Diagnósticos diferenciais

comuns

Infecção viral do trato respiratório superior

História

perda olfatória imediatamente após uma doença do trato respiratório superior (DTRS); outros sintomas de DTRS que remitiram; os pacientes tipicamente procuram atendimento médico meses ou anos após o início

Exame físico

o exame nasal é normal, sem evidências de inflamação ou infecção nasal; a disosmia é comum

Primeira investigação
  • diagnóstico clínico:

    o diagnóstico geralmente é feito de maneira clínica e presuntiva, sem testes diagnósticos

  • teste quimiossensorial:

    anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

Outras investigações
  • tomografia computadorizada (TC) dos seios paranasais:

    normal

    Mais

Pólipos nasais

História

perda olfatória de início gradual; história de infecções frequentes dos seios nasais ou alergias conhecidas; congestão nasal e secreções frequentes; em cerca de 50% dos pacientes, a perda olfatória oscila; obstrutiva e não neurossensorial

Exame físico

o exame nasal deve mostrar a presença de pólipos; a rinoscopia anterior pode demonstrar pólipos nasais; a endoscopia nasal revela sinais de inflamação

Primeira investigação
  • teste quimiossensorial:

    anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

  • corticosteroides sistêmicos:

    o sentido do olfato deve melhorar enquanto o paciente estiver tomando corticosteroides

Outras investigações
  • tomografia computadorizada (TC) dos seios paranasais:

    resultados positivos podem incluir qualquer um dos seguintes sinais: espessamento extensivo da mucosa dentro do complexo ostiomeatal, espessamento extensivo da mucosa etmoidal anterior e posterior, pansinusite, pólipos nasais, espessamento extensivo da mucosa (dos cornetos mediais aos superiores), pneumatização dos cornetos superiores com impactação contra o septo nasal

    Mais

Sinusite inflamatória crônica

História

perda olfatória de início gradual; história de infecções frequentes dos seios nasais ou alergias conhecidas; congestão nasal e secreções frequentes; em cerca de 50% dos pacientes, a perda olfatória oscila; obstrutiva e não neurossensorial

Exame físico

o exame nasal deve mostrar a presença de pólipos; a rinoscopia anterior pode demonstrar pólipos nasais; um desvio de septo raramente está associado à perda olfatória; a endoscopia nasal revela sinais de inflamação

Primeira investigação
  • teste quimiossensorial:

    anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste UPSIT; hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no teste UPSIT

  • corticosteroides sistêmicos:

    o sentido do olfato deve melhorar enquanto o paciente estiver tomando corticosteroides

Outras investigações
  • tomografia computadorizada (TC) dos seios paranasais:

    resultados positivos podem incluir qualquer um dos seguintes sinais: espessamento extensivo da mucosa dentro do complexo ostiomeatal, espessamento extensivo da mucosa etmoidal anterior e posterior, pansinusite, pólipos nasais, espessamento extensivo da mucosa (dos cornetos mediais aos superiores), pneumatização dos cornetos superiores com impactação contra o septo nasal

    Mais

Trauma frontal ou occipital

História

perda olfatória imediatamente após trauma cranioencefálico, particularmente após uma pancada frontal ou occipital, embora o paciente possa se aperceber da perda depois de uma semana ou mais; a maioria dos pacientes relata anosmia; a maioria é do sexo masculino na faixa etária entre 20 e 50 anos, o que condiz com o grupo de risco elevado para trauma cranioencefálico; observações operatórias de qualquer procedimento neurocirúrgico ou maxilofacial devem ser analisadas

Exame físico

sinais físicos de traumatismo cranioencefálico podem estar presentes; o exame nasal é normal, a menos que existam outras sequelas da lesão; os achados de trauma nasal (como desvio por fratura do dorso nasal e deslocamento de septo) podem indicar lesão direta da fenda olfatória ou podem ser consistentes com uma lesão de golpe-contragolpe, ou ainda podem conduzir a uma patologia secundária nasal ou dos seios nasais que causa uma perda olfatória condutiva

Primeira investigação
  • teste quimiossensorial:

    anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

Outras investigações
  • ressonância nuclear magnética (RNM):

    pode exibir lesão direta dos bulbos olfatórios, do trato olfatório ou do lobo frontal inferior

    Mais
  • Tomografia computadorizada (TC):

    alta resolução, corte fino através da base do crânio pode mostrar fratura

    Mais

Lesão concussiva causada por pancada frontal ou occipital na cabeça

História

perda olfatória imediatamente após trauma cranioencefálico, embora o paciente possa se aperceber da perda depois de uma semana ou mais; a maioria dos pacientes relata anosmia; com lesão concussiva, os pacientes podem apresentar alguma recuperação da função normalmente dentro do primeiro ano após a lesão; observações operatórias de qualquer procedimento neurocirúrgico ou maxilofacial devem ser analisadas

Exame físico

sinais físicos de traumatismo cranioencefálico podem estar presentes; o exame nasal é normal, a menos que existam outras sequelas da lesão; os achados de trauma nasal (como desvio por fratura do dorso nasal e deslocamento de septo) podem indicar lesão direta da fenda olfatória ou podem ser consistentes com uma lesão de golpe-contragolpe, ou ainda podem conduzir a uma patologia secundária nasal ou dos seios nasais que causa uma perda olfatória condutiva

Primeira investigação
  • teste quimiossensorial:

    anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

Outras investigações
  • ressonância nuclear magnética (RNM):

    pode exibir lesão direta dos bulbos olfatórios, do trato olfatório ou do lobo frontal inferior

    Mais
  • Tomografia computadorizada (TC):

    alta resolução, corte fino através da base do crânio pode mostrar fratura

    Mais

Envelhecimento

História

a perda olfatória tem início gradual

Exame físico

o exame da cabeça e do pescoço geralmente é normal; o exame nasal é normal

Primeira investigação
  • teste quimiossensorial:

    anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

Outras investigações

    Incomuns

    Exposição a substâncias químicas

    História

    exposição súbita e excessiva a substâncias tóxicas (por exemplo, incêndio de fósforo, gás cloro, poeira de metais, solventes, fumaças ácidas, vapores de óleo e alguns produtos de limpeza domésticos); geralmente associada a queimaduras e irritação do nariz, olhos e algumas vezes da boca e garganta; pode haver história de exposição de baixo grau a substâncias tóxicas ao longo de muitos anos

    Exame físico

    exame nasal normal, a menos que o paciente seja avaliado quase que imediatamente após a exposição à substância tóxica.

    Primeira investigação
    • teste quimiossensorial:

      anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

    Outras investigações

      Exposição a medicamentos

      História

      início gradual da perda olfatória; possível exposição a agentes quimioterápicos, descongestionantes, anfetaminas, estrogênio, nafazolina, fenotiazinas ou gliconato de zinco, ou uso prolongado de descongestionantes nasais; o gluconato de zinco geralmente está associado a uma sensação de queimação imediata no nariz após o uso do spray e, subsequentemente, o paciente percebe uma perda do olfato

      Exame físico

      exame da cabeça e pescoço normal; para o gliconato de zinco, o exame nasal é normal, a menos que o paciente seja avaliado quase que imediatamente após o uso do spray

      Primeira investigação
      • teste quimiossensorial:

        anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

      Outras investigações

        Radioterapia da cabeça e pescoço

        História

        ocorre após a radioterapia

        Exame físico

        exame nasal normal, a menos que o paciente seja avaliado quase que imediatamente após a radioterapia

        Primeira investigação
        • teste quimiossensorial:

          anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

        Outras investigações

          Doença de Alzheimer

          História

          perda olfatória de início gradual; o paciente pode exibir sinais de perda de memória ou desorientação

          Exame físico

          o exame da cabeça e do pescoço geralmente é normal

          Primeira investigação
          • testes cognitivos:

            deficiência na evocação, disfasia nominal, desorientação (de tempo, lugar e por fim de pessoas), dispraxia construtiva e deficiência no funcionamento executivo

          • teste quimiossensorial:

            anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

          Outras investigações

            Doença de Parkinson

            História

            perda olfatória de início gradual; o paciente pode começar a desenvolver outros sinais neurológicos focais; pode relatar sintomas sugestivos de bradicinesia, rigidez, tremor em repouso e/ou instabilidade postural

            Exame físico

            o exame da cabeça e do pescoço geralmente é normal, a menos que outros sinais neurológicos da doença de Parkinson se tornarem aparentes, por exemplo, tremor em repouso (menos comum na cabeça e pescoço, mas pode envolver a mandíbula ou lábios) ou bradicinesia (expressão facial e movimentos oculares comprometidos); identificação de odores prejudicada associada à degeneração neurológica mais rápida, particularmente ao distúrbio da marcha[50]

            Primeira investigação
            • teste quimiossensorial:

              anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

            Outras investigações

              Craniotomia anterior

              História

              o paciente relata ter realizado cirurgia prévia para uma lesão intracraniana (por exemplo, neoplasia, aneurisma); o paciente percebe a perda do olfato imediatamente após a cirurgia

              Exame físico

              o exame nasal é normal; cicatriz da craniotomia aparente

              Primeira investigação
              • teste quimiossensorial:

                anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT)

              Outras investigações

                Procedimentos craniofaciais

                História

                história de cirurgia mais comumente para um processo neoplásico envolvendo a base do crânio anterior; o paciente percebe a perda do olfato imediatamente após a cirurgia

                Exame físico

                o exame nasal varia, dependendo da extensão da cirurgia no nariz e nos seios paranasais; o paciente pode ou não apresentar incisões nasais externas, dependendo de a abordagem facial ter sido intranasal (endoscópica) ou externa

                Primeira investigação
                • teste quimiossensorial:

                  anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT)

                Outras investigações

                  Cirurgia endoscópica dos seios paranasais

                  História

                  o paciente relata a perda do olfato imediatamente após a cirurgia dos seios nasais, a qual não melhorou depois que o inchaço intranasal pós-operatório remitiu; se a perda oscilar, pode ser decorrente de doença inflamatória residual; se não oscilar, ainda pode estar relacionada a doença persistente, a possível cicatrização na fenda olfatória ou, de maneira menos provável, a lesão direta do neuroepitélio olfatório

                  Exame físico

                  a endoscopia nasal demonstra doença inflamatória com edema e possivelmente cicatrização; a fenda olfatória pode não ser facilmente visualizada, mas a cavidade nasal geralmente exibe edema, crostas ou cicatrização

                  Primeira investigação
                  • teste quimiossensorial:

                    anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

                  • tomografia computadorizada (TC) dos seios paranasais:

                    a TC dos seios da face sem contraste no plano coronal demonstra áreas de inflamação (ou seja, espessamento ou cicatrização da mucosa) dentro dos seios etmoidais ou da fenda olfatória

                  • corticosteroides sistêmicos:

                    o sentido do olfato deve melhorar enquanto o paciente estiver tomando corticosteroides

                  Outras investigações

                    Granulomatose com poliangiite

                    História

                    perda olfatória secundária à sinusite crônica que pode ocorrer em associação com a granulomatose com poliangiite (antes conhecida como granulomatose de Wegener); os pacientes geralmente se queixam de congestão nasal, crostas e infecções recorrentes; a sinusite pode ser a primeira manifestação com desenvolvimento posterior de sintomas pulmonares e renais

                    Exame físico

                    o exame nasal demonstra formação extensiva de crostas não apenas ao longo do septo nasal, mas frequentemente também ao longo da parede nasal lateral; a mucosa é friável e sangra facilmente; os pacientes podem apresentar perfuração do septo nasal; nariz em sela pode estar presente

                    Primeira investigação
                    • exame de sangue: anticorpo anticitoplasma de neutrófilo com padrão citoplasmático (C-ANCA):

                      positiva

                    • teste quimiossensorial:

                      anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

                    • tomografia computadorizada (TC) dos seios paranasais:

                      resultados positivos podem incluir qualquer um dos seguintes sinais: espessamento extensivo da mucosa dentro do complexo ostiomeatal, espessamento extensivo da mucosa etmoidal anterior e posterior, pansinusite, pólipos nasais, espessamento extensivo da mucosa (dos cornetos mediais aos superiores)

                    Outras investigações
                    • biópsia nasal:

                      inflamação granulomatosa com vasculite

                    Sarcoidose

                    História

                    a perda olfatória pode ser decorrente do comprometimento direto do neuroepitélio olfatório ou da obstrução da fenda olfatória secundária à sinusite crônica, que pode ocorrer em associação com a sarcoidose; os pacientes geralmente se queixam de congestão nasal, crostas e infecções recorrentes; a sinusite raramente é a primeira manifestação da sarcoidose, e os pacientes frequentemente apresentam manifestações pulmonares, cutâneas ou outras manifestações da doença; pode haver queixa de boca seca (xerostomia) e olhos ressecados (xeroftalmia)

                    Exame físico

                    nódulos submucosos de cor levemente amarelada podem estar presentes ao longo do septo nasal ou dos cornetos inferiores; mucosa friável com crostas e com sangramento pode estar presente; podem ser observadas lesões cutâneas, principalmente em torno das asas nasais (lúpus pérnio); pode haver aumento das glândulas parótidas, das glândulas lacrimais e dos linfonodos cervicais

                    Primeira investigação
                    • radiografia torácica:

                      mostra adenopatia hilar e/ou paratraqueal com infiltrados bilaterais predominantemente no lobo superior

                    • teste quimiossensorial:

                      anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

                    • tomografia computadorizada (TC) dos seios paranasais:

                      Resultados positivos podem incluir qualquer um dos seguintes: espessamento extensivo da mucosa dentro do complexo ostiomeatal, espessamento extensivo da mucosa etmoidal anterior e posterior, pansinusite, pólipos nasais, espessamento extensivo da mucosa (dos cornetos mediais aos superiores), alargamento do septo nasal secundário aos nódulos sarcoides

                    Outras investigações
                    • biópsia nasal:

                      granuloma não caseoso

                    Síndrome de Sjögren

                    História

                    a perda olfatória pode ocorrer em associação com queixas de olhos ressecados (xeroftalmia) e boca seca (xerostomia); pode estar associada a sintomas de artrite, incluindo dor e rigidez nas articulações

                    Exame físico

                    olhos e boca podem se apresentar secos, geralmente o exame nasal é normal; as glândulas parótidas podem estar aumentadas ou levemente sensíveis

                    Primeira investigação
                    • exame de sangue: anticorpos contra SS-A e SS-B:

                      positiva

                    • teste quimiossensorial:

                      anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

                    Outras investigações
                    • teste de Schirmer:

                      produção diminuída do filme lacrimal

                    • biópsia das glândulas salivares menores do lábio inferior:

                      infiltração linfocítica

                    Tumores sinonasais

                    História

                    os pacientes com tumores sinonasais raramente procuram atendimento médico para a perda olfatória, mas frequentemente buscam atendimento devido à obstrução nasal, à epistaxe, à dor ou à drenagem de muco; a perda olfatória geralmente tem início gradual; os sintomas unilaterais levantam a preocupação sobre a possibilidade de processo neoplásico

                    Exame físico

                    o exame nasal, particularmente com endoscopia, revela uma lesão de massa dentro da cavidade nasal; edema associado, secreção purulenta, pólipos ou crostas podem ser observados; evidências de extensão além dos limites do nariz podem estar presentes, como induração circundante, deslocamento orbital ou proptose

                    Primeira investigação
                    • biópsia nasal:

                      a histopatologia é determinada com base na biópsia

                      Mais
                    • teste quimiossensorial:

                      anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

                    • tomografia computadorizada (TC) dos seios paranasais:

                      lesão de massa geralmente é observada com áreas circundantes de erosão óssea

                    Outras investigações
                    • ressonância nuclear magnética (RNM) do crânio:

                      diferencia o tumor do cérebro e de outras estruturas normais do cérebro, e do muco pós-obstrutivo

                      Mais

                    Estesioneuroblastoma

                    História

                    perda olfatória geralmente associada com sangramento, secreções, obstrução; os sintomas podem ser unilaterais; lesões avançadas podem estar associadas à proptose, à oftalmoplegia ou a complicações intracranianas

                    Exame físico

                    a endoscopia nasal revela uma massa friável vermelho-acinzentada dentro da cavidade nasal

                    Primeira investigação
                    • tomografia computadorizada (TC) dos seios paranasais:

                      o plano coronal demonstra uma massa de tecido mole dentro da cavidade nasal, com ou sem erosão óssea circundante, e possivelmente com as cavidades dos seios nasais obstruídas

                    • teste quimiossensorial:

                      anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

                    Outras investigações
                    • ressonância nuclear magnética (RNM) do crânio:

                      ajuda a delinear a extensão intraorbital ou intracraniana

                    Meningioma do sulco olfatório

                    História

                    esses tumores costumam ser relativamente grandes (>4 cm) quando descobertos em virtude do diagnóstico tardio; os pacientes apresentam anosmia e sintomas psiquiátricos, particularmente depressão, apatia e retardo psicomotor; incontinência urinária e distúrbios da marcha são sintomas tardios; os pacientes podem não ter consciência da anosmia em decorrência de seu início muito gradual

                    Exame físico

                    o exame nasal pode ser normal; achados de depressão ou alterações na emoção e cognição, com outros achados neurológicos potenciais (por exemplo, incontinência, papiledema, hemiparesia)

                    Primeira investigação
                    • tomografia computadorizada (TC) de crânio com contraste:

                      massa extradural homogeneamente realçada deslocando abruptamente o cérebro; possível erosão da base do crânio

                    • ressonância nuclear magnética (RNM) cranioencefálica com contraste:

                      massa extradural realçada sem invasão circundante

                    • teste quimiossensorial:

                      anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT); hiposmia: 20 a 34 respostas corretas no UPSIT

                    Outras investigações

                      Síndrome de Turner

                      História

                      distúrbio no cromossomo X que afeta mulheres; se houver perda olfatória, as pacientes apresentam incapacidade de sentir odores por toda a vida

                      Exame físico

                      o fenótipo varia, mas pode estar associado a baixa estatura, falta de desenvolvimento sexual, pescoço alado, tórax largo em barril, ptose, orelhas de implantação baixa, múltiplos nevos pigmentados, olhos secos, infertilidade; defeitos nos rins e coração são comuns

                      Primeira investigação
                      • cariotipagem:

                        cromossomo X anormal

                      • teste quimiossensorial:

                        anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT)

                      Outras investigações

                        Síndrome de Kallman

                        História

                        síndrome autossômica dominante caracterizada por hipogonadismo hipogonadotrófico e anosmia; perda olfatória completa presente desde o nascimento; pode haver fadiga, dispneia (associada a defeitos cardíacos congênitos)

                        Exame físico

                        puberdade tardia, ausência de características sexuais secundárias; massa muscular e força reduzidas, distribuição de gordura sobre o quadril e tórax

                        Primeira investigação
                        • teste quimiossensorial:

                          anosmia: 7 a 19 respostas corretas no teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia (UPSIT)

                        Outras investigações
                        • ressonância nuclear magnética (RNM) do crânio com atenção especial para os bulbos olfatórios:

                          bulbos olfatórios ausentes, achatamento dos giros retos

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