As ceratoses seborreicas são tumores comuns, múltiplos e benignos da pele.
Geralmente, aparecem na quarta e quinta décadas de vida, e sua prevalência aumenta com a idade e com a exposição ao sol.
Elas têm a aparência de placas ou pápulas "coladas na pele", bem-circunscritas e podem parecer verrugas.
Geralmente, elas são assintomáticas, mas podem ficar irritadas e inflamadas espontaneamente ou em decorrência da fricção das roupas.
Não é necessário tratamento devido à sua natureza benigna, mas se ficarem irritadas, provocarem prurido e desconforto poderão ser tratadas inicialmente com crioterapia e curetagem.
O diagnóstico diferencial mais importante e preocupante para o paciente é o melanoma maligno.
A ceratose seborreica é um tumor cutâneo comum e benigno encontrado com mais frequência no tronco e na testa. As lesões têm aparência clínica múltipla, em placas cinza, marrons a pretas, bem-circunscritas, parecendo "coladas na pele". Posteriormente, as placas podem ficar elevadas e mostrar uma superfície verrucosa. A maioria das lesões não excede 1 cm de diâmetro. As lesões são normalmente indolores e não requerem tratamento.[1]Pierson D, Bandel C, Ehrig T, et al. Benign epidermal tumors and proliferations. In: Bolognia JL, Jorizzo JL, Rapini RP, eds. Dermatology. London: Mosby; 2003:597-602.[2]MacKie RM, Quinn AG. Non-melanoma skin cancer and other epidermal skin tumors. In: Burns T, Breathnach SM, Cox N, et al, eds. Rook's textbook of dermatology. 7th ed. Oxford, UK: Blackwell; 2004:36-45.[3]Weedon D. Chapter 31: Tumors of the epidermis. In: Weedon D. Skin pathology. 2nd ed. London: Churchill Livingstone; 2002:765-771.[4]Altmeyer P, Bacharach-Buhles M, eds. Enzyklopadie dermatologie, allergologie, umweltmedizin. Berlin: Springer; 2002.[5]Yeatman JM, Kilkenny M, Marks R. The prevalence of seborrhoeic keratoses in an Australian population: does exposure to sunlight play a part in their frequency? Br J Dermatol. 1997;137:411-414.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9349339?tool=bestpractice.com
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ceratose seborreica no tórax de uma mulher idosaDo acervo do Dr. Braun e do Dr. Kolm, usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ceratose seborreica do tórax: imagem de visão geral clínicaDo acervo do Dr. Braun e do Dr. Kolm, usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ceratose seborreica do tórax: imagem de close-up clínicoDo acervo do Dr. Braun e do Dr. Kolm, usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Imagem dermatoscópica de ceratose seborreica no tóraxDo acervo do Dr. Braun e do Dr. Kolm, usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Imagem de close-up clínico de ceratose seborreica nas costas de um homem de 40 anos de idadeDo acervo do Dr. Braun e do Dr. Kolm, usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Imagem de visão geral clínica de ceratose seborreica nas costas de um homem de 40 anos de idadeDo acervo do Dr. Braun e do Dr. Kolm, usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Imagem clínica de um exemplo de ceratose seborreica com pigmento marrom escuroDo acervo do Dr. Braun e do Dr. Kolm, usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Exemplo de uma ceratose seborreica de pigmento marrom escuro. Imagem dermatoscópica: observados pérolas córneas amareladas e orifícios marrom escuro correspondentes às denominadas "aberturas pseudofoliculares"Do acervo do Dr. Braun e do Dr. Kolm, usado com permissão [Citation ends].