Diagnósticos diferenciais

comuns

Adenomas adrenais não secretores

História

assintomático

Exame físico

nenhum achado no exame físico

Primeira investigação
  • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

    adenomas adrenais ricos em lipídios normalmente apresentam características de atenuação de ≤10 unidades de Hounsfield na TC sem contraste; adenomas adrenais pobres em lipídios normalmente apresentam um washout do meio de contraste ≥60% em 15 minutos na TC com contraste

    Mais
Outras investigações
  • ressonância nuclear magnética (RNM) por deslocamento químico:

    qualquer tecido que contenha lipídios mostra uma perda de sinal provocada pelo cancelamento do sinal da gordura e água em fase oposta em comparação às imagens em fase: a análise visual das imagens em fase e em fase oposta detecta lipídios nas massas adrenais

    Mais
  • Cintilografia com norcolesterol marcado com radioiodo 131-I (NP-59):

    captação do traçador concordante (captação maior do lado da massa); a glândula contralateral pode parecer normal ou mostrar um grau variável de supressão

    Mais
  • tomografia por emissão de pósitrons (PET) com flúor-18-2-deoxiglicose (FDG):

    mostra normalmente a baixa captação de FDG; no entanto, 16% das lesões adrenais benignas apresentam uma captação de FDG >captação de base do fígado

    Mais

Incomuns

Síndrome de Cushing

História

ganho de peso com obesidade central, arredondamento da face, hematomas frequentes, pele fina, cicatrização deficiente de feridas, estrias roxas, alterações cognitivas e emocionais, acne, hirsutismo, diabetes mellitus

Exame físico

hipertensão, coxins gordurosos supraclaviculares e dorsocervicais, fraqueza muscular proximal

Primeira investigação
  • cortisol salivar noturno (23h):

    elevada

    Mais
  • teste de supressão noturna com 1 mg de dexametasona:

    cortisol sérico matinal >50 nanomoles/L (>1.8 micrograma/dL)

    Mais
  • glicose sérica:

    pode estar elevada

    Mais
  • cortisol urinário livre de 24 horas:

    elevada

    Mais
Outras investigações
  • soro (ACTH) no início da manhã (9h):

    >4 picomoles/L (>20 picogramas/mL) sugere etiologia hipofisária ou ectópica; <1 picomol/L (<5 picogramas/mL) sugere etiologia adrenal

    Mais
  • TC do tórax, abdome, pelve:

    pode localizar o tumor

    Mais
  • ressonância nuclear magnética (RNM) do tórax:

    pode localizar tumor

    Mais

Feocromocitoma

História

pode ser assintomático; hipertensão episódica ou grave, batimento cardíaco forte, palidez, ansiedade grave, cefaleia pode ser espontânea ou precipitada pela alteração postural, ansiedade, medicamentos, como metoclopramida ou agentes anestésicos, ou manobras que aumentem a pressão intra-abdominal, como levantar peso, exercícios, gravidez, trauma

Exame físico

hipertensão (paroxística ou sustentada), taquicardia, hipotensão ortostática, palidez, retinopatia, tremor, febre

Primeira investigação
  • metanefrinas fracionadas séricas:

    metanefrina sérica ≥0.5 nanomol/L; normetanefrina sérica ≥0.9 nanomol/L

    Mais
Outras investigações
  • coleta de urina de 24 horas para metanefrinas e catecolaminas totais:

    metanefrinas totais ≥6.8 nanomoles/24 horas; adrenalina >191 nanomoles/24 horas; noradrenalina >1004 nanomoles/24 horas; dopamina >4566 nanomoles/24 horas

    Mais
  • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

    massa adrenal heterogênea; hemorragia e áreas císticas são comuns; >10 unidades de Hounsfield na TC sem contraste; massa vascular na TC com contraste com washout do contraste <50% em 10 minutos[5]

  • ressonância nuclear magnética (RNM) do abdome:

    massa hiperintensa em relação ao fígado na imagem ponderada em T2

  • cintilografia com 123-I ou 131-I metaiodobenzilguanidina (MIBG):

    captação focal intensa na lesão

    Mais
  • tomografia por emissão de pósitrons (PET) com flúor-18-2-deoxiglicose (FDG):

    captação focal intensa na lesão

    Mais
  • PET com flúor-18 di-hidroxifenilalanina:

    captação focal intensa na lesão

    Mais

Hiperaldosteronismo primário

História

sintomas relacionados à hipocalemia incluem noctúria, poliúria, cãibras musculares, palpitações

Exame físico

hipertensão

Primeira investigação
  • eletrólitos séricos:

    hipocalemia e/ou hipernatremia leve

    Mais
  • razão da concentração plasmática de aldosterona (picomoles/L) para a atividade da renina plasmática (microgramas/L/hora):

    razão >554

    Mais
Outras investigações
  • concentração plasmática de aldosterona com uma dieta sem restrição de sal:

    >2.2 picomoles/L (>10 nanogramas/dL)

    Mais
  • excreção urinária da aldosterona de 24 horas:

    >58.2 nanomoles/24 horas

    Mais
  • teste de infusão de soro fisiológico (teste de supressão com soro fisiológico):

    concentração plasmática de aldosterona pós-solução salina >0.14 nanomol/L

    Mais
  • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

    aldosteronoma: massa homogênea, geralmente ≤3 cm, com atenuação na TC sem contraste ≤10 unidades de Hounsfield e washout do meio de contraste da TC ≥60% em 15 minutos;[5] hiperplasia adrenal bilateral: as glândulas adrenais podem estar normais ou ter uma aparência nodular ou multinodular; as adrenais podem parecer assimetricamente aumentadas, com nódulos unilaterais ou bilaterais

  • ressonância nuclear magnética (RNM) do abdome:

    massa homogênea com sinal isointenso em relação ao fígado nas imagens ponderadas em T2[5]

  • cintilografia com norcolesterol marcado com radioiodo 131-I (NP-59; após supressão com 1 mg de dexametasona por via oral a cada 6 horas por 7 dias):

    captação focal em padrão unilateral (aldosteronoma) ou padrão bilateral (hiperplasia adrenal)

    Mais
  • amostragem da veia adrenal:

    confirma que a massa adrenal (e não a hiperplasia adrenal bilateral) é a fonte do excesso de aldosterona em pacientes com aldosteronismo primário[5]

Cistos adrenais

História

assintomáticos, aparecem na quinta ou sexta década, preponderante em mulheres

Exame físico

nenhum achado no exame físico

Primeira investigação
  • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

    lesões unilaterais, solitárias, de baixa densidade com uma parede lisa e fina; calcificações curvilíneas periféricas são observadas em 15% dos casos; ocasionalmente (<20% casos) os cistos benignos podem apresentar hiperatenuação (>60 unidades de Hounsfield) devido à hemorragia intracística

    Mais
Outras investigações

    Mielolipomas adrenais

    História

    normalmente assintomáticos; podem apresentar pressão ou dor abdominal, quando grandes

    Exame físico

    nenhum achado no exame físico

    Primeira investigação
    • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

      a aparência é variável, dependendo da composição histológica do mielolipoma, variando de uma massa predominantemente gordurosa até uma massa de tecido mole não gorduroso; a massa normalmente apresenta baixa atenuação (-30 a -115 unidades de Hounsfield), pode conter pequenas calcificações (em até 20% dos casos) e é realçada de modo heterogêneo após a administração do contraste

    Outras investigações

      Hemangiomas adrenais

      História

      normalmente assintomáticos; podem apresentar pressão abdominal, quando grandes

      Exame físico

      nenhum achado no exame físico

      Primeira investigação
      • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

        hipoatenuação ou massa heterogeneamente atenuante, com calcificações presentes em 66% dos casos; a presença de flebite dentro da lesão é característica de hemangioma

      Outras investigações
      • TC abdominal com contraste:

        realce nodular periférico característico definido pelo enchimento progressivo dos lagos vasculares pelo contraste[24]

      Ganglioneuroma adrenal

      História

      normalmente assintomático; pode apresentar dor abdominal

      Exame físico

      nenhum achado no exame físico

      Primeira investigação
      • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

        massa homogênea e hipoatenuante bem definida; calcificações estão presentes em 40% dos casos[14][24]

      Outras investigações
      • ressonância nuclear magnética (RNM) do abdome:

        hipointenso nas imagens ponderadas em T1 e de modo heterogêneo, mas acentuadamente hiperintenso nas imagens ponderadas em T2[14][24]

      Lesões adrenais granulomatosas infiltrantes

      História

      fraqueza, fadiga, anorexia, náusea, vômitos, perda de peso, história de imunocomprometimento

      Exame físico

      hiperpigmentação da pele e das membranas mucosas

      Primeira investigação
      • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

        aumento adrenal bilateral com hipoatenuação central e captação periférica de contraste

        Mais
      Outras investigações

        Carcinoma adrenocortical

        História

        pressão ou dor abdominal, acne, hirsutismo, amenorreia ou oligomenorreia, ginecomastia, diabetes mellitus

        Exame físico

        características cushingoides podem estar presentes, como hipertensão, coxins gordurosos supraclaviculares e dorsocervicais, fraqueza muscular proximal

        Primeira investigação
        • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

          massa grande e heterogênea, geralmente >4 cm, com contorno irregular e >10 unidades de Hounsfield em TC sem contraste; massa vascular no TC com contraste com washout do contraste <60% em 15 minutos

        Outras investigações
        • ressonância nuclear magnética (RNM) do abdome:

          massa hiperintensa em relação ao fígado nas imagens ponderadas em T2

        • tomografia por emissão de pósitrons (PET) com flúor-18-2-deoxiglicose (FDG):

          atividade focal na lesão, pode exibir área fotopênica central circundada por borda com atividade intensa, se houver tumor grande com centro necrótico

          Mais

        Metástases adrenais

        História

        fraqueza, fadiga, anorexia, náusea, vômitos, perda de peso, história de câncer

        Exame físico

        hiperpigmentação da pele e das membranas mucosas, hipotensão

        Primeira investigação
        • painel de eletrólitos séricos:

          hiponatremia

        • glicemia de jejum:

          hipoglicemia

        • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

          massa heterogênea irregular de tamanho variável (frequentemente <3 cm), geralmente bilateral, com atenuação de TC sem contraste >10 unidades de Hounsfield e washout do meio de contraste da TC <50% em 10 minutos[5]

        • painel de eletrólitos séricos:

          hiponatremia

        • glicemia de jejum:

          hipoglicemia

        Outras investigações
        • ressonância nuclear magnética (RNM) do abdome:

          lesão hiperintensa em relação à imagem ponderada em T2, com hemorragia ou áreas císticas ocasionais[5]

        • tomografia por emissão de pósitrons (PET) com flúor-18-2-deoxiglicose (FDG):

          atividade focal na lesão

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        • biópsia por aspiração com agulha fina (AAF) guiada por TC:

          usada para diferenciar o tecido adrenal dos tecidos não adrenais (por exemplo, metástases ou infecção)

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        Melanoma maligno de adrenal

        História

        pode ser assintomático; pressão e/ou dor abdominal

        Exame físico

        nenhum achado no exame físico

        Primeira investigação
        • tomografia computadorizada (TC) abdominal:

          massa adrenal grande e unilateral; possível necrose central e calcificação

        • Tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET/CT) com flúor-18-2-deoxiglicose:

          lesão metabolicamente ávida com possível fotopenia central

        Outras investigações
        • biópsia adrenal:

          o diagnóstico definitivo é feito na demonstração da melanina no tumor

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