Abordagem

A história característica e os achados de exame físico geralmente são suficientes para diagnosticar a afecção. A biópsia da pele é reservada a casos atípicos.

História

Em geral, a história da doença revela o início de prurido no couro cabeludo e descamação durante e após a puberdade. Meses ou anos mais tarde, o eritema pode envolver os sulcos nasolabiais ou disseminar-se para a região da barba em homens. Geralmente, um ciclo flutuante de exacerbações e remissão é relatado. A investigação de fatores agravantes pode revelar uma ligação com fatores ambientais, emocionais ou infecciosos. Em idosos, existem associações bem reconhecidas com a doença de Parkinson, medicamentos fenotiazínicos, siringomielia (desenvolvimento de um cisto na medula espinhal) e perda motora após um AVC.[12]

Exame físico

Em adolescentes e adultos, manchas eritematosas, circunscritas e escamosas são comumente encontradas no couro cabeludo. Muitas vezes, está presente o eritema acompanhado por escamas gordurosas nos sulcos nasolabiais, na área pós-auricular, na testa e no tórax anterior. Em lactentes, a distribuição característica é a extensa cobertura do couro cabeludo, por isso o termo 'crosta láctea'.

A DS infantil generalizada tende a ocorrer em crianças saudáveis, e as lesões escamosas eritematosas são disseminadas. Quando a distribuição é abrangente ou o início é intenso, outras características de função imune prejudicada também devem ser investigadas.

Investigações

A biópsia da pele pode ser realizada para confirmar a DS. Entretanto, isso só é necessário quando há dúvida significativa sobre o diagnóstico.[14]

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