Epidemiologia

A infecção ocorre de forma esporádica ou como surtos. Os surtos são mais comuns entre pessoas que trabalham em fazendas que tenham criação de patos ou outras aves, em matadouros e na indústria de processamento de carnes.[6][7]

Há 25 e 50 casos confirmados na Inglaterra e no País de Gales todos os anos.[8] Em geral, há menos de 10 casos confirmados registrados nos EUA a cada ano desde 2010, com 5 casos registrados em 2017.[9] Um surto foi relatado entre trabalhadores de duas plantas de abate de aves na Virgínia e na Geórgia durante agosto a outubro de 2018 (13 casos confirmados).[10]

Uma metanálise revelou que aproximadamente 1% dos casos de pneumonia adquirida na comunidade eram devidos a Chlamydia psittaci, com uma variação de 0% a 6.7%.[11] Um estudo holandês identificou a C psittaci pela reação em cadeia da polimerase do escarro como causa da pneumonia adquirida na comunidade em 4.8% dos casos.[12]A identificação pode ser limitada pelo fato de que a diferenciação clínica de doença causada por C psittaci e doença causada por outros organismos, especialmente Chlamydophila pneumoniae, poder ser difícil.

Aproximadamente 5% a 8% das aves são infectadas por C psittaci, e 465 espécies de aves são suscetíveis a este organismo, mais comumente psitacídeos (tipo papagaio), especialmente periquitos e calopsitas.[1][13]As cepas de C psittaci que infectam os psitacídeos e aves domésticas são mais virulentas e podem infectar pessoas de todas as faixas etárias por meio de partículas aerossolizadas ou pelo contato direto com secreções nasais, fezes ou tecido infectados.[1][7]

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