Prognóstico

Mortalidade entre 30% e 85% foi reportada para a síndrome do choque tóxico estreptocócico, ainda que a antibioticoterapia fosse iniciada imediatamente.​​​[33][34][41][46][47][63][99][115][116]​​​ Geralmente, a morte decorre de arritmia cardíaca, cardiomiopatia e insuficiência respiratória.[117][118]​​ A mortalidade mais elevada está associada à fasciite necrosante e à síndrome do choque tóxico.[63] O choque é o preditor de morte mais importante.[119] Idade avançada, hipotensão e falência de múltiplos órgãos estão significativamente associados com mortalidade elevada.[120]

A SCT estafilocócico menstrual tem mortalidade de aproximadamente 8%.[19]​ Um estudo realizado nos EUA constatou uma taxa de mortalidade mais alta na síndrome do choque tóxico não menstrual, em comparação com a síndrome do choque tóxico menstrual.[21] No entanto, um estudo realizado no Reino Unido não relatou diferenças na mortalidade entre a síndrome do choque tóxico menstrual e não menstrual.[20] A mortalidade pode ser mais elevada na SCT estafilocócico associada com toxinas diferentes da síndrome do choque tóxico toxina-1 (TSST-1).[119]

Exame físico na admissão e valores laboratoriais

Um estudo retrospectivo comparou os achados dos exames físicos na admissão e os valores laboratoriais dos sobreviventes em relação aos dos pacientes que morreram. A mortalidade foi significativamente superior em pacientes com:[121]

  • Contagem leucocitária média inferior ≤10 x 10⁹/L (10,000 células/mm³)

  • Diminuição da contagem plaquetária ≤120 x 10⁹/L (120,000/mm³)

  • Creatinina sérica superior ≥265.2 micromoles/L (3 mg/dL)

  • Hipotermia, média ≤37 °C (98.6 °F)

  • Diminuição da pressão arterial (PA) sistólica média ≤90 mmHg.

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