Epifisiólise proximal do fêmur
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
epifisiólise proximal do fêmur (EPF) instável
reparo cirúrgico urgente
O tratamento da EPF instável é semelhante ao da EPF estável. No entanto, há diferenças quanto ao momento da cirurgia, à descompressão da articulação do quadril, à redução incidental da EPF e ao método de estabilização com 1 ou 2 parafusos.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Epifisiólise proximal do fêmur (EPF) instável no quadril direito fixo com 2 parafusos. Fixação profilática do quadril esquerdo com um único parafuso. Radiografia pós-operatória anteroposteriorImagem cedida por John M. Flynn, MD [Citation ends].[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Epifisiólise proximal do fêmur (EPF) instável no quadril direito fixo com 2 parafusos. Fixação profilática do quadril esquerdo com um único parafuso. Radiografia pós-operatória lateral com as pernas em posição de rãImagem cedida por John M. Flynn, MD [Citation ends].
Uma abordagem aceita é tratar a condição agudamente, com descompressão percutânea da articulação do quadril, reposicionamento não intencional do deslocamento e fixação com 2 parafusos. Recomenda-se a redução manipulativa precoce da EPF.
Redução aberta e fixação interna com o procedimento de Dunn modificado em associação com a luxação cirúrgica do quadril permite a restauração da anatomia femoral proximal e pode diminuir o risco de necrose avascular (NAV) na EPF instável. Esse procedimento foi associado a baixas taxas de complicação nas mãos de cirurgiões experientes com essa técnica.[29]Ziebarth K, Zilkens C, Spencer S, et al. Capital realignment for moderate and severe SCFE using a modified Dunn procedure. Clin Orthop Relat Res. 2009 Mar;467(3):704-16. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2635450 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19142692?tool=bestpractice.com [30]Slongo T, Kakaty D, Krause F, et al. Treatment of slipped capital femoral epiphysis with a modified Dunn procedure. J Bone Joint Surg Am. 2010 Dec 15;92(18):2898-908. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21159990?tool=bestpractice.com [31]Davis RL 2nd, Samora WP 3rd, Persinger F, et al. Treatment of Unstable Versus Stable Slipped Capital Femoral Epiphysis Using the Modified Dunn Procedure. J Pediatr Orthop. 2019 Sep;39(8):411-415. https://www.doi.org/10.1097/BPO.0000000000000975 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31393301?tool=bestpractice.com Estudos adicionais de longo prazo são necessários para determinar se ela será um tratamento em longo prazo melhor que o reposicionamento cuidadoso com descompressão e fixação com parafuso.
Uma metanálise de 4 estudos comparando os desfechos da epifisiólise proximal do fêmur instável reduzida ou não reduzida não encontrou nenhuma diferença estatisticamente significativa no risco de necrose avascular (NAV) entre os grupos de tratamento.[33]Lowndes S, Khanna A, Emery D, et al. Management of unstable slipped upper femoral epiphysis: a meta-analysis. Br Med Bull. 2009;90:133-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19376800?tool=bestpractice.com A metanálise de cinco estudos que avaliaram o tempo de manejo revelou que o tratamento dentro de 24 horas do início da instabilidade foi associado a um risco menor de NAV do que o tratamento além desse tempo.[33]Lowndes S, Khanna A, Emery D, et al. Management of unstable slipped upper femoral epiphysis: a meta-analysis. Br Med Bull. 2009;90:133-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19376800?tool=bestpractice.com
fixação profilática do quadril contralateral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Muitos cirurgiões têm um critério baixo para fixação profilática do quadril contralateral na EPF patológica (distúrbio metabólico ou endocrinopatia subjacente). Não há consenso sobre a fixação profilática do quadril contralateral na EPF idiopática.
Muitas variáveis foram investigadas para prever EPF subsequente na EPF idiopática unilateral. Isso inclui: sexo, duração dos sintomas, obesidade, trauma, gravidade do índice de deslocamento, lateralidade, idade do paciente, escore ósseo de Oxford modificado e idade óssea.[36]Swarup I, Goodbody C, Goto R, et al. Risk Factors for Contralateral Slipped Capital Femoral Epiphysis: A Meta-analysis of Cohort and Case-control Studies. J Pediatr Orthop. 2020 Jul;40(6):e446-e453. https://www.doi.org/10.1097/BPO.0000000000001482 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32501913?tool=bestpractice.com
O ângulo de inclinação posterior (PSA), definido como o ângulo entre a linha ao longo do plano da fise e a linha perpendicular ao eixo do colo do fêmur/diafisário na radiografia axial, foi demonstrado como preditivo de um deslocamento contralateral em pacientes com EPF unilateral.[37]Park S, Hsu JE, Rendon N, et al. The utility of posterior sloping angle in predicting contralateral slipped capital femoral epiphysis. J Pediatr Orthop. 2010 Oct-Nov;30(7):683-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20864853?tool=bestpractice.com Em um estudo, o PSA foi mais preditivo em meninas; os autores recomendaram a colocação de pinos profilática com um PSA >13.[37]Park S, Hsu JE, Rendon N, et al. The utility of posterior sloping angle in predicting contralateral slipped capital femoral epiphysis. J Pediatr Orthop. 2010 Oct-Nov;30(7):683-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20864853?tool=bestpractice.com De acordo com uma metanálise, os pacientes mais jovens com ângulo de "sloping" posterior alto do quadril não afetado são os que têm maior probabilidade de se beneficiar da fixação profilática.[36]Swarup I, Goodbody C, Goto R, et al. Risk Factors for Contralateral Slipped Capital Femoral Epiphysis: A Meta-analysis of Cohort and Case-control Studies. J Pediatr Orthop. 2020 Jul;40(6):e446-e453. https://www.doi.org/10.1097/BPO.0000000000001482 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32501913?tool=bestpractice.com
É provável que a colocação de pinos profilática seja benéfica para o desfecho em longo prazo da EPF em alguns casos, em que há presença de distúrbios metabólicos subjacentes. Contudo, os médicos devem considerar cada caso por si só antes de oferecer intervenção profilática.
epifisiólise proximal do fêmur (EPF) estável
fixação com parafuso in situ
O tratamento recomendado da EPF estável é a fixação in situ da epífise com um parafuso único. No entanto, foram descritos outros tratamentos, incluindo epifisiodese com enxerto ósseo, gesso ou fixação in situ com pinos múltiplos.
A fixação com parafuso único in situ é o tratamento de primeira linha amplamente aceito para EPF. O parafuso é colocado no centro da epífise nas regiões anteroposterior e lateral.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Epifisiólise proximal do fêmur (EPF) instável no quadril direito fixo com 2 parafusos. Fixação profilática do quadril esquerdo com um único parafuso. Radiografia pós-operatória anteroposteriorImagem cedida por John M. Flynn, MD [Citation ends].[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Epifisiólise proximal do fêmur (EPF) instável no quadril direito fixo com 2 parafusos. Fixação profilática do quadril esquerdo com um único parafuso. Radiografia pós-operatória lateral com as pernas em posição de rãImagem cedida por John M. Flynn, MD [Citation ends].
As vantagens da fixação de parafuso único in situ incluem técnica fácil, baixa taxa de deslocamento subsequente e prevenção de complicações.[26]Aronsson DD, Loder RT, Breur GJ, et al. Slipped capital femoral epiphysis: current concepts. J Am Acad Orthop Surg. 2006 Nov;14(12):666-79.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17077339?tool=bestpractice.com
No pós-operatório, é permitido sustentar o peso com apoio do pododáctilo pelas primeiras 2 semanas, seguido por sustentação do peso conforme o tolerado.
fixação profilática do quadril contralateral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Muitos cirurgiões têm um critério baixo para fixação profilática do quadril contralateral na EPF patológica (distúrbio metabólico ou endocrinopatia subjacente). Não há consenso sobre a fixação profilática do quadril contralateral na EPF idiopática.
Muitas variáveis foram investigadas para prever EPF subsequente na EPF idiopática unilateral. Isso inclui: sexo, duração dos sintomas, obesidade, trauma, gravidade do índice de deslocamento, lateralidade, idade do paciente, escore ósseo de Oxford modificado e idade óssea.[36]Swarup I, Goodbody C, Goto R, et al. Risk Factors for Contralateral Slipped Capital Femoral Epiphysis: A Meta-analysis of Cohort and Case-control Studies. J Pediatr Orthop. 2020 Jul;40(6):e446-e453. https://www.doi.org/10.1097/BPO.0000000000001482 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32501913?tool=bestpractice.com
O ângulo de inclinação posterior (PSA), definido como o ângulo entre a linha ao longo do plano da fise e a linha perpendicular ao eixo do colo do fêmur/diafisário na radiografia axial, foi demonstrado como preditivo de um deslocamento contralateral em pacientes com EPF unilateral.[37]Park S, Hsu JE, Rendon N, et al. The utility of posterior sloping angle in predicting contralateral slipped capital femoral epiphysis. J Pediatr Orthop. 2010 Oct-Nov;30(7):683-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20864853?tool=bestpractice.com Em um estudo, o PSA foi mais preditivo em meninas; os autores recomendaram a colocação de pinos profilática com um PSA >13.[37]Park S, Hsu JE, Rendon N, et al. The utility of posterior sloping angle in predicting contralateral slipped capital femoral epiphysis. J Pediatr Orthop. 2010 Oct-Nov;30(7):683-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20864853?tool=bestpractice.com De acordo com uma metanálise, os pacientes mais jovens com ângulo de "sloping" posterior alto do quadril não afetado são os que têm maior probabilidade de se beneficiar da fixação profilática.[36]Swarup I, Goodbody C, Goto R, et al. Risk Factors for Contralateral Slipped Capital Femoral Epiphysis: A Meta-analysis of Cohort and Case-control Studies. J Pediatr Orthop. 2020 Jul;40(6):e446-e453. https://www.doi.org/10.1097/BPO.0000000000001482 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32501913?tool=bestpractice.com
É provável que a colocação de pinos profilática seja benéfica para o desfecho em longo prazo da EPF em alguns casos, em que há presença de distúrbios metabólicos subjacentes. Contudo, os médicos devem considerar cada caso por si só antes de oferecer intervenção profilática.
redução aberta + fixação interna com luxação cirúrgica do quadril
Redução aberta e fixação interna com o procedimento de Dunn modificado em associação com a luxação cirúrgica do quadril permite a restauração da anatomia femoral proximal e pode diminuir o risco de NAV na EPF instável. Mesmo na EPF clinicamente estável, a fise geralmente é móvel, sugerindo que o procedimento de redução capital pode ser usado.[29]Ziebarth K, Zilkens C, Spencer S, et al. Capital realignment for moderate and severe SCFE using a modified Dunn procedure. Clin Orthop Relat Res. 2009 Mar;467(3):704-16. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2635450 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19142692?tool=bestpractice.com
Esse procedimento foi associado a baixas taxas de complicação nas mãos de cirurgiões experientes com ele.[29]Ziebarth K, Zilkens C, Spencer S, et al. Capital realignment for moderate and severe SCFE using a modified Dunn procedure. Clin Orthop Relat Res. 2009 Mar;467(3):704-16. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2635450 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19142692?tool=bestpractice.com [30]Slongo T, Kakaty D, Krause F, et al. Treatment of slipped capital femoral epiphysis with a modified Dunn procedure. J Bone Joint Surg Am. 2010 Dec 15;92(18):2898-908. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21159990?tool=bestpractice.com No entanto, a técnica é tecnicamente exigente e, em um estudo, a taxa de necrose avascular após o tratamento com o procedimento de Dunn modificado foi muito maior em EPFs estáveis (29%) que em EPFs instáveis (6%).[31]Davis RL 2nd, Samora WP 3rd, Persinger F, et al. Treatment of Unstable Versus Stable Slipped Capital Femoral Epiphysis Using the Modified Dunn Procedure. J Pediatr Orthop. 2019 Sep;39(8):411-415. https://www.doi.org/10.1097/BPO.0000000000000975 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31393301?tool=bestpractice.com
Estudos adicionais de longo prazo são necessários para determinar se ela será um tratamento em longo prazo melhor que a fixação in situ.
fixação profilática do quadril contralateral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Muitos cirurgiões têm um critério baixo para fixação profilática do quadril contralateral na EPF patológica (distúrbio metabólico ou endocrinopatia subjacente). Não há consenso sobre a fixação profilática do quadril contralateral na EPF idiopática.
Muitas variáveis foram investigadas para prever EPF subsequente na EPF idiopática unilateral. Isso inclui: sexo, duração dos sintomas, obesidade, trauma, gravidade do índice de deslocamento, lateralidade, idade do paciente, escore ósseo de Oxford modificado e idade óssea.[36]Swarup I, Goodbody C, Goto R, et al. Risk Factors for Contralateral Slipped Capital Femoral Epiphysis: A Meta-analysis of Cohort and Case-control Studies. J Pediatr Orthop. 2020 Jul;40(6):e446-e453. https://www.doi.org/10.1097/BPO.0000000000001482 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32501913?tool=bestpractice.com
O ângulo de inclinação posterior (PSA), definido como o ângulo entre a linha ao longo do plano da fise e a linha perpendicular ao eixo do colo do fêmur/diafisário na radiografia axial, foi demonstrado como preditivo de um deslocamento contralateral em pacientes com EPF unilateral.[37]Park S, Hsu JE, Rendon N, et al. The utility of posterior sloping angle in predicting contralateral slipped capital femoral epiphysis. J Pediatr Orthop. 2010 Oct-Nov;30(7):683-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20864853?tool=bestpractice.com Em um estudo, o PSA foi mais preditivo em meninas; os autores recomendaram a colocação de pinos profilática com um PSA >13.[37]Park S, Hsu JE, Rendon N, et al. The utility of posterior sloping angle in predicting contralateral slipped capital femoral epiphysis. J Pediatr Orthop. 2010 Oct-Nov;30(7):683-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20864853?tool=bestpractice.com De acordo com uma metanálise, os pacientes mais jovens com ângulo de "sloping" posterior alto do quadril não afetado são os que têm maior probabilidade de se beneficiar da fixação profilática.[36]Swarup I, Goodbody C, Goto R, et al. Risk Factors for Contralateral Slipped Capital Femoral Epiphysis: A Meta-analysis of Cohort and Case-control Studies. J Pediatr Orthop. 2020 Jul;40(6):e446-e453. https://www.doi.org/10.1097/BPO.0000000000001482 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32501913?tool=bestpractice.com
É provável que a colocação de pinos profilática seja benéfica para o desfecho em longo prazo da EPF em alguns casos, em que há presença de distúrbios metabólicos subjacentes. Contudo, os médicos devem considerar cada caso por si só antes de oferecer intervenção profilática.
epifisiodese com enxerto ósseo
A epifisiodese com enxerto ósseo envolve a remoção de uma parte da fise residual com broca e curetagem, através de uma janela retangular na região anterior do colo. Um trato cilíndrico é criado, que é preenchido com enxerto autólogo obtido da crista ilíaca. As desvantagens dessa técnica são maior exposição extensiva, sangramento, internação hospitalar mais longa e a possibilidade de outro deslocamento até que a fise esteja fechada.
fixação profilática do quadril contralateral
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Muitos cirurgiões têm um critério baixo para fixação profilática do quadril contralateral na EPF patológica (distúrbio metabólico ou endocrinopatia subjacente). Não há consenso sobre a fixação profilática do quadril contralateral na EPF idiopática.
Muitas variáveis foram investigadas para prever EPF subsequente na EPF idiopática unilateral. Isso inclui: sexo, duração dos sintomas, obesidade, trauma, gravidade do índice de deslocamento, lateralidade, idade do paciente, escore ósseo de Oxford modificado e idade óssea.[36]Swarup I, Goodbody C, Goto R, et al. Risk Factors for Contralateral Slipped Capital Femoral Epiphysis: A Meta-analysis of Cohort and Case-control Studies. J Pediatr Orthop. 2020 Jul;40(6):e446-e453. https://www.doi.org/10.1097/BPO.0000000000001482 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32501913?tool=bestpractice.com
O ângulo de inclinação posterior (PSA), definido como o ângulo entre a linha ao longo do plano da fise e a linha perpendicular ao eixo do colo do fêmur/diafisário na radiografia axial, foi demonstrado como preditivo de um deslocamento contralateral em pacientes com EPF unilateral.[37]Park S, Hsu JE, Rendon N, et al. The utility of posterior sloping angle in predicting contralateral slipped capital femoral epiphysis. J Pediatr Orthop. 2010 Oct-Nov;30(7):683-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20864853?tool=bestpractice.com Em um estudo, o PSA foi mais preditivo em meninas; os autores recomendaram a colocação de pinos profilática com um PSA >13.[37]Park S, Hsu JE, Rendon N, et al. The utility of posterior sloping angle in predicting contralateral slipped capital femoral epiphysis. J Pediatr Orthop. 2010 Oct-Nov;30(7):683-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20864853?tool=bestpractice.com De acordo com uma metanálise, os pacientes mais jovens com ângulo de "sloping" posterior alto do quadril não afetado são os que têm maior probabilidade de se beneficiar da fixação profilática.[36]Swarup I, Goodbody C, Goto R, et al. Risk Factors for Contralateral Slipped Capital Femoral Epiphysis: A Meta-analysis of Cohort and Case-control Studies. J Pediatr Orthop. 2020 Jul;40(6):e446-e453. https://www.doi.org/10.1097/BPO.0000000000001482 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32501913?tool=bestpractice.com
É provável que a colocação de pinos profilática seja benéfica para o desfecho em longo prazo da EPF em alguns casos, em que há presença de distúrbios metabólicos subjacentes. Contudo, os médicos devem considerar cada caso por si só antes de oferecer intervenção profilática.
deformidade tardia
cirurgia corretiva
A deformidade retrovertida da cabeça do fêmur remodela-se ao longo de um período. No entanto, a deformidade incapacitante da rotação externa persiste em alguns pacientes, causando distúrbio da marcha e pinçamento femoroacetabular. Isso, por sua vez, causa dor e amplitude de movimentos limitada no quadril.
Isso pode ser corrigido pela criação de uma deformidade secundária neutralizando a deformidade principal por meio de osteotomia. Na EPF, a deformidade está na fise, e uma osteotomia mais perto do ápice da deformidade é preferível. Foram realizadas osteotomias do colo do fêmur e intertrocantéricas. Osteotomia cuneiforme realizada através do colo do fêmur alcança melhor correção, mas é tecnicamente exigente e está associada a um aumento do risco de osteonecrose.[34]Gage JR, Sundberg AB, Nolan DR, et al. Complications after cuneiform osteotomy for moderately or severely slipped capital femoral epiphysis. J Bone Joint Surg Am. 1978 Mar;60(2):157-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/641077?tool=bestpractice.com [35]Hall JE. The results of treatment of slipped femoral epiphysis. J Bone Joint Surg Br. 1957 Nov;39-B(4):659-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/13491628?tool=bestpractice.com
Osteotomias intertrocantéricas, como a de Southwick ou de Imhauser, são cirurgicamente menos exigentes que a osteotomia cuneiforme, e a incidência de osteonecrose é menor. Na osteotomia de Imhauser, uma parte anterior em cunha é removida da região intertrocantérica, e o fragmento distal é flexionado e rotacionado internamente. Este é fixo com uma placa de lâmina angulada ou com um sistema de placa e parafuso.
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