Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 32 anos de idade é atingido na face por um ramo enquanto caminha por uma floresta densa. Ele não está usando qualquer proteção ocular e sente dor imediata, desconforto e lacrimejamento ao abrir seu olho direito. Ele não usa lentes de contato. Ele tem fotofobia no olho direito, e há hiperemia conjuntival marcada, mas acuidade visual normal. Após instilação de anestésico tópico, seus sintomas remitem, facilitando um exame completo com lâmpada de fenda, que revela um defeito corneano de 3 mm com captação de fluoresceína sem ulceração ou qualquer corpo estranho.
Caso clínico #2
Uma mulher de 22 anos de idade chega ao pronto-socorro de um hospital com início de dor aguda bilateral nos olhos após remover suas lentes de contato há 1 hora. Ela relata ter esquecido de remover suas lentes de uso diário ao deitar e ter acordado pela manhã com dor bilateral leve nos olhos. Ao remover as lentes, ela relata dor marcadamente aumentada, fotofobia e sensação de corpo estranho. Com óculos, sua acuidade visual é 20/30 bilateralmente. No exame oftalmológico com lâmpada de fenda, ela não tem qualquer ulceração, mas captação difusa de fluoresceína em distribuição bilateral semelhante às lentes de contato.
Outras apresentações
O quadro clínico geralmente envolve sensação de corpo estranho, fotofobia e lacrimejamento. A ausência de pistas históricas óbvias em crianças pode tornar o diagnóstico mais desafiador se elas não conseguirem lembrar ou vocalizar o trauma precedente. Os defeitos também podem ocorrer espontaneamente naqueles que apresentam danos epiteliais decorrentes de abrasão anterior ou membranas basais distróficas. Esses pacientes tendem a sentir dor à noite ou ao abrir os olhos pela manhã.
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