgãos, como o baço ou o fígado). Uma resposta é geralmente observada dentro de 24 a 48 horas.
O ciclo de tratamento é variável; no entanto, 2 a 3 semanas geralmente são suficientes para evitar a recidiva. Ciclos mais longos de até 6 semanas podem ser necessários em alguns pacientes, particularmente naqueles com doença grave.
Os pacientes com pneumonite grave precisam de oxigenoterapia.
Opções primárias
eritromicina base: crianças: 50 mg/kg/dia por via oral administrados em 2-4 doses fracionadas, máximo de 2000 mg/dia; adultos: 500 mg por via oral a cada 6 horas
ou
lactobionato de eritromicina: crianças: 50 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia; adultos: 500-1000 mg por via intravenosa a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
Opções secundárias
azitromicina: crianças: >6 meses de vida: 10 mg/kg por via oral uma vez ao dia no dia 1, seguidos por 5 mg/kg uma vez ao dia; adultos: 500 mg por via oral/intravenosa uma vez ao dia no dia 1, seguidos por 250 mg uma vez ao dia
cloranfenicol ou tetraciclina ± oxigênio
O cloranfenicol é uma opção de segunda linha adequada; no entanto, deve ser usado com extrema cautela em crianças e gestantes.
A síndrome do bebê cinzento, um tipo de colapso circulatório potencialmente de risco de vida, tem sido relatada em bebês prematuros e neonatos que receberam cloranfenicol e, mais raramente, em crianças até 2 anos de idade.
Há ausência de dados para dar suporte para a segurança do cloranfenicol em gestantes, e ele só deve ser usado se os benefícios para a mãe superarem os riscos para o feto. Não deve ser utilizado próximo ao parto ou durante o parto devido ao risco de síndrome do bebê cinzento e supressão da medula óssea no neonato. Também é recomendada extrema cautela em lactantes.
A tetraciclina não é recomendada devido aos efeitos prejudiciais ao desenvolvimento esquelético do feto, mas pode ser administrada em casos extremos, como medida para salvar vidas, se a eritromicina for ineficaz.[35]Muanda FT, Sheehy O, Bérard A. Use of antibiotics during pregnancy and the risk of major congenital malformations: a population based cohort study. Br J Clin Pharmacol. 2017 Nov;83(11):2557-2571. https://bpspubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/bcp.13364 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28722171?tool=bestpractice.com [36]Jorgensen DM. Gestational psittacosis in a Montana sheep rancher. Emerg Infect Dis. 1997 Apr-Jun;3(2):191-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9204302?tool=bestpractice.com O uso de doxiciclina foi descrito em um relato de caso.[37]Khatib R, Thirumoorthi MC, Kelly B, et al. Severe psittacosis during pregnancy and suppression of antibody response with early therapy. Scand J Infect Dis. 1995;27(5):519-21. https://www.tandfonline.com/doi/full/10.3109/00365549509047058 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8588147?tool=bestpractice.com
É geralmente recomendado que as tetraciclinas não sejam usadas em crianças com <8 anos de idade (<12 anos de idade em alguns países como o Reino Unido) devido ao risco de descoloração dos dentes; no entanto, podem ser usadas em crianças menores, se os benefícios superarem os riscos, especialmente em situações de risco de vida em que outras terapias não são eficazes.[14]National Association of State Public Health Veterinarians (NASPHV). Compendium of measures to control Chlamydia psittaci infection among humans (psittacosis) and pet birds (avian chlamydiosis). 2017 [internet publication]. http://www.nasphv.org/Documents/PsittacosisCompendium.pdf
O ciclo de tratamento é variável; no entanto, 2 a 3 semanas geralmente são suficientes para evitar a recidiva. Ciclos mais longos de até 6 semanas podem ser necessários em alguns pacientes, particularmente naqueles com doença grave.
Os pacientes com pneumonite grave precisam de oxigenoterapia.
Opções primárias
cloranfenicol: crianças e adultos: 25-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
Mais cloranfenicolInfecções graves podem necessitar de doses de até 100 mg/kg/dia; no entanto, a dose deve ser reduzida para 50 mg/kg/dia assim que possível.
Recomenda-se uma dose mais baixa de 25 mg/kg/dia em neonatos prematuros e nascidos de termo, e em neonatos e crianças nos quais se suspeita de função renal e/ou hepática imatura.
ou
tetraciclina: crianças: 25-50 mg/kg/dia por via oral administrados em 4 doses fracionadas; adultos: 250-500 mg por via oral quatro vezes ao dia
eritromicina oftálmica tópica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A eritromicina tópica é recomendada para a conjuntivite por Chlamydia psittaci.[4]Dean D, Shama A, Schachter J, et al. Molecular identification of an avian strain of Chlamydia psittaci causing severe keratoconjunctivitis in a bird fancier. Clin Infect Dis. 1995 May;20(5):1179-85. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7619997?tool=bestpractice.com
Opções primárias
eritromicina tópica: (0.5%) aplicar na conjuntiva inferior duas vezes ao dia
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Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
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