Abordagem

O tratamento com antibióticos é a principal opção para pneumonia adquirida na comunidade em decorrência de Chlamydia pneumoniae.[12]

Adultos

A Chlamydia pneumoniae é suscetível a tetraciclinas, macrolídeos e fluoroquinolonas, que são opções de primeira linha equivalentes. A maioria dos estudos de tratamento da pneumonia decorrente da C pneumoniae basearam-se inteiramente do diagnóstico por sorologia; consequentemente, não foi possível avaliar a eficácia microbiológica. Relatórios anedóticos sugeriram que ciclos prolongados de tetraciclinas ou eritromicina, de até 3 semanas, podem ser necessários para erradicar o C pneumoniae da nasofaringe de adultos com faringite e doença semelhante à gripe. Fluoroquinolonas, incluindo o levofloxacino e o moxifloxacino, são muito efetivas no tratamento do C pneumoniae em adultos.[13][14] Tetraciclinas e fluoroquinolonas não podem ser usadas em gestantes. O tratamento neste grupo deve usar um macrolídeo (azitromicina, claritromicina ou eritromicina). As fluoroquinolonas estão associadas a efeitos adversos graves, incapacitantes e potencialmente irreversíveis, incluindo tendinite, ruptura de tendão, artralgia, neuropatias e outros efeitos sobre os sistemas musculoesquelético ou nervoso.[15][16] A Food and Drug Administration (FDA) também emitiu avisos sobre o aumento do risco de dissecção de aorta, hipoglicemia significativa e efeitos adversos para a saúde mental em pacientes que tomam fluoroquinolonas.[17][18]

A maioria dos pacientes apresenta melhora clínica, mesmo com a persistência do organismo.[13][19][20][21] A persistência não parece ser secundária ao desenvolvimento de resistência a antibióticos.[13][14][21]

Crianças

O tratamento recomendado é o uso de macrolídeos.[19][20]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal