Epidemiologia
Estudos da infecção por Chlamydia pneumoniae publicados durante os anos 90 demonstraram que o organismo está associado com 6% a 22% das infecções do trato respiratório inferior em crianças e adultos, variando em função da população estudada e dos métodos diagnósticos usados.[1] A proporção de pneumonia adquirida na comunidade (PAC) em crianças e adultos associada com infecção por C pneumoniae nos últimos 5 anos tem um intervalo entre 0% a 44.2%, novamente variando conforme a idade e o local geográfico da população estudada e os métodos diagnósticos usados.[1] O diagnóstico da infecção por C pneumoniae na maioria dos estudos foi baseada somente na sorologia; alguns se basearam somente na reação em cadeia da polimerase; alguns usaram sorologia e reação em cadeia da polimerase, e apenas 2 estudos usaram cultura em combinação com sorologia e reação em cadeia da polimerase. A proporção de PAC atribuída a C pneumoniae é geralmente mais baixa em estudos publicados após o ano 2000, o que pode ser devido ao uso da reação em cadeia da polimerase como técnica diagnóstica. Em quatro estudos publicados após 2010, em áreas geograficamente diversas, a prevalência de infecção por C pneumoniae variou de 0% a 3.8%.[2] A taxa de prevalência de infecção em crianças que já saíram da primeira infância é similar à taxa em adultos, com base nos resultados de estudos que utilizam cultura ou ensaio da reação em cadeia da polimerase para o diagnóstico.[1]
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