Lesão do manguito rotador
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
ruptura pequena aguda
terapia cirúrgica
Rupturas agudas são aquelas identificadas até 6 semanas após um trauma significativo conhecido. Pequenas rupturas geralmente envolvem uma perda modesta de amplitude de movimentos e força.
Reparo cirúrgico é o tratamento de primeira linha para pacientes com bom estado funcional, especialmente se as demandas funcionais forem altas.
As opções incluem artroscopia, mini-incisão e reparo por técnica aberta. Os cirurgiões geralmente devem realizar a abordagem que fornecer os melhores e mais confiáveis resultados que estejam a seu alcance.
Ensaios clínicos randomizados e controlados, revisões sistemáticas e metanálises relatam desfechos semelhantes após reparo aberto, por mini-incisão ou artroscópico.[54]MacDermid JC, Bryant D, Holtby R, et al. Arthroscopic versus mini-open rotator cuff repair: a randomized trial and meta-analysis. Am J Sports Med. 2021 Oct;49(12):3184-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34524031?tool=bestpractice.com [55]Morse K, Davis AD, Afra R, et al. Arthroscopic versus mini-open rotator cuff repair: a comprehensive review and meta-analysis. Am J Sports Med. 2008 Sep;36(9):1824-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18753683?tool=bestpractice.com [56]Lindley K, Jones GL. Outcomes of arthroscopic versus open rotator cuff repair: a systematic review of the literature. Am J Orthop (Belle Mead NJ). 2010 Dec;39(12):592-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21720577?tool=bestpractice.com [57]Huang R, Wang S, Wang Y, et al. Systematic review of all-arthroscopic versus mini-open repair of rotator cuff tears: a meta-analysis. Sci Rep. 2016 Mar 7;6:22857. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4780011 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26947557?tool=bestpractice.com A artroscopia pode estar associada à diminuição da dor em curto prazo.[56]Lindley K, Jones GL. Outcomes of arthroscopic versus open rotator cuff repair: a systematic review of the literature. Am J Orthop (Belle Mead NJ). 2010 Dec;39(12):592-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21720577?tool=bestpractice.com
Os resultados de revisões sistemáticas com metanálises geralmente indicam que os reparos de sutura de fileira dupla facilitam melhores taxas de cicatrização, mas não há diferenças reconhecíveis nos escores dos desfechos.[37]Weber S, Chahal J. Management of rotator cuff injuries. J Am Acad Orthop Surg. 2020 Mar 1;28(5):e193-201. https://journals.lww.com/jaaos/Fulltext/2020/03010/Management_of_Rotator_Cuff_Injuries.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31599763?tool=bestpractice.com [58]Chen M, Xu W, Dong Q, et al. Outcomes of single-row versus double-row arthroscopic rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis of current evidence. Arthroscopy. 2013 Aug;29(8):1437-49. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23711754?tool=bestpractice.com [59]Ying ZM, Lin T, Yan SG. Arthroscopic single-row versus double-row technique for repairing rotator cuff tears: a systematic review and meta-analysis. Orthop Surg. 2014 Nov;6(4):300-12. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6583296 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25430714?tool=bestpractice.com [60]Millett PJ, Warth RJ, Dornan GJ, et al. Clinical and structural outcomes after arthroscopic single-row versus double-row rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis of level I randomized clinical trials. J Shoulder Elbow Surg. 2014 Apr;23(4):586-97. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24411671?tool=bestpractice.com [61]Sheibani-Rad S, Giveans MR, Arnoczky SP, et al. Arthroscopic single-row versus double-row rotator cuff repair: a meta-analysis of the randomized clinical trials. Arthroscopy. 2013 Feb;29(2):343-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23369480?tool=bestpractice.com [62]Xu C, Zhao J, Li D. Meta-analysis comparing single-row and double-row repair techniques in the arthroscopic treatment of rotator cuff tears. J Shoulder Elbow Surg. 2014 Feb;23(2):182-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24183478?tool=bestpractice.com O reparo com sutura em fileira dupla é uma técnica mais exigente do que o reparo em fileira única. O reparo de fileira única aumentado com microfratura pode oferecer algum benefício ao melhorar a biologia da cicatrização por microfratura ou abrasão da tuberosidade maior.[63]Pulatkan A, Anwar W, Tokdemir S, et al. The clinical and radiologic outcome of microfracture on arthroscopic repair for full-thickness rotator cuff tear. J Shoulder Elbow Surg. 2020 Feb;29(2):252-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31522914?tool=bestpractice.com
Rupturas do lábio superior anterior para posterior (SLAP) e patologia do tendão do bíceps frequentemente acompanham as rupturas do manguito rotador. Rupturas subescapulares também podem estar presentes e muitas vezes são difíceis de reconhecer. O subescapular é o maior músculo do manguito e as rupturas podem estar associadas a dor e disfunção significativas. O reconhecimento e o tratamento concomitante dessas lesões podem contribuir para melhorar a função pós-operatória.[64]Ticker JB, Burkhart SS. Why repair the subscapularis? A logical rationale. Arthroscopy. 2011 Aug;27(8):1123-8. https://www.arthroscopyjournal.org/article/S0749-8063(11)00217-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21704473?tool=bestpractice.com
fisioterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A evolução pós-operatória típica normalmente envolve um período de fisioterapia/reabilitação formal. A duração e o tipo de reabilitação variam com base no tipo de intervenção realizada.
O tamanho da ruptura pode ser um fator de influência na taxa de repetição da ruptura após realização de amplitude de movimentos (ADM) passiva precoce.[69]Kluczynski MA, Nayyar S, Marzo JM, et al. Early versus delayed passive range of motion after rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis. Am J Sports Med. 2015 Aug;43(8):2057-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25296646?tool=bestpractice.com Um estudo demonstrou que o movimento precoce não leva necessariamente a um aumento do risco de repetição da ruptura comparado a 6 semanas de imobilização em reparos de fileira dupla de rupturas menores (ou seja, <3 cm).[70]Keener JD, Galatz LM, Stobbs-Cucchi G, et al. Rehabilitation following arthroscopic rotator cuff repair: a prospective randomized trial of immobilization compared with early motion. J Bone Joint Surg Am. 2014 Jan 1;96(1):11-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24382719?tool=bestpractice.com No entanto, para rupturas maiores e na presença de tecidos de baixa qualidade, a mobilização tardia é preferível.[71]Berton A, De Salvatore S, Candela V, et al. Delayed rehabilitation protocol after rotator cuff repair. Osteology. 2021;1(1):29-38. https://www.mdpi.com/2673-4036/1/1/3
Cuidados pós-operatórios podem ser acelerados de forma segura para 4 semanas de imobilização em rupturas médias a grandes. Um estudo revelou que 8 semanas de imobilização não oferecem vantagens em comparação com períodos mais curtos em pacientes com lesões de tamanho médio.[72]Koh KH, Lim TK, Shon MS, et al. Effect of immobilization without passive exercise after rotator cuff repair: randomized clinical trial comparing four and eight weeks of immobilization. J Bone Joint Surg Am. 2014 Mar 19;96(6):e44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24647511?tool=bestpractice.com
Exercícios de ADM precoces aceleravam a recuperação de rigidez pós-operatória nos pacientes após reparo artroscópico do manguito rotador, mas tendiam a resultar em cicatrização imprópria do tendão em ombros com rupturas grandes.[73]Chang KV, Hung CY, Han DS, et al. Early versus delayed passive range of motion exercise for arthroscopic rotator cuff repair: a meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Sports Med. 2015 May;43(5):1265-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25143489?tool=bestpractice.com
Para desbridamento/tuberoplastia subacromial, a fisioterapia normalmente envolve 6-12 semanas de movimento passivo/ativo, fortalecimento do manguito rotador e outras modalidades de fisioterapia. Após um reparo no manguito rotador, o cronograma pode envolver 6-12 meses de reabilitação (por exemplo, movimento, força, outras modalidades de fisioterapia) com progressão mais lenta para permitir cicatrização adequada do reparo. Após artroplastia, pode haver um programa de 4 a 6 meses com ênfase em recuperar o movimento, a força e a função.
A reconstrução da cápsula superior necessita de 6 semanas de imobilização seguida por ADM assistida ativa por mais 6 semanas.
Após a inserção do balão espaçador, os pacientes devem se envolver na reabilitação precoce com foco no fortalecimento do deltoide e escapular.
Geralmente, após os procedimentos de transferência de tendões ou músculos, pode seguir um programa extensivo de 12 meses de reabilitação, com o objetivo de retreinar os músculos para proporcionarem função ao ombro.
Em cirurgias mais complexas, anestesia regional com um bloqueio interescalênico fornece um bom controle imediato da dor para as primeiras 12-24 horas. Em seguida, a maioria dos pacientes é inicialmente submetida a medicamentos narcóticos durante as 2-4 primeiras semanas. A maioria dos pacientes consegue reduzir gradualmente os medicamentos narcóticos analgésicos até a segunda consulta pós-operatória.
medidas conservadoras
Duas a 4 semanas de gelo e alongamento, com uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) quando necessário para controlar a dor. O foco deve estar no fortalecimento do manguito remanescente, deltoide e estabilizadores escapulares, bem como no alongamento da cápsula posterior.
Metanálises sugerem que AINEs são menos eficazes que a injeção de corticosteroide para atingir a remissão em pacientes com dor no ombro nas 4-6 semanas após o tratamento.[40]Zheng XQ, Li K, Wei YD, et al. Nonsteroidal anti-inflammatory drugs versus corticosteroid for treatment of shoulder pain: a systematic review and meta-analysis. Arch Phys Med Rehabil. 2014 Oct;95(10):1824-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24841629?tool=bestpractice.com No entanto, o número limitado de estudos e o tamanho pequeno de cada ensaio requerem interpretações feitas com cuidado.[40]Zheng XQ, Li K, Wei YD, et al. Nonsteroidal anti-inflammatory drugs versus corticosteroid for treatment of shoulder pain: a systematic review and meta-analysis. Arch Phys Med Rehabil. 2014 Oct;95(10):1824-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24841629?tool=bestpractice.com
A atividade deve ser modificada para reduzir o levantamento acima do nível da cabeça. Quando a amplitude de movimentos for restabelecida (geralmente em cerca de 4 semanas), os exercícios de tonificação deverão ser adicionados, enquanto o alongamento continua.
Opções primárias
diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário
ou
ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
naproxeno: 500 mg por via oral inicialmente, seguidos por 250 mg a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia
injeção subacromial de corticosteroide ± bloqueio do nervo supraescapular
Uma única injeção subacromial de corticosteroide pode ser realizada se o paciente não responder à terapia de reabilitação e aos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).[37]Weber S, Chahal J. Management of rotator cuff injuries. J Am Acad Orthop Surg. 2020 Mar 1;28(5):e193-201. https://journals.lww.com/jaaos/Fulltext/2020/03010/Management_of_Rotator_Cuff_Injuries.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31599763?tool=bestpractice.com É especialmente útil se houver rigidez significativa e se os sintomas de tendinite limitarem os exercícios de reabilitação. A reabilitação poderá ser retomada após alguns dias de repouso.[38]Coombes BK, Bisset L, Vicenzino B. Efficacy and safety of corticosteroid injections and other injections for management of tendinopathy: a systematic review of randomised controlled trials. Lancet. 2010 Nov 20;376(9754):1751-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20970844?tool=bestpractice.com
Um corticosteroide (por exemplo, metilprednisolona ou triancinolona) pode ser combinado com um anestésico local (por exemplo, lidocaína e/ou bupivacaína), permitindo irrigar um maior volume (8-9 mL) na superfície do manguito rotador.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Injeção subacromial. Insira a agulha bem abaixo da borda posterior do acrômio (x), apontando paralelamente à superfície inferior do acrômioDo acervo do Dr. Daniel J. Solomon, MD; usado com permissão [Citation ends]. Os regimes variam de instituição à instituição.
As contraindicações incluem artrite séptica, reação adversa prévia ou infecção sistêmica. Além disso, se a cirurgia for antecipada, não deve ser administrada mais do que uma injeção no ombro e deve haver um intervalo de várias semanas entre a injeção e a cirurgia.[39]Puzzitiello RN, Patel BH, Nwachukwu BU, et al. Adverse impact of corticosteroid injection on rotator cuff tendon health and repair: a systematic review. Arthroscopy. 2020 May;36(5):1468-75. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31862292?tool=bestpractice.com
Injeções de corticosteroides podem ser repetidas 3-4 vezes ao ano em uma única articulação se a intervenção cirúrgica não for justificada ou desejada.
Uma metanálise constatou que o bloqueio do nervo supraescapular apresentou eficácia semelhante comparado com injeções intra-articulares de corticosteroides para dor no ombro, e pode ser usado como terapia adjuvante se a injeção de corticosteroide isoladamente não fornecer alívio sustentado da dor.[51]Chang KV, Hung CY, Wu WT, et al. Comparison of the effectiveness of suprascapular nerve block with physical therapy, placebo, and intra-articular injection in management of chronic shoulder pain: a meta-analysis of randomized controlled trials. Arch Phys Med Rehabil. 2016 Aug;97(8):1366-80. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26701762?tool=bestpractice.com
Opções primárias
triancinolona acetonida: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
acetato de metilprednisolona: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
--E--
lidocaína: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
E/OU
bupivacaína: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
reparo cirúrgico
A ausência de resposta à, pelo menos, 10-12 semanas de terapia medicamentosa e fisioterapia deve suscitar a consideração por reparo aberto, mini-incisão ou artroscopia. Os cirurgiões geralmente devem realizar a abordagem que fornecer os melhores e mais confiáveis resultados que estejam a seu alcance.
Ensaios clínicos randomizados e controlados, revisões sistemáticas e metanálises relatam desfechos semelhantes após reparo aberto, por mini-incisão ou artroscópico.[54]MacDermid JC, Bryant D, Holtby R, et al. Arthroscopic versus mini-open rotator cuff repair: a randomized trial and meta-analysis. Am J Sports Med. 2021 Oct;49(12):3184-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34524031?tool=bestpractice.com [55]Morse K, Davis AD, Afra R, et al. Arthroscopic versus mini-open rotator cuff repair: a comprehensive review and meta-analysis. Am J Sports Med. 2008 Sep;36(9):1824-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18753683?tool=bestpractice.com [56]Lindley K, Jones GL. Outcomes of arthroscopic versus open rotator cuff repair: a systematic review of the literature. Am J Orthop (Belle Mead NJ). 2010 Dec;39(12):592-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21720577?tool=bestpractice.com [57]Huang R, Wang S, Wang Y, et al. Systematic review of all-arthroscopic versus mini-open repair of rotator cuff tears: a meta-analysis. Sci Rep. 2016 Mar 7;6:22857. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4780011 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26947557?tool=bestpractice.com A artroscopia pode estar associada à diminuição da dor em curto prazo.[56]Lindley K, Jones GL. Outcomes of arthroscopic versus open rotator cuff repair: a systematic review of the literature. Am J Orthop (Belle Mead NJ). 2010 Dec;39(12):592-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21720577?tool=bestpractice.com
Os resultados de revisões sistemáticas com metanálises geralmente indicam que os reparos de sutura de fileira dupla facilitam melhores taxas de cicatrização, mas não há diferenças reconhecíveis nos escores dos desfechos.[37]Weber S, Chahal J. Management of rotator cuff injuries. J Am Acad Orthop Surg. 2020 Mar 1;28(5):e193-201. https://journals.lww.com/jaaos/Fulltext/2020/03010/Management_of_Rotator_Cuff_Injuries.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31599763?tool=bestpractice.com [58]Chen M, Xu W, Dong Q, et al. Outcomes of single-row versus double-row arthroscopic rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis of current evidence. Arthroscopy. 2013 Aug;29(8):1437-49. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23711754?tool=bestpractice.com [59]Ying ZM, Lin T, Yan SG. Arthroscopic single-row versus double-row technique for repairing rotator cuff tears: a systematic review and meta-analysis. Orthop Surg. 2014 Nov;6(4):300-12. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6583296 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25430714?tool=bestpractice.com [60]Millett PJ, Warth RJ, Dornan GJ, et al. Clinical and structural outcomes after arthroscopic single-row versus double-row rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis of level I randomized clinical trials. J Shoulder Elbow Surg. 2014 Apr;23(4):586-97. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24411671?tool=bestpractice.com [61]Sheibani-Rad S, Giveans MR, Arnoczky SP, et al. Arthroscopic single-row versus double-row rotator cuff repair: a meta-analysis of the randomized clinical trials. Arthroscopy. 2013 Feb;29(2):343-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23369480?tool=bestpractice.com [62]Xu C, Zhao J, Li D. Meta-analysis comparing single-row and double-row repair techniques in the arthroscopic treatment of rotator cuff tears. J Shoulder Elbow Surg. 2014 Feb;23(2):182-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24183478?tool=bestpractice.com O reparo com sutura em fileira dupla é uma técnica mais exigente do que o reparo em fileira única. O reparo de fileira única aumentado com microfratura pode oferecer algum benefício ao melhorar a biologia da cicatrização por microfratura ou abrasão da tuberosidade maior.[63]Pulatkan A, Anwar W, Tokdemir S, et al. The clinical and radiologic outcome of microfracture on arthroscopic repair for full-thickness rotator cuff tear. J Shoulder Elbow Surg. 2020 Feb;29(2):252-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31522914?tool=bestpractice.com
Rupturas do lábio superior anterior para posterior (SLAP) e patologia do tendão do bíceps frequentemente acompanham as rupturas do manguito rotador. Rupturas subescapulares também podem estar presentes e muitas vezes são difíceis de reconhecer. O subescapular é o maior músculo do manguito e as rupturas podem estar associadas a dor e disfunção significativas. O reconhecimento e o tratamento concomitante dessas lesões podem contribuir para melhorar a função pós-operatória.[64]Ticker JB, Burkhart SS. Why repair the subscapularis? A logical rationale. Arthroscopy. 2011 Aug;27(8):1123-8. https://www.arthroscopyjournal.org/article/S0749-8063(11)00217-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21704473?tool=bestpractice.com
fisioterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A evolução pós-operatória típica normalmente envolve um período de fisioterapia/reabilitação formal. A duração e o tipo de reabilitação variam com base no tipo de intervenção realizada.
O tamanho da ruptura pode ser um fator de influência na taxa de repetição da ruptura após realização de amplitude de movimentos (ADM) passiva precoce.[69]Kluczynski MA, Nayyar S, Marzo JM, et al. Early versus delayed passive range of motion after rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis. Am J Sports Med. 2015 Aug;43(8):2057-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25296646?tool=bestpractice.com Um estudo demonstrou que o movimento precoce não leva necessariamente a um aumento do risco de repetição da ruptura comparado a 6 semanas de imobilização em reparos de fileira dupla de rupturas menores (ou seja, <3 cm).[70]Keener JD, Galatz LM, Stobbs-Cucchi G, et al. Rehabilitation following arthroscopic rotator cuff repair: a prospective randomized trial of immobilization compared with early motion. J Bone Joint Surg Am. 2014 Jan 1;96(1):11-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24382719?tool=bestpractice.com No entanto, para rupturas maiores e na presença de tecidos de baixa qualidade, a mobilização tardia é preferível.[71]Berton A, De Salvatore S, Candela V, et al. Delayed rehabilitation protocol after rotator cuff repair. Osteology. 2021;1(1):29-38. https://www.mdpi.com/2673-4036/1/1/3
Cuidados pós-operatórios podem ser acelerados de forma segura para 4 semanas de imobilização em rupturas médias a grandes. Um estudo revelou que 8 semanas de imobilização não oferecem vantagens em comparação com períodos mais curtos em pacientes com lesões de tamanho médio.[72]Koh KH, Lim TK, Shon MS, et al. Effect of immobilization without passive exercise after rotator cuff repair: randomized clinical trial comparing four and eight weeks of immobilization. J Bone Joint Surg Am. 2014 Mar 19;96(6):e44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24647511?tool=bestpractice.com
Exercícios de ADM precoces aceleravam a recuperação de rigidez pós-operatória nos pacientes após reparo artroscópico do manguito rotador, mas tendiam a resultar em cicatrização imprópria do tendão em ombros com rupturas grandes.[73]Chang KV, Hung CY, Han DS, et al. Early versus delayed passive range of motion exercise for arthroscopic rotator cuff repair: a meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Sports Med. 2015 May;43(5):1265-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25143489?tool=bestpractice.com
Para desbridamento/tuberoplastia subacromial, a fisioterapia normalmente envolve 6-12 semanas de movimento passivo/ativo, fortalecimento do manguito rotador e outras modalidades de fisioterapia. Após um reparo no manguito rotador, o cronograma pode envolver 6-12 meses de reabilitação (por exemplo, movimento, força, outras modalidades de fisioterapia) com progressão mais lenta para permitir cicatrização adequada do reparo. Após artroplastia, pode haver um programa de 4 a 6 meses com ênfase em recuperar o movimento, a força e a função.
A reconstrução da cápsula superior necessita de 6 semanas de imobilização seguida por ADM assistida ativa por mais 6 semanas.
Após a inserção do balão espaçador, os pacientes devem se envolver na reabilitação precoce com foco no fortalecimento do deltoide e escapular.
Geralmente, após os procedimentos de transferência de tendões ou músculos, pode seguir um programa extensivo de 12 meses de reabilitação, com o objetivo de retreinar os músculos para proporcionarem função ao ombro.
Em cirurgias mais complexas, anestesia regional com um bloqueio interescalênico fornece um bom controle imediato da dor para as primeiras 12-24 horas. Em seguida, a maioria dos pacientes é inicialmente submetida a medicamentos narcóticos durante as 2-4 primeiras semanas. A maioria dos pacientes consegue reduzir gradualmente os medicamentos narcóticos analgésicos até a segunda consulta pós-operatória.
rupturas médias/grandes/maciças reparáveis agudas
reparo cirúrgico
Rupturas agudas são aquelas identificadas até 6 semanas após um trauma significativo conhecido. Geralmente, rupturas médias, grandes e maciças reduzem grandemente a força de abdução e limitam significativamente a capacidade de erguer o braço acima do ombro (embora a função através do deltoide ou de outros músculos possa ser preservada no início). Se a lesão ocorrer no lado dominante ou se as demandas funcionais forem altas, considere a cirurgia.
As opções incluem artroscopia, mini-incisão e reparo por técnica aberta. Os cirurgiões geralmente devem realizar a abordagem que fornecer os melhores e mais confiáveis resultados que estejam a seu alcance. Entretanto, uma ruptura maciça ou uma ruptura que afete o subescapular pode ser mais bem abordada com uma exposição aberta, a não ser que o cirurgião seja um especialista em artroscopia.
Ensaios clínicos randomizados e controlados, revisões sistemáticas e metanálises relatam desfechos semelhantes após reparo aberto, por mini-incisão ou artroscópico.[54]MacDermid JC, Bryant D, Holtby R, et al. Arthroscopic versus mini-open rotator cuff repair: a randomized trial and meta-analysis. Am J Sports Med. 2021 Oct;49(12):3184-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34524031?tool=bestpractice.com [55]Morse K, Davis AD, Afra R, et al. Arthroscopic versus mini-open rotator cuff repair: a comprehensive review and meta-analysis. Am J Sports Med. 2008 Sep;36(9):1824-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18753683?tool=bestpractice.com [56]Lindley K, Jones GL. Outcomes of arthroscopic versus open rotator cuff repair: a systematic review of the literature. Am J Orthop (Belle Mead NJ). 2010 Dec;39(12):592-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21720577?tool=bestpractice.com [57]Huang R, Wang S, Wang Y, et al. Systematic review of all-arthroscopic versus mini-open repair of rotator cuff tears: a meta-analysis. Sci Rep. 2016 Mar 7;6:22857. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4780011 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26947557?tool=bestpractice.com A artroscopia pode estar associada à diminuição da dor em curto prazo.[56]Lindley K, Jones GL. Outcomes of arthroscopic versus open rotator cuff repair: a systematic review of the literature. Am J Orthop (Belle Mead NJ). 2010 Dec;39(12):592-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21720577?tool=bestpractice.com
Os resultados de revisões sistemáticas com metanálises geralmente indicam que os reparos de sutura de fileira dupla facilitam melhores taxas de cicatrização, mas não há diferenças reconhecíveis nos escores dos desfechos.[37]Weber S, Chahal J. Management of rotator cuff injuries. J Am Acad Orthop Surg. 2020 Mar 1;28(5):e193-201. https://journals.lww.com/jaaos/Fulltext/2020/03010/Management_of_Rotator_Cuff_Injuries.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31599763?tool=bestpractice.com [58]Chen M, Xu W, Dong Q, et al. Outcomes of single-row versus double-row arthroscopic rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis of current evidence. Arthroscopy. 2013 Aug;29(8):1437-49. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23711754?tool=bestpractice.com [59]Ying ZM, Lin T, Yan SG. Arthroscopic single-row versus double-row technique for repairing rotator cuff tears: a systematic review and meta-analysis. Orthop Surg. 2014 Nov;6(4):300-12. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6583296 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25430714?tool=bestpractice.com [60]Millett PJ, Warth RJ, Dornan GJ, et al. Clinical and structural outcomes after arthroscopic single-row versus double-row rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis of level I randomized clinical trials. J Shoulder Elbow Surg. 2014 Apr;23(4):586-97. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24411671?tool=bestpractice.com [61]Sheibani-Rad S, Giveans MR, Arnoczky SP, et al. Arthroscopic single-row versus double-row rotator cuff repair: a meta-analysis of the randomized clinical trials. Arthroscopy. 2013 Feb;29(2):343-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23369480?tool=bestpractice.com [62]Xu C, Zhao J, Li D. Meta-analysis comparing single-row and double-row repair techniques in the arthroscopic treatment of rotator cuff tears. J Shoulder Elbow Surg. 2014 Feb;23(2):182-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24183478?tool=bestpractice.com O reparo com sutura em fileira dupla é uma técnica mais exigente do que o reparo em fileira única. O reparo de fileira única aumentado com microfratura pode oferecer algum benefício ao melhorar a biologia da cicatrização por microfratura ou abrasão da tuberosidade maior.[63]Pulatkan A, Anwar W, Tokdemir S, et al. The clinical and radiologic outcome of microfracture on arthroscopic repair for full-thickness rotator cuff tear. J Shoulder Elbow Surg. 2020 Feb;29(2):252-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31522914?tool=bestpractice.com
Rupturas do lábio superior anterior para posterior (SLAP) e patologia do tendão do bíceps frequentemente acompanham as rupturas do manguito rotador. Rupturas subescapulares também podem estar presentes e muitas vezes são difíceis de reconhecer. O subescapular é o maior músculo do manguito e as rupturas podem estar associadas a dor e disfunção significativas. O reconhecimento e o tratamento concomitante dessas lesões podem contribuir para melhorar a função pós-operatória.[64]Ticker JB, Burkhart SS. Why repair the subscapularis? A logical rationale. Arthroscopy. 2011 Aug;27(8):1123-8. https://www.arthroscopyjournal.org/article/S0749-8063(11)00217-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21704473?tool=bestpractice.com
Os desfechos cirúrgicos são melhores até 6 semanas após a lesão; portanto, a intervenção precoce é necessária.
fisioterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A evolução pós-operatória típica normalmente envolve um período de fisioterapia/reabilitação formal. A duração e o tipo de reabilitação variam com base no tipo de intervenção realizada.
O tamanho da ruptura pode ser um fator de influência na taxa de repetição da ruptura após realização de amplitude de movimentos (ADM) passiva precoce.[69]Kluczynski MA, Nayyar S, Marzo JM, et al. Early versus delayed passive range of motion after rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis. Am J Sports Med. 2015 Aug;43(8):2057-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25296646?tool=bestpractice.com Um estudo demonstrou que o movimento precoce não leva necessariamente a um aumento do risco de repetição da ruptura comparado a 6 semanas de imobilização em reparos de fileira dupla de rupturas menores (ou seja, <3 cm).[70]Keener JD, Galatz LM, Stobbs-Cucchi G, et al. Rehabilitation following arthroscopic rotator cuff repair: a prospective randomized trial of immobilization compared with early motion. J Bone Joint Surg Am. 2014 Jan 1;96(1):11-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24382719?tool=bestpractice.com No entanto, para rupturas maiores e na presença de tecidos de baixa qualidade, a mobilização tardia é preferível.[71]Berton A, De Salvatore S, Candela V, et al. Delayed rehabilitation protocol after rotator cuff repair. Osteology. 2021;1(1):29-38. https://www.mdpi.com/2673-4036/1/1/3
Cuidados pós-operatórios podem ser acelerados de forma segura para 4 semanas de imobilização em rupturas médias a grandes. Um estudo revelou que 8 semanas de imobilização não oferecem vantagens em comparação com períodos mais curtos em pacientes com lesões de tamanho médio.[72]Koh KH, Lim TK, Shon MS, et al. Effect of immobilization without passive exercise after rotator cuff repair: randomized clinical trial comparing four and eight weeks of immobilization. J Bone Joint Surg Am. 2014 Mar 19;96(6):e44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24647511?tool=bestpractice.com
Exercícios de ADM precoces aceleravam a recuperação de rigidez pós-operatória nos pacientes após reparo artroscópico do manguito rotador, mas tendiam a resultar em cicatrização imprópria do tendão em ombros com rupturas grandes.[73]Chang KV, Hung CY, Han DS, et al. Early versus delayed passive range of motion exercise for arthroscopic rotator cuff repair: a meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Sports Med. 2015 May;43(5):1265-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25143489?tool=bestpractice.com
Para desbridamento/tuberoplastia subacromial, a fisioterapia normalmente envolve 6-12 semanas de movimento passivo/ativo, fortalecimento do manguito rotador e outras modalidades de fisioterapia. Após um reparo no manguito rotador, o cronograma pode envolver 6-12 meses de reabilitação (por exemplo, movimento, força, outras modalidades de fisioterapia) com progressão mais lenta para permitir cicatrização adequada do reparo. Após artroplastia, pode haver um programa de 4 a 6 meses com ênfase em recuperar o movimento, a força e a função.
A reconstrução da cápsula superior necessita de 6 semanas de imobilização seguida por ADM assistida ativa por mais 6 semanas.
Após a inserção do balão espaçador, os pacientes devem se envolver na reabilitação precoce com foco no fortalecimento do deltoide e escapular.
Geralmente, após os procedimentos de transferência de tendões ou músculos, pode seguir um programa extensivo de 12 meses de reabilitação, com o objetivo de retreinar os músculos para proporcionarem função ao ombro.
Em cirurgias mais complexas, anestesia regional com um bloqueio interescalênico fornece um bom controle imediato da dor para as primeiras 12-24 horas. Em seguida, a maioria dos pacientes é inicialmente submetida a medicamentos narcóticos durante as 2-4 primeiras semanas. A maioria dos pacientes consegue reduzir gradualmente os medicamentos narcóticos analgésicos até a segunda consulta pós-operatória.
reabilitação e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)
A escolha de primeira linha deve ser a terapia de reabilitação em pacientes idosos sedentários, com gelo, alongamento, exercícios e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) para controle da dor, conforme necessário. A reabilitação deve ser manejada por um fisioterapeuta. O foco deve estar no fortalecimento do manguito remanescente, deltoide e estabilizadores escapulares, bem como no alongamento da cápsula posterior.
Se a lesão ocorrer no lado dominante ou se as demandas funcionais forem altas, a cirurgia poderá ser considerada subsequentemente.
Opções primárias
diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário
ou
ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
naproxeno: 500 mg por via oral inicialmente, seguidos por 250 mg a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia
reparo cirúrgico
Geralmente, rupturas médias, grandes e maciças reduzem grandemente a força de abdução e limitam significativamente a capacidade de erguer o braço acima do ombro (embora a função através do deltoide ou de outros músculos possa ser preservada no início).
A opção de primeira linha deve ser a terapia de reabilitação em pacientes idosos e sedentários.
Se a lesão ocorrer no lado dominante ou se as demandas funcionais forem altas, a cirurgia poderá ser considerada subsequentemente. As opções incluem artroscopia, mini-incisão e reparo por técnica aberta. Os cirurgiões geralmente devem realizar a abordagem que fornecer os melhores e mais confiáveis resultados que estejam a seu alcance.
Ensaios clínicos randomizados e controlados, revisões sistemáticas e metanálises relatam desfechos semelhantes após reparo aberto, por mini-incisão ou artroscópico.[54]MacDermid JC, Bryant D, Holtby R, et al. Arthroscopic versus mini-open rotator cuff repair: a randomized trial and meta-analysis. Am J Sports Med. 2021 Oct;49(12):3184-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34524031?tool=bestpractice.com [55]Morse K, Davis AD, Afra R, et al. Arthroscopic versus mini-open rotator cuff repair: a comprehensive review and meta-analysis. Am J Sports Med. 2008 Sep;36(9):1824-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18753683?tool=bestpractice.com [56]Lindley K, Jones GL. Outcomes of arthroscopic versus open rotator cuff repair: a systematic review of the literature. Am J Orthop (Belle Mead NJ). 2010 Dec;39(12):592-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21720577?tool=bestpractice.com [57]Huang R, Wang S, Wang Y, et al. Systematic review of all-arthroscopic versus mini-open repair of rotator cuff tears: a meta-analysis. Sci Rep. 2016 Mar 7;6:22857. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4780011 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26947557?tool=bestpractice.com A artroscopia pode estar associada à diminuição da dor em curto prazo.[56]Lindley K, Jones GL. Outcomes of arthroscopic versus open rotator cuff repair: a systematic review of the literature. Am J Orthop (Belle Mead NJ). 2010 Dec;39(12):592-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21720577?tool=bestpractice.com
Os resultados de revisões sistemáticas com metanálises geralmente indicam que os reparos de sutura de fileira dupla facilitam melhores taxas de cicatrização, mas não há diferenças reconhecíveis nos escores dos desfechos.[37]Weber S, Chahal J. Management of rotator cuff injuries. J Am Acad Orthop Surg. 2020 Mar 1;28(5):e193-201. https://journals.lww.com/jaaos/Fulltext/2020/03010/Management_of_Rotator_Cuff_Injuries.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31599763?tool=bestpractice.com [58]Chen M, Xu W, Dong Q, et al. Outcomes of single-row versus double-row arthroscopic rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis of current evidence. Arthroscopy. 2013 Aug;29(8):1437-49. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23711754?tool=bestpractice.com [59]Ying ZM, Lin T, Yan SG. Arthroscopic single-row versus double-row technique for repairing rotator cuff tears: a systematic review and meta-analysis. Orthop Surg. 2014 Nov;6(4):300-12. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6583296 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25430714?tool=bestpractice.com [60]Millett PJ, Warth RJ, Dornan GJ, et al. Clinical and structural outcomes after arthroscopic single-row versus double-row rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis of level I randomized clinical trials. J Shoulder Elbow Surg. 2014 Apr;23(4):586-97. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24411671?tool=bestpractice.com [61]Sheibani-Rad S, Giveans MR, Arnoczky SP, et al. Arthroscopic single-row versus double-row rotator cuff repair: a meta-analysis of the randomized clinical trials. Arthroscopy. 2013 Feb;29(2):343-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23369480?tool=bestpractice.com [62]Xu C, Zhao J, Li D. Meta-analysis comparing single-row and double-row repair techniques in the arthroscopic treatment of rotator cuff tears. J Shoulder Elbow Surg. 2014 Feb;23(2):182-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24183478?tool=bestpractice.com O reparo com sutura em fileira dupla é uma técnica mais exigente do que o reparo em fileira única. O reparo de fileira única aumentado com microfratura pode oferecer algum benefício ao melhorar a biologia da cicatrização por microfratura ou abrasão da tuberosidade maior.[63]Pulatkan A, Anwar W, Tokdemir S, et al. The clinical and radiologic outcome of microfracture on arthroscopic repair for full-thickness rotator cuff tear. J Shoulder Elbow Surg. 2020 Feb;29(2):252-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31522914?tool=bestpractice.com
Rupturas do lábio superior anterior para posterior (SLAP) e patologia do tendão do bíceps frequentemente acompanham as rupturas do manguito rotador. Rupturas subescapulares também podem estar presentes e muitas vezes são difíceis de reconhecer. O subescapular é o maior músculo do manguito e as rupturas podem estar associadas a dor e disfunção significativas. O reconhecimento e o tratamento concomitante dessas lesões podem contribuir para melhorar a função pós-operatória.[64]Ticker JB, Burkhart SS. Why repair the subscapularis? A logical rationale. Arthroscopy. 2011 Aug;27(8):1123-8. https://www.arthroscopyjournal.org/article/S0749-8063(11)00217-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21704473?tool=bestpractice.com
Uma ruptura maciça ou uma ruptura que afete o subescapular pode ser mais bem abordada com uma exposição aberta, a não ser que o cirurgião seja um especialista em artroscopia.
fisioterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A evolução pós-operatória típica normalmente envolve um período de fisioterapia/reabilitação formal. A duração e o tipo de reabilitação variam com base no tipo de intervenção realizada.
O tamanho da ruptura pode ser um fator de influência na taxa de repetição da ruptura após realização de amplitude de movimentos (ADM) passiva precoce.[69]Kluczynski MA, Nayyar S, Marzo JM, et al. Early versus delayed passive range of motion after rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis. Am J Sports Med. 2015 Aug;43(8):2057-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25296646?tool=bestpractice.com Um estudo demonstrou que o movimento precoce não leva necessariamente a um aumento do risco de repetição da ruptura comparado a 6 semanas de imobilização em reparos de fileira dupla de rupturas menores (ou seja, <3 cm).[70]Keener JD, Galatz LM, Stobbs-Cucchi G, et al. Rehabilitation following arthroscopic rotator cuff repair: a prospective randomized trial of immobilization compared with early motion. J Bone Joint Surg Am. 2014 Jan 1;96(1):11-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24382719?tool=bestpractice.com No entanto, para rupturas maiores e na presença de tecidos de baixa qualidade, a mobilização tardia é preferível.[71]Berton A, De Salvatore S, Candela V, et al. Delayed rehabilitation protocol after rotator cuff repair. Osteology. 2021;1(1):29-38. https://www.mdpi.com/2673-4036/1/1/3
Cuidados pós-operatórios podem ser acelerados de forma segura para 4 semanas de imobilização em rupturas médias a grandes. Um estudo revelou que 8 semanas de imobilização não oferecem vantagens em comparação com períodos mais curtos em pacientes com lesões de tamanho médio.[72]Koh KH, Lim TK, Shon MS, et al. Effect of immobilization without passive exercise after rotator cuff repair: randomized clinical trial comparing four and eight weeks of immobilization. J Bone Joint Surg Am. 2014 Mar 19;96(6):e44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24647511?tool=bestpractice.com
Exercícios de ADM precoces aceleravam a recuperação de rigidez pós-operatória nos pacientes após reparo artroscópico do manguito rotador, mas tendiam a resultar em cicatrização imprópria do tendão em ombros com rupturas grandes.[73]Chang KV, Hung CY, Han DS, et al. Early versus delayed passive range of motion exercise for arthroscopic rotator cuff repair: a meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Sports Med. 2015 May;43(5):1265-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25143489?tool=bestpractice.com
Para desbridamento/tuberoplastia subacromial, a fisioterapia normalmente envolve 6-12 semanas de movimento passivo/ativo, fortalecimento do manguito rotador e outras modalidades de fisioterapia. Após um reparo no manguito rotador, o cronograma pode envolver 6-12 meses de reabilitação (por exemplo, movimento, força, outras modalidades de fisioterapia) com progressão mais lenta para permitir cicatrização adequada do reparo. Após artroplastia, pode haver um programa de 4 a 6 meses com ênfase em recuperar o movimento, a força e a função.
A reconstrução da cápsula superior necessita de 6 semanas de imobilização seguida por ADM assistida ativa por mais 6 semanas.
Após a inserção do balão espaçador, os pacientes devem se envolver na reabilitação precoce com foco no fortalecimento do deltoide e escapular.
Geralmente, após os procedimentos de transferência de tendões ou músculos, pode seguir um programa extensivo de 12 meses de reabilitação, com o objetivo de retreinar os músculos para proporcionarem função ao ombro.
Em cirurgias mais complexas, anestesia regional com um bloqueio interescalênico fornece um bom controle imediato da dor para as primeiras 12-24 horas. Em seguida, a maioria dos pacientes é inicialmente submetida a medicamentos narcóticos durante as 2-4 primeiras semanas. A maioria dos pacientes consegue reduzir gradualmente os medicamentos narcóticos analgésicos até a segunda consulta pós-operatória.
ruptura irreparável aguda
reconstrução da cápsula superior
Pacientes com rupturas irreparáveis do manguito e muito jovens para artroplastia podem ser candidatos à reconstrução da cápsula superior. O procedimento emprega um enxerto para reconstruir a cápsula superior e pode inibir a migração umeral proximal.[52]Mihata T, Lee TQ, Watanabe C, et al. Clinical results of arthroscopic superior capsule reconstruction for irreparable rotator cuff tears. Arthroscopy. 2013 Mar;29(3):459-70. https://www.arthroscopyjournal.org/article/S0749-8063(12)01789-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23369443?tool=bestpractice.com
fisioterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A evolução pós-operatória típica normalmente envolve um período de fisioterapia/reabilitação formal. A duração e o tipo de reabilitação variam com base no tipo de intervenção realizada.
O tamanho da ruptura pode ser um fator de influência na taxa de repetição da ruptura após realização de amplitude de movimentos (ADM) passiva precoce.[69]Kluczynski MA, Nayyar S, Marzo JM, et al. Early versus delayed passive range of motion after rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis. Am J Sports Med. 2015 Aug;43(8):2057-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25296646?tool=bestpractice.com Um estudo demonstrou que o movimento precoce não leva necessariamente a um aumento do risco de repetição da ruptura comparado a 6 semanas de imobilização em reparos de fileira dupla de rupturas menores (ou seja, <3 cm).[70]Keener JD, Galatz LM, Stobbs-Cucchi G, et al. Rehabilitation following arthroscopic rotator cuff repair: a prospective randomized trial of immobilization compared with early motion. J Bone Joint Surg Am. 2014 Jan 1;96(1):11-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24382719?tool=bestpractice.com No entanto, para rupturas maiores e na presença de tecidos de baixa qualidade, a mobilização tardia é preferível.[71]Berton A, De Salvatore S, Candela V, et al. Delayed rehabilitation protocol after rotator cuff repair. Osteology. 2021;1(1):29-38. https://www.mdpi.com/2673-4036/1/1/3
Cuidados pós-operatórios podem ser acelerados de forma segura para 4 semanas de imobilização em rupturas médias a grandes. Um estudo revelou que 8 semanas de imobilização não oferecem vantagens em comparação com períodos mais curtos em pacientes com lesões de tamanho médio.[72]Koh KH, Lim TK, Shon MS, et al. Effect of immobilization without passive exercise after rotator cuff repair: randomized clinical trial comparing four and eight weeks of immobilization. J Bone Joint Surg Am. 2014 Mar 19;96(6):e44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24647511?tool=bestpractice.com
Exercícios de ADM precoces aceleravam a recuperação de rigidez pós-operatória nos pacientes após reparo artroscópico do manguito rotador, mas tendiam a resultar em cicatrização imprópria do tendão em ombros com rupturas grandes.[73]Chang KV, Hung CY, Han DS, et al. Early versus delayed passive range of motion exercise for arthroscopic rotator cuff repair: a meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Sports Med. 2015 May;43(5):1265-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25143489?tool=bestpractice.com
Para desbridamento/tuberoplastia subacromial, a fisioterapia normalmente envolve 6-12 semanas de movimento passivo/ativo, fortalecimento do manguito rotador e outras modalidades de fisioterapia. Após um reparo no manguito rotador, o cronograma pode envolver 6-12 meses de reabilitação (por exemplo, movimento, força, outras modalidades de fisioterapia) com progressão mais lenta para permitir cicatrização adequada do reparo. Após artroplastia, pode haver um programa de 4 a 6 meses com ênfase em recuperar o movimento, a força e a função.
A reconstrução da cápsula superior necessita de 6 semanas de imobilização seguida por ADM assistida ativa por mais 6 semanas.
Após a inserção do balão espaçador, os pacientes devem se envolver na reabilitação precoce com foco no fortalecimento do deltoide e escapular.
Geralmente, após os procedimentos de transferência de tendões ou músculos, pode seguir um programa extensivo de 12 meses de reabilitação, com o objetivo de retreinar os músculos para proporcionarem função ao ombro.
Em cirurgias mais complexas, anestesia regional com um bloqueio interescalênico fornece um bom controle imediato da dor para as primeiras 12-24 horas. Em seguida, a maioria dos pacientes é inicialmente submetida a medicamentos narcóticos durante as 2-4 primeiras semanas. A maioria dos pacientes consegue reduzir gradualmente os medicamentos narcóticos analgésicos até a segunda consulta pós-operatória.
transferência de músculo
O paciente ideal para a transferência de tendão tem altas demandas físicas por força no ombro. A fraqueza é o sintoma primário.
O tratamento requer capacidade de realizar uma reabilitação pós-operatória extensa.
As transferências de músculo têm sido eficazes em rupturas ântero-superiores envolvendo o subescapular e o supraespinhal e para rupturas posterossuperiores envolvendo o supraespinhal e o infraespinhal. Doadores efetivos são o músculo peitoral maior para rupturas ântero-superiores e o músculo grande dorsal para rupturas posterossuperiores.[43]Warner JJ. Management of massive irreparable rotator cuff tears: the role of tendon transfer. Instr Course Lect. 2001 Feb;50(6):63-71. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11372361?tool=bestpractice.com [44]Gerber C, Hersche O. Tendon transfers for the treatment of irreparable rotator cuff defects. Orthop Clin North Am. 1997 Apr;28(2):195-203. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9113715?tool=bestpractice.com A transferência do trapézio inferior está se tornando cada vez mais popular, porque essa transferência mimetiza rigorosamente a linha de tração do infraespinhal.[45]Wagner ER, Elhassan BT. Surgical management of massive irreparable posterosuperior rotator cuff tears: arthroscopic-assisted lower trapezius transfer. Curr Rev Musculoskelet Med. 2020 Oct;13(5):592-604. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7474727 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32661919?tool=bestpractice.com [46]Elhassan BT, Wagner ER, Werthel JD. Outcome of lower trapezius transfer to reconstruct massive irreparable posterior-superior rotator cuff tear. J Shoulder Elbow Surg. 2016 Aug;25(8):1346-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26968088?tool=bestpractice.com
fisioterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A evolução pós-operatória típica normalmente envolve um período de fisioterapia/reabilitação formal. A duração e o tipo de reabilitação variam com base no tipo de intervenção realizada.
O tamanho da ruptura pode ser um fator de influência na taxa de repetição da ruptura após realização de amplitude de movimentos (ADM) passiva precoce.[69]Kluczynski MA, Nayyar S, Marzo JM, et al. Early versus delayed passive range of motion after rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis. Am J Sports Med. 2015 Aug;43(8):2057-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25296646?tool=bestpractice.com Um estudo demonstrou que o movimento precoce não leva necessariamente a um aumento do risco de repetição da ruptura comparado a 6 semanas de imobilização em reparos de fileira dupla de rupturas menores (ou seja, <3 cm).[70]Keener JD, Galatz LM, Stobbs-Cucchi G, et al. Rehabilitation following arthroscopic rotator cuff repair: a prospective randomized trial of immobilization compared with early motion. J Bone Joint Surg Am. 2014 Jan 1;96(1):11-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24382719?tool=bestpractice.com No entanto, para rupturas maiores e na presença de tecidos de baixa qualidade, a mobilização tardia é preferível.[71]Berton A, De Salvatore S, Candela V, et al. Delayed rehabilitation protocol after rotator cuff repair. Osteology. 2021;1(1):29-38. https://www.mdpi.com/2673-4036/1/1/3
Cuidados pós-operatórios podem ser acelerados de forma segura para 4 semanas de imobilização em rupturas médias a grandes. Um estudo revelou que 8 semanas de imobilização não oferecem vantagens em comparação com períodos mais curtos em pacientes com lesões de tamanho médio.[72]Koh KH, Lim TK, Shon MS, et al. Effect of immobilization without passive exercise after rotator cuff repair: randomized clinical trial comparing four and eight weeks of immobilization. J Bone Joint Surg Am. 2014 Mar 19;96(6):e44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24647511?tool=bestpractice.com
Exercícios de ADM precoces aceleravam a recuperação de rigidez pós-operatória nos pacientes após reparo artroscópico do manguito rotador, mas tendiam a resultar em cicatrização imprópria do tendão em ombros com rupturas grandes.[73]Chang KV, Hung CY, Han DS, et al. Early versus delayed passive range of motion exercise for arthroscopic rotator cuff repair: a meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Sports Med. 2015 May;43(5):1265-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25143489?tool=bestpractice.com
Para desbridamento/tuberoplastia subacromial, a fisioterapia normalmente envolve 6-12 semanas de movimento passivo/ativo, fortalecimento do manguito rotador e outras modalidades de fisioterapia. Após um reparo no manguito rotador, o cronograma pode envolver 6-12 meses de reabilitação (por exemplo, movimento, força, outras modalidades de fisioterapia) com progressão mais lenta para permitir cicatrização adequada do reparo. Após artroplastia, pode haver um programa de 4 a 6 meses com ênfase em recuperar o movimento, a força e a função.
A reconstrução da cápsula superior necessita de 6 semanas de imobilização seguida por ADM assistida ativa por mais 6 semanas.
Após a inserção do balão espaçador, os pacientes devem se envolver na reabilitação precoce com foco no fortalecimento do deltoide e escapular.
Geralmente, após os procedimentos de transferência de tendões ou músculos, pode seguir um programa extensivo de 12 meses de reabilitação, com o objetivo de retreinar os músculos para proporcionarem função ao ombro.
Em cirurgias mais complexas, anestesia regional com um bloqueio interescalênico fornece um bom controle imediato da dor para as primeiras 12-24 horas. Em seguida, a maioria dos pacientes é inicialmente submetida a medicamentos narcóticos durante as 2-4 primeiras semanas. A maioria dos pacientes consegue reduzir gradualmente os medicamentos narcóticos analgésicos até a segunda consulta pós-operatória.
desbridamento
Pode beneficiar pacientes que tenham demandas funcionais mais baixas por levantamento acima do nível da cabeça e nos quais a maior limitação funcional seja a dor.
O desbridamento artroscópico pode incluir bursectomia, ressecção da articulação acromioclavicular e alisamento da tuberosidade maior. A descompressão subacromial para o tratamento da doença sintomática do manguito rotador que apresenta características de pinçamento e sem ruptura total do manguito rotador não fornece benefícios clinicamente importantes em comparação com a cirurgia placebo em relação à dor, função ou qualidade de vida e não é mais recomendada rotineiramente.[37]Weber S, Chahal J. Management of rotator cuff injuries. J Am Acad Orthop Surg. 2020 Mar 1;28(5):e193-201. https://journals.lww.com/jaaos/Fulltext/2020/03010/Management_of_Rotator_Cuff_Injuries.4.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31599763?tool=bestpractice.com [41]Karjalainen TV, Jain NB, Page CM, et al. Subacromial decompression surgery for rotator cuff disease. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Jan 17;1(1):CD005619. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD005619.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30707445?tool=bestpractice.com [42]Vandvik PO, Lähdeoja T, Ardern C, et al. Subacromial decompression surgery for adults with shoulder pain: a clinical practice guideline. BMJ. 2019 Feb 6;364:l294. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30728120?tool=bestpractice.com BMJ: subacromial decompression surgery for adults with shoulder pain: a clinical practice guideline Opens in new window
Deve haver cuidado para preservar o ligamento coracoacromial, pois o arco coracoacromial tem demonstrado ser importante para preservar no cenário de rupturas maciças irreparáveis.
fisioterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A evolução pós-operatória típica normalmente envolve um período de fisioterapia/reabilitação formal. A duração e o tipo de reabilitação variam com base no tipo de intervenção realizada.
O tamanho da ruptura pode ser um fator de influência na taxa de repetição da ruptura após realização de amplitude de movimentos (ADM) passiva precoce.[69]Kluczynski MA, Nayyar S, Marzo JM, et al. Early versus delayed passive range of motion after rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis. Am J Sports Med. 2015 Aug;43(8):2057-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25296646?tool=bestpractice.com Um estudo demonstrou que o movimento precoce não leva necessariamente a um aumento do risco de repetição da ruptura comparado a 6 semanas de imobilização em reparos de fileira dupla de rupturas menores (ou seja, <3 cm).[70]Keener JD, Galatz LM, Stobbs-Cucchi G, et al. Rehabilitation following arthroscopic rotator cuff repair: a prospective randomized trial of immobilization compared with early motion. J Bone Joint Surg Am. 2014 Jan 1;96(1):11-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24382719?tool=bestpractice.com No entanto, para rupturas maiores e na presença de tecidos de baixa qualidade, a mobilização tardia é preferível.[71]Berton A, De Salvatore S, Candela V, et al. Delayed rehabilitation protocol after rotator cuff repair. Osteology. 2021;1(1):29-38. https://www.mdpi.com/2673-4036/1/1/3
Cuidados pós-operatórios podem ser acelerados de forma segura para 4 semanas de imobilização em rupturas médias a grandes. Um estudo revelou que 8 semanas de imobilização não oferecem vantagens em comparação com períodos mais curtos em pacientes com lesões de tamanho médio.[72]Koh KH, Lim TK, Shon MS, et al. Effect of immobilization without passive exercise after rotator cuff repair: randomized clinical trial comparing four and eight weeks of immobilization. J Bone Joint Surg Am. 2014 Mar 19;96(6):e44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24647511?tool=bestpractice.com
Exercícios de ADM precoces aceleravam a recuperação de rigidez pós-operatória nos pacientes após reparo artroscópico do manguito rotador, mas tendiam a resultar em cicatrização imprópria do tendão em ombros com rupturas grandes.[73]Chang KV, Hung CY, Han DS, et al. Early versus delayed passive range of motion exercise for arthroscopic rotator cuff repair: a meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Sports Med. 2015 May;43(5):1265-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25143489?tool=bestpractice.com
Para desbridamento/tuberoplastia subacromial, a fisioterapia normalmente envolve 6-12 semanas de movimento passivo/ativo, fortalecimento do manguito rotador e outras modalidades de fisioterapia. Após um reparo no manguito rotador, o cronograma pode envolver 6-12 meses de reabilitação (por exemplo, movimento, força, outras modalidades de fisioterapia) com progressão mais lenta para permitir cicatrização adequada do reparo. Após artroplastia, pode haver um programa de 4 a 6 meses com ênfase em recuperar o movimento, a força e a função.
A reconstrução da cápsula superior necessita de 6 semanas de imobilização seguida por ADM assistida ativa por mais 6 semanas.
Após a inserção do balão espaçador, os pacientes devem se envolver na reabilitação precoce com foco no fortalecimento do deltoide e escapular.
Geralmente, após os procedimentos de transferência de tendões ou músculos, pode seguir um programa extensivo de 12 meses de reabilitação, com o objetivo de retreinar os músculos para proporcionarem função ao ombro.
Em cirurgias mais complexas, anestesia regional com um bloqueio interescalênico fornece um bom controle imediato da dor para as primeiras 12-24 horas. Em seguida, a maioria dos pacientes é inicialmente submetida a medicamentos narcóticos durante as 2-4 primeiras semanas. A maioria dos pacientes consegue reduzir gradualmente os medicamentos narcóticos analgésicos até a segunda consulta pós-operatória.
ruptura sintomática crônica
medidas conservadoras
Uma tentativa de reabilitação deve ser considerada antes da cirurgia, especialmente nos pacientes com baixas demandas funcionais.
Envolve 2-4 semanas de gelo e alongamento, com uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) quando necessário para controlar a dor. O foco deve estar no fortalecimento do manguito remanescente, deltoide e estabilizadores escapulares, bem como no alongamento da cápsula posterior.
Metanálises sugerem que AINEs são menos eficazes que a injeção de corticosteroide para atingir a remissão em pacientes com dor no ombro nas 4-6 semanas após o tratamento. No entanto, o número limitado de estudos e o tamanho pequeno de cada ensaio requerem interpretações feitas com cuidado.[40]Zheng XQ, Li K, Wei YD, et al. Nonsteroidal anti-inflammatory drugs versus corticosteroid for treatment of shoulder pain: a systematic review and meta-analysis. Arch Phys Med Rehabil. 2014 Oct;95(10):1824-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24841629?tool=bestpractice.com
A atividade deve ser modificada para reduzir qualquer levantamento acima do nível da cabeça. Quando a amplitude de movimentos for restabelecida (geralmente em cerca de 4 semanas), os exercícios de tonificação deverão ser adicionados, enquanto o alongamento continua.
O objetivo é aliviar a dor e restaurar o movimento funcional do arco, incluindo otimização da força e coordenação do manguito rotador e do músculo periescapular.
Opções primárias
diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário
ou
ibuprofeno: 200-400 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 2400 mg/dia
ou
naproxeno: 500 mg por via oral inicialmente, seguidos por 250 mg a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 1250 mg/dia
injeção subacromial de corticosteroide ± bloqueio do nervo supraescapular
Pode ser realizada se o paciente não responder à terapia de reabilitação e aos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).
Útil se os sintomas de tendinite limitarem os exercícios de reabilitação; seguida de imobilização por alguns dias antes do retorno à fisioterapia.
Um corticosteroide (por exemplo, metilprednisolona ou triancinolona) pode ser combinado com um anestésico local (por exemplo, lidocaína e/ou bupivacaína), permitindo irrigar um maior volume (8-9 mL) na superfície do manguito rotador. [Figure caption and citation for the preceding image starts]: Injeção subacromial. Insira a agulha bem abaixo da borda posterior do acrômio (x), apontando paralelamente à superfície inferior do acrômioDo acervo do Dr. Daniel J. Solomon, MD; usado com permissão [Citation ends]. Os regimes variam de instituição à instituição.
As contraindicações incluem artrite séptica, reação adversa prévia ou infecção sistêmica. Além disso, se a cirurgia for antecipada, não deve ser administrada mais do que uma injeção no ombro.[39]Puzzitiello RN, Patel BH, Nwachukwu BU, et al. Adverse impact of corticosteroid injection on rotator cuff tendon health and repair: a systematic review. Arthroscopy. 2020 May;36(5):1468-75. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31862292?tool=bestpractice.com
Injeções de corticosteroides podem ser repetidas 3-4 vezes ao ano em uma única articulação se a intervenção cirúrgica não for justificada ou desejada.
Uma metanálise constatou que o bloqueio do nervo supraescapular apresentou eficácia semelhante comparado com injeções intra-articulares de corticosteroides para dor no ombro, e pode ser usado como terapia adjuvante se a injeção de corticosteroide isoladamente não fornecer alívio sustentado da dor.[51]Chang KV, Hung CY, Wu WT, et al. Comparison of the effectiveness of suprascapular nerve block with physical therapy, placebo, and intra-articular injection in management of chronic shoulder pain: a meta-analysis of randomized controlled trials. Arch Phys Med Rehabil. 2016 Aug;97(8):1366-80. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26701762?tool=bestpractice.com
Opções primárias
triancinolona acetonida: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
acetato de metilprednisolona: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
--E--
lidocaína
E/OU
bupivacaína
intervenção cirúrgica
Geralmente considerada em casos que permanecem refratários a tratamentos físicos e medicamentosos não cirúrgicos, após 10-12 semanas.
As opções cirúrgicas de primeira linha incluem artroscopia, mini-incisão ou reparo por técnica aberta. Entretanto, mesmo com rupturas reparáveis, a atrofia muscular e a migração da cabeça do úmero indicam desfechos cirúrgicos desfavoráveis e prováveis novas rupturas pós-operatórias.
As opções cirúrgicas de segunda linha incluem desbridamento, que pode resultar em alívio da dor em lesões irreparáveis; reconstrução da cápsula superior, para rupturas retraídas maciças consideradas irreparáveis; ou um balão espaçador, para rupturas irreparáveis do manguito em pacientes não candidatos à artroplastia.
A artroplastia ou a artrodese glenoumeral são opções cirúrgicas de terceira linha. Hemiartroplastia, artroplastia total reversa de ombro e artroplastia de ruptura do manguito rotador são procedimentos de resgate para pacientes que apresentam rupturas de longa duração e que desenvolvem artropatia de ruptura do manguito. Esses procedimentos podem fornecer alívio da dor para rupturas irreparáveis, mas podem não restaurar a força e o movimento. Bons resultados de flexão e abdução foram descritos (até 140°), embora a força de rotação externa permaneça limitada. A artrodese glenoumeral é um procedimento de resgate para lesões irreparáveis que visa a redução da dor às custas de uma amplitude de movimentos permanentemente reduzida.
Pacientes com rupturas irreparáveis do manguito e muito jovens para artroplastia podem ser candidatos à reconstrução da cápsula superior. O procedimento emprega um enxerto para reconstruir a cápsula superior e pode inibir a migração umeral proximal.[52]Mihata T, Lee TQ, Watanabe C, et al. Clinical results of arthroscopic superior capsule reconstruction for irreparable rotator cuff tears. Arthroscopy. 2013 Mar;29(3):459-70. https://www.arthroscopyjournal.org/article/S0749-8063(12)01789-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23369443?tool=bestpractice.com
O controle da dor é a indicação primária para intervenção cirúrgica.
fisioterapia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A evolução pós-operatória típica normalmente envolve um período de fisioterapia/reabilitação formal. A duração e o tipo de reabilitação variam com base no tipo de intervenção realizada.
O tamanho da ruptura pode ser um fator de influência na taxa de repetição da ruptura após realização de amplitude de movimentos (ADM) passiva precoce.[69]Kluczynski MA, Nayyar S, Marzo JM, et al. Early versus delayed passive range of motion after rotator cuff repair: a systematic review and meta-analysis. Am J Sports Med. 2015 Aug;43(8):2057-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25296646?tool=bestpractice.com Um estudo demonstrou que o movimento precoce não leva necessariamente a um aumento do risco de repetição da ruptura comparado a 6 semanas de imobilização em reparos de fileira dupla de rupturas menores (ou seja, <3 cm).[70]Keener JD, Galatz LM, Stobbs-Cucchi G, et al. Rehabilitation following arthroscopic rotator cuff repair: a prospective randomized trial of immobilization compared with early motion. J Bone Joint Surg Am. 2014 Jan 1;96(1):11-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24382719?tool=bestpractice.com No entanto, para rupturas maiores e na presença de tecidos de baixa qualidade, a mobilização tardia é preferível.[71]Berton A, De Salvatore S, Candela V, et al. Delayed rehabilitation protocol after rotator cuff repair. Osteology. 2021;1(1):29-38. https://www.mdpi.com/2673-4036/1/1/3
Cuidados pós-operatórios podem ser acelerados de forma segura para 4 semanas de imobilização em rupturas médias a grandes. Um estudo revelou que 8 semanas de imobilização não oferecem vantagens em comparação com períodos mais curtos em pacientes com lesões de tamanho médio.[72]Koh KH, Lim TK, Shon MS, et al. Effect of immobilization without passive exercise after rotator cuff repair: randomized clinical trial comparing four and eight weeks of immobilization. J Bone Joint Surg Am. 2014 Mar 19;96(6):e44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24647511?tool=bestpractice.com
Exercícios de ADM precoces aceleravam a recuperação de rigidez pós-operatória nos pacientes após reparo artroscópico do manguito rotador, mas tendiam a resultar em cicatrização imprópria do tendão em ombros com rupturas grandes.[73]Chang KV, Hung CY, Han DS, et al. Early versus delayed passive range of motion exercise for arthroscopic rotator cuff repair: a meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Sports Med. 2015 May;43(5):1265-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25143489?tool=bestpractice.com
Para desbridamento/tuberoplastia subacromial, a fisioterapia normalmente envolve 6-12 semanas de movimento passivo/ativo, fortalecimento do manguito rotador e outras modalidades de fisioterapia. Após um reparo no manguito rotador, o cronograma pode envolver 6-12 meses de reabilitação (por exemplo, movimento, força, outras modalidades de fisioterapia) com progressão mais lenta para permitir cicatrização adequada do reparo. Após artroplastia, pode haver um programa de 4 a 6 meses com ênfase em recuperar o movimento, a força e a função.
A reconstrução da cápsula superior necessita de 6 semanas de imobilização seguida por ADM assistida ativa por mais 6 semanas.
Após a inserção do balão espaçador, os pacientes devem se envolver na reabilitação precoce com foco no fortalecimento do deltoide e escapular.
Geralmente, após os procedimentos de transferência de tendões ou músculos, pode seguir um programa extensivo de 12 meses de reabilitação, com o objetivo de retreinar os músculos para proporcionarem função ao ombro.
Em cirurgias mais complexas, anestesia regional com um bloqueio interescalênico fornece um bom controle imediato da dor para as primeiras 12-24 horas. Em seguida, a maioria dos pacientes é inicialmente submetida a medicamentos narcóticos durante as 2-4 primeiras semanas. A maioria dos pacientes consegue reduzir gradualmente os medicamentos narcóticos analgésicos até a segunda consulta pós-operatória.
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal