Ceratose seborreica

SINAIS / SINTOMAS

O melanoma maligno é o diagnóstico diferencial mais importante da ceratose seborreica. Às vezes, é um desafio diferenciar a ceratose seborreica do melanoma. Uma das principais características é que o melanoma tende a variar mais na coloração, como marrom, azul, preto, cinza e vermelho, enquanto a ceratose seborreica, geralmente, é limitada a matizes de marrom e preto.

Geralmente, o melanoma tem uma superfície macia que pode variar de altura, enquanto a ceratose seborreica, geralmente, tem a mesma aparência por toda a superfície. O melanoma geralmente não tem a aparência verrucosa, "colada na pele", da ceratose seborreica.[1]Pierson D, Bandel C, Ehrig T, et al. Benign epidermal tumors and proliferations. In: Bolognia JL, Jorizzo JL, Rapini RP, eds. Dermatology. London: Mosby; 2003:597-602.[2]MacKie RM, Quinn AG. Non-melanoma skin cancer and other epidermal skin tumors. In: Burns T, Breathnach SM, Cox N, et al, eds. Rook's textbook of dermatology. 7th ed. Oxford, UK: Blackwell; 2004:36-45.[3]Weedon D. Chapter 31: Tumors of the epidermis. In: Weedon D. Skin pathology. 2nd ed. London: Churchill Livingstone; 2002:765-771.[26]Izikson L, Sober AJ, Mihm MC Jr, et al. Prevalence of melanoma clinically resembling seborrheic keratosis: analysis of 9204 cases. Arch Dermatol. 2002;138:1562-1566. http://jamanetwork.com/journals/jamadermatology/fullarticle/479107 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12472343?tool=bestpractice.com

O melanoma é menos uniforme e menos simétrico que a ceratose seborreica na coloração e no formato.

SINAIS / SINTOMAS

Sua localização é mais comum nas mãos e nos pés.

SINAIS / SINTOMAS

A maioria dos nevos surge durante os primeiros 20 anos de vida; as ceratoses seborreicas, geralmente, surgem em pessoas com idade acima de 30 anos e se tornam mais comuns na idade avançada.

SINAIS / SINTOMAS

Surge em áreas expostas ao sol em indivíduos de pele clara, com mais frequência na cabeça e no pescoço.[2]MacKie RM, Quinn AG. Non-melanoma skin cancer and other epidermal skin tumors. In: Burns T, Breathnach SM, Cox N, et al, eds. Rook's textbook of dermatology. 7th ed. Oxford, UK: Blackwell; 2004:36-45.[27]Carucci J, Leffell DJ. Basal cell carcinoma. In: Freedberg IM, Eisen AZ, Wolff K, et al. Fitzpatrick's dermatology in general medicine. New York, NY: McGraw-Hill; 2003:747-754. Geralmente, as lesões surgem em adultos mais velhos (da quarta década em diante). As características clínicas variam com os subtipos histopatológicos. O tipo mais comum de carcinoma basocelular é o nodular. Os sintomas característicos do carcinoma basocelular nodular são sangramento e crostas.

O segundo subtipo mais frequente de carcinoma basocelular é o superficial. Os carcinomas basocelulares esclerosante/infiltrante/morfeiforme são mais incomuns que os outros subtipos, mas mais agressivos e localmente destrutivos. Eles têm uma aparência semelhante a uma cicatriz esbranquiçada e rebaixada.[2]MacKie RM, Quinn AG. Non-melanoma skin cancer and other epidermal skin tumors. In: Burns T, Breathnach SM, Cox N, et al, eds. Rook's textbook of dermatology. 7th ed. Oxford, UK: Blackwell; 2004:36-45.[27]Carucci J, Leffell DJ. Basal cell carcinoma. In: Freedberg IM, Eisen AZ, Wolff K, et al. Fitzpatrick's dermatology in general medicine. New York, NY: McGraw-Hill; 2003:747-754.

SINAIS / SINTOMAS

O carcinoma de células escamosas tem a aparência de placas ou pápulas hiperqueratóticas, superficialmente erosivas ou ulceradas na pele gravemente danificada pelo sol.

SINAIS / SINTOMAS

O sinal de Leser-Trélat é o surgimento de um número elevado de ceratoses seborreicas ao longo de um curto intervalo de tempo, principalmente no tronco.[3]Weedon D. Chapter 31: Tumors of the epidermis. In: Weedon D. Skin pathology. 2nd ed. London: Churchill Livingstone; 2002:765-771.[5]Yeatman JM, Kilkenny M, Marks R. The prevalence of seborrhoeic keratoses in an Australian population: does exposure to sunlight play a part in their frequency? Br J Dermatol. 1997;137:411-414. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9349339?tool=bestpractice.com [6]Holdiness MR. On the classification of the sign of Leser-Trelat. J Am Acad Dermatology. 1988;19:754-757. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2972760?tool=bestpractice.com [7]Schwartz RA. Sign of Leser-Trelat. J Am Acad Dermatol. 1996;35:88-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8682971?tool=bestpractice.com Pode ser um fenômeno paraneoplásico associado a um adenocarcinoma do trato gastrointestinal, mas isso é debatido na literatura.[8]Wollina U. Recent advances in managing and understanding seborrheic keratosis. F1000Res. 2019;8:. https://www.doi.org/10.12688/f1000research.18983.1 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31508199?tool=bestpractice.com Geralmente, ele está associado à disseminação metastática do tumor primário, com um desfecho prognóstico desfavorável para os pacientes afetados. Foram relatados cerca de 100 casos de Leser-Trélat na literatura. A ceratose seborreica pode preceder, suceder ou surgir simultaneamente com o início dos sintomas do câncer. Há descrições da involução das ceratoses seborreicas após o tratamento bem-sucedido do câncer.

SINAIS / SINTOMAS

Associados ao sinal de Leser-Trélat, no qual surge um número elevado de ceratoses seborreicas ao longo de um curto intervalo de tempo, principalmente no tronco.[3]Weedon D. Chapter 31: Tumors of the epidermis. In: Weedon D. Skin pathology. 2nd ed. London: Churchill Livingstone; 2002:765-771.[5]Yeatman JM, Kilkenny M, Marks R. The prevalence of seborrhoeic keratoses in an Australian population: does exposure to sunlight play a part in their frequency? Br J Dermatol. 1997;137:411-414. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9349339?tool=bestpractice.com [6]Holdiness MR. On the classification of the sign of Leser-Trelat. J Am Acad Dermatology. 1988;19:754-757. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2972760?tool=bestpractice.com [7]Schwartz RA. Sign of Leser-Trelat. J Am Acad Dermatol. 1996;35:88-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8682971?tool=bestpractice.com

SINAIS / SINTOMAS

Podem estar associadas a um número elevado de lesões de ceratose seborreica.