Abordagem

Os principais objetivos são eliminar ou diminuir a carga de tração repetitiva da inserção do tendão patelar na apófise da tuberosidade tibial a fim de prevenir lesões adicionais e aliviar as lesões existentes com anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e modalidades terapêuticas.

Além disso, um objetivo de longo prazo é melhorar a força e a flexibilidade do membro inferior, a fim de permitir a participação em atividades esportivas e recreativas.

Estágio inicial

Geralmente, >90% dos pacientes com doença de Osgood-Schlatter tratada com repouso, gelo, AINEs e fisioterapia respondem com excelente desfecho e total retorno às atividades.[13][14]

Para pacientes com dor intensa ou prolongada, poderão ser necessários a imobilização do joelho e suporte. Não há evidências suficientes de ensaios clínicos randomizados e controlados.[15]

Progressivo ou estágio avançado

A revisão da literatura indica que até 10% a 12% dos pacientes com doença de Osgood-Schlatter podem ter sintomas prolongados, a despeito do manejo conservador, e alguns podem exigir tratamento cirúrgico. A cirurgia só deverá ser realizada depois que o paciente atingir a maturidade esquelética.[1]

As modalidades não cirúrgicas para a redução dos sintomas em casos recalcitrantes de doença de Osgood-Schlatter incluem injeções locais com lidocaína ou dextrose hiperosmolar. Essas injeções são medidas temporárias que não são administradas de forma rotineira.[16]

Opções cirúrgicas de primeira linha equivalentes incluem:

  • Ressecção parcial da tuberosidade tibial[17][18][19]

  • Excisão do ossículo separado[20][21]

  • Perfuração da tuberosidade tibial.[22]

Complicações em longo prazo

Supercrescimento ósseo da tuberosidade tibial ou persistência de um ossículo na fase adulta pode ser um problema puramente estético ou causar dor e limitações funcionais. A proeminência óssea na tuberosidade tibial é causada pelo pequeno ossículo que se forma com a fragmentação da apófise. Esse ossículo pode afetar o tendão patelar, causando dor e limitando a atividade.[4] O problema pode ser resolvido cirurgicamente com a excisão do ossículo e/ou a osteoplastia da tuberosidade tibial, com excelentes desfechos de longo prazo.[23]

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